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WBA0861_v1.1 O Ambiente e as doenças do trabalho Primeiros socorros na saúde ocupacional Primeiros socorros. Primeiros socorros na saúde ocupacional. Ferimentos. Bloco 1 Maiza Claudia Vilela Hipólito Primeiros socorros Fonte: elaborada pela autora. Primeiro atendimento. Forma rápida. Evitar agravamento do acidente. PCR. SME. Figura 1 – Primeiros socorros Primeiros socorros na saúde ocupacional Fonte: Brasil (2018). Recomendações: • Kit primeiros socorros, de acordo com as características da empresa. • Material armazenado em local adequado. • Pessoa treinada para realizar o atendimento. Primeiros socorros na saúde ocupacional Transporte de vítimas. • SME • SUS SAMU, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. • Convênio. LER/DORT Sintomas: Dor, sensação de peso e fadiga, limitação funcional, parestesia, geralmente acompanhada de sofrimento psíquico, dificuldades nas atividades da vida diária e incapacidade de exercer atividade laboral, concomitantes ou não, de aparecimento insidioso, geralmente nos MMSS. Fonte: Brasil (2018). LER/DORT • Diagnóstico. • Raciocínio clínico epidemiológico para o estabelecimento da relação causal entre o trabalho e o adoecimento. • Tratamento. • Sintomas. • Modificações nos locais de trabalho com o intuito de eliminar ou reduzir as situações que determinam ou agravam o quadro clínico/incapacidade. Fonte: Brasil (2018). Principais doenças do trabalho relacionadas a LER/DORT Fonte: Brasil (2018). • Transtornos do plexo braquial. • Mononeuropatias dos membros superiores. • Outras artroses. • Outros transtornos articulares não classificados em outra parte: dor articular. • Síndrome cervicobraquial. • Dorsalgia. • Sinovites e tenossinovites. • Transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso, o uso excessivo e a pressão, de origem ocupacional. • Fibromatose da fascia palmar: “Contratura ou Moléstia de Dupuytren”. • Lesões do ombro. • Outras entesopatias. • Outros transtornos especificados de tecidos moles. Diagnóstico • Raciocínio clínico e epidemiológico com o objetivo de estabelecer relação causal entre o trabalho e o adoecimento. Fonte: Brasil (2018). Doenças ocupacionais Dematoses ocupacionais. Transtornos mentais relacionados ao trabalho. Bloco 2 Maiza Claudia Vilela Hipólito Dermatoses ocupacionais Podem ser definidas como doenças da pele, mucosas ou seus anexos, direta ou indiretamente causadas, condicionadas, mantidas ou agravadas pelas condições de trabalho, agentes existentes nas atividades ou mesmo no ambiente de trabalho. Fonte: Brasil (2018). • Quadro clínico. • História de exposição ocupacional. • Melhora com o afastamento e piora com o retorno ao trabalho. • Teste epicutâneo positivo, nos casos de dermatites de contato por sensibilização. Diagnóstico Fonte: Brasil (2018). Tratamento Reconhecer as atividades. Fatores de risco Identificar problemas. Fatores de risco Acompa- nhamento. SINAN Figura 2 – Tratamento das dermatoses ocupacionais Fonte: elaborada pela autora. Transtornos mentais relacionados ao trabalho Prejuízos provocados pelo trabalho em relação a saúde mental: • Exposição aguda ou permanente a agentes químicos e substâncias tóxicas. • Fatores agressores presentes na empresa. • Tecnologias e organização do trabalho. Fonte: Brasil (2018). Aspectos relacionados ao trabalho Pressão por produção. Ritmo de trabalho. Trabalho fragmentado. Falta de controle sobre a tarefa. Mecanismos de controle. Ritmo de trabalho acelerado. Longas jornadas. Ritmo intenso. Riscos ambientais. Fonte: elaborada pela autora. Figura 3 – Principais causas de transtornos mentais • Doença ocupacional reconhecida pela Previdência Social no ano de 1999. • Esgotamento profissional, como um tipo de resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais crônicos no ambiente de trabalho. • Enquadra-se na relação de doenças ocupacionais, classificando-a como um transtorno mental e do comportamento relacionado ao trabalho. • Sintomas Cunho psicossomático, psicológico e comportamental, que geralmente produz consequências negativas nos níveis individual, profissional e social. Síndrome de Burnout Fonte: Cardoso et al. (2017). Crédito Zephyr18\iStock.com. Figura 4 – Esgotamento profissional Prevenção Vigilância dos agravos à saúde e dos ambientes e condições de trabalho. Reconhecimento das atividades e locais de trabalho. Identificar problemas. Educação e informação aos trabalhadores. Quadro 1 – Prevenção dos transtornos mentais Fonte: elaborada pela autora. Doenças ocupacionais PAIR. Pneumoconioses. Bloco 3 Maiza Claudia Vilela Hipólito PAIR Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) é a perda provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído. Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído. Fonte: Brasil (2006). Quando a exposição ao ruído é de forma súbita e muito intensa, pode ocorrer: • Trauma acústico, lesando, temporária ou definitivamente, diversas estruturas do ouvido. • Mudança transitória de limiar, que se caracteriza por uma diminuição da acuidade auditiva que pode retornar ao normal. PAIR Fonte: Brasil (2006). As ações de controle da PAIR estão relacionadas ao controle do ruído. Limites de Tolerância (LTs) para ruído contínuo ou intermitente (NR-15) Quadro 2 – Limites de tolerância para ruído Fonte: Brasil (2006). Pneumoconiose Doenças pulmonares parenquimatosas causadas por inalação de poeiras, independentemente do processo fisiopatogênico envolvido. São excluídas dessa denominação as alterações neoplásicas, as reações de vias aéreas, como asma e a bronquite, e o enfisema. Fonte: Brasil (2018). Pneumoconiose • Diagnóstico: integração entre sintomas e sinais clínicos, da história ocupacional e dos exames complementares funcionais e/ou de imagem e anatomopatológicos e, ocasionalmente, laboratoriais. • Prevenção: as ações de higiene industrial, que tentam modificar o ambiente ocupacional tornando-o mais salubre, ações educativas e ações de controle médico da população trabalhadora exposta. Fonte: Brasil (2006). Teoria em Prática Bloco 4 Maiza Claudia Vilela Hipólito Reflita sobre a seguinte situação Você atua na empresa X&G, montadora de veículos, responsável pelo SESMT. A empresa conta com 2.850 funcionários e o Recursos Humanos (RH) referiu que as taxas de absenteísmo e afastamento estão altas, e a maioria dos atestados tem relação com dores musculares e transtornos mentais. Reflita sobre a seguinte situação Considerando o cenário descrito pelo RH, suponha que você precise coordenar a equipe do SESMT para apresentar uma proposta de ações para minimizar as altas taxas de absenteísmo e afastamentos. Reflita sobre o papel de cada um dos membros do SESMT de uma empresa com 2.850 funcionários, considerando a quantidade e os níveis de profissionais requeridos para o SESMT dentro da empresa desse porte. Norte para a resolução... • Na montagem dos veículos, a postura muitas vezes é inadequada, necessitando levantar, abaixar, diversas vezes no turno, além de carregar peças pesadas, movimentos repetitivos com os membros superiores para encaixar uma peça, apertar parafusos podem propiciar dores e, consequentemente, afastamentos. As máquinas desgastadas fazem com que o trabalhador faça mais força para exercer a atividade. • Pressão por produção, turnos de trabalho exaustivos, falta de reconhecimento pela empresa, horas extras, são fatores que ocorrem em montadoras de veículos que podem causar transtornos mentais. Norte para resolução... • Orientações em relação à ergonomia, para que o trabalhador aprenda a forma correta de abaixar, levantar. • Adequação ergonômica do local de trabalho (mesas, cadeiras, bancos) adaptados para os trabalhadores.• Oferta de “carrinhos” para levar os equipamentos e materiais pesados e orientação sobre a importância do uso. • Revisão periódica nas máquinas para funcionamento adequado evita o excesso de força para manuseá-la e, consequentemente, evita acidentes. • Ginástica laboral minimiza as dores musculares. • Cumprir as horas de trabalho, com os descansos de acordo com regulamentação vigente para evitar sobrecarga de trabalho. • Instituição de plano de carreira na empresa é uma forma de gratificação. Dica do(a) Professor(a) Bloco 5 Maiza Claudia Vilela Hipólito Dica da professora O documentário Carne e Osso, dos diretores Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros, foi lançado no ano de 2011 e pode ser acessado no youtube. Retrata a árdua rotina de trabalhadores de frigoríficos. Em meio a turnos de trabalho longos e muito desrespeito às leis trabalhistas, o grupo revela como funciona a cadeia produtiva da carne. Crédito Portra/iStock.com. Figura 5 – Trabalho em frigoríficos Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Saúde do trabalhador e da trabalhadora, n. 41. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_trabalhad or_trabalhadora.pdf. Acesso em: 15 fev. 2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair). Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo _perda_auditiva.pdf. Acesso em: 16 fev. 2021. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Pneumoconioses. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/06_0443_M.pdf. Acesso em: 17 fev. 2021. CARDOSO, H. F. et al. Síndrome de burnout: análise da literatura nacional entre 2006 e 2015. Rev. Psicol., Organ. Trab. Brasília, v. 17, n. 2, p. 121-128, jun./2017. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1984-66572017000200007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 1 mar. 2021. SIMÃO, A. R. et al. Saúde ocupacional e medicina do trabalho. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2014. Bons estudos!
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