Buscar

Lutas feministas negras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Joyce
Lutas feministas negras 
Movimento feministas das mulheres negras no Brasil, direitos ignorados pelas mulheres brancas , movimento sufragistas.
 Dentro do período do sufrágio feminino, vai partir do princípio que não existe uma hierarquização de lutas a partir da classe que era bem recorrente ali na década de 80, por exemplo pelos estudiosos da esquerda marxista e também vai inserir o debate da questão de gênero que vai trazer a reflexão sobre como o movimento sufragista vai partir de um local de auxílio multou que foi aquele período que se une os direitos civis e o movimento sufragista e elas partem para o movimento sufragista racista. E será apontado a questão do sexíssimo o racismo dentro do direito civil, então para mim isso é um reexame da história a partir de um viés das mulheres negras, quais são? O que a mulher branca está pedindo e o que a mulher negra está colocada socialmente, a mulher negra vem além da questão da escravidão onde o sistema da escravidão coloca homem e mulher negra na mesma situação as opressões são a mesma então não vai ter essa distinção de gênero, ou seja, homem e mulher vão ser explorado igualmente dentro do sistema escravista.
Sobre a questão, como é esse trabalho feminino o trabalho pesado a resistência o açoitamento os estupros vão forjar uma mulher negra que vai ser antítese da mulher branca. A mulher branca vai está lutando por direito a o voto ao trabalho e isso não é uma coisa que vá ajudar a mulher negra naquele momento. A mulher negra não entra na pauta das mulheres brancas, vai mostrar também a importância das mulheres negras nas lutas pela sua liberdade, como as mulheres negras envenenavam os senhores como elas enfrentavam como elas muitas vezes fugiam.
Movimentos negros no brasil liderados por militantes feministas.
Aqualtune Ezgondidu Mahamud da Silva Santos
Aqualtune da Casa de Kinlaza foi uma princesa africana escravizada no Brasil e líder quilombola à frente de um dos 11 mocambos do Quilombo dos Palmares, que resistiu ao regime colonial por cerca de 130 anos. Aqualtune liderou, em 1665, uma força de dez mil homens na Batalha de Mbwila, entre o Reino do Congo e Portugal, e foi capturada com a derrota congolesa. Com seus conhecimentos políticos, organizacionais e de estratégia de guerra, foi fundamental para a consolidação do Estado Negro, a República de Palmares.
Tereza de Benguela 
Quando dizemos que a Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, a grande verdade é que muitas vezes não percebemos a dimensão do cargo.
Liderar um quilombo era liderar toda a sua estrutura administrativa para fazer a “roda girar”, ou seja, as pessoas que ali viviam sob a proteção do quilombo, precisavam da estrutura para se alimentar, vestir e se defender.
Tenha em conta que os líderes quilombolas sempre eram homens. Quem nunca ouviu falar de Zumbi dos Palmares? Sendo assim, o cargo para Tereza de Benguela veio por conta da morte do seu marido, Zé Piolho.
A Tereza de Benguela teve que assumir o comando do Quilombo do Quariterê (no Mato Grosso), revelando-se uma líder ainda mais implacável que o seu marido. Rainha Tereza, como ficou conhecida por todos, criou uma espécie de Parlamento, coordenou a plantação de algodão para vestimenta, plantação de milho, feijão, mandioca… para alimentação do seu povo. Fora o sistema de defesa criado mediante a troca ou resgate de armamento.
Durante décadas a Rainha Tereza de Benguela esteve a frente do Quilombo protegendo negros e índios da escravidão.
O Dia 25 de Julho foi instituido como Dia Internacional da Mulher Negra da América Latina e Caribe e Dia Nacional da Tereza de Benguela.
Dandara dos Palmares 
 Apesar de ter uma vida repleta de mistérios, Dandara dos Palmares foi uma grande figura de referência para o povo negro e, principalmente, para as mulheres negras.
Lutou contra o sistema escravocrata do século XVII, juntamente com seu companheiro Zumbi dos Palmares, com quem teve três filhos.
Suas origens carecem de maiores detalhes, entretanto pesquisas indicam que Dandara nasceu no Brasil e se estabeleceu no Quilombo dos Palmares, situado no estado de Alagoas, quando ainda era criança.
Acima de tudo, tinha um importante papel na comunidade, sendo ativa na elaboração de táticas e estratégias de resistência.
Preta “Tia Simoa’’
A Preta “Tia Simoa” foi uma negra liberta que, ao lado de seu marido (José Luís Napoleão) liderou os acontecimentos de 27, 30 e 31 de janeiro de 1881 em Fortaleza – Ce , episódio que ficou conhecido como a “Greve dos Jangadeiros”, onde se decretou o fim do embarque de escravizados naquele porto, definindo os rumos para a abolição da escravidão na então Província do Ceará, que se efetivaria três anos mais tarde. No entanto, apesar de sua importante participação para a mobilização popular que impulsionou os acontecimentos, esta mulher negra teve sua participação invisibilizada na história deste Estado onde, ainda hoje, persiste a falsa premissa da ausência de negros.
Luiza Mahin
Nascida em Costa Mina, na África, no início do século XIX, Luísa Mahin foi trazida para o Brasil como escrava. Pertencente à tribo Mahi, da nação africana Nagô, Luísa esteve envolvida na articulação de todas as revoltas e levantes de escravos que sacudiram a então Província da Bahia nas primeiras décadas do século XIX.
Quituteira de profissão, de seu tabuleiro eram distribuídas as mensagens em árabe, através dos meninos que pretensamente com ela adquiriam quitutes. Desse modo, esteve envolvida na Revolta dos Malês (1835) e na Sabinada (1837-1838). Caso o levante dos malês tivesse sido vitorioso, Luísa teria sido reconhecida como Rainha da Bahia.
Como negra africana, sempre recusou o batismo e a doutrina cristã, e um de seus filhos naturais, Luís Gama (1830-1882), tornou-se poeta e um dos maiores abolicionista do Brasil. Descoberta, Luísa foi perseguida, até fugir para o Rio de Janeiro, onde foi encontrada, detida e, possivelmente, deportada para Angola, Não existe, entretanto, nenhum documento que comprove essa informação.

Continue navegando