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INTRODUÇÃO A PROTESE PARCIAL FIXA E EXAME DO PACIENTE

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08/02/2023INTRODUÇÃO A PRÓTESE FIXA E EXAME DO PACIENTE 
Introdução
“Procedimento pelo qual se substitui a falta de um órgão ou parte dele, como baço, dente, etc.”
PRÓTESE DENTAL
- Arte dental; ciência que lida com a reposição de tecidos bucais e dentes perdidos, restaurando a forma, função, aparência e saúde bucal 
OBJETIVO: reabilitação bucal em todas as funções: estética, fonética e mastigação 
- Repõe os dentes individuais ou parciais, por meio de prótese total ou parcial removível 
PRÓTESE PARCIAL FIXA 
“Barra composta de dentes artificiais para substituir os dentes naturais perdidos e disposta de forma suspensa no espaço protético, fixada nos dentes adjacentes (dento-suportadas) e repartindo com eles as pressões mastigatórias” 
 BRUHN, 1940
Prótese parcial fixa 
- Prótese dento-suportada, cimentada permanentemente na posição (fixa) 
- FINALIDADE: segurar os dentes substitutos dos que foram perdidos, substituindo a anatomia, estética e funcionalidade, a estrutura ou os dentes ausentes
- Podem ser restaurações unitárias ou pontes fixas 
Prótese parcial fixa (pontes fixas)
- Aparelhos em que a transmissão das forças mastigatórias é realizada através dos dentes de suporte
- substitui a anatomia e funcionalidade dos dentes ausentes 
Histórico 
- Primeiro registro no Egito Antigo a.C. com dentes de animais ou humanos amarrados por fios de ouro aos dentes vizinhos 
- ROMA ANTIGA: dentes esculpidos em ossos e marfim 
- FINAL DO SÉCULO XIX: advento de alta rotação e materiais elastoméricos e com isso inicia-se a era da prótese fixa com orientações científicas 
Trabalhos de Chemant: dentes artificiais em série 
Black: preparos dentais 
Tagart: métodos de fundição 
Classificação das próteses fixas
1. De acordo com o tipo 
Total 
- Confecção total da coroa de um dente 
- UNITÁRIA: confecção da coroa total de um único elemento dentário 
- MÚLTIPLA: quando reabilita mais de um elemento perdido 
Parcial 
- Reconstrução parcial de um dente 
- INLAY: não envolve cúspides, repõe sulcos centrais e áreas de contato 
- ONLAY/OVERLAY: ambas repõem cúspides, mas a overlay além das cúspides, reconstrói face vestibular e/ou lingual 
- FACETAS E LENTES: reconstrução da face vestibular dos dentes anteriores 
2. de acordo com o material ou infraestrutura 
Metálica 
- Indicado para pacientes com colapso de mordida
- dentes com coroa curra e espaço inter-oclusal reduzido 
Metal-free
- Cerâmica e zircônia 
- indicação: ótima estética 
Metalocerâmica
- Equilíbrio entre estética e resistência mecânica 
Elementos constituintes de uma PPF
Elementos biológicos 
- Dentes que suportam uma PPF 
- Estão situados nas suas extremidades (pilar) 
Elementos de suporte secundário
- São dentes ou raízes que ocupam as posições intermediárias entre os elementos de suporte principais 
Espaço protético 
- é o espaço resultante da perda dos dentes 
Elementos mecânicos 
Retentores 
- São elementos responsáveis pela fixação da prótese nos elementos de suporte (dentes pilares) 
Pôntico 
- Substitui anatômica, estética e funcionalmente o dente perdido 
- elemento suspenso que substitui dente ausente
Conectores 
- Correspondem às uniões soldadas, ou seja, as partes que unem pôntico aos retentores 
Indicação da prótese fixa 
- Dentes com acentuada perda de tecido dental
- Necessidade de estética 
- Volume, altura e posição dentária desfavorável 
- Relações oclusais anormais 
Vantagens 
- Não apresenta aumento de volume coronário, facilitando a adaptação por parte do paciente 
- Transmite aos dentes de suporte forças funcionais que estimulam favoravelmente o periodonto de sustentação 
- Não há deslocamento na mastigação 
Desvantagens 
- Desgaste acentuado dos dentes de suporte 
- custo elevado 
- técnica de execução delicada 
- dificuldade d higienização 
Limitações das próteses fixas
Fatores gerais 
- Condições sistêmicas: pacientes com deficiência motora ou dificuldade de higienização 
Fatores locais 
- Condições ortodônticas 
- condições periodontais 
- condições endodônticas 
- condições radiculares 
Exame do paciente
- o sucesso do procedimento está diretamente associado a um correto e criterioso planejamento que deve ser individual e de acordo com as necessidades de cada paciente 
- Neste exame é questionado necessidades estéticas ou funcionais, presença de hábitos parafuncionais, etc.
Anamnese 
- Identificação 
- motivo da consulta ou queija principal 
- histórico odontológico 
- hábitos de higiene bucal 
- hábitos alimentares 
- hábitos parafuncionais 
- histórico médico 
- tipo de paciente 
Estado de saúde geral 
OBJETIVO: evitar possíveis complicações no atendimento clínico 
- alergia a medicamentos ou materiais 
- diabetes ou anemia: desencadeia manifestações no periodonto 
- pacientes com problemas cardiovasculares: restrição ao uso de vasoconstrictores (vasoconstrictores/fio retrator) 
- histórico de hemorragia 
Exame extra oral 
- Inicia-se a partir do momento em que ele entra na sala, estendendo-se durante toda anamnese e o exame físico de fato
- Deve-se observar postura, biotipo e as características faciais do paciente em repouso, durante a fala e sorriso 
1. simetria e formato facial
- mais importante que a simetria absoluta é o equilíbrio que deve existir entre ambos os terços 
- formato do rosto: ovoide, triangular ou quadrado – servirá de orientação para estabelecer a forma dos dentes do paciente ICS 
2. Proporção entre os terços nas vistas frontal e lateral da face 
- a face pode ser dividida em terços superior, médio e inferior 
- nas vistas frontal e lateral, os terços devem apresentar aproximadamente o mesmo tamanho 
3. Sulcos faciais e suporte labial 
- alterações decorrentes da idade são normais, mas é importante saber se a prótese vai restituir a forma correta da musculatura que dá suporte ao lábio ou dos sulcos faciais, independentemente da idade do paciente 
4. Dimensão vertical 
- Os dentes em oclusão determinam a posição vertical de oclusão (DVO) 
- a DVO pode estar diminuída devido à ausência de dentes posteriores e/ou a desgastes severos dos dentes, causados por atrição ou por erosão
DVO DIMINUIDA 
- redução do terço inferior da face
- intrusão dos lábios e aprofundamento dos sulcos nasogenianos 
- projeção do mento 
- acúmulo de saliva nas comissuras 
- alteração fonética 
DVO AUMENTADA 
- face alongada 
- dificuldade funcional durante mastigação, fonação e deglutição
-sintomas musculares devido ao estiramento anormal das fibras 
- sensibilidade dentária decorrente de forças traumatogênicas 
5. Análise do sorriso 
- A quantidade de tecido gengival que fica exposta durante a fala ou o sorriso classifica o tipo de sorriso em alto, médio ou baixo 
6. Avaliação da musculatura e das articulações temporomandibulares
- O exame com palpação deve ser feito nos músculos masseter e temporal e nos demais músculos faciais e cervicais 
- As articulações devem ser avaliadas a respeito de estalidos, crepitação ou limitação nos movimentos de abertura, fechamento e lateralidade 
Exame intraoral 
- Inspecionar lábios, mucosa jugal, sulco vestibular, mucosa alveolar, língua, assoalho de boca e palato para examinar presença de lesões preexistentes como neoplasias, lesões herpéticas, aftas, etc. 
1. Dentes 
- Presença de manchas e alteração de cor 
- características superficiais 
- tamanho e forma das coroas 
- número e posição dos dentes presentes 
- problemas relacionados à perda de estrutura dental 
2. Analise oclusal 
- é definida por relações intermaxilares estáticas e dinâmicas que ocorrem entre as superfícies oclusais dentárias e as demãos estruturas do sistema estomatognático 
3. Exame periodontal 
- O periodonto é constituído por tecidos de proteção (gengiva e mucosa alveolar) e de sustentação (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar) do dente 
Parâmetros clínicos a serem avaliados: 
gengiva queratinizada
profundidade de sondagem
distâncias biológicas
nível de inserção clínica
índice de placa bacteriana
 índice de sangramento gengival
recessão gengivale mobilidade dentária 
4. Avaliação do espaço edêntulo 
- Deve-se avaliar as características do rebordo e a possível necessidade de correção cirúrgica com finalidades protéticas 
- em alguns casos é necessário a remoção de tecido gengival para que um pôntico com adequadas dimensões possa ser confeccionado 
Avaliação radiográfica
- Para diagnóstico completo e bom plano de tratamento, tornam-se necessárias algumas informações que só são possíveis através da radiografia 
PANORÂMICA: visão geral do estado de dentição e dos tecidos duros 
PERIAPICAIS: maior detalhe das regiões 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: espessura óssea, avaliação de estruturas da ATM fraturas radiculares 
Referências
PEGORARO, L. F. et al. Prótese Fixa: Bases para o Planejamento em Reabilitação Oral 2.ed. Livro digital. E-book- PDF.
SCHILLINGBURG, H.T. et al. Fundamentos de prótese fixa. 3.ed. São Paulo: Quintessence. 1986. 340p.

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