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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CONTROLE DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA ATRAVÉS DE MODULAÇÃO PWM E PLATAFORMA ANDROID Thiago Martins Budini Andrei José dos Santos Leandro Castilho da Silva Reginaldo de Souza Santana Rodrigo Francomano Salto - SP 2014 1 Thiago Martins Budini, RGM: 085669 Andrei José dos Santos, RMG: 086166 Leandro Castilho da Silva, RGM: 086894 Reginaldo de Souza Santana, RGM: 089922 Rodrigo Francomano, RGM: 085669 CONTROLE DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA ATRAVÉS DE MODULAÇÃO PWM E PLATAFORMA ANDROID Trabalho de Conclusão do Curso de Tecnologia em Automação Industrial apresentado ao Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, em cumprimento parcial às exigências para obtenção do diploma de graduação. Orientador: Prof. Wellington Roque Salto 2014 2 Thiago Martins Budini, Nº: 21, RGM: 085669 Andrei José dos Santos, RMG: 086166 Leandro Castilho da Silva, RGM: 086894 Reginaldo de Souza Santana, RGM: 089922 Rodrigo Francomano, RGM: 085669 CONTROLE DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA ATRAVÉS DE MODULAÇÃO PWM E PLATAFORMA ANDROID Este trabalho de conclusão de curso foi julgado adequado à obtenção do título de Tecnólogo em Automação Industrial e aprovado em sua forma final pelo Curso de Automação Industrial do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio. Salto, 8 de Dezembro de 2014. ______________________________________________ Prof. Orientador Wellington Roque Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio 3 RESUMO Este projeto consiste no desenvolvimento de um sistema supervisório para controle de rotação de um motor de Corrente Continua (DC), através de modulação PWM, que realiza, também, a leitura de temperatura do circuito. Ele utiliza um Smartphone com sistema Android, que, por sua vez, se comunica com um Microcontrolador Arduino, mediante o protocolo de comunicação Bluetooth. Em síntese, para o envio e recebimento de informações, entre os dois dispositivos, foi desenvolvido um programa, através de um APP, denominado Microcontroller BT, responsável pela interface entre homem / máquina, o qual foi programado pelo IDE do Arduino, mediante linguagem de programação C. Palavras-chave: Bluetooth, Arduino, Android, Temperatura, Motor, PWM. 4 ABSTRACT This design is the development of a supervisory system for speed control of a DC motor through PWM, which carries also the temperature reading circuit. It utilizes an Android smartphone system, which, in turn, communicates with a microcontroller Arduino through the Bluetooth communication protocol. In short, for sending and receiving information between the two devices, a program was developed by an APA, called Microcontroller BT, responsible for the interface between man/machine, which was programmed by the Arduino IDE by language programming C. Keywords: Bluetooth, Arduino, Android, Temperature, Engine, PWM. 5 Sumário 1. FORMA TRADICIONAL DE CONTROLE DE VELOCIDADE ............................ 8 2. PROJETO DE CONTROLE DE ROTAÇÃO E AQUISIÇÃO DE DADOS. ......... 8 3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS .......................................................................... 9 3.1. SISTEMA SUPERVISÓRIO ....................................................................... 9 3.2. ARDUINO UNO ......................................................................................... 9 3.3. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO BLUETOOTH ................................. 10 3.4. MODULAÇÃO PWM ................................................................................ 12 3.5. SOFTWARE ............................................................................................ 13 3.6. SENSOR DE TEMPERATURA LM35 ...................................................... 14 3.7. MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA ..................................................... 15 4. METODOLOGIA ............................................................................................. 16 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................... 16 5.1. PROGRAMA DE CONTROLE ................................................................. 16 5.1.1. CONFIGURAÇÃO DO CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL ............. 16 5.1.2. TRANSMISSÃO DE DADOS IHM x ARDUINO. ..................................... 17 5.1.3. PROGRAMAÇÃO PARA ENVIO E AQUISIÇÃO DE DADOS ................. 18 5.2. INTERFACE HOMEM / MÁQUINA (IHM) ................................................ 19 5.3. DADOS DO CIRCUITO ........................................................................... 21 6. CONCLUSÃO ................................................................................................. 23 7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 24 6 Lista de Figura Figura 1 - Arduino Uno ....................................................................................................... 10 Figura 2 - Comunicação Bluetooth ................................................................................... 12 Figura 3 - Modulação PWM ............................................................................................... 13 Figura 4 - Software Microcontroller BT ............................................................................ 13 Figura 5 - Sensor de Temperatura LM 35 ....................................................................... 14 Figura 6 - LM 35 .................................................................................................................. 15 Figura 7 - Interface Homem / Máquina (IHM) ................................................................. 20 Figura 8 - Circuito de Controle .......................................................................................... 21 Lista de Tabela Tabela 1 - Dados do sistema de alimentação ................................................................ 21 Tabela 2 - Relação entre os valores adotados e porcentagem de duty cycle........... 22 7 INTRODUÇÃO No mundo industrial existem diversas formas de controlar a velocidade dos motores. Entretanto, via de regra, os projetos de controle de velocidade e temperatura de máquinas industriais possuem alguns problemas básicos, como dependência de estruturas complexas, equipamentos aprimorados e custo muito elevado para implantação. Estes fatores acabam por se tornar uma barreira para as pequenas e médias indústrias, por conta das soluções limitadas e inflexíveis existentes no mercado. Diante deste cenário, surgiu a ideia de criar uma nova tecnologia para melhorar o desempenho de máquinas automatizadas e, consequentemente, contribuir com o desenvolvimento das indústrias de pequeno porte. Assim, conforme será demonstrado, com ferramentas acessíveis e de baixo custo, foi desenvolvido um sistema supervisório para realizar o controle de rotação de um motor de corrente continua através da modulação PWM, além de obter o valor da temperatura do sistema, mediante a utilização de um software compatível com o sistema operacional Android, visando, principalmente, viabilizar o controle de velocidade dos motores, através de uma interface simples, prática e acessível a todos: o celular. Esta nova forma de controle está adequada aos preceitos modernos de tecnologia, sendo apta a substituir os métodos de controle, consagrados ao longo do tempo e geralmente utilizados para automação de máquinas industriais. 8 1. FORMA TRADICIONAL DE CONTROLE DE VELOCIDADE De forma geral, os processos de controlede velocidade de motores de corrente contínua são feitos através conversores estáticos. Trata-se de um dispositivo que transforma a corrente fornecida pela rede (entrada) em corrente contínua pulsativa, através de componentes semicondutores, como Diodo, Tiristor, GTO, Triac. O sistema de controle é realizado através de uma malha fechada, a qual necessita de um transdutor acoplado ao eixo do motor DC, que varia de 0 a 10V para enviar a informação ao controlador e, para casos menos críticos, pode-se utilizar a tensão da armadura para estimar a rotação do motor. A interface IHM deste dispositivo utiliza teclas e geralmente 4 displays de 7 segmentos que fornece ao usuário o valor medido pelo transdutor. Este tipo de interface se limita a informação de rotação do motor, o que torna este equipamento inflexível quanto a informações disponíveis ao usuário. Além disso, para aquisição de dados, é necessário montar uma rede de comunicação, baseada geralmente nos protocolos RS-232, Profibus e DeviceNet. 2. PROJETO DE CONTROLE DE ROTAÇÃO E AQUISIÇÃO DE DADOS. Este projeto de controle de rotação, por sua vez, é diferente do modelo normalmente utilizado e acima relatado, pois possui uma interface IHM que possibilita a configuração da disposição de todas as funções de controle e aquisição de dados, tornando possível desenvolver painéis convenientes e agradáveis para qualquer tipo de máquina. Além de uma interface completamente configurável, o projeto possui disponibilidade para entrada e saída de dados: 5 entradas analógicas para instalação de transdutores (conversor A/D) 6 saídas PWM para controle de motores 6 entradas / saídas digitais 9 O projeto foi desenvolvido em uma malha fechada, comandada por meio do protocolo de comunicação Bluetooth e interface da plataforma Android, a qual comanda o dispositivo Arduino, que, por sua vez, envia comando de controle da rotação ao sistema, e o sistema retorna ao usuário informação sobre sua temperatura de trabalho. 3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS Para melhor compreensão do projeto e da forma como ele foi desenvolvido, se faz necessário esclarecer alguns conceitos teóricos básicos que foram utilizados para desenvolver o trabalho. 3.1. SISTEMA SUPERVISÓRIO Sistema Supervisório trata-se de uma interface, na maioria das vezes amigável e de fácil interpretação, cujo objetivo é viabilizar a supervisão e controle de um sistema automatizado, também conhecida como interface Homem / Máquina (IHM). 3.2. ARDUINO UNO Se trata de uma placa desenvolvida na Itália, inicialmente utilizada como plataforma de prototipagem (desenvolvimento de protótipos) com intuito de tornar a robótica mais acessível a todos. São constituídos por controladores da Atmel modelo AVR de 8 bits, pinos digitais e analógicos de entrada e saída, entrada USB que permite a comunicação com PC’s ou serial, e possui código aberto. Este dispositivo não possui recursos de rede, mas podem ser conectados a outros Arduinos, criando extensões chamadas Shields. Sua tensão de alimentação varia de 7 a 20V, e possui saídas de alimentação de 5 e 3,3V tornando possível a ligação de periféricos. 10 Figura 1 - Arduino Uno Os programas de controle são escritos em linguagem C/C++, que possui uma interface escrita em Java. Trata-se de um software gratuito de desenvolvimento, para escrever o programa e configurar a “placa”, é capaz de desenvolver objetos interativos, admitindo entradas de uma série de sensores ou chaves, controlando uma variedade de luzes, motores e outras saídas físicas. A linguagem de programação do Arduino é uma implementação do Wiring, uma plataforma computacional física semelhante, que é baseada no ambiente multimídia de programação Processing. Pode-se dizer que com este dispositivo é possível criar qualquer coisa que se imagine, pois além de possuir uma linguagem de configuração simples e muitas funcionalidades, possui inúmeros acessórios que podem ser conectados a ele. Projetado principalmente para prototipagem, apresenta uma característica de fácil conexão com demais circuitos, além de ser facilmente configurado através da conexão USB. Vale ainda dizer que este trabalho possibilitou a utilização de todas as funções disponíveis no Microcontrolador Arduino Uno. 3.3. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO BLUETOOTH É uma tecnologia cujo objetivo é prover um meio de comunicação de baixo custo, baixo consumo de energia e baixa complexidade de configuração. Esta tecnologia é utilizada para interligar dispositivos eletrônicos diversos e periféricos em geral. A tecnologia Bluetooth é um protocolo de curto alcance, cujo objetivo é eliminar os cabos nas conexões entre dispositivos eletrônicos, tanto portáteis como 11 fixos. As principais características desta tecnologia são suas confiabilidades, baixo consumo e mínimo custo. Dispositivos Bluetooth operam na faixa ISM (Industrial, Scientific, Medical) e são classificados de acordo com a potência e alcance, em três níveis: Classe 1 (100mW, com alcance de até 100m), classe 2 (2,5mW com alcance de até 10m), e classe 3 (1mW com alcance de 1 m). Cada dispositivo é dotado de um número único de 48 bits que serve de identificação. O dispositivo Bluetooth se comunica entre si e forma uma rede denominada piconet, na qual podem existir até oito dispositivos interligados, sendo um deles o mestre (master), e os outros dispositivos escravos (slave). Uma rede formada por diversos "masters" (com um número máximo de 10) pode ser obtida para maximizar o número de conexões. A banda é dividida em 79 portas espaçadas de 1 MHz, portanto cada dispositivo pode transmitir em 79 diferentes frequências. Para minimizar as interferências, o dispositivo "master", depois de sincronizado, pode mudar as frequências de transmissão dos seus “slaves" por até 1600 vezes por segundo. Sua velocidade pode chegar a 3 Mbps em modo de transferência de dados melhorada (EDR), e possui três canais de voz. Toda transferência de dados se dá no canal físico, que se subdivide em unidades de tempo denominadas ranhuras. Os dados intercambiados entre os dispositivos, transitam em forma de pacotes, estes por sua vez deverão chegar a estas ranhuras para que a transmissão de dados ocorra com sucesso. Uma das características da tecnologia Bluetooth é a capacidade de transmissão de dados bidirecional, e isso se deve a técnica por ela utilizada de múltiplo acesso ou Duplex por divisão de tempo (TDD). Sobre o canal físico podemos dizer que é composto por uma camada de enlace físico e canais com seus devidos protocolos de controle. A hierarquia abaixo e acima dos níveis de enlaces é a seguinte: Canal físico, enlace físico, comunicação lógica, enlace lógico e canal L2CAP. 12 Figura 2 - Comunicação Bluetooth 3.4. MODULAÇÃO PWM PWM (PULSE WIDTH MODULATION), ou MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO, é uma forma de controle de tensão por recorte onde os tiristores ou transistores de potência são ligados ou bloqueados de modo a obter na saída o valor de tensão desejada, geralmente variável para que o controle seja possível. A modulação determina: • A frequência dos pulsos de comando; • A duração dos pulsos de comando; • A sequência dos pulsos de comando; • O sincronismo dos pulsos de comando. Na maioria das aplicações industriais é necessário ter variação de velocidade afim de controlar rotação de motores. Em motores CC isso é possível controlando a tensão de saída, já no caso de motores AC, é possível através do controle da tensão e frequência. Os sinais pulsados de ciclo de trabalho variável podem ser utilizados de duas formas: (I) Para controlar atuadores de forma variável e gradual, entre um máximo e um mínimo, pode ser o controle da sua posição, velocidade de rotação, luminosidade, temperatura, etc. 13 (I) Para a troca de informações entre módulos de controle.Neste caso, o que importa é o ciclo de trabalho do sinal e não o seu valor médio. Esta característica é utilizada, por exemplo, em alguns sistemas de injeção eletrônica para informar o consumo de combustível ao computador de bordo. Neste trabalho será abordado a primeira forma desta modulação. Figura 3 - Modulação PWM 3.5. SOFTWARE O desenvolvimento do software foi realizado com o App Microcontroller BT, responsável pela interface homem / máquina, que recebe e envia informações do circuito de controle do sistema. O projeto apresenta interface simples e amigável para controle do sistema e aquisição de dados do circuito. Figura 4 - Software Microcontroller BT 14 3.6. SENSOR DE TEMPERATURA LM35 O LM35 é um sensor de precisão, fabricado pela National Semiconductor. Possui uma tensão de alimentação de 4 a 20Vdc e GND, sua tensão de saída é linear e relativa à temperatura em que se encontra exposto. O valor da tensão de saída será de 10mV para cada Grau Celsius, sendo assim, esse sensor não necessita de subtração de variáveis para obter uma escala de temperatura em graus Celsius, como a maioria dos dispositivos semelhantes. Não necessita de calibração externa ou trimming para fornecer com exatidão, valores de temperatura com variações de ¼ºC ou até mesmo ¾ºC dentro da faixa de temperatura de –55ºC à 150ºC. Possui baixa impedância na saída, tensão linear, e calibração inerente muito precisa, fazendo com que a interface para a leitura seja especificamente simples, por esse motivo o sistema apresenta um menor custo. A alimentação do sensor poderá ser simples ou simétrica, dependendo do que se deseja como sinal de saída, porém independentemente disso, a saída continuará sendo de 10mV/ºC. Ele drena apenas 60µA para a alimentação, sendo assim, seu auto aquecimento é de aproximadamente 0.1ºC ao ar livre. Possui aparência de um transistor e é produzido em diversos modelos de encapsulamento, tornando útil a muitas aplicações, o mais comum é o TO-92. A relação custo benefício é bastante vantajosa, pois se trata do sensor mais barato dos modelos com a mesma precisão Figura 5 - Sensor de Temperatura LM 35 15 Figura 6 - LM 35 3.7. MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA É um dispositivo capaz de converter qualquer energia inserida em seus polos, em energia mecânica, tornando possível a movimentação de máquinas ou veículos, por exemplo. As máquinas de corrente contínua podem ser utilizadas tanto como motor quanto como gerador. Porém, uma vez que as fontes retificadoras de potência podem gerar tensão contínua de maneira controlada a partir da rede alternada, pode-se considerar que, atualmente, a operação como gerador fica limitada aos instantes de frenagem e reversão de um motor. É constituído basicamente de duas partes, Estator e Rotor, e subdividido da seguinte forma: Estator: formado pela Carcaça, Polos de excitação, Polos de comutação, Enrolamento de compensação e Conjunto porta escovas Rotor: Rotor com Enrolamento, Comutador, Eixo. O funcionamento de um motor de corrente contínua (MCC) está baseado nas forças produzidas da interação entre o campo magnético e a corrente de armadura no rotor, que tendem a mover o condutor num sentido que depende do sentido do campo e da corrente na armadura (conforme regra de Fleming ou da mão direita). 16 4. METODOLOGIA Para realização deste trabalho foram utilizados os seguintes componentes: Arduino UNO; Módulo Bluethoot (porta serial), Motor de corrente continua, Smartphone (sistema operacional Android), Sensor de Temperatura LM35; Mosfet IRF640; Regulador de tensão 7805; Resistores. Após a aquisição dos componentes acima mencionados, será realizada a seleção do aplicativo de controle através da ferramenta Play Store, disponível em todos Tablets e Smartphones que utilizam o sistema Android. A parte de programação do Microcontrolador, foi desenvolvida através do IDE do Arduino, que utiliza linguagem de programação C, disponível em www.arduiono.cc, o programa será projetado através de apostilas disponibilizadas pelo professor Wellington Roque, e pesquisas de internet. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Através da função “analogWrite” do Microcontrolador, foi desenvolvido, na prática, o controle de rotação do motor de corrente continua. Conectando o sinal do sensor LM35, na entrada analógica “A0” do Microcontrolador, se obteve o valor de temperatura, ao passo que o valor da temperatura e o controle PWM do circuito foram transmitidos através da porta serial (TX / RX), a qual também é responsável pela comunicação Bluetooth entre a interface homem / máquina (IHM). 5.1. PROGRAMA DE CONTROLE Para desenvolver um software aplicável a tecnologia proposta, foi necessário desenvolve-lo em três estapas, sendo: 5.1.1. CONFIGURAÇÃO DO CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL float tempC; int temp= 0; int verde=3; void setup() http://www.arduiono.cc/ 17 {Serial.begin (9600); pinMode (verde, OUTPUT); } void loop() { int tempC = analogRead (temp); tempC= (5.0 * tempC *100.0)/1024.0; if (tempC <=28) { pinMode (verde, HIGH); } else if (tempC >28) { pinMode (verde, LOW); } Serial.write(temp); delay(100); } 5.1.2. TRANSMISSÃO DE DADOS IHM x ARDUINO. float tempC; int tempPin= 0; //Define a entrada analógica "0" para leitura do sensor int motor= 9; //Define a porta digital "9" para acionamento do motor void setup() { Serial.begin(9600); //Abre a porta serial e configura para 9600bps pinMode(motor, OUTPUT); //Determina a porta "9" como saída } void loop() { analogWrite (motor, 127); //Configura a modulação PWM em 50% int tempC = analogRead (tempPin); //Lê o valor do sensor tempC = (5.0 * tempC * 100.0) / 1024.0; // Converte o valor de temperatura 18 { Serial.write(201); // Envia o valor da temperatura pela porta serial 201 Serial.write (highByte(tempC)); Serial.write (lowByte(tempC)); delay(100); } if (tempC >=45) //Define 45° para segurança do circuito { pinMode (motor, LOW); delay(100); }} 5.1.3. PROGRAMAÇÃO PARA ENVIO E AQUISIÇÃO DE DADOS float tempC; int tempPin= 0; // Define a entrada do sensor como sendo a Porta Analógica 0 int motor= 11; int led= 8; void setup() { Serial.begin(9600); // Abre a porta serial e configura para 9600 bps pinMode(motor, OUTPUT); pinMode(led, OUTPUT); } void loop() { if (Serial.available()) // Recebe informação através da porta serial { int key = Serial.read(); // Lê a informação recebida pela porta serial int val = Serial.read(); // Lê a informação recebida pela porta serial analogWrite(motor, key); // Atua na porta 'motor' através do valor recebido em "key" analogWrite(motor, val); // Atua na porta 'motor' através do valor recebido em "val" 19 Serial.println(key, val); // Imprimi o valor no Serial Monitor Serial.write(202); // Envia valor do PWM para o Android através da porta 202 Serial.write(highByte(key)); Serial.write(lowByte(val)); delay(50); // Espera 5 milisegundos para repetir o loop } int tempC = analogRead(tempPin); // Lê o valor do sensor LM35 tempC = (5.0 * tempC * 100.0)/1024.0; // Converte o valor de temperatura { Serial.write(201); // Envia o valor da temperatura pela porta serial 201 Serial.write(highByte(tempC)); Serial.write(lowByte(tempC)); } if(tempC <45) { digitalWrite (led, LOW); } if(tempC >=45) { digitalWrite (led, HIGH); // Aciona led de emergencia } if(tempC <50) { digitalwrite (motor, LOW); } delay(50); // Espera 5 milisegundos para repetir o loop } 5.2. INTERFACE HOMEM / MÁQUINA (IHM) Interface de Controle e Aquisição de dados do circuito: 20 . Figura 7 - Interface Homem / Máquina (IHM) - STATUS CONEXÃO: Mostra ao usuário o status da conexão Bluethoot entre a Interface (IHM) e o dispositivo automatizado. - REPRESENTAÇÃOGRÁFICA DA TEMPERATURA A finalidade desta barra, é demonstrar ao usuário, de maneira gráfica, o nível de temperatura do dispositivo, que, ao chegar no limite de seu curso, representa também o limite de temperatura segura pré-definida. - TEMPERATURA DO SISTEMA Exibe ao usuário o valor de temperatura exato em tempo real do sistema. 21 - PWM Exibe o valor, em BIT, do valor de PWM que o usuário está enviando ao controlador. Esta informação é recebida pelo sistema e retornada à interface. - BARRA DE CONTROLE DA ROTAÇÃO Esta barra permite ao usuário controlar a rotação do motor, através da movimentação do cursor. 5.3. DADOS DO CIRCUITO Tabela 1 - Dados do sistema de alimentação Alimentação Tensão Corrente máxima Motor 24 V 4 A Arduino 5 V 500mA Circuito de controle 24 V 8A O motor de corrente continua é alimentado através de uma fonte chaveada externa (110 - 220 / 24V), a qual é controlada por uma placa de controle, que recebe o pulso 5V proveniente da modulação PWM fornecida pelo Arduino. Figura 8 - Circuito de Controle 22 Tabela 2 - Relação entre os valores adotados e porcentagem de duty cycle PWM (Octadecimal) Duty Cycle (%) Tensão (V) Corrente (A) 0 0 0,00 0,35 64 25 6,25 0,35 127 50 12,30 0,35 191 75 18,15 0,35 255 100 24,00 0,35 A tabela acima apresenta o valor de tensão na saída do controlador, medida através do voltímetro em relação ao ponto negativo do circuito. Ressalte-se que uma das principais características da modulação PWM, é a estabilidade da corrente do circuito em qualquer nível do controle, esta característica pode ser evidenciada através da 4° coluna da Tabela 2. 23 6. CONCLUSÃO Neste trabalho abordamos a disponibilidade de novas tecnologias, a fim de automatizar máquinas e processos, através de uma plataforma simples, com mínimas necessidades de utilização e passagem de cabos de comunicação, mediante protocolo aberto de fácil configuração. Os objetivos propostos foram alcançados e demonstrados através de um projeto prático, onde foi possível controlar a velocidade de um motor de corrente continua, comandado por meio do protocolo de comunicação Bluetooth e um software de interface instalado na plataforma Android. O Arduino, é o responsável por enviar os comandos de controle da rotação ao sistema, e retornar ao usuário informação, sobre sua temperatura de trabalho. Em termos práticos, o projeto desenvolvido se mostrou altamente aplicável à Indústria, pois todo sistema foi constituído por componentes já utilizados neste tipo de ambiente, como é o caso do microprocessador da Atmel modelo AVR de 8 bits, que equipa o Microcontrolador Arduino, e também de dispositivos móveis com sistema operacional Android, os quais são projetados para suportar impactos e vibrações. Além disso, os componentes eletrônicos utilizados na placa de controle, são de utilização comercial, aplicados desde prototipagem até projetos mais complexos. Todos estes aspectos e características comerciais favoráveis, além de proporcionar alta confiabilidade, proporcionam baixo custo de implantação e de manutenção, além de baixa complexidade de implantação, manutenção e operação. Por fim, importante ressaltar a importância deste projeto para nosso conhecimento, pois nos proporcionou uma compreensão aprofundada sobre a gama de materiais e métodos para automatização de máquinas, permitindo, também, o desenvolvimento de uma tecnologia que atende às necessidades do mercado, levando-se em consideração a facilidade e custos reduzidos de implantação. 24 7. BIBLIOGRAFIA SILVA, Davison Fellipe, Sistema de Comunicação Bluethoot Utilizando Microcontrolador. Monografia apresentada a Escola Politécnica de Pernambuco: Recife – PE, 2009. RENNA, Roberto; BRASIL Rodrigo; CUNHA, Thiago; BEPPU, Mathyan; FONSECA, Erika, Introdução ao Kit de Desenvolvimento Arduino. Universidade Federal Fluminense: Niterói – RJ, 2013. FUENTES, Rodrigo Cardozo, Apostila de Automação Industrial. Universidade Federal de Santa Maria: Santa Maria – RS, 2005. Disponível em: http://www.ic.unicamp.br/~ducatte/mo401/1s2009/T2/079779-t2.pdf, acessado em 17/09/2014. Disponível em: http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-curso-dt-3-caracteristicas- e-especificacoes-de-motores-de-corrente-continua-conversores-ca-cc-artigo-tecnico- portugues-br.pdf, acessado em 17/09/2014. Disponível em: http://www.marioloureiro.net/tecnica/electrif/motoresCC2.pdf, acessado em 17/09/2014. Disponível em: http://www.significados.com.br/android/, acessado em 17/09/2014. Disponível em: http://ferpinheiro.wordpress.com/2011/04/21/26/, acessado em 17/09/2014. Disponível em: http://www.arduino.cc/, acessado em 21/09/2014. Disponível em: http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/985-controle-de- motores-cc?showall=&limitstart=0, acessado em 21/09/2014. Disponível em: http://www.arduinoecia.com.br/, acessado em 21/09/2014. http://www.ic.unicamp.br/~ducatte/mo401/1s2009/T2/079779-t2.pdf http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-curso-dt-3-caracteristicas-e-especificacoes-de-motores-de-corrente-continua-conversores-ca-cc-artigo-tecnico-portugues-br.pdf http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-curso-dt-3-caracteristicas-e-especificacoes-de-motores-de-corrente-continua-conversores-ca-cc-artigo-tecnico-portugues-br.pdf http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-curso-dt-3-caracteristicas-e-especificacoes-de-motores-de-corrente-continua-conversores-ca-cc-artigo-tecnico-portugues-br.pdf http://www.marioloureiro.net/tecnica/electrif/motoresCC2.pdf http://www.significados.com.br/android/ http://ferpinheiro.wordpress.com/2011/04/21/26/ http://www.arduino.cc/ http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/985-controle-de-motores-cc?showall=&limitstart=0 http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/985-controle-de-motores-cc?showall=&limitstart=0 http://www.arduinoecia.com.br/
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