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Vitoria Silva AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA -existência ou a história de problemas clínicos que possam afetar a segurança do tto História clínica -dados pessoais -avaliar a credibilidade de transmitir dados -queixa principal e seu histórico -mudanças na doença ou influenciada por outros fatores -história clínica -alergias, infartos, cardiopatias, distúrbios hemorrágicos, asma, próteses cardíacas, DSTs, diabetes, uso de drogas, gravidez -internações, operações e lesões traumáticas, medicações -histórico familiar -hemofilia -revisão dos sistemas -controle adicional de ansiedade, febres, calafrios, dor de cabeça, visão turva, problemas na respiração, rigidez de pescoço -exame físico -inspeção, palpação, percussão e auscultação -atm, lesões bucais, glândulas, textura da pele, simetria, permeabilidade nasal PRESSÃO ARTERIAL -exames complementares Classificação de acordo com ASA (American Society of anesthesiologists) ASA I: paciente normal, saudável ASA II: paciente com doenças sistêmica leve ou com um significante fator de risco à saúde ASAIII: paciente com doença sistêmica grave não incapacitante ASA IV: paciente com doença sistêmica grave que oferece risco constante a vida ASA V: paciente moribundo que provavelmente não sobreviverá sem a cirurgia ASA VI: paciente com morte cerebral declarada que está passando por remoção de órgão para doá-los Parecer médico: -tipo de tratamento a ser realizado -previsão de duração do procedimento -fármacos que pretende empregar e a dosagem -planejamento de sedação Vitoria Silva Usuários de drogas - não utilização de drogas nas 24horas antes ao procedimento -solicitar hemograma -usuários de crack e cocaína: cuidados pois podem apresentar arritmia e angina -evitar aplicação de anestésicos com adrenalina e nora Angina de peito -estreitamento das artérias do miocárdio, esse estreitamento leva a um descompasso entre a demanda miocárdica de oxigênio e a capacidade das artérias coronárias de superior o corpo com sangue arterial -essa demanda pode ser aumentada com esforço físico ou ansiedade -sintoma reversível -reclamação do paciente: dificuldade de respirar (sensação de asfixia) -se surgir apenas com esforços vigorosos e sumir após descanso é adm nitroglicerina oral -se ocorrer com esforços mínimo, deve ser controlada e a cirurgia eletiva postergada -tto em cirurgia: controlar a ansiedade do paciente durante o procedimento cirúrgico -antes da cirurgia: -agente hipnótico para estimular sono na noite anterior a cirurgia -agente sedativo para a manhã de cirurgia -evitar tempo de espera na recepção -durante a cirurgia: -tranquilização verbal frequente -conversa para distrair o paciente -não fazer surpresas -não fazer barulhos desnecessários -instrumentos longe do campo de visão do paciente -música de fundo -meios farmacológicos: -anestésicos de duração e intensidades suficientes -óxido nitroso -ansiolíticos intravenosos -após a cirurgia -instruções breves para cuidado no pós -sequelas esperadas -tranquilização adicional -analgésicos eficazes Vitoria Silva -deixar num de contato Infarto do miocárdio -isquemia não é aliviada e causa a disfunção celular miocárdica e morte -área estreita de uma artéria está bloqueada e bloqueia a maior parte do fluxo sanguíneo -procedimentos cirúrgicos no min após 6 meses do infarto -revascularização de miocárdio: profilaxia antibiótica -menos de 6 meses: ambiente hospitalar -liberação médica -consulta médica -verificar uso de anticoagulantes -protocolo de redução de ansiedade -administrar oxigênio suplementar (opcional) -anestesia local profunda -considerar a adm de oxido nitroso -monitorar sinais vitais e manter contato verbal com o paciente -considerar a possível limitação no uso de epinefrina para 0,04mg -considerar indicação para buco Endocardite bacteriana -infecção/inflamação que atinge parte da membrana mais interna do coração -leva bactérias até o coração -profilaxia antibiótica -alto risco -valva -endocardite prévia -transplante cardíaco que desenvolveu valvulopatia -doenças cardíacas congênitas Pacientes que usam anticoagulantes -AAS: -avaliação médica sobre a segurança na suspensão -suspender 5 dias antes somente se necessário -medidas extra de hemostasia durante e após -reiniciar medicação no dia seguinte -Varfarina -avaliação médica Vitoria Silva -RNI menor que 3: medidas extras de homeostasia antes e depois da suspensão -RNI maior que 3: suspender e monitorar RNI diariamente e fazer a cirurgia apenas entre 2 e 3 -voltar com a medicação no dia seguinte da cirurgia -RNI baixo: sangre grosso e risco de coagulação, RNI alto: sangue ralo e risco de sangramento -Heparina -avaliação médica -suspensão do procedimento até que a heparina circulante esteja inativa -medidas extra de hemostasia -voltar com a medicação assim que formar um bom coágulo Acidente vascular encefálico (derrame) -não sempre suscetíveis a novos acidentes -utilizam anticoagulantes e antiplaquetários -protocolo de redução de ansiedade -monitoramento dos sinais vitais durante a cirurgia Arritmias -marcapassos não apresentam contraindicações a cirurgias bucais -não devem ser utilizados eletrocautério -sinais vitais bem monitorados Insuficiência cardíaca congestiva -miocárdio é incapaz de fornecer o débito cardíaco exigido pelo corpo ou quando demandas excessivas sobrecarregam um miocárdio normal -edema no tornozelo -pacientes bem tratados e compensados podem ser operados -protocolo de redução de ansiedade -oxigênio suplementar -pacientes com ortopneia não podem ser colocados em posição supinada Asma -bem controlada -uso de estetoscópio para escutar o tórax -protocolo de redução de ansiedade -consulta médica Vitoria Silva -se já tomar corticosteroides cronicamente, promover profilaxia para insuficiência suprarrenal -manter um inalados acessível -evitar uma de anti-inflamatórios em pacientes suscetíveis Doença pulmonar obstrutiva crônica -escutar o tórax -protocolo de redução de ansiedade, evitar uso de depressores respiratórios -suplementação de O2, verificar com médico -evitar posição supinada -monitorar os sinais vitais -broncodilatador sempre perto Insuficiência renal e hemodiálise -evitar medicações que são excretadas vai rim -evitar uso de AINES -adiar o tto até o sai seguinte da diálise -consultar médico sobre uso de antibióticos profiláticos -monitorar pressão arterial e cardíaca -triagem para hepatite B -AINES não nefrotóxicos Pacientes imunossuprimidos -uso de profilaxia pelo risco de infecção pós procedimento Hipertensão -leve a moderada >140/90 -monitorar a PA a cada visita -protocolo de redução de ansiedade -evitar mudanças de posturas repentinas que causem vasodilatação -evitar adm de soluções intravenosas contendo sódio -grave >200/110 -evitar tto -encaminhar para buco se for emergência Protocolo para hipertensão estágio 1: Vitoria Silva -avaliar prob sistêmicos -procedimentos de urgência ou eletivos -sedações curtas e pela manhã -pré-anestésica: benzodiazepínicos -anestésicos para controle da dor pós-op Estágio 2: -procedimento eletivos estão contraindicados -avaliação médica -medicação pré-anestésica -anestésicos: prilocaina 3% com felipressina 0,03UL/ml 3 tubetes -controle da dor com analgésicos e corticosteroides Estágio 3 -dor de cabeça, alterações visuais, sangramento nasal ou gengival, dificuldade respiratória -procedimentos são contraindicados Diabetes TIPO 1 -diabetes bem controlado, consultar médico -consultas pela manhã -protocolo de redução de ansiedade -monitorar sinais vitais -manter contato verbal -se não puder comer ou beber, injetar soroglicosado -café da manhã normal antes da cirurgia -atenção aos sinais de hipoglicemia -tratar infecções de maneira agressiva TIPO 2 -adiar a cirurgia até estar bem controlado -consultas matinais -protocolos de redução da ansiedade -monitoramento dos sinais vitais -café da manhã normal Vitoria Silva -sinais de hipoglicemia Gestantes -adiar até pós-parto -consultar médico -evitar radiografias -evitar medicações com potencial teratogênico -evitar posição supinada -permitir idas ao banheiro sempre que necessário -não utilizar: carbamazepina, corticosteroides, benzodiazepínicos, morfina, tetraciclinas Alterações na tireoide -crises agudas -adiar procedimento até que o hipotiroidismo esteja compensado e solicitar parecer -verificar sinais -comunicação oral Alterações hepáticas -ver se é hep B -evitar drogas com excreção hepática -triagem em pacientes severos -não usar nimesulida nem paracetamol Distúrbios convulsivos -adiar até controle -redução da ansiedade -evitar fadiga e hipoglicemia PRESCRIÇÃO E PARECERES Tipos de receita -receita comum -prescrição de medicamentos de gerência ou genéricos, ou quando se deseja selecionar fármacos ou outras substâncias -receita de controle especial -prescrição de medicamentos de controle especial Vitoria Silva -ação no SNC e capazes de causar dependência física ou psíquica -opióides -benzodiazepínicos -anti-inflamatórios -antibióticos Normas gerais -escrito a caneta -modo legível -observar nomenclatura e sistemas de pesos -nome e endereço residencial do paciente -modo de utilizar o medicamento -data e assinatura do profissional -endereço do consultório ou da residência -número do CRO Medicamentos -uso interno: somente quando for deglutido, precisa passar pelo TGI -comprimidos, capsulas, drágeas, soluções orais, suspensões, xaropes -uso externo: todas as demais formas -sublinguais, bochechos, pomadas, cremes, supositórios, injetáveis Notificações de receita -documento que autoriza a dispensação de medicamentos a base de outras substâncias que também estão sujeitas ao controle especial -amarela A -entorpecentes e substâncias psicotrópicas -apenas médicos -azul B -benzodiazepínicos -B2 -substâncias psicotrópicas derivadas da anfetamina -uso exclusivo da área médica -branca -área médica -imunossupressores Vitoria Silva -anabolizantes EMERGÊNCIAS CLÍNICAS -situação crítica, acontecimento perigoso ou dificuldade súbita que obriga o cd a reconhecer ou instruir medidas de pronto socorro -decorrentes de ações sistêmicas Prevenção -base do tto em emergências médicas -avaliação do risco -avaliação pré-op bem-feita Preparo -assegurar que o CD esteja com conhecimento adequado e atualizado -equipe de apoio em consultório treinada para auxiliar nas emergências -estabelecer sistema de acesso imediato a prestadores de cuidado médico capazes de auxiliar em emergências -equipar o consultório com instrumental e suprimentos necessários aos cuidados iniciais de pacientes com problemas graves Recomendações básicas -manter a calma -saber quando e a quem pedir socorro -saber lidar com equipamentos de emergência -treinamento para suporte básico de vida e ressuscitação cardiopulmonar Educação continuada -aprender sobre novos conceitos sobre avaliação clínica e o tto de emergências -SBV: suporte básico de vida -unidades de desfibrilador externo automático -ABC: airway (vias respiratórias), breathing (respiração) circulation (circulação) -manutenção da vai respiratória: estende-se a cabeça ao empurrar o queixo pra cima com uma das mãos e empurrando a testa para trás com outra -mandíbula para frente empurrando os ângulos mandibulares -língua para frente Vitoria Silva -respiração fornecida por: ventilação boca-máscara e bolsa de ventilação para reanimação (ambu) -todos os membros da equipe devem passar por revisão anual das habilidades de SBV -proximidades ao hospital, capacidade do SAMU de chegar ao consultório, números de apoio Equipamentos e suprimentos de emergência -tamanho suficiente para que o paciente consiga ser colocado no chão, se necessário -equipamentos para assistência respiratória orais e nasais: grandes sugadores, tubo conector que possibilita a aspiração de grandes volumes e bolsas de reanimação com máscaras faciais -medicamentos e aparelhos do kit devem estar bem identificados e verificados com frequência para assegurar que nenhuma medicação ultrapasse a data de validade -equipamentos: sistema portátil de liberação de O2, cateter ou cânula nasal, máscara facial, AMBU, monitor de pulso, glicômetro, oxímetro de pulso Kit -estabelecer e manter acesso intravenoso: cateter de permanência de plástico, cateter de permanência de metal, tubos intravenosos com válvulas de fluxo, torniquete, soro e soro glicosado -aspirar grande volume: ponta de sucção de grande diâmetro, ponta de sucção tonsilar, tubo de extensão, conectores para adaptar a tubulação a sucção de consultório -adm medicamentos: seringas plásticas e agulhas -adm o2: máscara facial transparente, bolsa de reanimação (unidade de bolsa de máscara de ar), tubo de O2 de extensão (com e sem cateteres nasais), cilindro de O2 com válvula e fluxo e vias respiratórias nasais, tubo endotraqueal, máscara de oxigênio com válvula de demanda Medicações e situações de emergência Crise convulsiva Diazepam — ampola 2ml (3mg/ml) Broncoespasmo Salbutamol — spray (100mg/dose) Crise de asma Salbutamol — spray (100mg/dose) Epinefrina 1:1000 — ampola 1ml (1mg/ml) Hipoglicemia Açúcar líquido — sache 13g Solução de glicose 25% — ampola 10ml Vitoria Silva Infarto agudo do miocárdio AAS — comprimido 100mg Angina pectoris Dinitrato de isossorbida — comprimido 5mg Porpatilnitrato — comprimido 10mg Reação alérgica Betametasona — ampola 1ml (4mg/ml) Prometazina — ampola 2ml (25mg/ml) Insuficiência adrenal aguda Hidrocortisona — ampola 100mg+ diluente (2ml) Chove anafilático Epinefrina 1:1000 — ampola 1ml (1mg/ml) Intoxicação aguda por fluoreto Hidróxido de alumínio — gel 300mg/5ml Suporte básico de vida -paciente responde a estimulação? Sim -avaliar injúrias -monitorar respiração e pulso -pedir socorro -paciente não responde a estimulação? -chamar socorro -liberação das vias aéreas e avaliação da respiração -paciente respira: -posição de recuperação de lado -monitorar respiração e pulso -pedir socorro em caso de permanecer inconsistente -paciente não respira: -ligar 192 e solicitar desfibrilador -iniciar a ressuscitação cardiopulmonar 30:2 até a chegada do desfibrilador -avaliar a responsividade -estímulo nos ombros, estímulo verbal e análise causa efeito Libração das vias aéreas -hiperextensão do pescoço -alívio de pressão da base da língua Vitoria Silva -remover objetos da boca que possam obstruir a passagem de ar -remover ou afrouxar roupas que estejam apertando o pescoço -coloque a mão na testa e inclinar a cabeça para trás -dedos polegares e indicador livres para compressão de narinas -ponta dos dedos da outra mão sob a ponta do queixo -elevar o queixo da vítima Avaliação da respiração -manter vias ares desobstruídas -aproximar o rosto da área e verificar respiração -sentir o fluxo de ar -manter monitoramento -se não voltar a consciência em 2 e 3 min, chamar socorro -se parar de respirar o coração para em seguida Parada cardiorrespiratória -assistolia -taquicardia ventricular sem pulso -fibrilação ventricular -a interrupção repentina da respiração provoca inconsistência em 15 segundos RCP- compressões toráxicas externas -fazer com que o sangue circule artificialmente -aumenta pressão intratoráxica transmitida a veia cava inferior melhorando o aportede sangue para o coração -vítima deitada, superfície firme e plana -remover roupas que recobrem o tórax -mão sobrepostas sobre o externo -incline sobre a vítima -repetir movimentos RCP — Assistência ventilatória -vias aéreas abertas -comprimir narinas -manter hiperextensão do pescoço -respire normalmente e cole os lábios com os lábios da vítima -insuflação por 1 segundo e observe elevação do tórax -descole os lábios e veja retração do tórax Vitoria Silva Sequência RCP — 30:2 -caso a vítima apresente movimentos torácicos ou tiver respiração espontânea, checar a presença de pulso -caso não haja respiração ou pulso presentes, retornar imediatamente para RCP -pulso carotídeo -avaliação de no máximo 10 segundos Reações de hipersensibilidade -reações exageradas do sistema imune a uma substância percebida como estranha ao organismo -choque anafilático -apenas a tipo 1 é mediada por IgE que é uma condição aguda ameaçadora da vida -pele: vermelhidão, coceira e inchaço -olhos: coceira, inchaço, conjuntivite e lacrimejamento -sist. resp.: congestão nasal, rouquidão, falta de ar, tosse, parada respiratória -sist. gastro: náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, gases e sangue nas fezes -sist. circulatório: taquicardia, hipotensão, arritmias, infarto cardíaco, parada cardíaca -sist. neurológico: vertigem, fraqueza, desmaio e convulsões -reações cutâneas imediatas: interromper atendimento, retirar material da boca, posicionar o paciente de uma forma confortável, monitorar sinais vitais, Prometazina 50mg -reações sistêmicas: monitorar sinais vitais, elevar os pés em hipotensão, aguardar a chegada do socorro Anginas: -interrompa procedimento, retirar materiais da boca -monitorar sinais vitais -adm vasodilatador sublingual e O2 Infarto -2 a 3 comprimidos de AAS para mastigar -evitar esforço da vítima -suporte básico de vida Hiperventilação -respirar ar rico em gás carbônico -Diazepam 10mg via oral -monitorar sinais vitais Vitoria Silva Crise aguda de asma -auto adm da bombinha de asma -0,5ml de epinefrina Sincope do vasovagal -afrouxar roupas -monitorar sinais -não melhorando, solicitar emergência e adm de O2 Convulsões -fase convulsiva (tônica): extensão rígida da musculatura das extremidades e tronco, com dificuldade respiratória -fase crônica: Movimentos alternados de relaxamento e contrações, com respiração ruidosa -fase pós-convulsiva: cessação dos movimentos tônico clônicos com retorno da respiração e consciência. Pode haver incontinência urinária e fecal -paciente de lado para liberar vais aéreas e evitar aspiração -cessada a convulsão, aspire secreções e monitore os sinais vitais -crises repetidas: Midazolam 10mg IM ou IV, mantendo monitoramento e solicitar socorro de urgência EXODONTIA DE DENTES IRROMPIDOS -cirurgia complexa -cirurgia ortopédica (trabalho dentro do osso) -dente incluso: dente que permanece no interior dos tecidos passa a época fisiológica de erupção -dente impactado: erupção fisiológica está sendo obstruído mecanicamente -exodontia de um dente impactado torna-se mais difícil com o passar da idade -osso circundante mais denso e as raízes completamente formadas podem estar próximas de lugares como nervo alveolar e seio maxilar Etiologia -evolução da espécie humana: involução do número dentes -alterações genéticas: síndromes -alterações sistêmicas: -falta de espaço: Vitoria Silva -trajeto de erupção alterado: desenvolvimento horizontal, verticalizando-se conforme o desenvolvimento da mandíbula e do próprio dente -cronologia de erupção alterada -supranumerários -degenerações teciduais: cistos e tumores *todo dente incluso tem necessidade de exodontia Indicações: -cárie -doença periodontal -bolsas periodontais profundas na região distal do dente impactado -pericoronarite (infecção de tecido mole ao redor da coroa de um dente parcialmente impactado) -semi incluso e impactado (sempre) -reabsorção radicular -do 2º molar -razões protéticas -remoção pré-protética pois o processo alveolar passa por reabsorção modificando a adaptação da prótese -mandíbula atrófica, tornando-se mais frágil -mal posições dentárias -supranumerários -prevenção de patologias associadas ao dente e fraturas -razões ortodônticas -retração dos molares -prevenção de cistos e tumores -tratamento de dor de origem desconhecida Contraindicações -extremos etários -danos as estruturas anatômicas adjacentes -nervos, dentes ou trabalhos protéticos -radioterapia -lesões bucais ativas (fúngicas ou virais) -medicamentos (rotina) -pericoronarite na fase aguda Vitoria Silva -patologias malignas associadas ao dente -carcinoma -enfermidades sistêmicas (descontroladas) *benefícios superam os riscos -quando o paciente estiver entre 16 e 25 anos e sem possibilidade de erupção -quando o comprimento da raiz completar de 1/3 a 2/3 da sua formação Em caso de pericoronarite -aprisionamento de comida abaixo do opérculo -limpeza mecânica da bolsa com peróxido de hidrogênio como solução irrigadora -infecção leve: curetagem pelo CD e limpeza manual pelo paciente -infecção grave: grande quantidade de tecido traumatizado e extração imediata -em caso de inchaço facial leve, trismo, febre: adm de antibiótico junto com irrigação e extração -trismo, inchaço, dor e mal-estar: encaminhar para buco -não deve ser retirado até que sinais e sintomas da pericoronarite desaparecerem -operculotomia é dolorosa e ineficaz Classificação de Winter -classifica o 3º M em relação ao 2º em relação a angulação -vertical -horizontal -mesioangulado -distoangulado -vestibuloversão (tomografia ou radiografia oclusal) -linguoversão -transversal (invertido) Classificação de Peel e Gregory -quantidade de dente impactado coberto com osso do ramo ascendente da mandíbula -espaço do 2º até a borda anterior da mandíbula -Classe I: há espaço mesiodistal para irromper -Classe II: há metade do espaço mesiodistal para irromper -Classe III: não há espaço -A: oclusal está na altura da oclusal do 2º Vitoria Silva -B: oclusal está entre o plano oclusal e a linha cervical do 2º molar -C: oclusal do dente impactado está abaixo da linha cervical do 2º molar Tamanho do saco pericoronários -saco folicular grande, remover menos osso -saco folicular estreito, deve criar espaço ao redor da coroa Densidade do osso circundante -menos denso o osso, mais fácil de cortá-lo Sequência cirúrgica 1-incisão – deslocamento de retalho -retilínea -envelope -não é relaxante -pelo menos um dente a frente de onde a osteotomia será realizado -retalho: maior amplitude de deslocamento -princípios: visualização -triangular: apenas uma incisão -sempre entre papila e ponto mais alto do dente -ponto mais alto do dente: recessão gengival -descolamento: começa no ângulo da incisão -descola até visualização completa da osteotomia 2- osteotomia -começa num ponto central e de forma circular vai ampliando -limite da osteotomia: até expor a porção mais larga da coroa do dente -profundidade: até expor a coroa toda do dente, limite amelocementário -materiais: cinzeis (maxila), pressão manual e martelo -mandíbula: instrumento rotatório -com alta rotação o ar pode entrar dentro dos tecidos, enfisema -medular do osso é um ótimo lugar para infecção -motor piezoelétrico utiliza frequências sônicas que fazem oscilar pontas com desenhos específicos -mais preciso Vitoria Silva -seletividade: não corta tecidos moles -nitidez (visibilidade) -hemostasia temporária -cicatrização mais rápida 3-odontosecção -apenas de coroa e tirar todas as raízes juntas -expor coroa, tirar apenas parte da coroa que está impactando -raiz fusionada e bastante convergente *pode mudar o trajetodo dente no alvéolo -separar coroa no sentido das raízes -parte de cima mais larga que a parte de baixo 4-extração -extratores Seldin -movimento de cunha, longo eixo e alavanca 5-inspeção -não há curetagem -tatear o alvéolo com a cureta a procura de tecido mole -capuz pericoronários em dentes não erupcionados -lima e alveolótomo (regularização do rebordo) -irrigação -sutura -sempre no ângulo -anterior para posterior -sempre posicionar primeiro o retalho -orientação pós op -analgésicos fortes, anti-inflamatórios -inchaço dissipando dentro de 5 a 7 dias -antibióticos em caso de pericoronarite ou abcesso periapical -avaliar trismo, comum até 10 dias após a cirurgia Vitoria Silva CIRURGIA DOS CISTOS E TUMORES 1-história clínica -histórico de saúde e lesões -exames clínicos e radiográficos -testes laboratoriais 2-histórico da lesão presente -tempo, tamanho, característica ou aspecto, sintomas, estruturas anatômicas envolvidas, sintomas sistêmicos e evento ou histórico associado a lesão 3- exame clínico -exames clínicos, radiográficos e palpação de linfonodos mandatórios -localização anatômica da lesão -características físicas gerais da lesão -bolha: erupção globulosa, na pele ou na mucosa, circunscrita contendo fluido -queratose: crescimento exagerado ou espessamento da camada de queratina -crosta: soro coagulado ou ressecado na superfície da pele ou mucosa -casquinha -displasia: desenvolvimento anormal do tamanho, formato ou organização tecidual -erosão: ulceração rasa e superficial -escama: epitélio fino, comprimido, formando lascas superficiais de queratina -estomatite: condição inflamatória generalizada da mucosa -hiperplasia: número aumentado de cel normais -hipertrofia: aumento do tamanho das células -leucoplasia: placas brancas, espessas e firmemente aderidas -mácula: alteração de cor circunscrita e não elevada -nódulo: massa grande, elevada, circunscrita, sólida e palpável -pápula: massa pequena, elevada e circunscrita -placa: lesão plana elevada -pústula: vesícula pequena contendo pus -úlcera: lesão superficial circunscrita semelhante a uma cratera -vesícula: bolha/elevação contendo fluido seroso -lesão única x múltipla -tamanho, forma e padrão de crescimento -aparência superficial da lesão -cor da lesão -precisão dos limites e da mobilidade da lesão Vitoria Silva -consistência -exame de linfonodos regionais -exame radiográfico -preferencialmente panorâmica Biópsia -remoção de tecido para análise histológica, visando um diagnóstico definitivo, independentemente de sua etiologia -indicações: -lesão que persista por mais de 2 semanas -lesão que não responda ao tto entre 10 e 14 dias -inflamações persistentes sem causa aparente -mudanças persistentes hiperqueratóticas nos tecidos -lesões que interferem com a função -lesões ósseas não identificadas por achado clínico -tumefação abaixo de tecido normal -lesão com característica de malignidade -características de malignidade -cor avermelhada -cor esbranquiçada -ulcerada -crescimento acelerado -sangramento com manipulação delicada -consistência firme ao toque -aderida as estruturas adjacentes -formato irregular -princípios cirúrgicos das biópsias -não usar antisséptico colorido na lesão -não infiltrar anestésico na lesão -utilizar bloqueio -estabilizar o tecido a ser retirado -hemostasia com compressas de gaze -incisão elíptica, estreita e profunda (cunha) -evitar estruturas anatômicas -incluir tecido normal -não utilizar bisturi elétrico Vitoria Silva -evitar áreas necróticas -priorizar a cicatrização por 1ª intenção -tomar cuidado com a amostra -pote de vidro ou plástico contendo formaldeído a 4% e de tamanho 20x maior que a amostra -máximo de informações possíveis ao patologista Citologia esfoliativa -obtenção de células através de uma raspagem superficial de uma lesão (cél descamadas) -papa Nicolau -indicações: lesões inóculas, superficiais e vesiculares, impossibilidade de biopsia cruenta, após rádio e quimioterapia, após retirada de tumores malignos, rastreamento de doenças epidêmicas -método: raspar lesão com espátula, espalhar sobre lâmina de vidro, fixar com álcool 95% e classificar Aspirativa -obtenção do conteúdo da lesão por meio de agulhas e seringas -indicações: lesões que contenham fluido, lesões intraósseas radiolúcidas -método: punção com seringa de 10-20mL e agulhas grossas -agulhas finas são usadas para lesões profundas e com intenção de raspar e obter cel (PAAF) -características do líquido: líquido ou semissólido, claro ou amarelado, límpido ou turvo Incisional -remove parte de uma lesão -indicação: lesões grandes, localização perigosa, suspeita de malignidade, tratamento conservador sem cirurgia -contraindicações: hemangioma, melanoma -método: incisão na periferia da lesão, área representativa e mais de uma local -estreito e fundo Excisional -remoção da lesão em sua totalidade, incluindo de 2 a 3mm de tecido normal -utilizada em lesões menores Retalho mucoperiosteais -evitar estruturas neurovasculares Vitoria Silva -retalho deve ser feito inteiramente sobre osso sadio (estendido de 4 a 5mm além das margens do defeito ósseo) Aspiração preventiva - aspiração deve ser realizada antes de acessar o defeito ósseo para determinar se contém fluidos -se a lâmina não puder ser quebrada com a agulha pode-se utilizar uma broca esférica para acessá-la -se não puder aspirar, mostra que é um tumor sólido -se houver sangue, encaminhar para buco -hemorragia súbita com risco de morte -coloração palha: cisto enucleação Objetivos cirúrgicos -erradicação da condição patológica -reabilitação funcional do paciente Cistos -cavidade patológica revertida por epitélio e preenchida por fluido ou material de consistência mole -enucleaçãomarsupialização combinação dos dois enucleação por curetagem Enucleação -processo no qual a lesão cística é removida por completo -qualquer cisto que possa ser removido de maneira segura -vantagens: exame patológico de toda a lesão, biopsia também é o tto da lesão -desvantagens: pode ocorrer fratura de mandíbula, dentes podem sofrer Marsupialização -criação de janela cirúrgica na parede do cisto, esvaziando seu conteúdo e mantendo a continuidade entre cisto e cavidade oral -indicação: quantidade de lesão tecidual que a enucleação promoveria, acesso cirúrgico que não removeria todo o cisto, auxílio na erupção dos dentes, extensão cirúrgica menor e tamanho dos cistos grandes -vantagens: fácil realização -desvantagens: não realiza a análise patológica de toda a amostra, e a cavidade precisa ficar limpa, o que pode demorar vários meses/dias Enucleação após marsupialização -cavidade císticas que o paciente não consegue limpar Vitoria Silva -torna a enucleação mais fácil pois o cisto está menos espesso -o cisto diminui, ficando mais fácil -o momento apropriado para a enucleação é quando há osso recobrindo as estruturas vitais adjacentes e fornece resistência adequada para evitar fraturas Enucleação com curetagem -após a enucleação utiliza-se uma cureta ou broca para remover 1 a 2mm de osso em volta de toda a periferia da cavidade cística -cistos com alta chance de recidiva (odontogênicos) e cistos que recidivem após remoção completa -polpa pode ser destruída devido ao suprimento ser atingido durante a curetagem Princípios do tto cirúrgicos de tumores -enucleação e/ou curetagem: -lesões benignas -ressecção: remoção do tumor por meio de incisão em tecidos não envolvidos em torno dele -ressecção marginal: ressecção do tumor sem interrupção da continuidade do osso -ressecção parcial: remoção da porção de espessura total da mandíbula -ressecção total: remoção do osso envolvido -ressecçãocomposta: osso, tecidos moles adjacentes e cadeias linfáticas -1cm de margem ósseas ao redor dos limites radiográficos da lesão
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