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Disciplina Educação Especial TEMA 1 - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PROPÓSITO: Conhecer a Educação Especial e a Educação Inclusiva, seus diálogos e diferenças fundamentais contribuirá para a reflexão de professores que atendem pessoas com necessidades específicas de aprendizagem e de produção de conhecimento. MÓDULO 1 - Definir a Educação Especial e seu processo de segregação e integração As imagens representam os processos de exclusão, segregação, integração e inclusão de pessoas com deficiência. Reconheceremos a Educação Inclusiva como uma política educacional brasileira e o quanto as práticas educacionais e docentes foram modificadas a partir da Declaração de alamanca (1994). A Educação Especial na perspectiva inclusiva concebe o espaço escolar como um local capaz de atender a todos os sujeitos, assegurando o direito de aprender e considerando as especificidades de cada um. A Educação Inclusiva garante a aprendizagem das pessoas com deficiências desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. EDUCAÇÃO ESPECIAL: ORIGEM E IMPORTÂNCIA Antes de iniciarmos o diálogo sobre Educação Especial, precisamos ter em mente alguns marcos importantes: Durante a Idade Média (séculos V a XV), as pessoas com deficiências eram excluídas da sociedade. Somente a partir do período renascentista (XIV a XVI), com o desenvolvimento do pensamento científico, surge alguma preocupação em relação às pessoas com deficiências, mas o preconceito e a discriminação continuavam presentes. A partir dos séculos XVII e XVIII, inicia-se um movimento assistencialista, em hospitais, voltado para as pessoas com deficiências, principalmente para aquelas mutiladas nas guerras, para os surdos e os cegos. No Brasil, a Educação Especial surge no século XIX com uma composição assistencialista, mas também com um olhar para os serviços especializados. Somente no século XX iniciam-se ações educativas às pessoas com deficiências. Pensar a Educação Especial nos faz refletir sobre sua importância, marcos históricos, transformações e embates políticos voltados a necessidades, demandas, visibilidades e ao desenvolvimento das pessoas com deficiências. Assim, segundo Montoan (1998), o processo histórico da Educação Especial no Brasil pode ser dividido em três períodos: Esses serviços especializados são necessários para apoiar os serviços educacionais comuns, muitas vezes complementados e, até mesmo, substituídos para garantir a educação escolar e potencializar o desenvolvimento dos estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais. SEGREGAÇÃO No primeiro período, de 1854 a 1956, entendia-se que as pessoas com deficiências precisavam estar protegidas e cuidadas em ambientes separados. Assim, embora muitos hospitais e clínicas de reabilitação acolhessem essas pessoas, a invisibilidade dos sujeitos com deficiências era marcante na sociedade. Podemos dizer que a Educação Especial se constituiu a partir de um modelo clínico, em que os médicos viram a necessidade de escolarização das pessoas com deficiências, mesmo com foco terapêutico. Nessas instituições especializadas, os atendimentos passavam pela Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, entre outras. No final do século XIX, houve um marco histórico na Educação Especial no Brasil. Em 1854, foi criado o Instituto dos Meninos Cegos, hoje conhecido como Instituto Benjamin Constant (IBC), na cidade do Rio de Janeiro. Após três anos, em 1857, foi criado o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) na mesma cidade. Surge, então, um diferente pensamento sobre o espaço social ocupado pelas pessoas com deficiências, o que trouxe redemocratização, políticas públicas e qualidade nos serviços e atendimentos. INTEGRAÇÃO O paradigma da integração oferecia aos estudantes com deficiências um ambiente menos “isolado”. Os estudantes das classes especiais e das escolas especiais eram preparados para entrar nas classes regulares das escolas e o atendimento especializado era oferecido de maneira paralela. No posterior ao Decreto nº 42.728, de 3 de dezembro de 1957, a busca por práticas, estratégias e intervenções era questionada e pensada com um olhar menos segregado. No entanto, o “problema” persistia: o estudante continuava segregado, isolado em escolas ou classes especiais por não conseguirem acompanhar as turmas regulares. Muitas vezes, o estudante era responsabilizado pelo insucesso da escola e pelo fracasso na aprendizagem. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. Refletimos sobre o processo da Educação Especial e seu surgimento no século XIX no Brasil com uma composição assistencialista, mas também de serviços especializados. Podemos dizer que a Educação Especial tem sua importância por: Garantir que as pessoas com deficiências usufruam de seus direitos na sociedade com limitações dos espaços públicos. Proporcionar a integração dos sujeitos com deficiências em atividades sociais, culturais e educacionais restritas de acordo com as limitações. Ressignificar o processo de redemocratização sem modificar os serviços de atendimentos oferecidos para a população com deficiência. Trazer transformações e embates políticos voltados às necessidades, demandas, visibilidades e desenvolvimento das pessoas com deficiências. Continuar permitindo a invisibilidade dos sujeitos com deficiências na sociedade. Comentário: A alternativa "D" está correta: Trazer transformações e embates políticos voltados às necessidades, demandas, visibilidades e desenvolvimento das pessoas com deficiências. A Educação Especial trouxe mudanças na vida de sujeitos com deficiências, proporcionando visibilidade e crescimento como indivíduos e como cidadãos dotados de direitos na sociedade. Da mesma maneira, trouxe melhores condições de vida e serviços especializados. 2. O processo histórico da Educação Especial é marcado por paradigmas educacionais que trazem diferentes práticas e concepções. Dialogamos sobre o paradigma da segregação e da integração e percebemos que ambos contribuem para o desenvolvimento dos sujeitos com deficiências e para significativas mudanças na Educação. Quanto ao paradigma educacional da Integração, podemos dizer que: Propunha oferecer aos estudantes um ambiente escolar o menos restritivo possível. Preparava os estudantes para ingressarem em classes regulares e, assim, não mais precisavam de atendimentos especializados. As práticas tradicionais da Educação Especial continuavam presentes e não eram questionadas. Os estudantes com deficiências não eram segregados e excluídos, mesmo não apresentando condições de acompanhar as turmas regulares. A falta de diálogo entre os professores de sala de recursos e sala regular continuava presente, no entanto, a responsabilidade pela aprendizagem dos estudantes ficava com o professor da sala regular. Comentário: A alternativa "A" está correta: Propunha oferecer aos estudantes um ambiente escolar o menos restritivo possível. A Educação Especial é um processo histórico com diferentes paradigmas educacionais. Houve mudanças significativas no período da Integração. No entanto, os estudantes com deficiências continuavam excluídos do processo educacional, e a falta de diálogo entre os professores permanecia. Além disso, a responsabilidade pela aprendizagem dos estudantes era do professor da sala de recursos. Disciplina Educação Especial TEMA 1 - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PROPÓSITO : Conhecer a Educação Especial e a Educação Inclusiva, seus diálogos e diferenças fundamentais contribuirá para a reflexão de professores que atendem pessoas com necessidades específicas de aprendizagem e de produção de conhecimento. MÓDULO 1 - Definir a Educação Especial e seu processo de segregação e integração A s imagens r epresentam os processos de exclusão, segregação, integração e inclusão de pessoas com deficiência. Reconheceremos a Educação Inclusiva como uma política educacional brasileira e o quanto as práticas educacionais e docentes foram modificadas a partir da Declaração de alamanca (1994).A Educação Especial na perspectiva inclusiva concebe o espaço escolar como um local capaz de atender a todos os suj eitos, assegurando o direito de aprender e considerando as especificidades de cada um. A Educação Inclusiva garante a aprendizagem das pessoas com deficiências desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. Disciplina Educação Especial TEMA 1 - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PROPÓSITO: Conhecer a Educação Especial e a Educação Inclusiva, seus diálogos e diferenças fundamentais contribuirá para a reflexão de professores que atendem pessoas com necessidades específicas de aprendizagem e de produção de conhecimento. MÓDULO 1 - Definir a Educação Especial e seu processo de segregação e integração As imagens representam os processos de exclusão, segregação, integração e inclusão de pessoas com deficiência. Reconheceremos a Educação Inclusiva como uma política educacional brasileira e o quanto as práticas educacionais e docentes foram modificadas a partir da Declaração de alamanca (1994). A Educação Especial na perspectiva inclusiva concebe o espaço escolar como um local capaz de atender a todos os sujeitos, assegurando o direito de aprender e considerando as especificidades de cada um. A Educação Inclusiva garante a aprendizagem das pessoas com deficiências desde a Educação Infantil até o Ensino Superior.
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