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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA II Caso 1

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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA II
Professor: Guilherme Matheus Aluna: Bárbara Souza Cardoso 03317200
CASO CLÍNICO
Paciente do sexo feminino, de 71 anos de idade, é trazida para serviço de pronto atendimento após queda da própria altura com dores na coxa direita e edema na mesma. Tabagista há mais de 50 anos, fazendo consumo de até uma carteira de cigarro por dia atualmente, além disso, é portadora de hipertensão arterial sistêmica com uso habitual de anlodipino, 5mg, 1x/dia, previamente independente para todas as atividades básicas e instrumentais de vida diária. Ao exame físico, estava em bom estado geral, com fácies de dor, sinais vitais: PA 154/68mmHg, FC 101 bpm, FR 15 irpm e SpO² 93% em VE/AA, MID encurtado e em rotação externa e cifose torácica significativa, possivelmente devido a hipótese de fratura de fêmur, achado confirmado na radiografia, sendo iniciada analgesia, a paciente permaneceu em jejum para o procedimento de cirurgia, indicada por equipe médica. Foi realizada a cirurgia de redução, sem intercorrências, e a paciente conseguiu firmar com carga parcial no membro operado com auxílio do andador no 1º dia pós-operatório. Recebeu alta para seu domicílio e encaminhamento para fisioterapia motora.
Os objetivos a curto prazo da reabilitação no paciente fraturado devem visar principalmente em um primeiro momento o alívio da dor, redução de edema. Médio prazo manter ou restaurar a amplitude de movimento das articulações, preservar a velocidade de consolidação da fratura pela atividade e a longo prazo retornar o paciente as funções do cotidiano mais precocemente possível trabalhando ganho de ADM, ganho de força muscular, melhorar disfunções e restaurar função do membro acometido.
O tratamento de fisioterapia baseia-se em técnicas de manipulação passiva, ativo-assistido, exercícios ativos - livres, ativo – resistido. Condutas a curto prazo, posicionamento no leito, crioterapia e eletroterapia, exercícios metabólicos além de manutenção da integridade pulmonar através de exercícios respiratórios. A médio prazo a realização de exercícios isométricos de quadríceps, glúteos e ísquios - tibiais, evitando assim a diminuição do trofismo muscular, treino de marcha protegido com auxílio de muletas ou andador, seguido de orientações do fisioterapeuta para transferência e descarga de peso adequadas e deambulação, a progressão de exercícios isométricos, evoluindo para exercícios ativos sem resistência e posteriormente com carga, promovem a obtenção de força e flexibilidade associados ao alongamentos. No longo prazo treino de marchar sem auxilio de dispositivos auxiliares, cinesioterapia aplicada a proprioceptividade e resistência externa, os exercícios em cadeia cinética.

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