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FILOSOFIA POLÍTICA AULA 03 Prof. Dr. Rafael Pons Reis CONVERSA INICIAL A terceira aula da aula de Filosofia Política trata, em primeiro lugar, em elucidar o termo maquiavelismo, tão usado nos dias de hoje, que se refere ao famoso pensador renascentista italiano, Nicolau Maquiavel. Na segunda seção delinearemos brevemente o entendimento de Maquiavel sobre o Estado, sobretudo a partir de suas duas principais obras: Discurso sobre a primeira década de Tito Lívio, escrita em 1531, e O Príncipe, de 1532. Na seção seguinte será dado destaque sobre o Estado absolutista a partir da obra O Príncipe, ressaltando o conjunto de atributos e habilidades que faz do governante conseguir ascender e se manter no poder. Na quarta seção daremos ênfase ao entendimento do autor acerca das boas armas e boas leis. E, por fim, no último tema, Maquiavel republicano, a partir da obra Discurso, delinearemos a predileção do autor pela República. TEMA 1 – MAQUIAVELISMO Nicolau Maquiavel (em italiano Niccolò di Bernardo dei Machiavelli) nasceu em Florença (Itália) em maio de 1469, e é considerado o fundador1 da Ciência Política moderna por ter escrito sobre o Estado, governo, política e sobre as relações de poder, a despeito de suas pesquisas terem sido realizadas por meio de técnicas adotadas pela ciência política contemporânea. Dentre suas principais obras destacamos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1531), e a mais conhecida, O Príncipe (1532), obras que analisaremos nas próximas seções. Possuidor de grande conhecimento, Maquiavel foi historiador, filósofo, diplomata, poeta e músico no período renascentista Um termo muito conhecido atribuído ao autor em questão, o maquiavelismo, deriva da compreensão equivocada acerca da suposta doutrina de que a traição, o engodo, a astúcia e a má-fé praticada por um indivíduo faria do mesmo ser “maquiavélico”. De fato, na obra O Príncipe, Maquiavel expõe a dinâmica política com grande desenvoltura e frieza, na medida em que aponta as formas e os modos de agir para que um indivíduo ascenda e se mantenha 1 Não poderíamos deixar de mencionar as valiosas contribuições de Aristóteles, considerado um dos precursores da Ciência Política. 3 no poder, empregando para isso, de quaisquer meios, “desde que o objetivo fosse legítimo” (ACQUAVIVA, 2010, p. 100). O surgimento do substantivo maquiavélico tem relação acerca de como a obra O Príncipe foi lida a partir do século XVI. Ao ser incluída no Index2, o nome de Maquiavel passou a ser vinculado como algo desfavorável, cruel e sórdido, espalhando rapidamente pela Europa e, a seguir para o mundo todo. Em tese, é um erro e é injusta a associação do nome Maquiavel com o “mal”, pois, afinal, o pensador apenas desnudou a natureza humana – com suas paixões, egoísmo, falsidade, traições – aplicada à arte da política (BIGNOTTO, 2003). A título de ilustração, o termo “old Nick” designa Nicolau Maquiavel; é como os ingleses chamavam o diabo, o maligno. Nesse sentido, no tempo do referido autor, um grupo de jesuítas consideravam Maquiavel como o cúmplice de Satanás no crime. A despeito da má-fé atribuída a ele ao passar do tempo, é importante ressaltarmos que Maquiavel não era maquiavélico, ou seja, segundo historiadores, sua conduta não apresentava elementos de ambiguidade ou desvios de caráter, e mais ainda, até o final de sua vida o autor sustentou a defesa da República como melhor opção forma de governo. TEMA 2 – O ESTADO EM MAQUIAVEL O período histórico de Maquiavel, entre os séculos XV e XVI, também conhecido por Renascimento Cultural, foi uma época marcada por grandes realizações artísticas, literárias e científicas. O movimento manifestou-se inicialmente nas cidades italianas de Florença e Siena, difundindo-se mais tarde para o resto da península itálica e por toda a Europa. Ao longo da vida de Maquiavel a “Itália” encontrava-se dividida em cinco principais regiões: a República de Veneza, o Ducado de Milão, o Reino de Napóles, República Florentina e os Estados Papais. Sendo que a maior parte dos demais Estados da península Itálica era formada por Estados ilegítimos, comandados por mercenários chamados condottiere. Uma breve análise do contexto histórico vivido por Maquiavel se faz necessária a fim de compreender 2 O Index Librorum Prohibitorum, traduzido por Índice dos Livros Proibidos, consistia em uma lista de obras consideradas heresia e, portanto, proibidas pela Igreja Católica. Importante mencionamos que a última edição deste livro foi em 1948, sendo finalmente abolido pela Igreja Católica em 1966. 4 o desejo mais amplo do autor que consistia na unificação de toda as regiões da península em um único reino, um único Estado. A partir da análise de suas duas principais obras, Maquiavel afirma categoricamente a existência de apenas e, tão somente, duas formas de governo: as Repúblicas, e as Monarquias (ou Principados). Em seu tempo, o autor não conheceu na prática, mais do que duas formas de governo: a república e a tirania. Precisamos levar em consideração que seu país vivia dividido por lutas internas, em que as cidades italianas frequentemente entravam em guerra entre si, que por sua vez conformava um terreno fértil para a existência de tiranos e demagogos. Na obra Discursos Maquiavel defende seus argumentos referentes à forma republicana, uma vez que no livro O Príncipe o autor expõe seus conceitos em defesa da forma monárquica. Nesta última obra o autor ressalta que: “Todos os Estados, todos os domínios que tiveram e têm poder sobre os homens, foram e são repúblicas ou principados [monarquias]”. Dentre as inúmeras contribuições de Maquiavel para o estudo da ciência política, inicialmente destacamos em suas obras o distanciamento dos estudos jurídicos em relação à natureza e as formas de Estado. Em tese, os pensadores anteriores a Maquiavel, concentravam seus estudos sobre o Estado a partir de uma análise meramente jurídica, no sentido de que o Estado era formado por meio de um ato jurídico e, portanto, cabia ao mesmo o processo de criação de leis (direito positivo). Em O Príncipe, por sua vez, o autor analisa o fenômeno político da criação do Estado não por meio da perspectiva jurídica, mas sim da comportamental, em especial na análise do comportamento do governante (QUADROS, 2016). TEMA 3 – O ESTADO ABSOLUTISTA O Absolutismo como forma específica de organização do poder de um governo surgiu na Europa por volta do século XVIII, cujo conceito denota os aspectos negativos do poder de um monarca que o exerce de forma ilimitada e plena. Sob uma monarquia absolutista, o monarca detém o poder absoluto, não compartilhando seu poder com outros órgãos (como o Legislativo e o Judiciário) (BOBBIO, 1998). 5 Conforme a terceira vídeo-aula de nossa disciplina, o Professor Doacir assevera a necessidade de compreendermos a importância que Maquiavel atribui à forma de Estado monárquica na obra O Príncipe. Trata-se de uma das obras mais lidas, citadas e difundidas nas últimas décadas nos cursos de Filosofia, Ciência Política, Relações Internacionais, História e Economia. O ponto de partida para a análise da obra consiste na análise da natureza humana, que Maquiavel a descreve como egoísta, pérfida, individualista e não sociável, ou em suas próprias palavras: “É que dos homens pode-se dizer geralmente o seguinte: que são ingratos, volúveis, dissimulados, esquivadores dos perigos, ambiciosos de ganho; que enquanto os beneficias, são inteiramente teus (...)” (MAQUIAVEL, 1998, p. 108). O ponto central da presente obra consiste em entender o Estado como um processo político caracterizado pela centralização de poder por partede um governante. Conforme vimos na aula anterior, é importante lembrarmos que os autores estudados – Platão e Aristóteles – apresentam em comum o fato de legitimarem a existência do Estado com base na explicação da natureza humana. Maquiavel também concorda com os autores mencionados sobre o papel e a influência que natureza humana exerce sobre o fenômeno político do Estado, e defende em suas obras o argumento de que os vícios humanos levam à ruína de governos (QUADROS, 2016). Ao considerar o homem como um ser interesseiro, egoísta e traiçoeiro, o conflito se fará presente em suas relações sociais. Sendo assim, é partir dessa compreensão sobre a natureza humana que Maquiavel justifica a necessidade de o Estado ser governado pela coerção, tornando o Estado onipotente perante o homem comum (QUADROS, 2016). Para Maquiavel, o príncipe é aquele indivíduo que possui um conjunto de habilidades distintas das do homem comum. Essas qualidades pessoais, conhecidas por virtú, juntamente com o cargo de autoridade do Estado, credenciaram o príncipe a governar o Estado que é criado com o objetivo de substituir a anarquia (ausência de governo, de ordem) pela ordem social, de trazer a paz no lugar do conflito. Segundo nosso livro-base, o Professor Doacir (2016, p. 60) sintetiza o argumento de Maquiavel da seguinte forma: “Esse preceito contra a liberdade e a anarquia que Maquiavel direciona para o governante no livro O príncipe contribuiu para a formação do Estado absoluto, ou principado, o qual, para o filósofo, deveria governar para além dos limites jurídicos, religiosos e morais”. 6 De posse destas considerações, podemos afirmar que o príncipe estaria livre não apenas da justiça (das normas e regras jurídicas), mas estaria acima do bem e do mal, que por sua vez denotariam uma relativa desvinculação dos vínculos morais que delimitam a ação do homem comum. Caberia ao príncipe, então, tomar a maior parte (para não dizer todas) das decisões referentes à condução dos assuntos do Estado, no sentido de tentar satisfazer o interesse geral mais amplo diante do conjunto de atores e instituições da sociedade. TEMA 4 – A AÇÃO DO PRÍNCIPE De acordo com Maquiavel (1998), as bases que sustentam o poder de um príncipe são duas: boas leis e boas armas. É imprescindível para o governante possuir e fazer uso dessas bases para que fornecem a força necessária para que o mesmo possa criar e permanecer no poder. O que Maquiavel quer dizer é que somente as boas leis não são suficientes para garantir um alicerce sólido para a manutenção da ordem política no principado. As leis, por si só, não possuem o poder coercitivo necessário para apaziguar e, se necessário, suprimir a sobreposição dos interesses particulares sobre os públicos, apta a punir os transgressores da lei. Dessa forma, para que seja possível constranger o comportamento dos homens a fim de que os mesmos respeitem as boas leis, o governante precisa dispor de um instrumento de força materializado nas boas armas. Para Maquiavel, apenas por meio da ameaça ou do uso da força é que se torna possível assegurar a respeitabilidade e vigência das leis. Diferentemente dos pensadores gregos, Maquiavel não concorda com a máxima de que os homens demonstrem uma tendência natural ao convívio social, em que estariam dispostos a abrir mão de suas preferências e interesses particulares em prol de um bem maior para a sociedade. Para ele, o governante fracassará se negligenciar a premissa de que as paixões e as ambições particulares não podem ser extintas, mas apenas refreadas e administradas. É neste sentido que Maquiavel identifica que “as leis podem estabelecer um espaço comum de convivência entre os homens por meio do controle dos seus desejos individuais e conflitantes” (BERBEL, 2009, p.62). 7 Ainda sobre as leis, Maquiavel entende que para conter os impulsos egoísticos dos homens coagindo-os a uma determinada conduta, o governante precisa criar um arcabouço jurídico que funcione como uma espécie de barreira frente aos impulsos nocivos e nefastos deles: “os homens sempre se revelarão maus, se não forem forçados pela necessidade de serem bons” (MAQUIAVEL, 1998, p. 115). Em relação as boas armas, Maquiavel ressalta a conexão que existe entre as armas e a política, destacando não apenas a importância que as forças armadas representam para o Estado (como a defesa dos seus nacionais, a proteção do território e da soberania), mas a dimensão política que elas representam. O autor sustenta seu argumento na perspectiva de que as armas podem trazer benefícios não apenas durante uma campanha militar, mas também para estruturar e administrar o governo de modo mais adequado e seguro. Em resumo, as questões militares se inserem em uma perspectiva de análise sobre as formas promover uma ação política com eficiência. Maquiavel chama a atenção para a dimensão política das armas, em que procura mostrar a capacidade que elas fornecem quando o governante quer realizar uma ação política eficiente. Para isso o príncipe deve dominar os assuntos da arte da guerra de modo a poder usar as armas de modo eficiente para alcançar o sucesso na política. Por outro lado, a negligência das questões militares pelo príncipe pode pôr em risco a sua permanência no poder bem como a segurança do principado contra ameaças internas e externas. TEMA 5 – MAQUIAVEL REPUBLICANO Na obra Discurso Maquiavel lembra aos leitores acerca da tipologia das formas de governo dos antigos pensadores clássicos gregos. Enquanto Platão reconhece cinco formas de governo: aristocracia, a timocracia, a oligarquia, a democracia e a tirania, cabendo aos legisladores de cada Estado optar por uma delas; Aristóteles, por sua vez, classificava as formas de governo em seis: três boas (monarquia, aristocracia e politia) e três péssimas (tirania, oligarquia e democracia), no entanto, para Aristóteles, mesmo sendo boas, as três formas de governo ficavam tão expostas à corrupção que chegam a ser perniciosas também. De forma mais ampla, quando o legislador escolhe uma das três boas 8 formas de governo, “o faz por pouco tempo, uma vez que não percebe que ela, fatalmente, se corrompe” (ACQUAVIVA, 2010, p. 101). Em tese, seja qual for a forma de governo escolhida pelo legislador, cada uma delas, isoladamente, é nociva: as três formas de governo consideradas boas, são boas por sua curta duração; as demais formas de governo são más pela malignidade que lhes é intrínseca. Neste contexto, Maquiavel defende o argumento de que: “O legislador prudente não as levará em conta, estabelecendo uma forma mista de que todas as formas boas participem, a qual será mais firme e estável, porque, numa Constituição que coexistam a monarquia, a aristocracia e a democracia, cada uma destas vigia e reprime o abuso das demais (Discursos, cit., Livro 1, Capítulo II) (Maquiavel, 2007, p. 14). Conforme já mencionado, Maquiavel não reconhece a existência de três ou mais formas de governo, mas apenas e tão somente duas: a monarquia e república, que se complementariam e serviriam para o governante organizar o Estado. Neste ponto é possível perceber claramente como o pensamento de Maquiavel se distancia da dos pensadores gregos, trazendo algumas inovações na obra Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio. Na obra mencionada, Maquiavel descreve a cidade de Roma como um modelo de república livre, em que se desenvolveu a forma de governo mista, momento em que tanto os mais pobres (plebe) como os mais ricos (senado) disfrutavam de uma ampla liberdade. Em uma perspectiva histórica, a república romana de Tito Lívio3 inspirou Maquiavel a defender a república como forma de governo ideal para organizar o Estado (QUADROS, 2016). A partir do entendimento de que a República tem como pedra angular ser um governo quepreza pela liberdade de suas nacionais, neste momento perguntamos: como é possível atingir essa liberdade, em face dos variados conflitos internos que ocorrem em uma cidade? A fim de responder essa pergunta, Maquiavel sugere que inicialmente, em um Estado corrompido pelas inúmeras disputas políticas, é fundamental organizar o mesmo por meio do principado como forma de governo, garantindo dessa forma a ordem do Estado. Uma vez estabelecida a ordem, Maquiavel defende a ideia que o governante esclarecido (aquele governante virtuoso cujo objetivo de seu 3 Tito Lívio nasceu na cidade italiana de Pádua em 59 a.C., e é autor da obra história Ab urbe condita (“Desde a fundação da cidade”), que relata a história de Roma desde sua fundação (753 a.C.) até o primeiro século da era cristã. 9 governo visa atender ao interesse mais amplo da sociedade) poderá alterar a forma de governo pela república. É nesse sentido que o autor afirma que: “E nenhum espírito esclarecido reprovará quem se tenha valido de uma ação extraordinária para instituir um reino ou uma república” (MAQUIAVEL, 1994, p. 49). NA PRÁTICA Na prática, recomendamos fortemente a leitura do segundo capítulo (O Estado na teoria política de Maquiavel) do livro-base de nossa disciplina, escrito pelo Professor Dr. Doacir Quadros, bem como das vídeo-aulas e dos slides das aulas. Além disso, recomendamos também a seguinte leitura “Teoria Geral do Estado”, escrito por Marcus C. Aquaviva, em especial a leitura do capítulo seis (Formas de Governo), mais precisamente a subseção “1.5” sobre Maquiavel. FINALIZANDO Ao longo do presente texto foi possível conhecer melhor alguns conceitos e pensamentos de um dos mais importantes e influentes pensadores do Renascimento e, em especial, acerca de suas preciosas contribuições para o estudo da ciência política moderna. Nicolau Maquiavel, a partir de suas duas principais obras, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1531) e O Príncipe (1532), não apenas trouxe um conjunto de inovações sobre poder, as relações de poder e as formas de organizar um Estado, mas em especial, sobre como um governante deve agir, as habilidades necessárias (virtú) que ele deve possuir e a importância da arte da guerra para com os assuntos de Estado. Destacamos também o fenômeno político da criação do Estado, em O Príncipe, não meramente pela perspectiva jurídica, mas sim da comportamental em que pese a análise do comportamento do governante. Não poderíamos deixar de mencionar a visão do autor em relação as bases que sustentam o poder de um príncipe, quais sejam, boas leis e boas armas. Em seu entendimento, as leis são importantes no sentido de criarem um 10 alicerce para a coesão social, no entanto, afirma não serem suficientes para frear as paixões oriundas da natureza humana, fazendo-se necessário, então, as boas armas, na medida que com o uso da força (poder coercitivo) seria possível assegurar a respeitabilidade das leis e da manutenção da ordem. Diferentemente dos pensadores gregos, Maquiavel reconhece a existência de apenas duas formas de governo: a monarquia (principado) e a república. O autor defende o argumento que em uma sociedade corrompida pelas disputas políticas, torna-se necessário organizar um estado por meio de uma monarquia, cujo governante dotado de virtú (referente às qualidades de vigor, de energia, do talento e do valor bravio) implementaria um conjunto de políticas para o estabelecimento da ordem. Após o estabelecimento da ordem, em que o povo não se mostra mais tão corrompido e se mostra virtuoso, o governante poderá substitui a forma de governo para o estado popular, que é a república. REFERÊNCIAS ACQUAVIVA, Marcus C. Teoria Geral do Estado. Barueri, São Paulo: Manole, 2010. BERBERL, Marco. As armas como instrumento de ação política em Maquiavel: uma análise de O príncipe. Dissertação de Mestrado. USP. 2009. BIGNOTTO, Newton. Maquiavel. São Paulo: Editora Zahar, 2003. BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1 ed, 1998. MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Tradução de Maria J. G. São Paulo: Martins Fontes, 1998. __________, Nicolau. Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Tradução de Patrícia Fontoura. São Paulo, Martins Fontes, 2007. QUADROS, Doacir G. de. O Estado na teoria política clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os contratualistas. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016.
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