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Cadeia De Relacionamento

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@laismazzini 
 
Cadeia De Relacionamento 
O objetivo básico da Gestão da Cadeia de Suprimentos é maximizar as sinergias em toda a 
cadeia produtiva, de forma a atender o consumidor final mais efetivamente. SCM trata da 
integração holística dos processos de negócios (business process) através da cadeia produtiva, 
com o objetivo de atender o consumidor final mais efetivamente (PIRES, 2011). 
Sinergia é quando duas, ou mais, pessoas ou empresas agem da mesma forma para atingir um 
determinado objetivo. É uma ação e/ou esforço simultâneos; cooperação, coesão; trabalho ou 
operação associados. Holística significa totalidade, considerar o todo levando em consideração 
as partes e suas inter-relações. 
Esta sinergia só é possível tendo como base uma gestão de relacionamento efetivo e que tenha 
objetivo em duas direções: a redução de custos e o aumento/agregação de valor para o cliente, 
refletindo diretamente nos preços de comercialização dos produtos. “Não apenas fazer coisas 
diferentes, mas também fazer as coisas de forma diferente” (IMD - Prof. Tom Vollmann). 
 
 
Na cadeia de suprimentos, podemos definir relacionamento como o estreitamento de relações 
entre membros da cadeia de suprimentos com o objetivo de atender uma determinada 
necessidade de um cliente. Uma cadeia de suprimentos é formada por clientes, varejistas, 
distribuidores, fabricantes e fornecedores atuando direta ou indiretamente para atender à 
necessidade de um cliente, portanto este esforço para atender uma necessidade é composto por 
inúmeros relacionamentos. 
Sete classificações (níveis) para o relacionamento entre as empresas na Cadeia de 
Suprimentos: 
1. Comercial: Relações meramente comerciais entre empresas independentes. 
2. Acordos não contratuais: Acordos informais para alguns objetivos comuns. Ex. Cartel 
3. Acordos via licença: Cooperação multilateral via contrato. Ex. franchising 
4. Alianças: Empresas independentes com participação mútua no negócio, geralmente de 
forma complementar e não necessariamente envolvendo novos investimentos. Ex. 
Aliança de companhias aéreas. 
5. Parcerias: Empresas independentes agindo na SC como se fossem uma mesma (virtual) 
unidade de negócio, com grande nível de colaboração, de alinhamento de objetivos, de 
integração de processos e de informações. Ex. Consórcio e condomínios na indústria 
automobilística. 
@laismazzini 
 
6. Joint Ventures: Participação mútua no negócio, geralmente via uma nova empresa 
(sociedade formal) e que envolve novos investimentos. 
7. Integração Vertical: Envolve a incorporação dos processos da SC por parte da empresa, 
geralmente via fusão, aquisição ou crescimento. Neste caso temos uma empresa que é 
proprietária de todos os ativos e recursos da SC. 
 
Lambert (2008) conceituou parceria como sendo um relacionamento de negócios 
personalizado, com base na confiança mútua, no relacionamento aberto, na divisão de riscos e 
de ganhos que proporcionam um desempenho e vantagem competitiva maior do que poderia 
ser obtido individualmente. 
Lambert subdivide as parcerias em três tipos,onde o desejável é o Tipo III: 
• TIPO I: As empresas reconhecem-se mutualmente como parceiras e, dentro de 
determinados limites, coordenam conjuntamente o planejamento e atividades. 
Geralmente são relações de curto prazo e envolvem somente uma divisão ou área 
funcional dentro de cada empresa. 
• TIPO II: As empresas envolvidas avançam da coordenação de atividades para integração 
de atividades. Sem pretensão, acabam tendo longa duração e envolvem várias divisões 
em cada uma das empresas envolvidas. 
• TIPO III: As empresas compartilham um significante nível de integração operacional e 
cada uma vê a outra como uma extensão dela própria. Tem uma longa duração de forma 
pretendida. 
Um relacionamento eficiente na cadeia de suprimentos deve ser construído com base em três 
fatores essenciais, que são: confiança, compromisso e dependência. 
• Fator 1 - confiança: para que a parceria na cadeia de suprimentos funcione é importante 
que cada membro (parceiro) acredite que o outro está completamente comprometido 
com o sucesso da cadeia como um todo. 
• Fator 2 - compromisso: Na gestão de relacionamento em cadeia de suprimentos o 
compromisso é o trabalho que as empresas realizam com o objetivo de manter e 
aprimorar suas relações ao longo da cadeia, de forma a entender as exigências e 
limitações de cada empresa para que ocorra cooperação e não haja oportunismo. 
• Fator 3 – dependência: A dependência ocorre quando um parceiro possui a capacidade 
de prover uma necessidade do outro de forma que ele não conseguiria sozinho. Então a 
dependência é o entendimento da importância de se manter o relacionamento para se 
atingir os objetivos. 
Quando esses conceitos são enraizados no relacionamento entre as empresas, tornam-se 
uma parceria. 
@laismazzini 
 
Pontos importantes nas parcerias 
• Assimetria: Reflete a habilidade que uma empresa tem de exercer poder, influência ou 
controle sobre outras. 
• Reciprocidade: Baseia-se na maturidade benéfica no atingimento de objetivos comuns. 
Cooperação, coordenação e colaboração entre as partes. 
• Eficiência: Aparece quando existe uma necessidade interna da empresa de melhorar a 
relação custo/benefício de algum processo. 
• Estabilidade: Reflete a tentativa de adaptar ou reduzir as incertezas de algum negócio. 
• Legitimidade: Reflete como os resultados e atividades de uma empresa são justificados. 
Ex. Contrato de fornecimento de um pequeno fabricante de autopeças para uma grande 
montadora. 
Etapas-chave para a criação de parcerias eficazes 
• Ponderar o valor do relacionamento: Identificar claramente os benefícios mútuos 
oferecidos por ele; em seguida identificar os critérios utilizados para avaliação desse 
relacionamento, como a igualdade de lucros entre as partes envolvidas; esclarecer a 
contribuição de cada um e desenvolver mecanismos flexíveis para monitoramento em 
busca de melhoria. 
• Estipular tarefas operacionais e direitos de decisão para cada parte: Como as relações 
dentro de uma cadeia de suprimentos são contínuas e cada estágio completa sua tarefa 
e passa para a outra é necessária uma decisão de política de produção e de 
ressuprimento. Ao definir uma interdependência recíproca, aumenta o número de 
interações, evita o oportunismo e aumenta as chances de relacionamento eficaz. 
• Criar contratos eficazes: Contratos que incentivem negociações na medida que vão 
surgindo os imprevistos. Como não é possível prever todas as contingências que podem 
acontecer num contrato, a incerteza é um fator presente nessas relações e por isso é 
fundamental que os parceiros reestabeleçam um relacionamento que permita que a 
confiança compense as brechas dos contratos. 
• Projetar soluções eficazes para os conflitos: Mecanismos eficientes de solução de 
conflito fortalecem os relacionamentos de uma cadeia de suprimentos. Um bom 
mecanismo de soluções de conflitos deve oferecer às partes oportunidade de 
comunicação e superação das diferenças, criando mais confiança. A utilização de papéis 
e diretrizes de procedimentos financeiros e tecnólogos facilita o compartilhamento de 
informações. 
 
@laismazzini 
 
 
São elementos motivadores: Redução de custos, Aumento do nível dos serviços, Garantir 
vantagem no mercado, Garantir o crescimento ou a estabilidade da lucratividade, etc. Já os 
facilitadores visam promover uma maior integração, podendo ser citados: Compatibilidade 
cultural e de gestão, Mutualidade (troca recíproca), Simetria (correspondência/semelhança). E 
nos componentes são demonstradas as ações que devem ser praticadas entre as empresas no 
intuito de fortalecer e dar melhores resultados à parceria. São considerados como 
componentes: Confiança e Compromisso; Comunicação; Planejamento; Controle conjunto de 
operações; Divisão de ganhos e riscos; Estilo de contrato; Escopo; Investimento financeiro. 
De acordocom Lambert e Cooper (2000), a integração e o gerenciamento de todas as ligações 
de todos os processos Inter organizacionais ao longo da cadeia de suprimentos são impraticáveis. 
 
Na visualização gráfica apresentada na Figura, a estrutura horizontal se refere ao número de 
níveis ou camadas existentes ao longo da cadeia. Ao número de fornecedores/compradores 
existentes dentro de cada nível denomina-se estrutura vertical. Possibilitando avaliar quais os 
principais processos e membros-chave da cadeia de suprimentos, e priorizar as parcerias 
mediante esta avaliação. 
 
Referência: Gerenciamento da cadeia de suprimentos - Leonardo Ferreira Paula Regina Branco 
Carnacchioni Clério de Vietro Ricardo Scavariello Franciscato.

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