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REVISÃO AV1 PROFA: BRUNA KARIN BIOFILME • = Placa bacteriana. • São comunidades polimicrobianas organizadas, complexas. • Principal fator ETIOLÓGICO da cárie. • Formada após 8 horas, após 7 dias ocorre a dissolução do esmalte superficial e se não removido, evolui para a cárie. • Se desenvolve em superfícies onde possa amadurecer e permanecer por longos períodos. Se não for removido as bactérias tem acesso a substrato capaz de induzir a produção do ácido e a doença cárie se estabelece. • As lesões de cárie só acorrem em áreas nas quais o biofilme encontra-se ESTAGNADO. • Margem gengival, superfícies proximais e oclusais • Biofilme Dental = principal fator etiológico • Amadurecimento do Biofilme * A progressão de uma lesão cariosa está relacionada à atividade do biofilme. * Com isso as lesões podem ser caracterizadas como ativas ou controladas • Cárie dentária • Cárie em esmalte = lentamente ( + cálcio) • Cárie em dentina = rapidamente RESUMO DA ÓPERA ... COMO CONTROLAR??? • Escovação dentária após as refeições = remove restos alimentares, altera as bactérias cariogênicas e adiciona íons OH- (pH básico do creme neutraliza o pH ácido da boca) • Creme com flúor • Fio dental O QUE É A CÁRIE???? • É um processo de destruição localizado ( abaixo da placa bacteriana). • A doença resulta na interação complexa entre bactéria, superfície dentária, dieta, tempo. ETIOLOGIA CA CÁRIE Hospedeiro e dentes Microbiota Substrato CÁRIE DICA CLÍNICA • De modo geral, as lesões limitadas ao esmalte são tratadas de forma não-invasiva = fluoterapia + medidas educacionais + controle profissional. • As lesões que envolvem dentina geralmente necessitam de uma intervenção restauradora. • Técnica direta: menor custo e preparos mais conservadores. • Técnica indireta: comportamento mecânico maior ao longo do tempo e restaurações mais amplas. • Esmalte + secagem por breve tempo = área opaca ( maior perda mineral com aumento de porosidade ) • Esmalte + secagem por longo tempo = área opaca ( menor perda mineral com porosidade pouco aumentada ) DICA CLÍNICA • Cárie é uma doença controlável se interferirmos com os fatores causais determinantes do seu desenvolvimento. • Toda lesão cariosa independentemente do seu grau de progressão é passível de paralisação desde que se restabeleça o reequilíbrio entre os processos de desremineralização. • A sonda exploradora deve ser passada sem pressão, pois se for realizada com pressão poderá romper a zona superficial que é porosa e frágil, originando uma cavidade. • Quanto maior a extensão/ profundidade em esmalte ( sem cavidade ) mais facilmenmte é visualmente detectada. • A inspeção visual é o ÚNICO MÉTODO de diagnóstico que possibilita a AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DA LESÃO. DECISÃO DE TRATAMENTO RESTAURADOR E A SOBREVIDA DO ELEMENTO Repercussões biológicas e financeiras Dentes restaurados e futuras restaurações Perda de estrutura dentária Tratamentos mais complexos Não controle da doença cárie e vida útil REPARO OU TROCA REPARO AUMENTA A LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES MAIS CONSERVADOR MENOS RISCO DE DANOS PULPARES MENOR TEMPO DE TRATAMENTO CONTROLE DA DOENÇA CÁRIE NÃO É SUFICIENTE PARA CONTROLAR A SUA PROGRESSÃO CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DO PACIENTE Sharif e colaboradores, 2010 REPARO OU TROCA REPARO AUMENTA A LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES MAIS CONSERVADOR MENOS RISCO DE DANOS PULPARES MENOR TEMPO DE TRATAMENTO CONTROLE DA DOENÇA CÁRIE NÃO É SUFICIENTE PARA CONTROLAR A SUA PROGRESSÃO CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DO PACIENTE Sharif e colaboradores, 2010 VIVOS??? URGÊNCIA Aparecimento rápido, mas não necessariamente súbito, necessitando de solução em curto prazo. EMERGÊNCIA Aparecimento súbito necessitando de solução imediatamente para evitar algum mal irreversível a algum órgão ou até mesmo a morte. URGÊNCIAS CAUSADAS POR INFLAMAÇÃO OU INFECÇÃO NO ENDODONTO ORIUNDOS DE UMA INFLAMAÇÃO NA POLPA (PATOLOGIA PULPAR) OU NO PERIÁPICE ( PATOLOGIA PERIAPICAL ) TIPOS DE FIBRAS DO TECIDO PULPAR • FIBRAS TIPO A-DELTA: RELACIONADAS À DOR, TEMPERATURA E TOQUE. Dor aguda e bem localizada; fibras de rápida condução; • FIBRAS DO TIPO C : RELACIONADAS À DOR . Dor contínua e menos intensa. Fibras de condução lenta. • Essas fibras são relativamente persistentes à necrose. Mesmo quando já ocorreu a degeneração pulpar, as fibras do tipo C podem ainda responder aos testes de sensibilidade pulpar. São mais profundas do que as do tipo A delta. PATOLOGIAS PULPARES • PULPITE REVERSÍVEL: O termo implica uma situação que deve retornar ao normal com a remoção da causa, ou seja, o tecido pulpar ainda não sofreu traumas graves. Além disso, a circulação sanguínea e a drenagem apical estão conservadas. Causas comuns: • Cárie; • Procedimentos restauradores recentes; • Restaurações deficientes; • Trauma; • Túbulos dentinários expostos; • Raspagem periodontal. Características da Pulpite Reversível: Teste de percussão e palpação: NEGATIVOS Dor leve de curta duração que cessa APÓS remoção do estímulo. Periápice normal podendo conter no Rx lesões cariosas, restaurações extensas ou fraturadas TRATAMENTO DA PULPITE REVERSÍVEL • Remoção do agente irritante (causa), geralmente associada à lesão cariosa; • Protocolo de tratamento: • Anestesia; • Remoção da cárie; • Proteção pulpar de acordo com a profundidade da cárie PATOLOGIAS PULPARES • PULPITE IRREVERSÍVEL: Pode ter como causa a cárie, procedimentos restauradores deficientes e trauma; • Aumento da pressão intrapulpar devido a progressão da inflamação. Com ela aumenta a vascularização , pressão intracelular de vasos atingidos e dos níveis de mediadores químicos da inflamação. A DOR É INSUPORTÁVEL por conta da pressão intrapulpar. A PULPITE IRREVERSÍVEL É CARACTERIZADA POR DOR ESPONTÂNEA CONTÍNUA, PULSÁTIL, LATEJANTE E AS VEZES, DIFUSA. A DOR AUMENTA NA POSIÇÃO DE DECÚBITO RESPOSTA POSITIVA AOS ESTÍMULOS TÉRMICOS DE CALOR E FRIO • MUITAS VEZES O FRIO PODE ALIVIAR E O CALOR EXACERBAR (NOS ESTÁGIOS FINAIS) • TESTES A PERCUSSÃO E PALPAÇÃO GERALMENTE NEGATIVOS. APENAS EM CASOS QUE ESTA MAIS AVANÇADO QUE O PROCESSO INFLAMATÓRIO PODE TER SE DIFUNDIDO PARA OS TECIDOS PERIAPICAIS. • COM O PASSAR DO TEMPO PODE OCORRER ESPESSAMENTO DO LP. PROTOCOLO PULPITE IRREVERSÍVEL • 1) Anestesia • 2) Isolamento • 3) Remoção do tecido cariado • 4) Pulpectomia • 5) Irrigação do conduto radicular com hipoclorito de sódio a 2,5% • 6) Utilizar o paramonoclorofenol quando não concluir o preparo químico mecânico e no caso de ter concluído usar corticosteroide entre as sessões. • 7) Bolinha de algodão. • 8) Restauração provisória http://revdoonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig03.jpg http://revdoonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig03.jpg PATOLOGIAS PERIAPICAIS • PERIODONTITE APICAL AGUDA • Conhecida como pericementite • Consequência da extensão da inflamação pulpar para os tecidos periapicais • Pode ser causado por sobreinstrumentação ou sobreobturação durante o tratamento endodôntico ou por trauma oclusal. https://image.slidesharecdn.com/dx1-endodoncia-130216134453-phpapp02/95/dx1-endodoncia-45-638.jpg?cb=1361022328 • Realizar testes térmicos: • Se for teste positivo: Pode ser indício de um trauma oclusal Alívio oclusal e a prescrição de um anti –inflamatório não esteroidal • Teste negativo: Necessidade de tratamento endodôntico. Mesmo na presença da polpa necrosada é indicado o uso da anestesia por bloqueio regional. • SENSAÇÃO DE DENTE CRESCIDO PERIODONTITE APICAL AGUDA- TRATAMENTO ABCESSO PERIAPICA L AGUDO • Se caracteriza por uma coleção central de pus circundada por tecido inflamado, densamente infiltrado de polimorfonucleares – células de defesa. • A pressão hidrostática aumenta progressivamente dentro do abcesso, e o pus se infiltra pelos tecidos ósseosadjacentes seguindo linhas de menor resistência, destruindo e provocando a reabsorção pela invasão e necrose da medula óssea. FASES DO ABSCESSO PERIAPICAL FASE INICIAL EM EVOLUÇÃO EVOLUÍDO ABSCESSO EM FASE INICIAL • Ausência de edema aparente; • Dor intensa, localizada e pulsátil; • Reposta negativa aos testes térmicos de vitalidade pulpar, dor intensa ao teste de percussão e discreta mobilidade; • Aumento do espaço do LP no Rx; • Não esquecer de fazer alívio oclusal; ABSCESSO EM EVOLUÇÃO Edema endurecido (tumefação) e consistente; Dor severa, difusa e pulsátil Mobilidade e ausência de resposta aos testes térmicos; Aumento do espaço do LP ANALGÉSICOS PRÉ TRATAMENTO E ANTIBIÓTICOS EM ALGUNS CASOS ABSCESSO EVOLUÍDO O U EM FASE FINAL Abertura do conduto radicular Ponto de flutuação Drenagem cirúrgica intra ou extra oral Dente com mobilidade acentuada. Ausência de resposta aos testes térmicos. Aumento do espaço do ligamento periodontal ou até uma rarefação óssea difusa. Caracterizada por edema flutuante e amolecido. TRAUMATISMO DENTÁRIO TRAUMATISMO DENTAL • Atendimento de urgência imediato MELHOR PROGNÓSTICO Mais comum na primeira infância Fazer um bom exame clínico e radiográfico!!! TIPOS D E T R A U M A DENTAL https://blog.dentalcremer.com.br/trauma-dental-como-diagnosticar-e-instruir-pacientes/ FRATURA EM ESMALTE • Clinicamente observamos perda parcial de esmalte; • Conduta: Rx, colagem do fragmento em adesivo e/ou restauração com resina composta • Usar contenção se houver mobilidade http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/colagem/colag em.html FRATURA EM ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO PULPAR • Clinicamente observamos perda de esmalte e dentina • Avaliar se há mobilidade e de proteção pulpar • Conduta: Colagem do fragmento com adesivo e/ ou restauração com resina; reabilitação protética após endodontia! • Usar contenção se houver mobilidade FRATURA EM ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO PULPAR • Clinicamente observamos exposição pulpar • Conduta???? Capeamento pulpar, pulpotomia ou pulpectomia? • Ionômero de vidro e/ou resina; reabilitação protética após endo? • Contenção Semirrígida • EXODONTIA ? ENDODONTIA? IMPLANTE? FRATURA DE COROA E RAÍZ • Clinicamente observamos grande perda de estrutura dental • Exposição pulpar • Avaliar extensão de fratura no rx • Conduta: Pulpectomia, reabilitação protética ( coroa) e contenção semirrígida • EXODONTIA ? ENDODONTIA? IMPLANTE? FRATURA DA RAÍZ CONCUSSÃO Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADETrauma-USP SUBLUXAÇÃO Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma-USP LUXAÇÃO LATERAL Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados. CADE Trauma-USP EXTRUSÃO INTRUSÃO AVULSÃO É muito importante que os pais e responsáveis saibam como reagir no caso de um acidente. E o dentista pode instruí-los de uma forma que os mesmo entendam a conduta. As maiores complicações devido a traumas, tanto nos dentes de leite como nos dentes permanentes, acontecem por falta de atendimento imediato no consultório odontológico. VAMOS PRATICAR? DÚVIDAS ?? OBRIGADA!!
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