Prévia do material em texto
1 Educação para as relações étnico-raciais Prof. Me. Tássio Acosta 2 AULA (Des)construções curriculares É chamado de mulato Aquele que é misturado Um dos pais é de cor negra Sendo o outro branqueado Mas a miscigenação No início da nação Foi um mal desnaturado. Nunca foi caso de amor Como se pode alegar Era caso de estupro Que à negra ia abusar O senhor da Casa Grande Mui cruel e dominante Pronto pra violentar. E além dessa faceta Existiu branqueamento Como oficial medida Para o tal clareamento Com o fim de exterminar De pra sempre eliminar O negro do pensamento. Essa torpe intenção Que visava misturar A cor negra e a branca Até por fim conquistar Um final clareamento Jogando no esquecimento A cor preta a incomodar. (Não me chame de mulata – Jarid Arraes) 3 O currículo escolar é neutro? Não há neutralidade alguma em qualquer que seja a instituição, pois todas elas são políticas e exercem alguma relação de poder na sociedade a qual estão inseridas. • Escola • Família • Trabalho • Etc. Embranquecimento curricular 4 Caixa Econômica Federal, Machado de Assis e a retratação pública https://www.youtube.com/watch?v=idaAFaYXnAM Descolonizando o currículo eurocêntrico https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0 https://www.youtube.com/watch?v=idaAFaYXnAM https://www.youtube.com/watch?v=ufbZkexu7E0 5 Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. […] É por isso também que não me parece possível nem aceitável a posição ingênua ou, pior, astutamente neutra de quem estuda, seja o físico, o biólogo, o sociólogo, o matemático, ou o pensador da educação. Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra. (FREIRE, 1996). “ “