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AULA 1_DIP arbovirus

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UNINASSAU-NATAL,RN
Curso Graduação em Enfermagem
disciplina: doenças infecto-parasitárias
Profa Me. Michele Andrade
DENGUE E FEBRE AMARELA
Mas antes, vamos falar da ementa da disciplina!!!!
Carga horária: 80 horas sendo 40 horas teóricas, 20h práticas e 20 EAD;
AV1 contendo 10 questões sendo 7 objetivas e 3 subjetivas (valendo 7 pontos) + prática (1,0) + EAD (2,0);
AV2 contendo 20 questões objetivas valendo 7 + prova prática valendo 3 pontos.
2ª chamada e avaliação final com a mesma estrutura da AV1.
SIMULANASSAU dia 14/10 às 14h.
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DENGUE
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DENGUE 
SINONÍMIA: febre de quebra ossos. 
AGENTE ETIOLÓGICO: flavivírus tipo 1, 2, 3 e 4.
VETOR: Aedes aegypti e Aedes albopictus.
MODO DE TRANSMISSÃO: passiva mecânica (picada da fêmea do mosquito) e transplacentária.
EPIDEMIOLOGIA: Em 2023, entre janeiro e abril, foram registrados em todo o Brasil, 899 mil casos de dengue, quase 87 mil casos de chikungunya e 6,2 mil registros de Zika. Deste total, mais de 201 mil diagnósticos de dengue foram constatados somente em São Paulo, contra 178 mil no mesmo período do ano passado.
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PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 3 a 15 dias; em média, de 5 a 6 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes da febre e perdura até o sexto dia da doença.
DURAÇÃO: depende do paciente.
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SINTOMATOLOGIA: 
febre de 39 a 40°C, de início súbito, sendo a primeira manifestação;
Cefaléia e dor retroorbitária;
Adinamia (fraqueza muscular), mialgia, artralgia;
Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia podem ser observados por 2 a 6 dias. 
As manifestações hemorrágicas, como epistaxe, petéquias, gengivorragia, metrorragia, hematêmese, melena, hematúria e outras, bem como a plaquetopenia;
Na dengue hemorrágica: dor abdominal, vômitos, hepatomegalia, desconforto respiratório, derrames cavitários, podendo evoluir a óbito.
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 SINAIS DE ALERTA DA DENGUE 
Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
Vômitos persistentes;
Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
Hipotensão postural e/ou lipotímia;
Letargia e/ou irritabilidade;
Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
Sangramento de mucosa;
Aumento progressivo do hematócrito.
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DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Métodos diretos
Pesquisa de vírus (isolamento viral por inoculação em células);
Pesquisa de genoma do vírus da dengue por transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR).
Métodos indiretos
Pesquisa de anticorpos IgM por testes sorológicos (ensaio imunoenzimático – ELISA);
Teste de neutralização por redução de placas (PRNT);
Inibição da hemaglutinação (IH);
Pesquisa de antígeno NS1 (nimunoenzimático – ELISA);
Patologia: estudo anatomopatológico seguido de pesquisa de antígenos virais por imuno-histoquímica (IHQ).
Exames inespecíficos: 
O hematócrito, a contagem de plaquetas e a dosagem de albumina auxiliam na avaliação e no monitoramento dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de dengue, especialmente os que apresentarem sinais de alarme ou gravidade.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Influenza, enteroviroses, doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, parvovirose, eritema infeccioso, mononucleose Infecciosa, exantema súbito, citomegalovirose e outras), hepatites virais, abscesso hepático, abdome agudo, hantavirose, arboviroses (Febre Amarela, Mayaro, Oropouche e outras), escarlatina, pneumonia, sepse, infecção urinária, meningococcemia, leptospirose, malária, salmonelose, riquetsioses, doença de Henoch-Schonlein, doença de Kawasaki, púrpura auto-imune, farmacodermias e alergias cutâneas. 
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TRATAMENTO
Repouso relativo, enquanto durar a febre;
Estímulo à ingestão de líquidos;
Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;
Não administração de ácido acetilsalicílico;
Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.
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PREVENÇÃO
Embora existam estudos avançados para vacinas contra a dengue, atualmente nenhuma vacina mostrou-se viável para a prevenção da doença. Portanto, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e Zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios.
Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, sempre que possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas/capas/tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito Aedes aegypti. Medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão. A proteção contra picadas de mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o dia.
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FEBRE AMARELA
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FEBRE AMARELA
SINONÍMIA: Anticorpos anti febre amarela.
AGENTE ETIOLÓGICO: arbovírus tipo 1, 2, 3 e 4.
VETOR: Aedes aegypti e Haemagogus janthinomys.
MODO DE TRANSMISSÃO: passiva mecânica (picada da fêmea do mosquito).
EPIDEMIOLOGIA: A forma silvestre é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas. Em geral, apresenta-se sob a forma de surtos com intervalos de 5 a 7 anos, alternados por períodos com menor número de registros. Na população humana, no mais das vezes, o aparecimento de casos é precedido de epizootias em primatas não humanos. No Brasil, a partir do desaparecimento da forma urbana em 1942, só há ocorrência de casos de FAS e os focos endêmicos até 1999 estavam situados nos estados das regiões Norte, Centro-oeste e área pré-amazônica do Maranhão, além de registros esporádicos na parte oeste de Minas Gerais. Contudo, no período de 2000 a 2008, observou-se uma expansão da circulação viral no sentido leste e sul do país, detectando-se sua presença em áreas silenciosas há várias décadas, razão pela qual em outubro de 2008,
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PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Varia de 3 a 6 dias, após a picada do mosquito fêmea infectado.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: O sangue dos doentes é infectante de 24 a 48 horas antes do aparecimento dos sintomas até 3 a 5 dias após, tempo que corresponde ao período de viremia. No mosquito A. aegypti, o período de incubação é de 9 a 12 dias, após o que se mantém infectado por toda a vida. 
DURAÇÃO: no máximo 12 dias.
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Sintomatologia: 
Sinal de Faget (febre alta e pulso lento);
Calafrios;
Cefaléia intensa;
Mialgias, prostração. 
Caso evolua para intoxicação pode apresentar: aumento da febre, diarreia e reaparecimento de vômitos com aspecto de borra de café, instalação de insuficiência hepática e renal, icterícia, manifestações hemorrágicas (hematêmese, melena, epistaxe, hematúria, sangramento vestibular e da cavidade oral, entre outras), oligúria, albuminúria e prostração intensa, além de comprometimento do sensório, que se expressa mediante obnubilação mental e torpor com evolução para coma. 
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DIAGNÓSTICO CLÍNICO
O método diagnóstico deverá ser solicitado conforme a data de início dos sintomas: 1-Até 5 dias: PCR (Biologia Molecular) para Febre Amarela; 2-Entre 6 e10 dias do início dos sintomas: PCR e Sorologia (IgM) para Febre Amarela; 3-Após 10 dias de início dos sintomas: sorologia IgM para Febre Amarela.
Em pacientes com infecção secundária pode-se observar leucocitose com neutrofilia. Trombocitopenia (sendo comum valores de 50.000 plaquetas/cm³ ou valores menores) aumento dos tempos de protrombina, tromboplastina parcial e coagulação.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
As formas leves e moderadas se confundem com outras viroses, por isso são de difícil diagnóstico, necessitando-seda história epidemiológica para a sua identificação. As formas graves clássicas ou fulminantes devem ser diferenciadas das hepatites graves fulminantes, leptospirose, malária por Plasmodium falciparum, febre hemorrágica do dengue e septicemias.
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TRATAMENTO
Não existe tratamento antiviral específico. É apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.
Os quadros clássicos e/ou fulminantes exigem atendimento em Unidade de Terapia Intensiva, o que reduz as complicações e a letalidade.
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PREVENÇÃO
A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar.
A vacina, que é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez.
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QUEM NÃO PODE TOMAR A VACINA CONTRA FEBRE AMARELA?
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Crianças menores de 9 meses de idade.
Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade.
Pessoas com alergia grave ao ovo.
Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350.
Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia.
Pessoas portadoras de doenças autoimunes.
Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).
ATENÇÃO!!!
A DENGUE E A FEBRE AMARELA SÃO DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA!
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BIBLIOGRAFIA
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue.
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Febre-amarela#:~:text=Os%20sintomas%20iniciais%20incluem%20febre,fase%20mais%20grave%20da%20doen%C3%A7a.
Brasil. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 444 p.: Il. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf
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Vamos para mais um quiz?
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