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Documento contestacao de vistoria

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Contestação a vistoria final de imovel.
Partindo do principio constitucional de ampla defasa e do contraditorio, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5º, inciso LV: 
Considerando que a  Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91) que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes, indica as obrigações legais impostas, respectivamente, aos locadores e aos locatários;
Considerando o Art. 22. O locador é obrigado a:
I - entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina;
V - fornecer ao locatário, caso este solicite, descrição minuciosa do estado do imóvel, quando de sua entrega, com expressa referência aos eventuais defeitos existentes;
Considerando o Art. 23. O locatário é obrigado a:
II - servir - se do imóvel para o uso convencionado ou presumido, compatível com a natureza deste e com o fim a que se destina, devendo tratá - lo com o mesmo cuidado como se fosse seu;
III - restituir o imóvel, finda a locação, no estado em que o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal;
Considerando que A Lei do Inquilinato não obriga o locador a realizar o laudo de vistoria no imóvel, mas é de suma importância não somente para especificar as condições de conservação e manutenção do imóvel antes de ser entregue ao locatário, mas também para, garantir que quando for entregue esteja nas mesmas condições pelas quais o locatário recebeu, ressalvadas as deteriorações decorrentes do seu uso normal. 
Considerando que o objetivo da vistoria é observar o estado do imóvel antes da entrega das chaves para o locatário.
Considerando que o laudo de vistoria é realizada para saber se todos os componentes verificados nessa segunda vistoria estão conforme o primeiro laudo emitido e caso haja algum problema, tanto locador como locatário podem recorrer aos laudos como garantia legal de seus depoimentos/ações na Justiça.
Considerando que o Laudo de vistoria e um docimento que dá respaldo para o veredicto final.
Considerando que o laudo de avaliação de imóveis, um instrumento jurídico, deve pois ser criado de acordo com as Normas da ABNT, Sistema CONFEA-CREA, Diretrizes IBAPE (Instituto Brasileiro de Perícias) e RICS (Royal Institution of Chartered Surveyors).
Considerando que esse instrumento é fundamental em qualquer tipo de operação que envolva o imóvel — não apenas na compra e venda, mas também em locação e processos judiciais, uma vez que concede segurança jurídica, devendo ser elaborado por profissionais de engenharia envolvidos no processo que consiste em aplicar as técnicas baseadas na NBR 14653.
Considerando que somente engenheiros civis e arquitetos possuem habilitação legal para realizar laudos técnicos e vistoriar edificações e construções.
Considerando que a vistoria de saída consiste na comparação da situação do imóvel no momento da desocupação com a vistoria de entrada, realizada no início do contrato de aluguel.
Considerando que O proprietário é responsável pela manutenção da estrutura pesada do imóvel, ou seja, paredes, telhado e piso. Caso a infraestrutura do imóvel esteja comprometida ou desgastada pelo tempo ou pela má qualidade do material, o inquilino está isento de arcar com os custos.
Considerando que Em até 03 (três) dias úteis após a entrega das chaves, devera ser realizada a vistoria de desocupação, que consiste na comparação da vistoria inicial com a situação do imóvel no momento da entrega.
Considerando que os locais que foram informados para realiza possiveis reparos na vistoria final, não tenha sidos relacionados na vistoria inicial assinado pelas partes, nem tão pouco fotografias feitas por Drones, não há como ser solicitado a reparação de danos em face do locatário, haja vista que não há parâmetro para confrontação do estado do imóvel antes e depois da locação.
Considerando que a ausencia de prova no sentido de que o imóvel foi devolvido em condições diversas das que recebido pelo locatário, salvo as infiltração nas paredes internas do imóvel, o problema tem caráter estrutural. Sendo portanto, de responsabilidade do proprietário resolver e arcar com os custos do conserto.
Considerando que no art. 23, V, há uma regra que diz que o o locatário é obrigado a “levar imediatamente ao conhecimento do locador o surgimento de qualquer dano ou defeito cuja reparação a este incumba, bem como as eventuais turbações de terceiros”.
Considerando que foi levado ao conhecimento do proprietario sobre os problemas extruturais do referido imovel atraves do E-Mail em

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