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Estudo de caso - redução das desigualdes 2

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Estudo de caso – redução das desigualdades II
A situação educacional brasileira tem se agravado ao longo das últimas décadas. A pandemia contribuiu enormemente para acelerar este processo e expor questões gravíssimas, dentre estas as desigualdades e intolerâncias em diversos níveis: dificuldade de acesso à educação básica, dificuldade alimentar, desigualdades sociais, raciais, econômicas e de gênero. Para minimizar tais desigualdades e mitigar a intolerância, um conjunto de ações se fazem necessárias. A educação é imprescindível para reduzi-las, mas precisa caminhar junto com ações em outras áreas para garantir mudança efetiva, a partir de políticas públicas concretas. 
Mais investimento em infraestrutura é um passo: as escolas estão sucateadas, falta materiais básicos, espaços adequados inclusive para a prática de esportes. Ainda, a democratização do acesso à internet é de extrema importância. Não só acesso a um laboratório de informática, mas acesso ao mundo digital, aulas interativas, uso de aplicativos durante a aula, de maneira que todos os estudantes possam ter conhecimento e acesso às possibilidades tecnológicas e fazer uso delas na escola e no futuro profissional.
Em uma era tecnológica, o currículo precisa ser revisto. É importante criar uma grade curricular que, desde os primeiros anos, incentive o raciocínio lógico e desperte o interesse pela tecnologia, e que estas tecnologias sejam acessíveis para todos os estudantes.
A prática da solidariedade precisa ser estimulada nas escolas. Agir de forma solidária é uma das primeiras práticas para combater a desigualdade, pois proporciona oportunidades igualitárias e constrói uma sociedade justa. Quando a solidariedade se torna prática, o outro se torna igual: não importa a cor, o gênero, a condição financeira. Mitiga as intolerâncias. 
A redução da fome é primordial. A falta de condições mínimas e dignas de sobrevivência representa uma primeira camada urgente e essencial que impacta diretamente outros direitos, como a educação, e perpetua o ciclo de desigualdades. É fato que os domicílios mais atingidos pela pobreza e a insegurança alimentar são aqueles em que os responsáveis têm poucos anos de estudo. Então é cíclico: menos estudo, menos renda, menos condições financeiras, mais fome. É nesse contexto que a garantia do direito à educação e, mais do que isso, as políticas públicas que tenham como foco a diminuição das desigualdades que interferem no sucesso escolar, se tornam mais necessárias e imprescindíveis. 
Um fragmento de texto de Francisco Wilson Dias Miranda, publicado na resvista Brasil Escola, traduz um pouco do desejo genuíno do fim das desigualdades:
“A Pobreza e a Desigualdade só vão chegar ao fim no dia em que todos compreenderem seu significado, no dia que cada um se preocupar com o amanhã, com o outro, no dia que educação for prioridade, no dia que a política for realizada junto com o povo, e finalmente, todos os direitos e deveres estiveram assegurados. A culpa não é do sistema, senão do homem, ele é quem o domina, mas pode-se mudar a partir de novas ações, e no dia que for tomada posição a respeito, os políticos trilharão outros caminhos, porque o poder emana do povo, e isso é certo! E por fim, chegará o dia em que o homem estará acima do ódio, da ambição e da brutalidade, como acreditava Chaplin. E assim, findará toda pobreza e desigualdade entre os homens, e todos contemplarão de forma unânime os lírios do campo de Veríssimo.” 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/geografia/como-vencer-pobreza-desigualdade.htm

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