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CENTRO UNIVERSITÁRIO SOCIESC - UNISOCIESC CONCLUSÃO DO CURSO BACHAREL EM NUTRIÇÃO EFEITO DAS INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS NA MELHORA DAS COMPLICAÇÕES DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO REVISÃO DE LITERATURA DANIELLA DE SOUZA LOPES EMANUELLI MARIA HIPÓLITO EMILIO JUNIO TEODORO RODRIGUES RAYLANNE DE MORAES Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Unisociesc, como parte das exigências para obtenção do título de bacharel em Nutrição. Professoras: Elizabeth Cristina Verrengia JOINVILLE 2021 1 Palavras -chaves: Síndrome dos Ovários Policísticos, Obesidade, Reeducação Alimentar, Resistência à Insulina, Perda de Peso, Macronutrientes. Keywords: Polycystic Ovary Syndrome, Obesity, Dietary Re-education, Insulin Resistance, Weight Loss, Macronutrients. RESUMO A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das desordens endocrinológicas mais frequentes em mulheres na idade reprodutiva, com prevalência de 6 a 10%. As manifestações clínicas geralmente aparecem após a menarca, durante a adolescência, ocasionando inicialmente mudanças, como ganho de peso podendo evoluir para infertilidade anovulatória, diabetes mellitus tipo 2, alterações metabólicas, hiperplasia e neoplasia endometrial e doenças cardiovasculares. O estudo baseia-se na abordagem de uma alimentação adequada para mulheres com SOP com objetivo de identificar estratégias nutricionais que impactam positivamente no tratamento e sintomatologia da SOP. A busca pelos artigos ocorreu no ano de 2021 e resumem-se em língua portuguesa, inglesa e espanhola, foi desenvolvida na base de dados do Scientific Electronic LibraryOnline (SciELO) e Pubmed, Sciencedirect, Nesse estudo foi observado que as estratégias dietéticas das seguintes dietas: hipocalóricas, hiperproteica, suplementação de vitamina D, ômega 3, e a Dieta Dash. Se mostraram eficientes na perda de peso. Foi observado maior impacto no padrão de dietas hipocalóricas com baixo teor de carboidratos,à uma melhora nos perfis metabólicos e hormonais, uma mudança no estilo de vida, juntamente com a ingestão de suplemento de vitaminas e minerais, e a prática da atividade física, resultam em um efeito positivo na saúde da mulher com SOP. ABSTRACT The Polycystic ovary syndrome (PCOS) is one of the most frequent endocrinological disorders in women of reproductive age, with a prevalence of 6 to 10%. Clinical manifestations show up after the menarche,, during adolescence, causing weight gain that can evolve to anovulatory infertility, type 2 diabetes, metabolic alterations, hyperplasia, endometrial neoplasia and cardiovascular diseases. The present study is based on the approach of an adequate diet, willing to identify nutritional strategies that impact positively in the treatment and symptomatology of POS.. The articles were selected in 2021, are written in Portuguese, English and Spanish and the database used was Scholar Google, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Pubmed, Sciencedirect, The present study observed that the following dietetic strategies were effective in weight loss: hypocaloric, hyperproteic, vitamin D supplementation, fish oil and DASH diet. They show effect by managing refined carbohydrates, sugar, trans and saturated fats intake. Hypocaloric diets have shown a better effect on metabolic and hormonal profiles, including lifestyle changes including vitamins and minerals supplementation intake, such as physical activity, resulting in a positive effect in the woman with POS's health. 2 INTRODUÇÃO A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das desordens endocrinológicas mais frequentes em mulheres na idade reprodutiva, com prevalência de 6 a 10%. SOP engloba amplo espectro de sinais e sintomas de disfunção ovariana, as manifestações clínicas geralmente aparecem após a menarca, durante a adolescência, ocasionando inicialmente mudanças como ganho de peso e sedentarismo, podendo evoluir para infertilidade anovulatória, diabetes mellitus do tipo 2, alterações metabólicas, cardiovasculares, hiperplasia e neoplasia endometrial, esta síndrome representa um risco a saúde e a qualidade de vida da mulher em idade reprodutiva.1’2’5 O tratamento da SOP é estabelecido de acordo com a gravidade dos sintomas, mudanças no estilo de vida foram identificadas como opção de tratamento de baixo custo, quando há mudanças como a aderência a uma dieta equilibrada, é possível obter resultados positivos em relação aos quadros de complicações da SOP, consequentemente a regulação do ciclo menstrual, diminuição da testosterona total, resistência à insulina e aumento da globulina ligadora de hormônios sexuais.4’9 O acompanhamento e a orientação nutricional são de suma importância para o tratamento de SOP. Uma alimentação rica em fibras com uma disposição de refeições em horários estratégicos combinado com quantidades de macronutrientes tais como carboidratos, proteínas e lipídeos, e com micronutrientes como vitaminas e minerais se mostram positivos no tratamento da síndrome. Logo uma perda de peso de 5 a 10% já é suficiente para restaurar alterações hormonais, diminuir os níveis séricos de insulina, melhorar o perfil lipídico e outros fatores.2’12 No Brasil, a obesidade feminina subiu de 14,5% para 30,2%, a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%. O excesso de peso atingiu 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres.44 Ainda não há um consenso sobre qual o melhor tratamento nutricional para a SOP, porém segundo Faghfoori et al. (2017), recomenda-se a realização de um tratamento dietético que tenha impacto no controle da RI, com baixa contribuição de açúcares simples e carboidratos refinados, ácidos graxos saturados e trans. Se atentando para possíveis deficiências de vitamina D, cromo e ômega 3. 3 O excesso de peso além de ser uma achado comum entre as mulheres com SOP, pode agravar para RI, e trazer mais complicações a síndrome, ainda que os sintomas não sejam totalmente definidos, dados apontam que 50% das portadoras de SOP estão acima do peso, o mais comum é apresentarem a adiposidade abdominal ( relação cintura quadril).28 A RI está envolvida com fatores genéticos e ambientais, as anormalidades no metabolismo da insulina identificados na SOP, estão ligados a redução na secreção e excreção hepática e na sensibilidade dos receptores de insulina, pode ser considerado um estado metabólico, em que os mecanismos normais de homeostase da glicose não funcionam adequadamente 43 Informações abrangentes sobre recomendações nutricionais para mulheres com SOP não são acessíveis e a maior parte das pacientes recebe tratamento exclusivamente medicamentosos. Considerando que mudanças no padrão alimentar podem ter efeitos benéficos no tratamento da SOP, este estudo teve como objetivo identificar estratégias nutricionais que impactam positivamente no tratamento e sintomatologia da SOP. 4 MÉTODO Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, elaborada no intuito de analisar as abordagens da alimentação adequada em mulheres com SOP, a busca pelos artigos ocorreu no ano de 2021 e resumem-se em língua portuguesa, inglesa e espanhola, foi desenvolvida na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Pubmed, Sciencedirect, com a utilização das palavras-chave “Síndrome dos ovários policísticos”, “polycystic ovary syndrome”, “obesidade”, “reeducação alimentar”, “resistência à insulina’’, “perda de peso”, “macronutrientes” e “dietoterapia”, foram encontrados 41.000 artigos, contendo essas palavras-chaves no título ou resumo. Após pesquisa nas bases de dados, foram selecionadas 44 publicações para compor o presente estudo, entre o período de 2005 e 2021. Depois desta etapa os artigos foram lidos, e os resultados discrepantes foram reavaliados, o critério de exclusão foram estudos com a presença de diabetes ou outros distúrbiosendócrinos, uso de de pílula anticoncepcional, antidepressivos ou medicamentos hipolipemiantes. Para compor esta revisão selecionaram-se 13 estudos que avaliaram mulheres com SOP que não tomavam medicamentos, magras ou obesas e todas as dietas para perda de peso ou manutenção comparando diferentes composições dietéticas, qualitativamente a alimentação em mulheres com SOP. A tabela 1 apresenta os aspectos metodológicos referentes ao local e aos tipos de estudo. Figura 1 Fluxograma de busca de artigos 5 6 RESULTADOS / DISCUSSÃO Os resultados desta pesquisa serão apresentados em forma de tabelas, contendo as seguintes informações: aspectos metodológicos referentes aos tipos de estudo, duração, conduta dietética, objetivo e resultados. Todos os artigos selecionados avaliam o efeito das intervenções dietéticas para portadoras de SOP, buscando a melhora das comorbidades relacionadas à síndrome. Foram selecionados 13 estudos, todos abordaram questões únicas, relacionadas à alimentação e o efeito positivo na saúde da mulher, as dietas selecionadas: hipocalórica, hipoglicídica, hiperproteica, Dash, e a suplementação de ômega-3 e vitamina D. A avaliação por exames bioquímicos foi utilizada em todos os estudos, principalmente parâmetros como RI, testosterona e perfil lipídico. Hipocalórica A tabela 1 apresenta as dietas hipocalóricas e hipoglicêmica, Neto Nifran13, Rollyn Onstein18 e Richard Legro34 tiveram como conduta inicial em seus estudos a redução calórica, que apresentou em curto prazo resultado significativo na melhora do índice glicêmico, regulação menstrual, resposta da sensibilidade insulínica, melhora das anormalidades metabólicas e reprodutivas. Um fator que vem sendo estudado porém não relativo a alimentação, é a atividade física, a regularidade dessas atividades associadas a uma alimentação hipocalórica pode trazer benefícios e melhorar alguns aspectos metabólicos, determinados exercícios melhoram a pressão arterial, e a RI e também na melhora da insulina em jejum e HOMA IR.42 O ensaio clínico randomizado de NYBACK et al. (2011), tinha como objetivo comparar a influência do manejo alimentar e atividade física na função ovariana e variáveis metabólicas em mulheres com SOP, o estudo teve duração de 4 meses, e avaliou o IMC, composição corporal, proteína C-reativa, pressão arterial, marcadores de resistência à insulina e níveis de lipídios sanguíneos. Os autores observaram que o aumento do consumo de fibras foi o maior responsável pela diminuição do IMC e a redução do consumo dos ácidos graxos trans, melhora do nível 7 insulinogênico, e esse consumo está relacionado com um efeito positivo na ovulação das portadoras da SOP.14 Destaca-se também o estudo de GOWER et al. (2013), que reportaram melhora na RI ao utilizar uma dieta com baixo teor de carboidratos, além de redução de peso, os dados do estudo sugerem que em mulheres hiperinsulinêmicas com a síndrome, a redução modesta de carboidrato na dieta, pode reduzir a insulina de jejum e, por fim, levar a uma diminuição da testosterona circulante. Outro achado foi a medida da resposta das células β basais, que reflete a secreção de insulina basal ou em jejum, diminuiu com a dieta com baixo teor de carboidrato.16 Tabela 1 Características das intervenções nutricionais com dieta hipocalórica e hipoglicídica e os resultados obtidos em mulheres com SOP. Autores /ano Tipo de estudo Amostra Duração/ Conduta dietética Objetivo Resultados Nilfran et al (2007).13 Randomizado Artigo de revisão 35 1 mês Baixo teor de CHO 43% Efeito a curto prazo (1 mês) foi analisado 2 tipos de dietas, uma rica em proteína e a outra em carboidrato, ambas hipocalóricas e semelhantes em gordura. Avaliar o efeito da ingestão alimentar hipocalórica em mulheres com SOP com a restrição calórica, pode se obter melhora, na sensibilidade à insulina e, anormalidades metabólicas Marsh et al (2010).33 Estudo randomizado 96 12 meses Hipoglicídica CHO 40% Comparar as mudanças na sensibilidad e à insulina e os resultados clínicos Baixo IG, melhora na sensibilidade à insulina, menor fibrinogênio, melhora na regularidade menstrual. Sem diferença significativa em outros resultados 8 após perdas de peso semelhante após o consumo de uma dieta de baixo IG em comparaçã o a uma dieta saudável. Gower (2013).16 Estudo crossover 30 2 meses Hipoglicídica Baixo teor de CHO 41% Determinar se a redução modesta no teor de carboidrato afeta a responsivid ade das células b, concentraçã o de testosterona sérica e a sensibilidad e à insulina em mulheres com SOP. Dieta com baixo teor de CHO induziu diminuição significativas na resposta da insulina em jejum, testosterona total e todas as medidas de colesterol, e aumento significativo da sensibilidade à insulina. 9 Legro et al (2006).34 Estudo randomizado 35 1 mês Hipocalórico CHO 40% Investigar os efeitos de curto prazo de duas dietas de composição variável na perda de peso como o desfecho primário em mulheres obesas com SOP em busca da fertilidade. 26 mulheres completaram o estudo, ambas as dietas resultaram em perda de peso significativa, e melhoria das anormalidades metabólicas e reprodutivas, grupo de mulheres com SOP foram marcados por um declínio nos andrógenos circulantes (P = 0,03), nas insulinas de jejum. Nybacka et al (2011) .14 Estudo randomizado 57 obesos e sobrepeso 4 meses Hipocalórica + exercício físico caloria diária reduzida em 600kcal/dia Dieta balanceada 55% de CHO 25% a 30%LIP Comparar a influência do manejo alimentar e atividade física na função ovariana e variáveis metabólicas em mulheres com SOP O consumo de fibras foi maior responsável pela diminuição do IMC e redução do consumo de ácidos graxos e melhora os níveis de insulinogênico e efeito positivo na ovulação das portadoras de SOP. Onstein et al; (2011).18 Estudo randomizado 24 3 meses Hipocalórica Baixo teor de CHO 45% Efeito da dieta hipocalórica no IMC de mulheres obesas com SOP. Houve perda de peso, melhoria no padrão menstrual. O início da SOP tem sido associado a vários fatores hereditários e ambientais, mas a RI pode estimular a síntese de testosterona, a redução dela por dieta pode ser um tratamento benéfico para o controle da síndrome. Os artigos selecionados para esta revisão têm resultados semelhantes, utilizando dietas hipocalóricas e hipoglicídicas. 10 Em um estudo randomizado NIFRAN et al. (2007), efeito a curto prazo (1 mês) foi analisado 2 tipos de dietas, uma rica em proteína e a outra em carboidratos, mesmo em pouco tempo o estudo teve resultados positivos. O efeito hipocalórico da dieta produziu uma diminuição considerável no peso corporal, e andrógenos circulantes, medições dos metabolismos da glicose e leptina.13 MARSH et al. (2010) e LEGRO et al. (2006) também comparou duas dietas, com distribuição de macronutrientes diferentes, uma dieta saudável tradicional e outra com baixo carboidrato. Nas comparações bioquímicas apenas a concentração de fibrinogênio apresentou diferença significativa entre as dietas, baixo IG, melhora na sensibilidade à insulina, melhora na regularidade menstrual..34 ONSTEIN et al. (2011) procurou avaliar o efeito de dietas no padrão menstrual, concluíram que houve diminuição de peso e da circunferência abdominal em todas e que essa diminuição se relaciona proporcionalmente com a melhoria do padrão menstrual, 75% das participantes melhoraram o seu padrão menstrual..18 Ômega-3 Um das estratégias para minimizar os sintomas de SOP, é a utilização de ácidos graxos como suplementação, para mulheres acima do peso é importante uma alimentação adequada visando a perda de peso, esta alimentação pode estar aliada ao consumo de ácidos graxos mono e poli-insaturados e redução de ácidos graxos saturados. O ômega-3 vem se destacando, pois possui um efeito protetor em diversas condições, influencia a redução de danos vasculares, colesterol total, evitando a formação de trombos, aterosclerose, além de possuir efeito anti-inflamatório,e é definido como um composto funcional dos alimentos que pode ser consumido em alimentos-fonte ou em cápsula. O efeito anti-inflamatório está associado à redução da produção de eicosanóides pró inflamatórias, como consequência, melhoram a sensibilidade à insulina em até 38%.35 GONZALES et al. (2019), descobriram que a ingestão de ácido graxo saturado, estimula a expressão de fatores de necrose tumoral circulante TNF e supressor leucocitário periférico de citocina 3.40 11 Tabela 2 Características das intervenções nutricionais com dieta e suplementação de ômega 3 e os resultados obtidos em mulheres com SOP. Autores /ano Tipo de estudo Amostra Duração/ Conduta dietética Objetivo Resultados Hager et al (2018).30 Ensaio clínico randomizado 60 9 meses Ômega-3 1,1g ao dia Avaliar uma preparação de suplementação de micronutrientes que inclui grande quantidade de ácidos graxos insaturados ômega-3, ácido fólico, selênio, vitamina E, catequina, e coenzima Q10, teria impacto nos parâmetros séricos específicos em mulheres com SOP. No grupo de suplementação multinutriente, a testosterona diminui, enquanto outros parâmetros como estradiol , e androstenediona permaneceram estáveis. Refraf et al (2012).22 Ensaio clínico duplo-cego randomizado e placebo-control ado 61 2 meses Ômega 3 1,1g ao dia Finalidade avaliar os efeitos dos ácidos graxos, ômega-3 sobre as medidas antropométricas A RI e os níveis séricos de visfatina em mulheres com SOP Melhoraram a sensibilidade a insulina, diminuíram os níveis de glicose e HOMA-IR REFRAF et al. (2012) em um ensaio clínico randomizado, teve como objetivo avaliar os níveis antropométricos, RI e séricos de ácidos graxos ômega-3. Assim, ao comparar os valores antes e após a intervenção observaram-se resultados positivos.22 12 Utilizando uma suplementação mais enriquecida com ácidos graxos ômega-3, sendo de 1.1g ao dia, ácido fólico, vitamina E, catequina e glicirrizina e coenzima Q10, HAGER et al (2019) conseguiu diminuir significativamente o LH (hormônio luteinizante), FSH ( hormônio folículo estimulante), testosterona e AMH.30 A inclusão da dieta de baixo índice glicêmico, atividade física e a suplementação de ômega 3, aumenta o HDL, síntese de globulina de ligação do hormônio sexual (SHBG) e a redução da gordura corporal.42 Em mulheres com SOP, os níveis de estresse oxidativos são elevados, a ação de um antioxidante revela melhora no perfil hormonal. A suplementação com ômega-3 em ambos os estudos melhoram os aspectos da RI. Não houve mudanças significativas nos aspectos de perda de peso. Vitamina D Segundo, CHUNLA et al. ( 2015) a exposição cada vez menor a luz solar, característica da vida moderna representa um fator importante para a hipovitaminose D, esta deficiência pode causar impactos negativos na homeostase da glicose, doença cardiovascular, câncer, doenças auto imunes e distúrbios psicológicos. Recentemente, tem havido foco na suplementação de vitamina D como tratamento adjuvante da SOP. Dentre os estudos identificados, as mulheres com SOP têm alta prevalência de vitamina D, alguns estudos demonstraram associação entre a hipovitaminose D e os sintomas de SOP, incluindo resistência à insulina, infertilidade e hirsutismo.17 Tabela 3 Características das intervenções nutricionais com suplementação de vitamina D e os resultados obtidos em mulheres com SOP. 13 Autores /ano Tipo de estudo Amostra Duração/ Conduta dietética Objetivo Resultados Jafari Sf Dajani et al. (2018).29 Estudo randomizado placebo 60 3 meses Vitamina D 50.000 UI por semana O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de vitamina D em combinação com uma dieta hipocalórica sobre os índices antropométricos, hormônio reprodutivo e regularidade menstrual em mulheres com sobrepeso e obesas com SOP Após 12 semanas, os níveis de D 3 aumentaram em todas as mulheres. No primeiro grupo 17 mulheres que tinham oligomenorreia, e 6 com amenorreia, após suplementação apresentaram normalização e melhora da regularidade da menstruação Al-Bayyari et et al (2020).17 Estudo randomizado placebo 60 3 meses Vitamina D 50.000 UI por semana Avaliaram o efeito da suplementação de 50.000 UI de vitamina D3 por 12 semanas em 60 mulheres com com deficiência de vitamina D e SOP foram divididas em dois grupos: o grupo de tratamento (n = 30) que recebeu 50.000 UI de vitamina D e o grupo de controle (n = 30) que recebeu um placebo. O grupo que recebeu a suplementação melhorou os níveis de testosterona total, hormônio da paratireóide, índice de androgênio livre (P <0,001), os níveis de hidroxivitamina D, globulina de ligação ao hormônio sexual e o fósforo, e a pontuação de hirsutismo diminuíram. 14 Dentre os estudos analisados, o ensaio clínico de SFDVAJANI et al. (2018) randomizado avaliou o efeito da suplementação de 50.000 UI de vitamina D3 por semana durante 12 semanas. Depois de receber o tratamento por 12 semanas consecutivas o grupo que recebeu a suplementação melhoraram os níveis de testosterona total de 0,7 para 0,5ng /m, hormônio da paratireóide, índice de androgênio livre, a média de peso, índice de massa corporal, massa gorda, circunferência da cintura diminuíram significativamente em ambos os grupos, os níveis de hidroxivitamina D, globulina de ligação ao hormônio sexual e o fósforo aumentaram e a pontuação de hirsutismo diminuíram.29 Outro estudo que usou a mesma suplementação e a mesma dosagem foi o estudo de Al-BAYYARI et al. (2020), os níveis de testosterona total, hormônio da paratireóide, índice de andrógeno livre e pontuação de hirsutismo, volume ovariano, e o número de folículos diminuíram significativamente, os níveis de hidroxivitamina D, globulina de ligação de hormônio sexual e o fósforo aumentaram, no grupo placebo não houve modificações.17 Ambos os estudos tiveram a mesma duração, número de pacientes e conduta, os resultados foram relevantes e podem significar aumento de fertilidade e melhora na saúde reprodutiva para mulheres com SOP, o estudo de SFDVAJANI et al. (2018) apresentou não só melhora no perfil hormonal mas como também a perda de circunferência abdominal, isto se dá pela combinação feita da suplementação da vitamina D com um dieta hipocalórica. Hiperproteica Estudos têm demonstrado que dietas com baixo teor de carboidratos e alto teor de proteínas podem produzir perda de peso clinicamente relevante e reduzir a resistência à insulina e as concentrações de insulina em indivíduos com sobrepeso.38 Tabela 4 Características das intervenções nutricionais com dieta hiperproteica os resultados obtidos em mulheres com SOP. Autores /ano Tipo de estudo Amostra Duração/ Conduta dietética Objetivo Resultados Sorensen et al (2012)31 Ensaio clínico randomizado 57 6 meses Hiperproteica Comparar o efeito de uma dieta rica em proteína (HP) 27 mulheres concluíram o estudo, a dieta HP produziu uma maior 15 com uma dieta padrão em proteínas (SP) em mulheres com SOP. perda de peso e gordura, a circunferência da cintura, e glicose foi reduzida mais pela dieta HP do que pela dieta SP.Não houve diferença na testosterona, globulina ligadora de hormônio sexual e lipídios do sangue Sorensen et al. (2012) compararam o efeito de uma dieta rica em proteína com uma dieta padrão em proteínas em mulheres com SOP, o objetivo do estudo era comparar ambas as dietas. Durante 6 meses a composição das dietas foram controladas, mas não houve foco na restrição energética, 27 mulheres concluíram o estudo, a dieta HP produziu uma maior perda de peso e gordura, a circunferência da cintura e glicose foi reduzida mais pela dieta hiperproteica do que pela dieta padrão. Não houve diferença na testosterona, globulina ligadora de hormônio sexual e lipídios do sangue.31 DASH Devido a hiperinsulinemia, que geralmente está associada ao diabetes tipo 2, os cientistas sugeriram o padrão alimentar equilibrado, nutritivo e sustentável para o controle da diabetes. A dieta DASH assim como a dieta do mediterrâneo,são usadas para ajudar no controle da diabetes, esta abordagem de dieta possibilita reduzir a pressão arterial, no entanto seus benefícios também foram relatados em pacientes com SOP. A terapia de estilo de vida com dieta DASH consiste em reduzir a ingestão de sódio e aumentar frutas e vegetais, laticínios com baixo teor de gordura e evitar o consumo excessivo de álcool enquanto aumenta os níveis de atividade física. Mulheres com SOP têm excesso de androgênio, e resistência à insulina, os quais podem resultar em um aumento dos perfis lipídicos e biomarcadores de estresse oxidativo. (ASEMI et al 2014) Tabela 5 Características das intervenções nutricionais com dieta DASH e a ingestão calórica regulada por horários os resultados obtidos em mulheres com SOP. 16 Autores /ano Tipo de estudo Amostra Duração/ Conduta dietética Objetivo Resultados Esmaillzadeh (2015) 12 Controlado randomizado 48 2 meses / Dieta DASH Avaliar os efeitos do plano utilizando, dieta Dash, sobre a resistência à insulina e hs-CRP sérica em mulheres com sobrepeso e obesas com SOP. Resultou a melhora da resistência à insulina, níveis séricos de PCR-us e acúmulo de gordura abdominal Jakubowicz; et al (2013)15 Estudo randomizado 60 3 meses 1800 kcal ingestão calórica regulada por horários Objetivo avaliar uma dieta calórica no café da manhã e jantar identificar os efeitos na melhora da ovulação e do hiperandrogen ismo. Consumo calórico no café da manhã melhora o marcapasso circadiano, resistência a insulina que levam a uma diminuição da atividade ovariana, e resulta na redução da produção de testosterona. A dieta Dietary Approaches to Stop hypertension (DASH) foi implementada nos estudos de ESMAIZADEH et al. (2014), demonstrando resultados positivos. A dieta consistia em 52% de carboidratos, 18% de proteínas e 30% de gorduras totais, rica em frutas, vegetais, grãos inteiros e laticínios com baixo teor de gordura, pobre em gorduras saturadas, refinados e doces, sódio. A adesão ao padrão alimentar DASH em comparação com a dieta controle, resultou em uma redução significativa dos níveis séricos de insulina, pontuação HOMAR-IR. Além disso, houve 17 uma redução significativa na cintura e na circunferência do quadril. Em conclusão o consumo do padrão alimentar DASH em curto prazo, resultou na melhora da resistência à insulina, e acúmulo de gordura abdominal, e IMC utilizaram adicionalmente a circunferência da cintura (CC) e circunferência do quadril (CQ) para os resultados.12 O estudo de estudo de JAKUBOWICZ et al. (2013), teve como objetivo avaliar uma dieta com café da manhã com alto teor calórico objetivando identificar os efeitos desta refeição na melhora do hiperandrogenismo, sensibilidade à insulina, redução da hiperatividade e melhora da ovulação, comparando com uma dieta oferecida onde o jantar continha alto teor calórico. Ao final do estudo observou-se os seguintes resultados: Não se observou significativas mudanças no IMC, circunferência da cintura e adiposidade, contudo, o grupo que recebeu maior teor calórico no café da manhã apresentou uma diminuição das concentrações séricas de insulina e glicemia de jejum. Já quanto ao grupo que recebeu maior teor calórico no jantar, não foram observadas alterações na glicemia e insulina em jejum. Desta maneira, o grupo de maior consumo calórico pela manhã também apresentou significantemente mais ovulações do que o grupo de maior consumo calórico noturno. Esta distribuição das refeições está associada à saciedade que leva a sensação de sustentação já pela manhã, assim diminui o apetite pela regulação do hormônio grelina, isso demonstra um menor consumo energético ao longo do dia. O horário das refeições pode causar desalinhamento circadiano sendo capaz de afetar de modo negativo vários hormônios responsáveis pelo controle metabólico, inclusive a resposta da glicose e insulina em jejum. Desta maneira um maior consumo calórico no café da manhã melhora o marcapasso circadiano e os índices de resistência à insulina que levam a uma diminuição da atividade ovariana, e resulta na redução da produção de testosterona.16 Os demais estudos foram utilizadas dietas restritivas, maioria delas em macronutrientes ou quantidade calórica. Observou-se que a maior parte dos estudos variou a idade das mulheres de 14 a 40 anos de idade sendo a maioria classificada com sobrepeso ou obesidade. O tamanho da amostra variou de acordo com cada estudo, o de menor número de participantes foi de ONSTEIN et al. (2011) com 24 indivíduos e o com maior número foi de Marsh et al (2010) com 96 indivíduos. O tempo de seguimento dos ensaios clínicos oscilou entre 1 a 12 meses. 18 CONCLUSÃO A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das desordens endocrinológicas mais frequentes em mulheres na idade reprodutiva, que pode ser tratada através do controle dietético com ênfase na melhora do quadro de SOP. Neste estudo foram avaliadas estratégias nutricionais e suplementação no tratamento da SOP, mesmo que ainda não há um consenso sobre qual a melhor conduta dietética, recomenda-se a orientação inicial de perda de peso para o controle da RI. Visto que a perda de 5 a 10% do peso corporal se mostrou eficiente na restauração das alterações hormonais. Desse modo foi observado nesse estudo que as estratégias dietéticas hipocalóricas, hiperlipídicas e hiperproteica se mostraram eficientes na perda de peso, visando sempre o controle dos carboidratos simples, açúcares e gordura trans e saturada. Dentre os estudos analisados, para o tratamento da SOP, observou-se maior impacto no padrão de dietas hipocalóricas com baixo teor de carboidratos, sendo positiva em relação ao baixo custo e a melhora nos perfis metabólicos e hormonais. Uma mudança no estilo de vida, juntamente com a ingestão de suplemento de vitaminas e minerais, e a prática da atividade física, resultam em um efeito positivo na saúde da mulher com SOP. Como ainda não há um consenso definitivo e aprovado em qual estratégia dietética é a mais indicada para o tratamento da SOP, porém são necessárias mais pesquisas futuras a fim de observar os resultados de melhora na resistência insulínica, atividade ovariana e perda de peso. 19 REFERÊNCIAS 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med 2005;352:1223-36 Disponível em:<https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMra041536?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=o ri%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub++0pubmed>. Acesso 26 maio 2021. 2. Baptista, D., et al. 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