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AULA 6 - REMOÇÃO SELETIVA DE TECIDO CARIADO

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PROVA! 
# AULA 6 – REMOÇÃO SELETIVA DE 
TECIDO CARIADO 
Restauração, de maneira geral, em dentística: 
 Controle do biofilme; 
 Proteção do complexo dentina-polpa; 
 Reestabelecimento funcional e estético; 
# ODONTOLOGIA DE MÍNIMA INTERVENÇÃO: 
preservar tecido dentários – detecção precoce, 
tratamento não operatório e procedimentos 
minimamente invasivos > só e possível porque os 
materiais que utilizamos hoje possuem propriedades 
adesivas. 
Definição: remoção de tecido cariado (dentina cariada) 
com o emprego de broca (esféricas de baixa rotação / 
laminadas), escavadores manuais ou outras técnicas. 
1. COMPLETA OU NÃO SELETIVA: aquela que 
remove toda dentina (até o grito da dentina) > 
risco de exposição pulpar (não é mais indicada 
devido a esse risco); 
# Quando realizamos: nunca optamos por essa opção 
na odontopediatria. Risco de exposição traz 
complicações: não posso fazer capeamento pulpar direto 
em decíduos (prognostico desfavorável – 78% de 
chance de falha), qual é a opção? 
 Pulpotomia ou pulpectomia – intervimos 
diretamente no tecido pulpar, ou seja, 
encurtamos o ciclo biológico do dente decíduo/ 
dente vai esfoliar mais rápido > perda precoce. 
 
2. GRADUAL / TRATAMENTO EXPECTANTE: 
remoção de dentina cariada em duas etapas, 
com um intervalo de tempo entre elas. 
A primeira etapa visa estimular a deposição mineral na 
dentina para permitir a segunda 
3. PARCIAL OU SELETIVA: remoção de toda 
dentina infectada/ cariada/ externa (colapsada 
toda estrutura) e manutenção da dentina afetada 
/ interna. 
# Principal diferença entre as duas dentinas: a afetada 
conseguimos estabelecer uma adesão, porque mesmo 
ela sendo contaminada (tenha bactérias), seja amolecida 
(perda de minerais), ela continua tendo estrutura 
colágena preservada – conseguimos redepositar 
minerais. 
 
 Remoção total das paredes 
circundantes e a remoção 
parcial da parede pulpar – 
dentina amolecida (até sair em 
lascas / textura coriácea – fazer 
força); 
É nas margens que eu garanto a adesão/ selamento 
(paredes circundantes é onde removemos toda dentina 
cariada). 
 Regra em dentes decíduos, 
preservando tecido (preparo 
mais conservador) evitando as 
chances de exposição pulpar. 
Limites para a remoção seletiva: 
1. Textura coriácea; 
2. Quanto se estima a profundidade da lesão 
(dentina macia e firme): 
 Muito profunda: removemos 
ate a dentina macia (não chega 
na coriácea); 
 Não tão profunda: até a dentina 
firme/ coriácea. 
O QUE JUSTIFICA MANTERMOS TECIDO CARIADO 
NA CAVIDADE? 
Evitar o risco de exposição pulpar, que, no caso de 
dentes decíduos, gera consequências negativas de se 
fazer uma terapia pulpar em decíduos – principalmente 
na questão da longevidade do dente (encurtamento do 
ciclo biológico). 
POR QUE A VITALIDADE PULPAR É IMPORTANTE 
PARA DECIDUOS? 
Porque somente dentes vitais vão se manter no ciclo 
biológico até a época mais provável da esfoliação. Se 
realizamos uma pulpotomia ou pulpectomia, o dente vai 
esfoliar antes, dependendo do sucesso ou insucesso do 
tratamento – posso ter que extrair o dente (perda 
precoce). 
27/04/2023 – Amanda Pollo. 
# Critérios clínicos relacionados a quantidade de 
remoção do tecido cariado: 
 Dureza (sensibilidade tátil) – principal parâmetro 
para nortear a remoção de tecido – sempre 
pensando na estimativa da profundidade da 
lesão; 
O critério de dureza acontece antes da alteração de cor 
– sensibilidade tátil é muito importante. 
 Coloração (mais amarelada – mais amolecida; 
tons mais acastanhados – dentina mais 
endurecida); 
 Umidade – dentina macia parede mais úmida. 
# Longevidade: 
 Quando fizemos a remoção seletiva em dentes 
permanentes ou decíduos, temos uma % de 
vitalidade pulpar ao longo do tempo muito maior 
quando se é feita a remoção total. 
Então: sempre que faço remoção seletiva eu tenho 
maior sucesso em termos de vitalidade pulpar. Porém, 
em termos de falha da restauração em dentes decíduos, 
a possibilidade é maior.

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