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Estudo de caso UBS Estágio de Nutrição na UBS 19 de junho 2023 Academica: Jucilaine Felberg Oliveira Neris Curso: Nutrição Período: 6° Faculdade: Estácio/Fap COORDENADORA DO CURSO: Prof. Esp. Adriele Ghisi de S. Bohrer PROFESSORA RESPONSÁVEL DO ESTÁGIO: Profa. Esp. Rosineia Landim de Mira Leite SUPERVISORAS DE ESTÁGIO: Profa. Esp. Rosineia Landim de Mira Leite Identificação: Paciente: A.L.N Sexo: feminino Idade: 37 anos Naturalidade: Pimenta Bueno Ro Escolaridade: ensino médio Profissão: boleira Estado civil: casada Historia Social / Familia Moradia: Reside casa própria com 2 pessoas ( Esposo e Filha ) Renda familiar: 2,3 salários mínimos Nega bebe álcool Nega tabagismo Qualidade de sono:Sono leve Ritmo intestinal: Preso aspecto e consistência tipo 2 e 3 pela escala de Bristol. Ritmo urinário: 4 a 5 vezes por dia coloração 1 e 2 pela escala de Armstrong. Pratica atividade física: 6 vezes por semana ( Caminhada ) Acompanhamento Nutricional anterior:Nunca teve Queixa principal: Hipertensão , excesso de peso e melhoria da qualidade de vida. ● HAS ● HPP : Hipertensão ● HPF: Hipertensão (Pai,Mãe e Irmã), cardiovasculares ( Pai ) A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) é uma doença caracterizada pela elevação sustentada dos níveis da pressão arterial ≥ 140 mmHg da sistólica (“PA máxima”) e/ou 90 mmHg da diastólica (“PA mínima”). Avaliação do estado nutricional: Para avaliação do estado nutricional foram aferida a medida de peso (em Kg), altura (em m) e circunferência da cintura (em cm). O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado de acordo com a fórmula IMC = Peso (kg) / Altura (m2 ). A classificação do estado nutricional Avaliação antropométrica: Altura: 1,60 m Peso atual:106 kg Peso ideal: 53,76 kg IMC:41,7 Classificação do IMC: obesidade III Circunferência da cintura (CC): 110 cm Circunferência do Quadril: 112 cm Circunferência da Panturrilha (CP) = 40 cm Diagnóstico nutricional Além da avaliação física e exame de bioimpedância, foi prescrito um plano alimentar individualizado respeitando suas necessidades. Diagnóstico nutricional Peso: 106,8 kg Altura: 1,60 m IMC: 41,72 kg/m² - Obesidade grau 3 – (WHO, 2000) a. Conduta dietoterápica: Priorize alimentos ricos em potássio que auxiliam no controle da pressão arterial. Ex.: banana, frutas secas, laranja, espinafre, brócolis, tomate etc. Além de produtos lácteos com baixo teor de gordura, cereais integrais, peixes, aves e oleaginosas. Determinação das necessidades nutricional O carboidratos de acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, uma dieta normoglicídica vai de 55% a 60% do VET, avaliando as condições clínicas do paciente, não sendo recomendado ingestão menor que 130g/dia para adultos, por ser um macronutriente importante para processos metabólicos e fornecimento de energia (EVERT et al 2019). Proteínas 15 Uma dieta é considerada normoprotéica quando representa de 15% – 20% da ingestão total de energia (ABESCO, 2016)- Lipídeos para uma dieta normolipídica, é recomendado ofertar 20 a 30% das calorias, considerando as condições clínicas e o perfil lipídico do paciente (ABESO, 2016). Foi oferta para a paciente, PTN 33% 206 g /1,93 g/kg, CHO 33% 206 g / 1,93 g/kg, LIP 34% 92 g /0,86 g/kg Anamnese alimentar: Na primeira consulta foi feita uma anamnese por meio de um questionário, onde foram analisados a história da doença atual e pregressa, dados socioeconômicos, terapia medicamentosa, avaliação dos hábitos alimentares, avaliação física e dos exames bioquímicos. Objetivos e bases do tratamento específico para o paciente em estudo: Melhorar a nutrição e ir perde gradualmente o peso, prevenir a obesidade e outras complicações de saúde relacionadas, garantir o desenvolvimento adequado da paciente e promover uma alimentação saudável e balanceada. Fisiopatologia: A princípio, vê-se que a hipertensão arterial sistêmica (HAS), como já mencionado, é uma doença crônica não transmissível (DCNT), frequentemente, assintomática e multifatorial. Assim, está associada a inúmeros fatores, por exemplo, idade, sexo, etnia, obesidade, sobrepeso, hábitos alimentares, álcool, sedentarismo, condições habitacionais inadequadas, menor escolaridade, entre outros. Alimentação adequada uma dieta bem equilibrada e rica em nutrientes é vital para os adultos que lutam com a obesidade. Deve-se garantir que a paciente esteja recebendo calorias suficientes, proteínas, vitaminas e minerais para atender às suas necessidades. Abaixa as calorias para abaixar o peso, pode ser necessário baixar as calorias em sua dieta. Isso pode ser feito adicionando alimentos densos em nutrientes à dieta e diminuindo o tamanho das refeições e colocando as vezes de comer recomendado de 5 a 6 refeições no dia . Cardápio da dieta oferecida (com os mesmos requisitos de itens da anamnese), justificar as alterações dos alimentos, segundo autor; A avaliação dietética foi feita através de um Recordatório de 24 horas, onde a paciente era orientada a discorrer sobre os alimentos e bebidas consumidos no dia anterior da consulta. Interação de drogas e nutrientes referente às medicações utilizadas pelo paciente: Não há relatos de efeitos colaterais ocorridos nos sistemas cardiovascular, metabólico e nutricional, e músculo esquelético. A losartana potássica pode ser administrada com alimentos sem que interações ocorram. (BULA, 2022). I Evolução clínica: adesão ao tratamento dietoterápico; resultados alcançados, evolução da conduta nutricional. Diante do resultado que A.L.N tinha conseguido com redução de 3 kg abaixo do peso anterior, pode se considerar que, com os reajustes a expectativa seria positiva nas orientações passadas. Houve uma evolução da hipertensão arterial, 13 mmHg e diastólica de 10 mmHg. Referências estudo de caso BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. https://cardioprev.com.br/hipertensao-arterial-sistemica-has-o-que- preciso-saber-parte-1/ MEZZOMO, T. R.; NADAL, J. Efeito dos nutrientes e substâncias alimentares na função tireoidiana e no hipotireoidismo. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 427- 443, 2016. O cálculo energético do seu planejamento foi feito à mão, junto com a programação de peso baseada no método Valor Energético do Tecido Adiposo (VENTA) (NASCIMENTO et al, 2016) , e o cálculo de macronutrientes e micronutrientes, para a montagem do plano, foi feito através da tabela taco.
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