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TRANSPORTES E SEGUROS 
INTERNACIONAIS 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Rafaela Aparecida de Almeida 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
O padrão de comércio internacional vem se transformando nos últimos 25 
anos, em decorrência do uso de tecnologias e do processo de globalização. As 
empresas hoje distribuem suas operações pelo mundo, desde o projeto dos 
produtos, passando pela manufatura ou montagem até sua comercialização. Nas 
chamadas cadeias globais, a mesma empresa pode ter filiais, fornecedores e 
clientes distribuídos em diferentes países. 
Embora o advento das tecnologias tenha aproximado distâncias e 
permitido reuniões virtuais sem a necessidade do movimento de pessoas, a troca 
de suprimentos e mercadorias segue no sentido inverso, tornando-se o motor 
propulsor de muitas economias ao redor do mundo. 
Nesse cenário altamente competitivo, a redução com custos pertinentes 
ao transporte de cargas pode representar economia de escala, daí a 
necessidade de se conhecer as particularidades de cada modal, para realizar a 
escolha que melhor se adapta a cada processo ou segmento, ou, até mesmo, 
para sermos capazes de realizar análises no que tange ao uso da 
multimodalidade, de forma a obter redução de lead times e custos ao longo da 
cadeia produtiva. 
Nesta aula, faremos um apanhado geral a respeito dos transportes 
internacionais e conheceremos as principais características dos modais 
terrestres: rodoviário e ferroviário, os tipos de veículos, documentação 
necessária, agências reguladoras e aprenderemos ainda a diferenciar os 
conceitos de unitização de consolidação de cargas. 
Neste contexto, nossa aula contará com as seguintes temáticas: 
• Introdução aos transportes internacionais 
• Transporte rodoviário internacional 
• Tipos de veículos 
• Unitização e consolidação de cargas 
• Transporte ferroviário internacional 
Desejamos a todos bons estudos e uma aula repleta de conhecimento! 
 
 
 
3 
CONTEXTUALIZANDO 
A figura, a seguir, retirada do anuário estatístico de transportes 2010-
2017, representa a infraestrutura existente no Brasil, no que diz respeito aos 
modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e dutoviário. 
Figura 1 – Estrutura dos modais brasileiros 
 
Fonte: 
<https://infraestrutura.gov.br/images/BIT_TESTE/Publica%C3%A7oes/Apresentacao_AET_201
8.pdf>. Acesso em: 1º jun. 2020. 
Tais informações reforçam a predominância do modal rodoviário na matriz 
de transporte de cargas no Brasil, modal este recomendável para pequenas e 
médias distâncias. 
Nota-se, na última década, um movimento, principalmente da iniciativa 
privada, de migrar cargas do modal rodoviário para as ferrovias e cabotagem, 
utilizando a intermodalidade como uma forma de redução de custos de 
transporte. 
No entanto, muito ainda há a ser feito em termos de infraestrutura logística 
em nosso país. Cabendo, assim, a cada empresa a realização de estudos de 
modais alternativos ao modal rodoviário ou do uso da intermodalidade em seus 
negócios, daí a importância dessa disciplina, que nos permitirá ampliar nossos 
conhecimentos a respeito de cada modal, com suas vantagens, desvantagens e 
particularidades. 	
TEMA 1 – INTRODUÇÃO AOS TRANSPORTES INTERNACIONAIS 
Quando se trata de um processo de importação ou exportação, na maioria 
das vezes utilizamos mais de um modal em uma única operação, por exemplo, 
a primeira parte, pertinente ao transporte realizado na origem (da fábrica ao 
porto/aeroporto), é realizada de rodoviário ou ferroviário, a segunda parte via 
 
 
4 
aéreo ou marítimo e a última parte (no destino) via rodoviário, ferroviário ou até 
mesmo dutoviário, dependendo do produto transportado. 
O custo com o transporte é um fator de alto impacto na escolha dos 
modais, mas existem outras características que precisam ser analisadas de 
acordo com o material a ser transportado. 
1.1 Características para a escolha do modal 
A escolha do modal ou da combinação deles em um processo de 
importação ou exportação passa pela análise de diferentes variáveis, tais como: 
• Características das cargas a serem transportadas – peso, volume, 
dimensões da carga, perecibilidade, fragilidade, periculosidade e 
possibilidade de compatibilização. Existem modais que possuem 
restrições de peso, de dimensões. O transporte aéreo, por exemplo, é 
altamente restritivo para cargas perigosas. 
• Tipos de equipamentos disponíveis e suas características – 
capacidade de movimentação do equipamento; disponibilidade do 
equipamento; frequência com que o equipamento está disponível. O 
transporte marítimo, por exemplo, representa redução nos custos, mas 
demanda maior quantidade de produtos em estoque para suprir seu 
elevado transit time. 
Para escolhermos um modelo de modal que atenda às necessidades de 
nosso processo, antes precisamos analisar cinco características que são de 
grande importância: 
• Velocidade – refere-se ao tempo decorrido de movimentação em dada 
rota, sendo conhecido também como transit time. O modal aéreo é o mais 
indicado para cargas urgentes ou perecíveis. 
• Disponibilidade – é a capacidade que o modal possui de atender 
diretamente pontos de origem e destino, caracterizando um serviço porta-
porta. O transporte rodoviário apresenta maior disponibilidade. 
• Confiabilidade – refere-se a variabilidade potencial das programações 
de entrega esperadas e divulgadas. Os dutos, devido a seu serviço 
contínuo e à possibilidade restrita de interferência por condições 
climáticas ou congestionamentos se destacam neste item. 
 
 
5 
• Capacidade – refere-se à possibilidade que um modal de transporte tem 
de movimentar ou transportar cargas de diferentes tipos e tamanhos. O 
transporte realizado pela via marítima/fluvial é o mais indicado. 
• Frequência – está relacionada com a quantidade de movimentações 
programadas que o modal possui. Por trabalhar 24 horas por dia, 7 dias 
por semana, o duto pode ser acionado a qualquer momento, 
representando a maior frequência no comparativo entre os modais. 
Cada modal de transporte possui características próprias, com vantagens 
e desvantagens. Dias (2012) e Razzolini Filho (2012) nos auxiliam a conhecer 
cada um deles. 
1.2 Modal rodoviário 
O transporte rodoviário representa um dos mais antigos dos modais e o 
único que permite operações porta a porta (door-to-door), sendo empregado 
isoladamente ou em complemento aos demais modais. 
Vantagens: 
• Competitivo em distâncias curtas e médias; 
• Elevado grau de adaptação; 
• Baixo investimento para o transporte; 
• Menor custo ou necessidade de adaptação de embalagens. 
Desvantagens: 
• Aumento do preço com a distância percorrida; 
• Espaço limitado em peso e cubagem; 
• Riscos de avarias e roubos; 
• Sujeito à circulação do trânsito e restrições de circulação e horário. 
CARACTERIZAÇÃO DO MODAL 
Via de transporte Rodovias, estradas com ou sem pavimentação, 
avenidas e ruas. 
Meio de transporte Carretas, caminhões e veículos médios de 
diversos tipos. 
Força propulsora Motores a explosão (a diesel e gasolina), energia 
elétrica e solar. 
Instalações/terminais Armazéns, centros de distribuição, terminais de 
cargas. 
 
 
6 
1.3 Modal ferroviário 
Embora apresente pouca representatividade no Brasil, apresenta-se 
como uma alternativa para o transporte de produtos de baixo valor agregado, 
para grandes volumes de cargas, sendo indicado em viagens de longas 
distâncias. 
Vantagens: 
• Ideal para grandes quantidades de cargas; 
• Baixo custo para grandes distâncias; 
• Recomendado para produtos de baixo valor e alta densidade; 
• Pouco afetado pelo tráfego. 
Desvantagens: 
• Serviços e horários pouco flexíveis; 
• Pouco competitivo para distâncias curtas e cargas pequenas; 
• Grande dependência de outros modais; 
• Pouco flexível, depende do uso de terminais; 
• Elevados custos de movimentação de carga e descarga. 
CARACTERIZAÇÃO DO MODAL 
Via de transporte Ferroviae trilhos. 
Meio de transporte Locomotivas e vagões de diversos tipos. 
Força propulsora Motores a vapor e a diesel, e motores elétricos. 
Instalações/terminais Estações ferroviárias, garagens de manutenção, 
terminais. 
1.4 Modal aeroviário 
Um dos mais novos entre os modais e de alto custo é o segundo em 
representatividade nos transportes internacionais. Indicado para o transporte de 
bens de consumo, bens duráveis, perecíveis, urgentes e de alto valor agregado. 
Vantagens: 
• Indicado para situações de prazos para longas distâncias; 
• Transporte de mercadorias de elevado valor agregado em longas 
distâncias; 
• Possui flexibilidade e frequência entre cidades; 
 
 
7 
• Rapidez no atendimento e menor burocracia para liberações de cargas 
internacionais. 
Desvantagens: 
• Mais lento do que o rodoviário para pequenas distâncias; 
• Elevado custo para mercadorias de baixo valor agregado; 
• Restritivo para cargas perigosas. 
CARACTERIZAÇÃO DO MODAL 
Via de transporte Rotas aéreas (aerovias). 
Meio de transporte Aviões de passageiros e de cargas, helicópteros. 
Força propulsora Força eólica, motores a explosão. 
Instalações/terminais Aeroportos, heliportos, hangares e armazéns. 
1.5 Modal aquaviário (marítimo, cabotagem, fluvial e lacustre) 
Modal com maior representatividade entre o transporte de cargas 
internacionais, por ser mais barato que o modal aeroviário. É indicado para 
grandes volumes de mercadorias de baixo valor agregado. 
Vantagens: 
• Competitividade para produtos de baixo custo; 
• Indicado para longas distâncias; 
• Para grandes volumes movimentados. 
Desvantagens: 
• Velocidade reduzida; 
• Pouca flexibilidade e menor frequência. 
CARACTERIZAÇÃO DO MODAL 
Via de transporte Oceanos, mares, rios, lagos e canais. 
Meio de transporte Embarcações de pequeno, médio e grande porte. 
Força propulsora Motores a vapor e a explosão. 
Instalações/terminais Portos, ancoradouros, atracadouros 
(plataformas). 
 
 
 
 
8 
1.6 Modal dutoviário 
Representa um dos modais mais recentes a ser utilizado, com operações 
e controles bastante complexos, no entanto, com baixo custo operacional e 
indicado para o transporte de combustíveis, gases e minérios. 
Vantagens: 
• Longa vida útil; 
• Baixo índice de manutenção; 
• Baixa mão de obra; 
• Rapidez; 
• Funciona ponto a ponto para líquidos e gases. 
Desvantagens: 
• Baixa flexibilidade quanto aos tipos de cargas; 
• Investimento inicial elevado. 
CARACTERIZAÇÃO DO MODAL 
Via de transporte Oleodutos, gasodutos, minerodutos e aquedutos. 
Meio de transporte O próprio material. 
Força propulsora Força da gravidade, bombeamento, ar 
comprimido. 
Instalações/terminais Terminais que realizam a captação, 
bombeamento e as bases de distribuição. 
TEMA 2 – TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERNACIONAL 
No que diz respeito ao transporte rodoviário internacional, o Brasil, em 
virtude de sua posição geográfica, mantém acordos com quase todos os países 
da América do Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Peru, Paraguai e Uruguai). 
Entre esses acordos, destaca-se o Tratado de Integração do Mercado 
Comum do Sul (Mercosul), que busca facilitar o incremento do comércio, turismo 
e cultura entre os países, no transporte de bens e pessoas, permitindo que 
veículos e condutores de um país circulem com segurança e possuam trâmites 
fronteiriços simplificados nos territórios dos demais (ANTT, 2020). 
Para que uma empresa de transporte rodoviário internacional de carga 
possa realizar a prestação de serviço, em caráter regular, entre os países 
membros do acordo, ela necessita obter a outorga da Licença Originária, junto 
 
 
9 
à ANTT (conforme normas estabelecidas na Resolução ANTT n. 5.840, de 22 de 
janeiro de 2019), e da Licença Complementar, que diz respeito à autorização 
obtida junto ao Organismo Nacional Competente do país de destino e de trânsito. 
Segundo dados da ANTT, divulgados em 2020, 774 empresas brasileiras 
são outorgadas contemplando uma frota de 73.302 veículos cadastrados e 1.260 
empresas estrangeiras outorgadas, perfazendo uma frota de 52.602 veículos 
habilitados para a realização do transporte rodoviário internacional de cargas 
entre o Brasil e países membros do Mercosul. 
Saiba mais 
Quer saber mais sobre o processo de outorga da Licença Originária? 
Acesse o link a seguir da publicação no Diário Oficial da União da Resolução n. 
5.840, de 22 de janeiro de 2019. Disponível em: <http://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/60344144>. Acesso em: 1º jun. 
2020. 
2.1 Agência reguladora 
Os transportes terrestres, rodoviário e ferroviário no Brasil são 
regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 
criada pela Lei n. 10.233, que tem sede e foro no Distrito Federal e está presente 
em todo o território nacional por meio das Unidades Regionais e Postos de 
Fiscalização. 
A ANTT tem por finalidade regular, supervisionar e fiscalizar as atividades 
de prestação de serviços e de exploração da infraestrutura de transportes, 
exercidas por terceiros, com vistas a garantir a movimentação de pessoas e 
bens, harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas 
concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias e de entidades 
delegadas, preservado o interesse público, além de arbitrar conflitos de 
interesses e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração 
contra a ordem econômica. 
Em âmbito internacional, a ANTT é o órgão de aplicação e coordenação 
do Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT), que tem como 
signatários os países do Mercosul (exceto Venezuela), o Chile, o Peru e a 
Bolívia. A agência é ainda responsável por conhecer e adotar as melhores 
práticas internacionais de regulação e governança, por meio de organismos 
 
 
10 
internacionais ou por meio de cooperações entre a ANTT e órgãos correlatos de 
outros países, que permitem o intercâmbio de conhecimentos e de experiências. 
2.2 Documentos do transporte rodoviário internacional 
O transporte rodoviário internacional é utilizado em larga escala para 
efetivar as operações de importações e exportações de produtos entre o Brasil 
e os demais países da América do Sul. O Acordo sobre Transporte Internacional 
Terrestre (ATIT), firmado entre Brasil, Peru, Uruguai, Chile, Bolívia, Argentina e 
Paraguai, regulamenta como documentos necessários ao transporte 
internacional de cargas: 
O Conhecimento Internacional de Transporte Rodoviário (CRT) que tem 
como finalidade espelhar os dados essenciais de operações de importação e 
exportação, tais como: 
• Dados e especificidades da mercadoria; 
• Nome do embarcador e do consignatário da carga; 
• Locais de origem e destino; 
• Ponto de fronteira de liberação do veículo; 
• Data de entrega da mercadoria ao transportador. 
O CRT é obrigatório para viabilizar a liberação dos veículos de cargas nas 
aduanas dos países de destino e possui como funções primordiais: a 
representação do contrato de transporte terrestre entre o transportador e o 
contratante, a comprovação (recibo) de entrega da carga e título de crédito. 
O CRT deve ser preenchido, indistintamente, em português ou espanhol 
e emitido em três vias originais, sendo uma do transportador, uma do exportador 
e uma acompanhará a carga. O documento tem 30 dias de validade, devendo 
dentro desse período cruzar a fronteira para o país de destino. 
O MIC/DTA (Manifesto Internacional de Carga Rodoviária/Declaração de 
Trânsito Aduaneiro), por sua vez, é o documento obrigatório para viagens 
rodoviárias internacionais, utilizado para o controle da entrada e de circulação 
de bens e mercadorias dentro do território nacional. A apresentação do MIC/DTA 
dispensa a necessidade de vistoria de carga em fronteira e permite que o 
desembaraço aduaneiro e o pagamento dos tributos devidos na importação 
ocorram somente em seu destino final. 
 
 
11 
O documento podeser preenchido em português ou em espanhol e deve 
ser impresso em cinco vias originais, sendo uma destinada para a alfândega de 
origem, uma para a alfândega de destino, uma para o exportador, uma para o 
importador e uma para o transportador. 
Saiba mais 
Um MIC-DTA poderá conter mais de um conhecimento, não sendo 
permitido conhecimentos de tipos diferentes num mesmo MIC-DTA. 
Um MIC-DTA será transportado por um único veículo e um veículo 
transportará um único MIC-DTA. 
Portanto, em caso de viagens em comboio em que a carga exija o 
transporte em mais de um veículo, cada veículo conterá uma parte do 
conhecimento, ou seja, um único conhecimento com tantos MICs/DTAs, quanto 
forem necessários. 
TEMA 3 – TIPOS DE VEÍCULOS 
Figura 2 – Tipos de veículos 
 
Crédito: MicroOne/Shutterstock. 
No transporte internacional, o modal rodoviário é utilizado tanto para o 
transporte door to door (unimodal) quanto em complementação aos demais 
modais, nas modalidades multimodal ou intermodal, como o transporte de um 
container até o porto de origem e do porto de destino até a fábrica/armazém do 
 
 
12 
importador, o transporte de grãos que seguirão até a zona portuária ou até 
mesmo volumes menores que seguirão via modal aeroviário. 
O tipo de veículo rodoviário a ser utilizado dependerá das dimensões da 
carga, do peso, de acordo ainda com os limites e capacidade do veículo 
permitido nas rodovias. Dessa forma, podemos dizer que há um tipo de veículo 
para cada necessidade de transporte. 
Dias (2012) e Razzolini Filho (2012) classificam os tipos de veículos em: 
• Caminhão – são veículos fixos, formados por um conjunto de cabine, 
motor e carroceria. Apresentam diferentes tamanhos, com dois ou três 
eixos e capacidade de 18 toneladas. Encontrados nas versões baú, 
plataforma, gaiola, tanque, dentre outras. 
• Cegonheiras – são caminhões com três ou mais eixos articulados, cuja 
carroceria se destina ao transporte de automóveis. 
• Carretas – trata-se de uma categoria em que há um conjunto de 
equipamentos, o cavalo mecânico que possui o motor, rodas de tração e 
a cabina do motorista e a outra parte que recebe a carga, denominada de 
carreta ou semirreboque. Pode ser encontrada nas versões: cavalo 
mecânico trucado, carreta dois eixos, carreta três eixos e carreta cavalo 
trucado. 
• Boogies/plataformas – são veículos destinados ao transporte de 
containers. 
• Rodotrem – é uma combinação de veículos de carga composta por dois 
semirreboques, interligados por um veículo intermediário denominado 
dolly. É composto por um total de nove eixos que permite o transporte de 
um peso bruto total combinado de 74 toneladas. 
• Bitrem – é o conjunto formado por um cavalo mecânico tracionando dois 
reboques, sendo o primeiro acoplado na quinta roda do cavalo mecânico 
em uma segunda quinta roda do cavalo mecânico e outro em uma 
segunda quinta roda, localizada na extensão do primeiro semirreboque. 
• Tritem – também conhecido como treminhão, é um derivado do bitrem 
formado por três semirreboques interligados por meio de quinta roda. 
Permite um peso bruto total combinado de 74 toneladas. 
• Romeu e Julieta – é um conjunto composto de um caminhão e dois 
reboques, em que o segundo reboque é engatado ao primeiro por um 
dolly. 
 
 
13 
De acordo com os dados divulgados pela ANTT em 2020, a idade média 
da frota brasileira é de 17,9 anos para veículos autônomos, 9,5 anos para 
empresas e de 10,6 anos para cooperativas. 
3.1 Limites de pesos e dimensões máximas permitidas 
Um ponto importante a ser considerado em relação aos veículos é o limite 
de pesos permitidos para a circulação de veículos de transporte de carga no 
âmbito do Mercosul. De acordo com Brasil (2010), no Decreto n. 7.282, de 1º de 
setembro de 2010, o limite de peso a ser considerado, por tipo de eixo, encontra-
se representado na Tabela 1. 
Tabela 1 – Limite de pesos permitidos para a circulação de veículos de transporte 
no Mercosul 
EIXOS QUANTIDADE DE RODAS LIMITE (t) 
SIMPLES 2 6 
SIMPLES 4 10,5 
 
DUPLO 4 10 
DUPLO 6 14 
DUPLO 8 18 
 
TRIPLO 6 14 
TRIPLO 10 21 
TRIPLO 12 25,5 
Fonte: Brasil, 2010. 
No que diz respeito às dimensões máximas permitidas para a circulação 
de veículos de transporte de carga no âmbito do Mercosul, encontram-se 
representados na Tabela 2. 
Tabela 2 – Dimensões máximas permitidas para a circulação de veículos de 
transporte de carga no Mercosul 
Comprimento máximo (m) 
Caminhão simples 14 
Caminhão com reboque 20 
Reboque 8,6 
Caminhão-trator com semirreboque 18,6 
Caminhão-trator com semirreboques e reboque 20,5 
Largura máxima (m) 2,6 
Altura máxima (m) 
Caminhão 4,3 
Fonte: Brasil, 2010. 
 
 
14 
3.2 Documentos obrigatórios 
Outro ponto importante a ser considerado no transporte internacional de 
cargas são os documentos de porte obrigatório, descritos a seguir, de acordo 
com o guia do TRC. 
• Certificado de propriedade (certificado de registro e licenciamento anual); 
• Apólice de seguro obrigatório pelas responsabilidades decorrentes do 
contrato de transporte de cargas; 
• Apólice de seguro de responsabilidade civil por lesões ou danos a 
terceiros não transportados; 
• Carteira nacional de habilitação do condutor; 
• Cédula de identidade original ou passaporte do condutor; 
• Autorização da empresa, com firma reconhecida, ao condutor para 
transitar com veículo de sua propriedade; 
• Autorização para a realização de transporte internacional (licença original 
e complementar e habilitação do veículo); 
• Manifesto Internacional de Carga/Declaração de Trânsito Aduaneiro – 
MIC/DTA e Conhecimento Internacional de Transporte – CRT. 
TEMA 4 – UNITIZAÇÃO DE CARGAS 
No transporte rodoviário internacional, uma única unidade de carga pode 
transportar mercadorias de diferentes remetentes e destinatários, as chamadas 
cargas consolidadas ou fracionadas, em que cada qual pagará pelo peso ou 
volume (aquele que for maior), ocupado dentro dessa unidade. No entanto, o 
mais usual são as cargas fechadas, destinadas à um único importador. 
Independentemente se o transporte for de carga fracionada ou fechada, o 
processo de unitização é um importante recurso para a proteção das 
mercadorias, otimização dos veículos e por consequência, de redução de custos. 
Dias (2012, p. 50) define a unitização como “uma carga constituída de 
embalagens de transporte, arranjadas ou acondicionadas de modo que 
possibilite o seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mecânicos, 
como uma unidade”. 
Para Razzolini Filho (2012, p. 99), unitizar significa “tornar único e tem 
como finalidades facilitar a movimentação de mercadorias, agilizar processos de 
 
 
15 
carga e descarga, proteger as mercadorias e reduzir os custos no sistema 
logístico”. 
4.1 Vantagens da unitização 
Imagine um armazém em que a carga e a descarga de veículos é 
realizada de forma manual, caixa por caixa, ou então o armazenamento desses 
volumes de forma individual. Quanto tempo e quantas pessoas seriam 
necessárias para realizar todas essas movimentações? 
Agora imagine o mesmo armazém recebendo e expedindo cargas 
unitizadas. Com certeza, seriam necessárias menos horas e pessoas quando 
comparado à situação anterior. 
Figura 3 – Carga solta x unitização 
 
Crédito: ROKOPEVA IRINA/Shutterstock; Golden Sikorka/Shutterstock. 
Entre as principais vantagens da unitização, destacam-se: 
• Facilidade na movimentação de cargas por meio da racionalização da 
ocupação espacial; 
• Melhor aproveitamento da capacidade operacional (colaboradores e 
equipamentos); 
• Melhoria no nível de serviço devido à maior agilidade; 
• Vantagem competitiva propiciada pela redução de custos; 
• Economia de tempo, mão de obra e espaço de armazenagem 
• Otimização do espaço físico nas unidades de transporte (veículos); 
• Maior proteção às embalagens manipuladas. 
 
 
16 
Razzolini Filho (2012) destaca que a unitizaçãoagrega valor ao processo 
logístico como um todo, atuando em dois dos principais objetivos dos sistemas 
logísticos: aumento do nível de serviços e redução dos custos totais. 
4.2 Paletes 
A paletização é a forma mais comum de unitização de cargas, 
principalmente para uso no transporte rodoviário. 
Razzolini Filho (2012, p. 104) define paletes como “plataformas para apoio 
e acondicionamento dos materiais, com dimensões padronizadas e com 
entradas para garfos de empilhadeiras ou outro equipamento de movimentação”. 
O material utilizado para a confecção é, principalmente, a madeira, mas 
podem ser confeccionados em alumínio, plástico ou outros materiais. Os paletes 
podem ser encontrados ainda, em diferentes medidas, porém, atualmente o mais 
utilizado é o de padrão PBR (Palete Padrão Brasileiro), confeccionado em 
madeira de lei medindo 1.200x1.000 mm e certificado pela ABRAS (Associação 
Brasileira de Supermercados). 
Existem diferentes tipos de paletes e eles podem ser, conforme Dias 
(2012), divididos em algumas classes: 
Quanto ao número de entradas 
• Paletes de duas entradas; 
• Paletes de quatro entradas. 
Quanto ao número de faces 
• Paletes de uma face; 
• Paletes de duas faces. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Figura 4 – Tipos de paletes 
 
TEMA 5 – TRANSPORTE FERROVIÁRIO INTERNACIONAL 
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o Brasil, em 2017, contava 
com 47,7 mil km de vias ferroviárias, sendo 30,6 mil km já implantados e 17,1 mil 
km planejados. Neste ano, o volume total de cargas transportadas no modal 
ferroviário foi de 538,8 milhões de toneladas. O modo ferroviário tem como 
característica o transporte de cargas com maiores volumes e que se deslocam 
em grandes distâncias, a exemplo do minério de ferro. Essa commodity 
representa cerca de 80% do total da carga ferroviária, seguida dos granéis 
agrícolas (soja, milho, farelo de soja etc.). 
Poucos setores da economia conseguem aproveitar a malha ferroviária 
brasileira, que poderia servir como uma alternativa viável e econômica ao ser 
utilizada como elo para o transporte marítimo de cargas nas exportações 
brasileiras. Um exemplo é o caso da produção de soja e milho da Centro-Oeste 
que poderia seguir via modal ferroviário até os portos do Arco Norte, como 
Santarém e Barcarena. 
Devido à ausência de malha ferroviária que realize esta ligação, as cargas 
dessa região seguem via modal rodoviário para os Portos de Santos (SP) e 
Paranaguá (PR), aumentando consideravelmente os custos de transporte nas 
exportações de grãos brasileiras e diminuindo a competitividade desses 
commodities quando comparados com seu principal concorrente, os Estados 
Unidos, em que o modal ferroviário representa 43% da matriz de transporte. 
 
 
18 
Embora as ferrovias brasileiras datem de meados do século XIX, apenas 
a partir da década de 1990 é que passa a ocorrer a privatização do sistema e o 
investimento da iniciativa privada na construção e melhorias de nossas ferrovias. 
Além dos problemas históricos que limitam a ampliação das ferrovias no 
Brasil, existe a diversidade dos tipos de bitola. De acordo com Filomeno (2008), 
atualmente, temos no Brasil cinco bitolas: 
• 1,6 m: utilizada pela MRS e ALL, concentrada na Região Sudeste; 
• 1,0 m: utilizada pelas demais operadoras ferroviárias; 
• 1,435 m: utilizadas na E. F. Amapá; 
• 0,76 m: utilizada até 1982 pela Viação Férrea Centro-Oeste; 
• 0,60 m: utilizada em pequenas ferrovias alimentadoras dos troncos ou em 
ferrovias que tinham apenas um tipo de carga para serem transportadas. 
Tais problemas combinados com outras limitações reduzem 
consideravelmente a velocidade dos trens, a produtividade das operações e 
aumentam os custos deste modal. 
5.1 Tipos de vagões 
Os vagões, juntamente com as locomotivas, realizam a composição do 
modal ferroviário. Atualmente, existem diferentes tipos de vagões de acordo com 
as especificidades de cada grupo de mercadorias. 
Segundo a Associação Brasileira de Transportadores Ferroviários – ANTF 
– os tipos de vagões mais utilizados no Brasil são: 
Figura 5 – Tipos de vagões 
 
Crédito: deyweb/Shutterstock. 
 
 
19 
• Vagões tipo fechado – para granéis sólidos, ensacados, caixarias, 
cargas unitizadas e transporte de produtos em geral que não podem ser 
expostos as intempéries. 
• Vagões tipo hopper – fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos 
que não podem ser expostos ao tempo, e abertos para os granéis que 
podem ser expostos ao tempo. 
• Vagões tipo gôndola – para granéis sólidos e produtos diversos que 
podem ser expostos ao tempo. 
• Vagões tipo isotérmico – produtos congelados em geral. 
• Vagões tipo plataforma – containers, produtos siderúrgicos, grandes 
volumes, madeira, peças de grandes dimensões. 
• Vagões tipo tanque – cimento a granel, derivados de petróleo claros e 
líquidos não corrosivos em geral. 
• Vagões especiais – produtos com características de transporte distintas 
das anteriores. 
Temos presenciado significativas mudanças no modal ferroviário, no 
entanto, ainda há muito a ser feito em termos de infraestrutura logística para 
torná-lo competitivo e potencializar o uso da multimodalidade no cenário do 
transporte rodoviário brasileiro. 
TROCANDO IDEIAS 
O gráfico apresentado a seguir demonstra um comparativo de matrizes de 
transporte de carga entre países de mesmo porte territorial, dentre eles o Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
Gráfico 1 – Comparação de matrizes de transporte de carga 
 
Fonte: <https://www.antf.org.br/informacoes-gerais/>. Acesso em: 1º jun. 2020. 
Discuta com seus colegas a respeito dos motivos pelos quais o Brasil 
possui alta dependência do modal Rodoviário e quais seriam as alternativas 
viáveis para reduzir tal dependência. 
NA PRÁTICA 
Orientações para realizar a atividade: 
1. Leia o texto a seguir e a atividade proposta. 
2. Realize a tarefa solicitada. 
3. Bons estudos e bom trabalho. 
Custo logístico de transporte derruba competitividade brasileira 
no exterior 
O agronegócio brasileiro ganhou produtividade nos últimos 50 anos, 
mas o alto custo logístico provocado por falhas de infraestrutura faz o 
produto perder competitividade no mercado internacional. 
Três países (Brasil, Argentina e Estados Unidos) concentram 80% da 
produção de soja no mundo e 90% do mercado de exportação. No 
entanto o custo logístico médio de escoamento da produção agrícola 
no Brasil é quatro vezes superior em relação seus dois principais 
concorrentes. 
No último meio século, a produção do agronegócio se deslocou do Sul 
e Sudeste para o Centro-Oeste, cuja localização aumenta a dificuldade 
de transporte. Desta forma, o desafio brasileiro é melhorar as vias de 
acesso para o Arco Norte para que os produtos da região sejam 
exportados através dos portos do eixo Norte, como o de Santarém, em 
vez dos portos do Sudeste. (CNA, 2017) 
 
 
21 
Após realizar a leitura responda: qual o principal modal de transporte 
utilizado no Brasil? Quais seriam os ganhos, para, nas exportações, se o Brasil 
investisse na infraestrutura do modal ferroviário? 
FINALIZANDO 
Nesta aula, vimos um apanhado geral das principais características dos 
cinco modais de cargas existentes: rodoviário, ferroviário, aeroviário, aquaviário 
e dutoviário. 
Na sequência, aprofundamos nossos estudos no modal rodoviário, 
conhecendo a agência reguladora desse modal suas particularidades no que 
tange a documentação necessária e ao cadastro de veículos para rodagem em 
âmbito internacional. 
Em seguida, foram apresentados os tipos de veículos rodoviários e 
abordada a questão da unitização de cargas, trazendo o palete como principal 
elemento nesse processo. 
Finalizamos trazendo um retrato do modal ferroviário no cenário nacional 
e apresentando os tipos de vagões disponíveis de acordo com cada segmento 
de carga. 
Em nossas próximas aulas, aprofundaremos nossos estudos no modal 
aquaviário, conhecendoos diferentes tipos de portos, navios e containers. 
Conheceremos, ainda, os principais participantes desse modal, passando pela 
agência reguladora e aprendendo a diferenciar armadores, agência marítima, 
Freight forwarder e NVOCC. 
 
 
 
22 
REFERÊNCIAS 
ANTF. Disponível em: <http://www.antf.org.br/cgi-
bin/PageSvr.dll/Get?id_sec=29>. Acesso em: 1º jun. 2020. 
ANTT. Idade Média dos Veículos. Disponível em: 
<http://portal.antt.gov.br/index.php/content/view/20272/Idade_Media_dos_Veicu
los.html>. Acesso em: 1º jun. 2020. 
ANTT. Transporte Rodoviário Internacional de Cargas. Disponível em: 
<http://portal.antt.gov.br/index.php/content/view/4966/TRIC___Transporte_Rod
oviario_Internacional_de_Cargas.html>. Acesso em: 1º jun. 2020. 
BRASIL. Decreto n. 7.282, de 1º de setembro de 2010. Brasília, DF, 1º set. 2010. 
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Anuário estatístico de transportes 2010-
2017. Disponível em: 
<https://infraestrutura.gov.br/images/BIT_TESTE/Publica%C3%A7oes/Apresent
acao_AET_2018.pdf>. Acesso em: 1º jun. 2020. 
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Síntese setor ferroviário. Disponível em: 
<http://www.infraestrutura.gov.br/component/content/article.html?id=5380>. 
Acesso em: 1º jun. 2020. 
CNA. Custo logístico de transporte derruba competitividade brasileira não 
exterior. 2017. Disponível em: <https://www.cnabrasil.org.br/noticias/custo-
log%C3%ADstico-de-transporte-derruba-competitividade-brasileira-no-
exterior>. Acesso em: 2 jun. 2020. 
DIAS, M. A. Logística, transporte e infraestrutura. São Paulo. Editora Atlas 
S.A, 2012. 
FILOMENO, P. R. Unificação de bitolas ferroviárias no Brasil: sonho ou mera 
possibilidade? 2008. Disponível em: <https://portogente.com.br/noticias/transporte-
logistica/20465-unificacao-de-bitolas-ferroviarias-no-brasil-sonho-ou-mera-possibilidade>. 
Acesso em: 1º jun. 2020. 
GUIA DO TRC. Documentos obrigatórios. Disponível em: 
<http://www.guiadotrc.com.br/internacional/page3.asp>. Acesso em: 1º jun. 
2020. 
 
 
23 
RAZZOLINI FILHO, E. Transporte e modais: com suporte de TI e SI. Curitiba. 
InterSaberes, 2012.

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