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Estudo Farmacologico (1)

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Eduardo Silva De Lima
Lilian Cristina Araújo Martins
Pedro Wesley Da Silva Aguiar
Victor Edney De Carvalho Maio
ESTUDO FARMACOLÓGICO
PORTO VELHO - RO
ANO 2023
Eduardo Silva De Lima
Lilian Cristina Araújo Martins
Pedro Wesley Da Silva Aguiar
Victor Edney De Carvalho Maio
ESTUDO FARMACOLÓGICO
Trabalho de Pesquisa Farmacológica da
Disciplina de Prática Integrativa em
Enfermagem III referente ao IV Período
do Curso de Enfermagem da
Universidade Federal de Rondônia,
Campus de Porto Velho.
Prof. Me. Cristiano Lucas De Menezes
Alves
PORTO VELHO - RO
ANO 2023
FARMACOLOGIA
A farmacologia pode ser definida como o estudo dos efeitos dos fármacos no
funcionamento de sistemas vivos. O impulso da farmacologia veio da necessidade
de melhorar os resultados das intervenções terapêuticas pelos médicos, que,
naquele tempo, eram hábeis em observação clínica e diagnóstico, mas, em geral,
ineficazes quanto ao tratamento. A medicina moderna conta muito com os fármacos
como principal ferramenta de terapia, mesmo que exista outros procedimentos
terapêuticos, nenhuma é tão largamente aplicada quanto a terapia baseada em
fármacos (RANG, et al., 2016).
A ação de um fármaco somente pode ser compreendida no contexto do restante
dos acontecimentos no organismo. Dessa forma, estudar e conhecer os conceitos
da farmacologia abordando princípios da farmacodinamica e farmacocinetica
ajudam a desenvolver os conhecimentos acerca do comportamento geral de ação
dos fármacos no organismo, com isso a interpretação de uma resposta
farmacológica fica mais facilitada, como também, o planejamento terapêutico possa
ser feito de forma mais efetiva (RANG, et al., 2016).
FARMACODINÂMICA DOS MEDICAMENTOS
A Farmacodinâmica ocupa-se do estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos
fármacos e seus mecanismos de ação. Os conhecimentos de farmacodinâmica
podem proporcionar as bases para o uso terapêutico racional dos fármacos e o
desenvolvimento de outros agentes terapêuticos mais novos e eficazes.
Simplificando, a farmacodinâmica refere-se aos efeitos de um fármaco no
organismo (BRUNTON, L. L., 2012).
FARMACOCINÉTICA DOS MEDICAMENTOS
Com o intuito de compreender e controlar a ação terapêutica dos fármacos no
organismo humano, é necessário saber quanto destes fármacos conseguem chegar
aos seus locais de ação e quando isso ocorre. Os processos que fazem parte da
farmacocinética são: a absorção, a distribuição, o metabolismo /biotransformação e
a excreção dos fármacos. Entender e saber utilizar os princípios farmacocinéticos
ajudam a ampliar as chances de garantia de um processo terapêutico satisfatório
reduzindo também a ocorrência de efeitos adversos dos fármacos no organismo
(BRUNTON, L. L., 2012).
Absorção - Absorção é a transferência do fármaco do seu local de administração
para o compartimento central e a amplitude com que isto ocorre. A velocidade e a
magnitude de absorção de um fármaco são influenciadas por fatores locais,
regionais e sistêmicos. As formas de administração são as mais variadas como:
cutânea, subcutânea, respiratória, oral, retal, intramuscular, intravenosa e intratecal
(BRUNTON, L. L., 2012).
A biodisponibilidade, ou a fração do fármaco administrado que alcança a
circulação sistêmica, dependerá da via de administração do fármaco, de sua forma
química e de certos fatores específicos do paciente – como transportadores e
enzimas gastrointestinais e hepáticos (GOLAN, et al., 2014).
Distribuição - A distribuição de um fármaco ocorre primariamente por meio do
sistema circulatório, enquanto o sistema linfático contribui com um componente
menor. Uma vez absorvido na circulação sistêmica, o fármaco é então capaz de
alcançar qualquer órgão-alvo (GOLAN, et al., 2014).
Metabolismo ou Biotransformação - Diversos órgãos têm a capacidade de
metabolizar em certo grau os fármacos, por meio de reações enzimáticas. Assim,
rins, trato gastrintestinal, pulmões, pele e outros órgãos contribuem para o
metabolismo de fármacos sistêmicos. Porém, o fígado contém diversidade e
quantidade de enzimas metabólicas em larga escala, de modo que a maior parte do
metabolismo dos fármacos ocorre nesse órgão. A capacidade do fígado de
modificar os fármacos depende da quantidade de fármaco que penetra nos
hepatócitos. As enzimas hepáticas têm a propriedade de modificar quimicamente
uma gama de substituintes nas moléculas dos fármacos, tornando-os inativos ou
facilitando sua eliminação. Essas modificações são designadas, em seu conjunto,
como biotransformação. As reações de biotransformação são classificadas em dois
tipos: reações de oxidação/redução e reações de conjugação/hidrólise ou
comumente chamadas de Fase I e Fase II (GOLAN, et al., 2014).
Excreção - As reações de oxidação/redução e de conjugação/hidrólise aumentam a
afinidade aquosa de um fármaco hidrofóbico e seus metabólitos, possibilitando-lhes
serem excretados por uma via comum final com fármacos intrinsecamente
hidrofílicos. Os fármacos e seus metabólitos são, em sua maioria, eliminados do
corpo por excreção renal e biliar. A excreção renal é o mecanismo mais comum de
eliminação de fármacos e baseia-se na natureza hidrofílica de um fármaco ou seu
metabólito. Apenas um número relativamente pequeno de fármacos é excretado
primariamente na bile ou pelas vias respiratórias e dérmicas. Muitos fármacos
administrados oralmente sofrem absorção incompleta pelo trato gastrointestinal
superior, e o fármaco residual é então eliminado por excreção fecal (GOLAN, et al.,
2014).
MEDICAMENTOS ADMINISTRADOS
CLASSE - ANALGÉSICOS
1. Dipirona Monoidratada (Novalgina) 500mg/ml
Indicação: A dipirona é um anti-inflamatório não-esteroidal com ação analgésica e
antitérmica. Ela é indicada para agir contra febre, dor de cabeça, dor muscular e
cólicas.
Contraindicação: Crianças menores de 3 meses de vida e com peso abaixo de
cinco quilos não devem tomar dipirona pelo efeito na pressão arterial. Além disso, o
remédio não é indicado para gestantes no primeiro trimestre de gravidez, devido ao
risco de malformação do feto. Portadores de doenças no fígado ou na medula /
óssea, ou alérgicos à dipirona, ou aos medicamentos da classe das pirazolonas
Limite de idade: É inadequado para crianças abaixo de 15 anos de idade. Em
crianças menores de 3 meses ou pesando menos de 5 kg, na gravidez e na
lactação o uso de dipirona deve ser evitado.
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/anti-inflamatorios
https://saude.abril.com.br/medicina/febre-quando-se-preocupar/
Tempo de ação pela via: EV / VO Gts / VO Cmp : Tempo médio de ação de 30 a
60 minutos.
Tempo biodisponível: Após administração intravenosa, a meia-vida plasmática é
de aproximadamente 14 minutos para a dipirona. Aproximadamente 96% e 6% da
dose radiomarcada administrada por via intravenosa foram excretadas na urina e
fezes, respectivamente.
Tempo de duração: EV / VO Gts : Após a administração geralmente duram
aproximadamente 4 horas. VO Cmp - Sua ação tem posologia de 4 a 6 horas.
Absorção: A dipirona é totalmente absorvida no trato gastrointestinal. Atinge a
concentração máxima em 1 a 2 horas. Tanto o fármaco matriz quanto seus
metabólitos ligam-se fracamente às proteínas plasmáticas e difundem-se rápida e
uniformemente nos tecidos. A ligação total às proteínas plasmáticas é de cerca de
58%.
Metabolização: A dipirona possui excelente farmacocinética, ou seja,
independentemente da apresentação, ela é rapidamente absorvida e distribuída
pelos tecidos. Essa substância atinge o seu pico na concentração sanguínea 2
horas após a ingestão e é metabolizada pelo fígado e expelida pelo trato urinário.
Reações adversas: Os efeitos adversos mais comuns para pessoas que tomam
dipirona são: dor no estômago ou intestino, má digestão, diarreia, coloração
avermelhada da urina, arritmia cardíaca, ardência ou urticárias. O remédio também
pode causar reações alérgicas graves e até choque anafilático.Cuidados no preparo: Pode ser administrado por via oral, retal ou endovenosa. Os
pacientes em uso de dipirona podem apresentar, como efeitos colaterais: náusea,
diarreia e vômito. Nos casos de infusão endovenosa, pode ocorrer hipotensão.
- Atentar para a via de administração, a dosagem e a forma de apresentação
do medicamento.
- Avaliar o paciente entre 30 minutos e 1 hora após a administração do
medicamento, para verificar a diminuição da temperatura e/ou da dor.
Cuidados na administração: O medicamento administrado por via oral, deve ser
administrado com auxílio de água. Pode ser ingerido com acompanhamento ou não
de alimentos. Não deve ser partido, aberto ou mastigado. A bula de Dipirona Sódica
recomenda tomar de 1 a 2 comprimidos, até 4 vezes ao dia. Em administração EV,
10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia.
*Utilizar seringa dosadora. Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando
menos de 5 kg não devem ser tratadas com Dipirona monoidratada (substância
ativa). Não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados,
sem controle médico.
Interação medicamentosa: A única interação importante conhecida é com a
ciclosporina, uma droga receitada para pessoas que passaram por transplante de
órgãos ou que possuem doenças autoimunes. “Como a dipirona reduz os níveis da
ciclosporina no sangue, essa perde o efeito”.
2. Cloridrato de Tramadol (Tramal) 100mg/ml
Indicação: É indicado para tratamento da dor de intensidade moderada a grave.
Contraindicação: Não indicado em caso de alergia ao cloridrato de tramadol ou a
qualquer componente do medicamento; em intoxicação aguda com álcool, pílulas
para dormir, analgésicos ou outras drogas psicotrópicas; se estiver utilizando
inibidores da MAO (medicamentos para tratamento da depressão); se for epilético e
não estar em um tratamento correto para as crises de convulsões; como um
substituto na abstinência de narcóticos.
Limite de idade: Indicado para crianças acima de 1 ano com mais de 10 kg.
Tempo de ação pela via: EV - de 30 a 60 minutos, VO - Em até 1 hora.
Tempo biodisponível: Após a administração oral, a biodisponibilidade do tramadol
é alta (70-90%) e com novas preparações de liberação lenta, a administração duas
vezes ao dia permite o controle eficaz da dor.
Tempo de duração: Dependendo da dor o efeito dura cerca de 4 a 8 horas.
Absorção: As administrações injetáveis absorvem completamente a medicação,
enquanto a administração via oral é de 90%.
Metabolização: Sua metabolização é realizada no fígado, tendo como a sua meia
vida de eliminação sendo aproximadamente 6 horas independentemente do modo
de administração. Tramadol e seus metabólitos são quase completamente
excretados via renal.
Reações adversas: As reações adversas mais comumente relatadas são náusea e
tontura, ambas ocorrendo em mais de 10% dos pacientes.
Cuidados no preparo: Calcular a dose total de cloridrato de tramadol (mg)
requerida: peso corporal (kg) x dose (mg/kg). Calcular o volume (mL) da solução
diluída a ser injetada: dividir a dose total (mg) por uma concentração apropriada da
solução diluída.
Cuidados na administração: A solução para injeção deve ser injetada lentamente
ou diluída na solução de infusão e infundida. As cápsulas e comprimidos devem ser
engolidas inteiras, não partidas ou mastigadas, com líquido suficiente, com ou sem
alimento.
Interação medicamentosa: Não deve ser combinado com inibidores da MAO.
A administração concomitante de tramadol com outros fármacos depressores do
sistema nervoso central (SNC), incluindo álcool, pode potencializar os efeitos no
SNC. Carbamazepina (indutor enzimático) pode reduzir o efeito analgésico e a
duração da ação.
CLASSE - ANTIBIÓTICOS
1. Ceftriaxona Sódica (Rocefin) 1G
Indicação: É indicado para tratar infecções causadas por microrganismos sensíveis
à ceftriaxona, eficaz em infecções de gravidade variável, incluindo sepse neonatal e
em adultos.
Contraindicação: Não indicado em caso de alergia à ceftriaxona ou a qualquer
componente do medicamento; não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica.
Limite de idade: Não indicado a neonatos prematuros com idade pós menstrual de
até 41 semanas.
Tempo de ação pela via: IM - A concentração plasmática máxima depois de dose
única de 1 g IM é alcançada em 2 - 3 horas após a administração. EV: O
medicamento antibiótico leva cerca de 30 minutos.
Tempo Biodisponível: A ceftriaxona tem a maior meia-vida sérica da classe,
variando entre 5 e 10 horas – isso possibilita uma única administração ao dia. Ela
possui uma taxa de ligação muito alta às proteínas plasmáticas, cerca de 96%.
Tempo de duração: Mantido por até 24 horas.
Absorção: Após infusão intravenosa de 500 mg, 1 g e 2 g de ceftriaxona, os níveis
plasmáticos de ceftriaxona são aproximadamente 80, 150 e 250 mg/L,
respectivamente.
Metabolização: Cerca de 50 - 60% de ceftriaxona é excretada sob a forma
inalterada na urina, enquanto 40 – 50% são excretados sob a forma inalterada na
bile. A meia-vida de eliminação em adultos sadios é de aproximadamente 8 horas.
Reações adversas: As reações mais comuns (>1/10) são eosinofilia, leucopenia,
trombocitopenia, diarreia, fezes amolecidas, aumento das enzimas hepáticas,
erupção cutânea.
Cuidados no preparo: Administração IV deve se realizar após a diluição de
ceftriaxona sódica IV 1 g em 10 mL de água para injeção. Para infusão intravenosa,
1 g de ceftriaxona sódica são dissolvidos em 100ml das seguintes soluções que não
contenham cálcio; cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 0,45% + dextrose 2,5%,
dextrose 5%, dextrose 10%, dextran 6% em dextrose 5%, água para injetáveis.
Cuidados na administração: Ceftriaxona sódica IV deve ser administrada na veia
de modo lento (2 a 4 minutos). A infusão deve ser administrada em pelo menos 30
minutos.
Interação medicamentosa: O uso concomitante de ceftriaxona sódica com
antagonistas da vitamina K pode aumentar o risco de sangramentos.
CLASSE - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
1. Diclofenaco sódico (Voltaren) 25 mg/ml
Indicação: Indicado para o tratamento de exacerbação de formas degenerativas e
inflamatórias de reumatismo: artrite reumatoide, espondilite anquilosante,
osteoartrite, espondilartrite, síndromes dolorosas da coluna vertebral, reumatismo
não articular; crises agudas de gota; cólica renal e biliar; dor pós-operatória e
pós-traumática, inflamação e edema.
Contraindicação: Não indicado em caso de alergia a metabissulfito de sódio ou a
qualquer outro componente da formulação. Úlcera gástrica ou intestinal ativa,
sangramento ou perfuração. No último trimestre de gravidez. Insuficiência hepática.
Insuficiência renal e insuficiência cardíaca grave.
Limite de idade: Não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de
casos de artrite juvenil crônica, não deve utilizar diclofenaco sódico durante a
gravidez a não ser que seja absolutamente necessário. Pacientes idosos,
especialmente aqueles que são debilitados ou com baixo peso corporal, podem ser
mais sensíveis aos efeitos do diclofenaco sódico que os outros adultos.
Tempo de ação pela via: No pronunciado efeito analgésico na dor moderada e na
grave de origem não reumática, atingido dentro de 15 a 30 minutos.
Tempo Biodisponível: O metabolismo do diclofenaco é hepático, com
metabolização de primeira passagem resultando em vários metabólitos. A meia vida
de eliminação é de aproximadamente 1,4 hora.
Tempo de duração: O alívio foi observado até 3 horas após a administração. A
administração de 50 mg ou 75 mg de Diclofenaco Sódico intramuscular tem a
mesma eficácia.
Absorção: Após a administração de diclofenaco por injeção intramuscular, a
absorção é imediata.
Metabolização: Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como
conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais
são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como
substância inalterada. O restante da dose é eliminadocomo metabólitos através da
bile nas fezes.
Reações adversas: São comuns (>1/100) efeitos como cefaleia, tontura, vertigem,
náusea, vômito, diarreia, dispepsia, cólicas abdominais, flatulência, diminuição do
apetite, elevação das transaminases e rash.
Cuidados no preparo: O diclofenaco sódico injetável não deve ser misturado com
outras soluções injetáveis.
Cuidados na administração: Aplicar exclusivamente no glúteo. É obrigatório a
aspiração do êmbolo, para certificar-se que não houve perfuração de vaso
sanguíneo.
Interação medicamentosa: A administração concomitante de diclofenaco com
outros AINEs sistêmicos ou corticóides, pode aumentar a frequência de efeitos
gastrintestinais indesejáveis. Deve-se ter cautela no uso concomitante de
anticoagulantes e agentes antiplaquetários uma vez que pode aumentar o risco de
hemorragias. Deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são
administrados menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato uma
vez que pode elevar a concentração sérica do metotrexato, aumentando a sua
toxicidade.
CLASSE - ANTIÁCIDOS: INIBIDORES H2
1. Cimetidina (Hycimet) 150mg/ml
Indicação: É indicado para promover a consolidação de úlceras duodenais e
gástricas; proporcionar o tratamento prolongado a condições hipersecretoras GI
patológicas, como a síndrome de Zollinger-Ellison; reduzir a produção gástrica de
ácido e impedir úlceras de estresse em pacientes gravemente doentes e naqueles
com esofagite de refluxo ou sangramentos GI superiores.
Contraindicação: É contraindicada para mulheres grávidas ou no período de
lactação, para pessoas asmáticas ou com doença cardíaca, nos casos de úlcera
gástrica maligna e a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou a
qualquer outro componente da fórmula.
Limite de idade: É contraindicado para menores de 1 ano, mas não foi inteiramente
avaliado.
Tempo de ação pela via: EV - O início da ação se dá entre 60 a 90 minutos após a
administração da dose.
Tempo Biodisponível: A biodisponibilidade de Cimetidina é muito uniforme.
Cimetidina reduz a acidez, mantendo as flutuações fisiológicas do pH intragástrico.
A meia vida de Cimetidina é de, aproximadamente, duas horas.
Tempo de duração: O tempo médio da substância ativa é de 2 a 3 horas.
Absorção: É absorvida no intestino de forma rápida e eficiente. Cerca de 70% da
dose oral é aproveitada, sendo o pico de concentração sérica alcançado entre 60 e
90 minutos, guardando correlação com a dose empregada.
Metabolização: Embora sofra metabolismo hepático passando a sulfóxido e
hidroximetil cimetidina, grande parte é excretada na urina sem ser metabolizada,
através da qual 60% a 70% de Cimetidina são excretados de forma inalterada.
Reações adversas: Dor de cabeça, tontura, diarreia, dores musculares (mialgia),
cansaço e erupções cutâneas (reações alérgicas na pele).
Cuidados no preparo: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via
de administração prescritas pelo médico. Nos casos de infusão endovenosa, diluir a
cimetidina em solução glicosada 5% ou solução fisiológica 0,9%. Atentar para sinais
e sintomas dos efeitos colaterais.
Cuidados na administração: A aplicação da injeção deve ser feita por um
profissional competente, observando-se as devidas informações técnicas. Fazer
higiene rigorosa com álcool no local da aplicação. A aplicação deve ser feita
lentamente.
Interação medicamentosa: A cimetidina interfere tanto na absorção quanto no
metabolismo de algumas substâncias, portanto pode apresentar as seguintes
interações: ação diminuída por antiácidos, anticolinérgicos e metoclopramida;
aumentar a ação e reações adversas de antidepressivos tricíclicos, benzodiazepina,
bloqueador de canal de calcio, cafeína, carbamazepina, cloroquina, fenitoína,
lidocaína, metronidazol, propranolol, teofilina e varfarina. Pode diminuir a ação do
cetoconazol, digoxina, fluconazol, indometacina, tetraciclina e sais de ferro. Pode
provocar aumento de reações adversas de analgésicos narcóticos.Não fumar, nem
ingerir bebida alcoólica durante o tratamento.
CLASSE - ANTIMICROBIANO: GRUPO DOS BETA-LACTÂMICOS
1. Benzilpenicilina Benzatina (Bepeben) 600.000UI
Indicação: É um antibiótico injetável utilizado para tratar infecções bacterianas
causadas por microrganismos sensíveis à penicilina G, a exemplo de inflamações
na garganta, como amigdalites, faringites, epiglotites, e, ainda, otites, sinusites,
infecções de pele, sífilis, entre outras condições.
Contraindicação: A penicilina benzatina não deve ser administrada em pacientes
com história de alergia à penicilina. O Benzetacil pode ser usado na gravidez, caso
necessário. Porém, assim como qualquer outro fármaco, o seu uso nas grávidas
deve ser bem criterioso.
Limite de idade: Não tem limite de idade. Dose única para crianças menores de 2
anos de idade e dose única ajustada de acordo com a tabela de adultos, para
crianças entre 2 e 12 anos.
Tempo de ação pela via: A ação começa a ocorrer de 15 a 30 minutos após a
aplicação e atinge seu pico de 24 a 48 horas depois.
https://www.mdsaude.com/alergoimunologia/alergia-penicilina/
Tempo Biodisponível: A benzetacil, para quem tem o rim funcionando
normalmente, demora 336 horas para metade da dose aplicada sair do corpo. Ou
seja, após 14 dias metade da dose é eliminada.
Tempo de duração: Após sua aplicação, dura entre 2 a 4 semanas. A depender da
dose presente na injeção é possível que o medicamento permaneça no organismo
por quase um mês. A duração do efeito da Benzetacil depende principalmente da
quantidade de medicamento aplicado na injeção, doses maiores terão um efeito
mais prolongado.
Absorção: O fármaco é hidrolisado à penicilina G. Esta combinação de hidrólise e
absorção lenta resulta em níveis séricos mais baixos, porém muito mais
prolongados do que outras penicilinas para utilização parenteral.
Metabolização: Assim como a maioria dos outros antibióticos, é metabolizada pelo
nosso corpo pelo fígado e excretada por via renal.
Reações adversas: Convulsão, alergia, anafilaxia, náusea, vômito, diarreia, febre
medicamentosa, colite pseudomembranosa, candidíase oral, hemólise, nefrite
intersticial.
Cuidados no preparo: Deve-se reconstituir com 3,2 mL do diluente próprio (água
para injeção). O volume final é de 4 mL. O frasco deve ser vigorosamente agitado
antes da retirada da dose a ser injetada, para completa homogeneização do
produto.
Cuidados na administração: Deve ser administrada profundamente no músculo,
com cuidado para não atingir artérias e nervos, ou proximidades destes.
Recomenda-se a injeção intramuscular profunda, no quadrante superior lateral da
nádega.
Interação medicamentosa: Benzetacil não deve ser administrado em conjunto com
alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como contraceptivos
hormonais orais ou com Probenecida.
CLASSE - ANTIANÊMICO
1. Sacarato de Hidróxido Férrico (Noripurum) 100mg
Indicação: É utilizado no tratamento de anemias ferropênicas graves; anemias
ferropênicas que acompanham insuficiência renal crônica; distúrbios da absorção
gastrintestinal ou impossibilidade de terapia oral.
Contraindicação: O produto não deve ser usado por pacientes alérgicos a
medicamentos à base de ferro, com doenças hepáticas (do fígado) agudas, com
doenças gastrintestinais ou com anemias não causadas por deficiência de ferro ou
incapazes de utilizá-lo.
Limite de idade: Crianças maiores de 12 anos, adultos e lactantes. Caso você
tenha anemia grave por deficiência de ferro ou caso tenha necessidade de altos
níveis de ferro, as doses podem ser aumentadas ou seu tratamento alterado,
conforme recomendação de seu médico.
Tempo de ação pela via: Após uma injeção de 100 mg de ferro (1 ampola de
Noripurum Endovenoso), em indivíduos sadios, a concentração plasmática máxima
foi, em média, de 538 μmol/l, 10 minutos após a injeção. O volume de distribuição
do compartimento central se correlaciona bem com o volume sérico.
Tempo Biodisponível: O ferro injetado é eliminado rapidamente doplasma e a
meia-vida é de aproximadamente 6 horas.
Tempo de duração: Não há estudos de farmacocinética com o Noripurum portanto
não há dados para saber por quanto tempo este composto fica no organismo, mas
sabemos que o pico máximo da droga ocorre em 24 horas após a injeção.
Absorção: Mesmo em quadros de deficiência, quando a célula é exposta a níveis
excessivos do mineral, são absorvidas pequenas quantidades diárias devido a uma
resposta ao acúmulo de ferro perdurando até que os enterócitos sejam substituídos
por outros não expostos, o que ocorre entre 3 e 5 dias.
Metabolização: A eliminação renal do ferro, ocorrida nas primeiras quatro horas
após a injeção, corresponde a menos de 5% da depuração total (aproximadamente
20 ml/min). Após 24 horas, os níveis de ferro são reduzidos aos níveis de ferro da
pré-dose e aproximadamente 75% da dose de sacarose foi excretada.
Reações adversas: As mais freqüentes reações adversas a medicamentos
relatadas em experimentações clínicas com relação a administração de Noripurum
Endovenoso foram: deturpação passageira do paladar, hipotensão, febre e
tremores, sensação de calor, reações no local da injeção, espasmos venosos no
local da veia puncionada e náusea, ocorrendo em 0,5 a 1,5% dos pacientes.
Reações anafilactóides sem seriedade ocorreram raramente.
Cuidados no preparo: As ampolas devem ser visualmente inspecionadas quanto a
sedimentos e danos antes de serem utilizadas. Somente aquelas livres de
sedimento e que apresentem solução homogênea devem ser usadas. Uma vez
aberta a ampola, a administração deve ser imediata. Deve ser diluído somente com
solução de cloreto de sódio estéril 0,9% p/v. Não devem ser usadas outras soluções
de diluição intravenosa ou medicamentos, uma vez que há potencial para
precipitação e/ou interação.
Cuidados na administração: A infusão de Noripurum EV (endovenoso) deve ser
lenta para evitar reações alérgicas e/ou reações infusionais, nunca administrar por
via intramuscular, pois, em função de seu elevado pH, pode provocar necrose do
tecido muscular. A administração parenteral de preparados de ferro pode causar
reações alérgicas ou anafiláticas. Deve-se ter cuidado especial na administração do
produto em pacientes que sofrem de alergia e doenças do fígado ou dos rins.
Interação medicamentosa: Até o momento há relatos de casos de interação
medicamentosa com o produto.
CLASSE - ANTI-HISTAMÍNICO H1
1. Prometazina (Fenergan)
Indicação: Cloridrato de prometazina é indicado no tratamento dos sintomas das
reações anafiláticas (reação rápida e progressiva a uma substância) e reações
alérgicas. Graças à sua atividade antiemética (proporciona alívio de náuseas e
vômitos) é utilizado também na prevenção de vômitos do pós-operatório e dos
enjôos de viagens. Pode ser utilizado, ainda, na pré-anestesia e na potencialização
de analgésicos, devido à sua ação sedativa (calmante).
Contraindicação: É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade
conhecida ao Cloridrato de Prometazina, a algum dos excipientes, ou a outros
derivados fenotiazínicos ou a qualquer componente da fórmula, por portadores de
discrasias sanguíneas ou com antecedentes de agranulocitose com outros
fenotiazínicos, por pacientes com risco de retenção urinária ligado a distúrbios
uretroprostáticos e por pacientes com glaucoma, de ângulo fechado.
Limite de idade: Não deve ser usada em crianças com menos de dois anos de
idade devido ao risco de depressão respiratória fatal.
Tempo de ação pela via: Os efeitos clínicos de cloridrato de prometazina são
notados dentro de 20 minutos após a administração.
https://consultaremedios.com.br/doenca/glaucoma
Tempo Biodisponível: A biodisponibilidade está compreendida entre 13% e 49%.
O tempo para atingir a concentração plasmática máxima é de 1h 30 min. a 3 horas.
O volume de distribuição é elevado em razão da lipossolubilidade da molécula, de
cerca de 15 L/kg. Liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (entre 75% e 80%);
sua meia-vida plasmática é compreendida entre 10 e 15 horas após administração
oral.
Tempo de duração: Geralmente dura de 4 a 6 horas, embora possam persistir até
por 12 horas.
Absorção: A prometazina é bem absorvida pelo trato gastrintestinal, é metabolizada
pelo fígado em vários compostos; os sulfóxidos de prometazina e
N-dimetilprometazina são os metabólitos predominantes aparecendo na urina.
Metabolização: O metabolismo consiste em sulfoxidação seguida de desmetilação.
A depuração renal representa menos de 1% da depuração total, e, em média 1% da
quantidade de Prometazina administrada é recuperada sob a forma inalterada na
urina. Os metabólitos encontrados na urina, principalmente o sulfóxido, representam
cerca de 20% da dose.
Reações adversas: Sonolência é a reação adversa mais comum. Outros efeitos,
embora raros, podem ocorrer: tontura, confusão mental, secura da boca,
palpitações, queda de pressão, erupções na pele (como urticária, eczema, e
manchas avermelhadas no corpo), náuseas e vômitos.
Cuidados no preparo: Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via
de administração prescritas pelo médico, para interação medicamentosa com álcool
ou outros medicamentos.
Cuidados na administração: A via preferencial de administração é a Via
Intramuscular (IM) uma vez que a administração subcutânea é contraindicada. A
administração intravenosa não é recomendada, pois possui riscos.
Interação medicamentosa: O cloridrato de prometazina deve ser usado com
precaução em pacientes que estejam em tratamento com tranquilizantes
(calmantes) ou barbitúricos, pois poderá ocorrer potencialização da atividade
sedativa (aumento da sonolência).
BREVE RELATO SOBRE SEGURANÇA DO PACIENTE NA UPA
Em nosso campo prático na UPA Zona Sul pudemos observar alguns pontos
positivos e negativos relacionados à segurança do paciente;
● SALA DE MEDICAÇÃO
POSITIVO
- O sistema utilizado na unidade para organizar o fluxo da demanda dos
atendimentos é muito eficaz e ajuda no trabalho do profissional.
- Os profissionais que ali trabalham são muitos competentes e ágeis na
preparação e administração.
NEGATIVO
- Por possuir uma sala de medicação pequena, em horários de pico forma-se
uma longa fila ao lado de fora e algumas das vezes um tumulto dentro da
sala, tirando a privacidade dos pacientes que estão recebendo a medicação.
- Na sala não possui todos os medicamentos que são solicitados à disposição,
ocorre a falta de alguns, e também de material.
- A higiene das mãos e a desinfecção dos materiais utilizados não são feitas
com frequência.
● FARMÁCIA
POSITIVO
- A farmácia possui uma diversidade de medicamentos prontos à disposição e
uma boa organização interna.
NEGATIVO
- Não possui uma pré- identificação do profissional quando é solicitado um
medicamento.
RELACIONAR SEGURANÇA DO PACIENTE E DO PROFISSIONAL
A segurança do paciente e a segurança do profissional de saúde estão
intrinsecamente relacionadas e são igualmente importantes para o sucesso do
sistema de saúde. Por um lado, a segurança do paciente é fundamental para evitar
danos físicos e psicológicos aos pacientes durante a prestação de cuidados de
saúde. A segurança do paciente é alcançada por meio de medidas que reduzem os
riscos de erros médicos, infecções hospitalares, quedas e outras formas de danos
evitáveis.
Por outro lado, a segurança do profissional de saúde é importante para
garantir a sua saúde física e mental, prevenindo lesões, doenças e exaustão. A
segurança do profissional de saúde também está relacionada à qualidade da
assistência prestada, pois profissionais saudáveis e bem treinados são capazes de
fornecer cuidados de alta qualidade aos pacientes.
Além disso, o ambiente de trabalho seguro e saudável é essencial para atrair
e reter profissionais de saúde qualificados. Um ambiente de trabalho seguro pode
ajudar a evitar a fadiga profissional, o burnout e a saída precoce do mercado de
trabalho, garantindo a continuidade do atendimento e evitando sobrecarga para os
demais profissionais de saúde.REFERÊNCIAS
Brunton, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed.
Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.
GOLAN, David E. et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da
farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
MEDGRUPO, MEDYKLIN EDITORA DE CLÍNICA MÉDICA LTDA, 2018.
Oliveira, G.R. Pedroso, P.R.E: Blackbook: Clínica Médica. Belo Horizonte:
Blackbook; 2007. 20 Porto CC. Exame Clínico - Bases para a Prática Médica.
RANG, H. P. et al. Rang&Dale farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Rename - 1ª edição 2020 / Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos
Estratégicos em Saúde, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos
Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020.

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