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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Engenharia Ambiental e Sanitária (FLC0364ENS) – Seminário Interdiciplinar: Plano Amostral para Coleta de Dados (45444) - 12/07/22. Eurípides Fullin Barco¹ Felix Fuck¹ Gustavo Budal Arins¹ Raquiane Couto de Oliveira¹ Bianca Vicente Oscar² RESUMO O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os principais pontos para apresentação do trabalho científico. O tema deste trabalho é sobre o impacto da pandemia do COVID-19 na coleta de resíduo domiciliar, desde a coleta orgânica domiciliar, a coleta especial (móveis e volumosos) e a coleta de material contaminado hospitalar, analisando com os dados obtidos, entre os anos de 2017 á 2021, o quanto aumento de produção desses materiais citados e seus impactos. Nosso trabalho será feito com base nos dados obtidos da concessionária que faz a coleta de resíduo domiciliar (Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento Ltda) na cidade de Joinville. De posse destes dados será feito um comparativo para ver se a pandemia realmente teve impacto ou não na produção e coleta de resíduo domiciliar, assim como o efeito do descarte de materiais diretamente relacionados a COVID-19. Palavras-chave Artigo científico. Impacto ambiental. Produção de resíduo domiciliar e hospitalar. 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa, vem avaliar os dados obtidos na cidade de Joinville, em relação a quantidade de resíduos domiciliar orgânico, bem como a coleta especial (móveis e volumosos) e a coleta de material contaminado hospitalar produzido e destinado ao aterro sanitário entre os anos de 2017 á 2021, bem como analisar e realizar o impacto da pandemia de covid-19. Segundo Eduardo de Freitas “um dos principais problemas encontrados nas cidades, especialmente nas grandes, é o lixo sólido, resultado de uma sociedade que a cada dia consome mais”. O brasileiro produz, em média, um quilo de lixo por dia. No Estado, a quantidade por habitante fica na casa de 0,8 kg, enquanto em Joinville a proporção é de 0,9 kg. Diariamente, a cidade gera 450 toneladas de resíduos, das quais apenas 30 toneladas (6,6%) são coletadas e destinadas à reciclagem, em trabalho feito pelas cooperativas de recicladores. Por mês, são cerca de mil toneladas de materiais recicláveis recolhidos, enquanto o restante – mais de dez mil toneladas – vai para o aterro sanitário.O percentual de reaproveitamento poderia ser muito maior. No meio desse volume de resíduos descartados todo dia, muito lixo não é lixo, mas acaba indo para o mesmo lugar. IMPACTO DO COVID-19 NA COLETA DE RESÍDUOS DOMICILIAR NA CIDADE DE JOINVILLE. 2 Uma mudança de quadro passa pela separação correta dos materiais que podem voltar a ser matéria-prima para novos produtos. Porém o objetivo deste trabalho, é analizar os dados obtidos pela concessionária que realiza a coleta dos resíduos deste município, para que possamos verificar se houve um aumento significativo na produção de resíduos sólidos no período, antes da pandemia do covid-19, e durante a pandemia. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O Brasil é um dos maiores produtores de lixo do mundo e, grande parte desses resíduos não encontram um destino correto para seu descarte, sendo que seu destino final e mais adequado deve ser o aterro sanitário. Contudo, na prática, nem sempre isso é o que acontece, sendo que em várias cidades do Brasil o descarte dos resíduos sólidos ainda é alocado em lixões a céu aberto. Este destino incorreto, acaba poluindo o solo e os lençóis freáticos.Segundo Szigethy e Antenor: Com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é um dos países que mais gera resíduos sólidos - materiais, substâncias e objetos descartados - cuja destinação final deveria receber tratamento com soluções economicamente viáveis, de acordo com a legislação e as tecnologias atualmente disponíveis, mas acabam, ainda em parte, sendo despejados a céu aberto, lançados na rede pública de esgotos ou até queimados. A lei N° 12.305, aprovada em 2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelece um pacto nacional para a gestão do lixo produzido pela sociedade. Pois somos responsáveis por todo o processo, desde sua produção até seu destino final, segundo o site ipea. gov.br: No Brasil, após uma discussão de cerca de 20 anos, em meio a uma situação que seguia sem controle, o governo federal promulgou em 2010 a lei 12.305, que estabeleceu a PNRS, marco regulatório que prevê a gestão integrada e o gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo originalmente um prazo de quatro anos para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, cabendo aos municípios a responsabilidade pelos resíduos gerados em seus territórios. Embora tenha expirado em 2014 o prazo inicial para que os municípios se adequassem à legislação, dados da Abrelpe mostram que mais da metade das cidades do país, algo em torno de 53%, ainda não cumpriram a determinação legal. Segundo o CREA-SC,” Já em 2012, todas as cidades catarinenses destinam seus resíduos urbanos para aterros sanitários, uma grande evolução em relação a outras cidades do país”, mesmo que o estado tenha saído na frente e sendo uma referência nacional, todavia: Esta informação é um pouco mascarada, tendo em vista que a avaliação feita não menciona as condições que os ditos "aterros sanitários" se encontram no estado. É fato que muitos deles estão em péssimas condições de operação, podendo causar danos ambientais similares ao de um lixão. Mas em fim, já é um avanço”, observa o engenheiro sanitarista e ambiental Mark Jacobowitz Rae. Mark atua na Resiliens Soluções Ambientais e é membro da Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas e Ambientais (ACESA). Contudo o município de Joinville que está localizado na região norte do estado de Santa Catarina, e sendo considerada a maior cidade do estado em termos de população com 604 708 habitantes, conforme estimativas do IBGE de 2021, descarta seu lixo produzido diariamente no aterro sanitário do próprio município, por intermédio de uma empresa que gerência o aterro sanitário e tem a concessão da coleta orgânica, coleta hospitalar e coleta seletiva, dentro do município. https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/politica-nacional-de-residuos-solidos/linha-do-tempo.html 3 Através dos dados obtido, junto a concessionária responsável pela coleta (Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento Ltda), vamos analizar, se houve um aumento na produção de resíduo sólidos no município, bem como, durante a pandemia, baseados em cima dos números obtidos. Conforme a tabela abaixo temos como verificar os números entre os anos de 2017 até 2021. Tabela 1 Quantidade de resíduos coletados (t) ANO 2017 2018 2019 2020 2021 Coleta de resíduos sólidos comum (domiciliar) 129.378 133.664 135.555 136.640 138.939 Coleta de RSSS (hospitalar) 950 942 959 1.070 1.482 Coleta especial (móveis e volumosos) 23.395 28.391 34.894 38.856 40.524 Fonte: Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento. Ao analisarmos a quantidade de resíduos sólidos comum (domiciliar) gerado pela população da cidede de Joinville, houve um aumento de 7,39% entre os anos de 2017 e 2021. Já na quantidade de resíduos sólidos do sistema de saúde (hospitalar), o aumento foi ainda maior, em comparação ao resíduo domiciliar, que entre os anos de 2017 a 2021 teve um aumento de 56%, porém a coleta especial (móveis e volumosos) é quem teve o maior percentual dentre os três, com um aumento de 73,22%. 3. METODOLOGIA A metodologia usada neste trabalho, foi a compilação de vários artigos científicos, sendo usado vário trechos devidamente referenciados para a produção deste trabalho, bem como a utilização de dados obtidos pela concessionária responsável pela coletados resíduos gerados na cidade de Joinville, para ser analisado. Feito a parte textual do trabalho, vem a tabela dos dados que foram lançados na planilha do excel, que geraram os percentuais acima descritos, para termos uma maior compreensão do assunto abordado. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Ao relacionarmos a quantidade de resíduos produzido no país, onde na prática ainda são descartados de forma incorreta, no estado de Santa Catarina, houve um grande avanço para que o destino do resíduo produzido pela população do estado seja descartado nos aterros sanitários, sendo que na cidade de Joinville, todo o resíduo produzido pela população é enviado para o aterro sanitário do município. Devido a pandemia do Covid-19, houve um aumento significativo de resíduos sólidos do serviço de saúde, pois com o alto índice de pessoas infectadas pelo vírus e as medidas tomadas pelos governos, tanto, federal, estadual e municipais, para o enfrentamento desta pandemia, os profissionais da área da saúde tiveram que se protegerem, mais que o habitual, utilizando EPI’s, gerando assim mais resíduos, que posteriormente, foram encaminhados para o devido descarte, onde, são inseridos em autoclave, para que haja a esterilização do material, e ao final do processo sejam descartados no aterro sanitário. 4 5. CONCLUSÃO A pesquisa em si, nos mostra que devido a pandemia do Covi-19, houve um aumento na produção de resíduos sólidos comuns, de resíduos hospitalar e de resíduos da coleta especial (móveis e volumosos), este por sua vez teve um crescimento expressivo em comparação aos outros res íduos, porém fica um questionamento pelo qual real motivo houve este aumento, sendo que deveremos nos aprofundar mais em uma pesquisa posterior, para que possamos ter uma resposta plausível a esta questão, mas de um modo geral, a pandemia fez com que a população como um todo produzissem mais resíduos sólidos. 6. REFERÊNCIA https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/os-problemas-provocados-pelo-lixo.htm. Acessado em 06/07/2022 ás 17:15. https://ndmais.com.br/meio-ambiente/menos-de-10-do-lixo-gerado-em-joinville-e- reciclado/#:~:text=No%20Estado%2C%20a%20quantidade%20por,feito%20pelas%20cooperativas %20de%20recicladores.Acessado em 06/07/2022 ás 19:10. https://portal.crea-sc.org.br/destino-de-residuos-solidos-de-santa-catarina-e-referencia-no- brasil/#:~:text=Qualidade%20dos%20aterros%20em%20Santa%20Catarina&text=Sobre%20a%20 qualidade%20dos%20aterros,aterros%20controlados%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20m %C3%ADnimas. Acessado em 29/05/2022 ás 16:00. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sc/joinville.html. Acessado em 29/05/2022 ás 09:00. https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/217-residuos-solidos-urbanos- no-brasil-desafios-tecnologicos-politicos-e-economicos. Acessado em 29/05/2022 as 09:15. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/os-problemas-provocados-pelo-lixo.htm https://ndmais.com.br/meio-ambiente/menos-de-10-do-lixo-gerado-em-joinville-e-reciclado/#:~:text=No%20Estado%2C%20a%20quantidade%20por,feito%20pelas%20cooperativas%20de%20recicladores https://ndmais.com.br/meio-ambiente/menos-de-10-do-lixo-gerado-em-joinville-e-reciclado/#:~:text=No%20Estado%2C%20a%20quantidade%20por,feito%20pelas%20cooperativas%20de%20recicladores https://ndmais.com.br/meio-ambiente/menos-de-10-do-lixo-gerado-em-joinville-e-reciclado/#:~:text=No%20Estado%2C%20a%20quantidade%20por,feito%20pelas%20cooperativas%20de%20recicladores https://portal.crea-sc.org.br/destino-de-residuos-solidos-de-santa-catarina-e-referencia-no-brasil/#:~:text=Qualidade%20dos%20aterros%20em%20Santa%20Catarina&text=Sobre%20a%20qualidade%20dos%20aterros,aterros%20controlados%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20m%C3%ADnimas https://portal.crea-sc.org.br/destino-de-residuos-solidos-de-santa-catarina-e-referencia-no-brasil/#:~:text=Qualidade%20dos%20aterros%20em%20Santa%20Catarina&text=Sobre%20a%20qualidade%20dos%20aterros,aterros%20controlados%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20m%C3%ADnimas https://portal.crea-sc.org.br/destino-de-residuos-solidos-de-santa-catarina-e-referencia-no-brasil/#:~:text=Qualidade%20dos%20aterros%20em%20Santa%20Catarina&text=Sobre%20a%20qualidade%20dos%20aterros,aterros%20controlados%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20m%C3%ADnimas https://portal.crea-sc.org.br/destino-de-residuos-solidos-de-santa-catarina-e-referencia-no-brasil/#:~:text=Qualidade%20dos%20aterros%20em%20Santa%20Catarina&text=Sobre%20a%20qualidade%20dos%20aterros,aterros%20controlados%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20m%C3%ADnimas https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sc/joinville.html https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/217-residuos-solidos-urbanos-no-brasil-desafios-tecnologicos-politicos-e-economicos https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/217-residuos-solidos-urbanos-no-brasil-desafios-tecnologicos-politicos-e-economicos
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