FARINHA DE CARNE O OSSOS BOVINA ROTEIRO FINAL

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FARINHA DE CARNE O OSSOS BOVINA – FCO 
 1. INTRODUÇÃO 
		“É um produto triturado, em pó, semi desengordurado, resultante do cozimento de resíduos do abate de bovinos, constituído principalmente de ossos, cárneos, aparas e vísceras, rico em proteína (aminoácidos), energia, cálcio, fósforo e gordura.” (ABRA)
		Seu uso na formulação de dietas é comercializada em sacarias, bigbags e à granel e sua cor deve ser dourada a marrom. 
		Não deve conter: sangue, cascos, chifres, pêlos, conteúdo estomacal e íleo, olhos, cérebro, encéfalo, bulbo e cerebelo, para evitar riscos de doenças, incluindo a Doença da Vaca Louca.
2. CARACTERISTICAS DA FCO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL 
 		Tem importante participação pelo fornecimento de aminoácidos e macrominerais, principalmente o fósforo, além das vitaminas e minerais. A FCO pode substituir o farelo de soja, que é um dos ingredientes comumente empregados na dieta de suínos e aves e seu uso Proibido em Ruminantes.
As principais vantagens no uso são: 
· Nutrientes: Proteínas e Minerais de alta biodisponibilidade, otimiza os custos, além de proporcionar nutrientes em concentrações mais elevadas; 
· Custo: otimiza os custos na formulação de rações (Custo/Benefício). 
· Palatabilidade: Maior aceitação.
· Segurança: isenta de fatores alergênicos ou antinutricionais *
1) FCO NA ALIMENTAÇÃO FRANGOS 
		Vários estudiosos consideram que os valores de EM da FCO estão normalmente subestimados quando obtidos com metodologias nas quais o nível de inclusão de FCO na dieta-referência varia de 40 a 50%, possivelmente porque os elevados níveis de cálcio e fósforo proporcionados pela alta inclusão da FCO comprometem a utilização dos demais nutrientes. Assim, os autores indicam que o nível adequado de inclusão da FCO na dieta- referência é de 20% para a determinação dos valores de energia. Isso se da, quando um ingrediente com EM subestimada é incorporado em dietas de aves, ocorre um aumento na relação energia: proteína da dieta, gerando maior deposição de gordura abdominal. 
2) FCO NA ALIMENTAÇÃO DE CÃES 
		A farinha de carne e ossos pode também ser utilizada na composição de rações destinadas ao mercado de pets. Ela possui características nutricionais extremamente favoráveis, em relação ao desenvolvimento dos animais de forma saudável, por ter em seus ingredientes elementos importantes como aminoácidos, e minerais como cálcio e fósforo. Além disso, é desenvolvida para tornar a ração mais palatáveis, melhorando o odor e a textura. 
		O não aproveitamento deste subproduto poderia gerar em seu descarte inadequado, e assim, uma condição significativa de gerar doenças, tanto para animais, como também para seres humanos. (Fator Sanitário)
 3. LIMITAÇÕES DO USO 
Contaminação bacteriana (Salmonelas, Coli) 
		As temperaturas de processamento de farinhas eliminam grande parte da contaminação bacteriana. Entretanto, a recontaminação pode acontecer devido ao manuseio, transporte e outros fatores do ambiente. Para reduzir, é prática comum nas graxarias, adicionar no processo de fabricação, substancias a base de formaldeído, que impedem o crescimento bacteriano. 
Peroxidação das gorduras 
		As farinhas de origem animal são ricas em gorduras e por conseguinte tem maior facilidade de oxidação, a formação de radicais livres. Antioxidantes podem ser utilizados em sua composição para evitar a oxidação das gorduras.
 
Presença de poliaminas 
		As poliaminas tem sido apontadas como substâncias que causam toxicose quando ingeridas pelos animais. 
Possibilidade da presença de prions causadores de encefalopatias espongiformes 
		Caso Rumimantes se Alimentem de FCO 
TABELA NUTRICIONAL 
 
CONCENTRADOS PROTÉICOS 
CARNE E OSSOS FARINHA 
 
 
4. TABELA DE CONSUMO 
 
 
 
 
6 . CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
		A Farinha de Carne e Ossos Bovinos é um produto que era considerado lixo pelas empresas e seu destino era o descarte no meio ambiente trazendo transtornos à natureza. Com um mercado consumidor muito grande e em plena expansão, tem sido usada de várias formas. Por apresentar alto teor de proteínas, é considerada o ingrediente ideal para rações de animais. Seu uso na formulação de dietas é facilitado por conterem aminoácidos, energia, cálcio e fósforo em quantidades apreciáveis. O efeito das farinhas de carne e ossos sobre a performance pode ser modificado por vários fatores, entre os quais a origem do material processado, o processamento e o uso de aditivos antibacterianos e antioxidantes. 
 
RASPAS DE MANDIOCA 
 INTRODUÇÃO 
	 A raiz da mandioca destaca-se apresentando altos valores energéticos devido à grande quantidade de amido e quantidades mínimas de proteínas, vitaminas, minerais e fibra, sendo pobre em aminoácidos essenciais (metionina e triptofano). 
É aproveitada de forma integral, uma excelente forragem, além de ser de alta aceitação. Tanto as raízes, como a folhagem da mandioca são produtos primários da planta que podem ser usados como alimento. 
 	Dentre os produtos e subprodutos da mandioca, se destacam: 
· A folhagem e a raiz fresca; 
· O feno da parte aérea (folhagem triturada e seca ao sol); 
· A raspa integral ou farinha integral (pedaços de raiz secos ao sol); 
· A raspa residual (subproduto da raiz triturada, retirado o amido); 
· O farelo de farinha de mesa (subproduto da fabricação da farinha de mesa); 
· A farinha de varredura; silagem de mandioca (mandioca integral triturada e ensilada). 
 A desidratação é um processo importante para conservar a qualidade das raízes depois de colhidas, facilita seu uso na composição de alimentos, é um dos métodos mais eficientes na redução da toxicidade. 
 CARACTERÍSTICAS DAS “RASPAS DE MANDIOCA” NA NUTRIÇÃO ANIMAL 
 A mandioca, em virtude de suas características nutricionais, pode ser considerada um alimento alternativo ao milho, podendo reduzir o custo das rações (Mazzuco & Bertol, 2000). A raiz de mandioca e seus subprodutos podem ser utilizados com poucas restrições na alimentação animal e constituem excelente substituto aos grãos de cereais. 
Dietas para suínos podem conter até 40% de raspa de mandioca e esse percentual pode ser aumentado nas fases de crescimento e terminação. A mesma porcentagem pode ser utilizada em rações para frangos de corte nas fases inicial e de terminação. 
 1) Uso das raspas na alimentação de frangos: 
 	É uma fonte de energia para substituir o milho nas rações, mas verifica-se acentuada descoloração das canelas dos frangos de corte alimentados com raspa de mandioca empregada parcial (50%) ou integralmente, em substituição ao milho, numa dieta suplementada com gordura e metionina. 
 	A substituição total do milho por raspa integral de mandioca em uma dieta para frangos de corte durante os primeiros 21 dias de idade não comprometeu o desempenho das aves. Outro fator observado é que não afetaram a produção e o peso dos ovos, conversão alimentar, consumo e espessura da casca. Para coloração da gema, as diferenças foram marcantes, indicando que a raspa integral de mandioca é uma fonte deficitária de pigmentos carotenoides, havendo diminuição sensível na cor da gema com o aumento do nível de substituição. No entanto, com 25% de raspa na ração, as gemas apresentaram uma coloração passível de serem comercializados. 
 2) Uso das raspas na alimentação de suínos: 
 Utilizada como única fonte de energia para suínos em crescimento e terminação, proporcionou desempenho igual ou superior ao obtido com rações a base de milho. Suínos em crescimento/terminação alimentados com dietas contendo 23.8% de farinha de raspa integral de mandioca, tiveram desempenho semelhante aos alimentados com dieta baseadas em cevada. 
 	Com níveis adequados de metionina, também pode ser utilizada como principal fonte de energia para porcas em gestação e lactação. 
 3) FATORES ANTINUTRICIONAIS 
É composta por um fator antinutricional que é o glicosídeo cianogênico que dependendo da concentração, pode levar à morte.
 Em grandes concentrações, liga-se com íons férricos presente na corrente sanguínea, impedindo que o mesmo retorne ao estado ferroso. Essareação da interação do ácido cianídrico com o íon ferroso resulta no bloqueio de toda a cadeia respiratória e produção de ATP, resultando na morte do animal (RADOSTITS et al. 2000). 
A classificação de mandioca em mansa, intermediária e brava deve-se à presença de glicosídeos cianogênicos. 
As possíveis variações dos teores iniciais de cianeto no tubérculo estão relacionadas com as características intrínsecas da matéria-prima, como a variedade, teor de nitrogênio ( a adubação nitrogenada aumenta a produção de HCN pela planta), no solo, clima e idade da planta (quanto maior a idade da planta menor será a concentração de HCN). 
O risco de intoxicação pode ser minimizado a partir da utilização de processos de preparação: a desidratação ao sol, uma forma barata, eficiente, pois, ao expor as raízes trituradas ao sol ocorre a redução dos compostos cianogênicos. As técnicas de processamento industrial para diminuição do princípio tóxico baseiam-se na dissolução em água ou na volatilização, envolvendo processos como a maceração, remolho em água, fervura, torrefação ou fermentação das raízes de mandioca, ou ainda, a combinação desses processos (CEREDA, 2003). 
 4 TABELA NUTRICIONAL 
 
	 
 
 
 	
 
5. TABELA DE CONSUMO 
 
 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A mandioca é um produto de ampla versatilidade quanto ao uso como alimento para animais ruminantes e monogástricos. A planta, aproveitada de forma integral, sendo uma excelente forragem, rica em carboidratos, vitaminas e minerais, além de ser de alta aceitação pelos animais. A utilização dessa planta constitui-se uma alternativa viável que poderá contribuir para a obtenção de índices desejáveis na produção animal, principalmente nas regiões onde existe uma predominância na produção de alimentos para os rebanhos bovino, caprino e ovino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
 
https://abra.ind.br/farinhas/ 
https://fimaco.com.br/farinha-de-carne-e-ossos-como-e-obtida-beneficios-e-aplicacoes/ http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/publicacao_u5u82m5u.pdf https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/104061/kawauchi_im_dr_jabo.pdf?s equence=1
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/mandioca_cerrados/proc essamento.htm 
https://www.beefpoint.com.br/mandioca-uma-boa-alternativa-para-substituir-o-milho-naalimentacao-de-bovinos-de-corte 
4833 /#:~:text=Visando%20%C3%A0%20diminui%C3%A7%C3%A3o%20dos%20custos,onde %20a%20mandioca%20%C3%A9%20cultivada. 
https://www.scielo.br/j/aa/a/LkLRVRKhgfRCJ6FRnsrn3CC/?lang=pt&format=pdf 
· 
https://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/5914/1/Eficiencia%20da%20utilioza%c3%a7 %c3%a3o%20da%20mandioca%20%28manihot%20esculenta%20crantz%29%20e%20%20seus %20subprodutos%20na%20alimenta%c3%a7a%c3%b5%20de%20n%c3%a3o%20ruminantes..p df 
-https://nutritime.com.br/wp-content/uploads/2020/02/Artigo-160.pdf 
· 
http://www.bdta.ufra.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1679/1/Rendimento%20de%20carca%c3%a 7a%20e%20cortes%20de%20frangos%20de%20crescimento%20lento%20alimentados%20com%20 raspa%20de%20mandioca..pdf 
-http://revista.faculdadeitop.edu.br/index.php/revista/article/view/455/364