Buscar

AA 3 - psicologia aplicada à administração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS 
ADM01110 – B (23/1) – PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSORA ANGELA BEATRIZ BUSATO SCHEFFER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIELLE DAL CONTE DOS SANTOS 
(00332966) 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE, 28 DE AGOSTO DE 2023 
 
 
 
 
 
O cenário do mundo do trabalho está em constante evolução, impulsionado por 
avanços tecnológicos, mudanças nas expectativas dos colaboradores e transformações na 
sociedade como um todo. Nesse contexto, a gestão das organizações enfrenta desafios 
complexos e oportunidades únicas que exigem uma abordagem cuidadosa e adaptativa. 
Três tópicos críticos merecem uma análise mais profunda: a cultura da performance, a 
busca pela felicidade dos funcionários e as mudanças nos padrões de consumo. 
 
A cultura da performance, caracterizada pela busca incessante por resultados 
tangíveis e metas mensuráveis, tem sido uma abordagem tradicionalmente valorizada no 
mundo empresarial. No entanto, essa cultura também traz consigo desafios significativos. 
O estresse e a pressão que acompanham essa busca constante por excelência podem levar 
a problemas de saúde mental e desgaste dos colaboradores. Além disso, a ênfase exclusiva 
na performance imediata pode sufocar a criatividade e inovação, já que os funcionários 
podem se sentir relutantes em correr riscos ou experimentar novas ideias. A busca 
incessante por números muitas vezes obscurece a importância da qualidade e do impacto 
duradouro. 
 
O texto “Cultura da Performance” detalha muito bem esse assunto, principalmente 
no seguinte trecho “os indivíduos devem se tornar integralmente responsáveis por suas 
próprias carreiras” (Bendassolli, 2004, p. 45). O texto aborda a transformação cultural em 
direção a um paradigma de individualismo e empreendedorismo. Ele explora como os 
valores tradicionais estão cedendo espaço para a ideia de que cada pessoa deve ser o 
"empreendedor de sua própria vida" (Bendassolli, 2004, p. 45). A cultura de negócios 
passa a ser uma influência central, com a empresa e o esporte substituindo a tradição 
como fontes de orientação. A empresa e seus líderes são agora vistos como modelos de 
realização, enfatizando qualidades como empreendedorismo e eficiência. Isso também é 
refletido no mundo esportivo, onde a competição é comparada a princípios de negócios. 
No Brasil, atletas empresários são admirados por seu sucesso, alimentando a ideia de que 
o esforço individual leva ao triunfo. Apesar dos benefícios a constante busca por 
autodesenvolvimento pode levar à dependência de terapia e coaching, enquanto a pressão 
por resultados pode resultar em estresse e problemas mentais. A tensão entre o 
individualismo e a necessidade de relações interpessoais pode causar conflitos. 
Usando os exemplos dos atletas, pode-se citar o texto “O Imaginário Da Derrota 
No Esporte Contemporâneo” no qual discute o papel do esporte contemporâneo na 
sociedade, abordando aspectos como a competição, a vitória, a derrota e suas 
representações sociais. A competição esportiva é vista como uma manifestação capaz de 
gerar emoções intensas, polarizando opiniões e ideologias. Atualmente o esporte é um 
“fenômeno de grande abrangência social tanto do ponto de vista do espetáculo quanto 
como atividade profissional e comercial” (Rubio, 2006, p. 86), ele se tornou uma maneira 
de superar seus limites. 
Ao longo do tempo, o significado e os valores atribuídos ao esporte evoluíram. No 
passado, o esporte estava mais ligado à busca pela superação dos próprios limites e à 
busca da perfeição física e moral. Entretanto, atualmente, seus valores foram sendo 
 
transformados, o esporte passou a ser uma atividade profissional. A busca pela vitória 
sobre o adversário se tornou predominante, e o reconhecimento social e financeiro 
passaram a estar intimamente ligados ao resultado esportivo. A lógica competitiva passou 
a valorizar a conquista do primeiro lugar e dos recordes, muitas vezes deixando de lado 
os demais competidores. A derrota passou a ser vista negativamente, pois a vitória está 
associada ao reconhecimento social, dinheiro e desejo de permanência, assim levando a 
desvalorização das medalhas de prata e de ouro. Analisando esse contexto, pode-se 
relacionar aos desafios e perspectivas da gestão diante das transformações emergentes no 
mundo do trabalho, uma vez que reflete sobre as mudanças nas atitudes em relação ao 
sucesso, fracasso e competição, que também podem ser aplicadas a outras áreas da vida 
contemporânea. 
A crescente conscientização sobre o bem-estar dos colaboradores tem desafiado a 
preeminência da cultura da performance. A felicidade no ambiente de trabalho tornou-se 
um objetivo valioso em si mesmo, reconhecendo que colaboradores engajados e 
satisfeitos tendem a ser mais produtivos e leais. No entanto, promover a felicidade não é 
uma tarefa simples. A subjetividade desse conceito implica que diferentes indivíduos 
encontram satisfação de maneiras distintas. Com isso, a “identidade pessoal não é mais 
uma coisa que alguém adquire, mas sim constrói” (Bendassolli, 2004, p. 45). Além disso, 
equilibrar as aspirações de felicidade dos colaboradores com as metas comerciais pode 
ser uma tarefa delicada. A chave reside em criar um ambiente que não apenas promova o 
bem-estar, mas também ofereça um senso de propósito e significado. 
 
Usando como base o texto “A Civilização Do Mal-Estar Pela Não Felicidade” 
analisamos a felicidade e suas conexões com a cultura, a sociedade e as transformações 
emergentes no mundo do trabalho, ligando-o ao contexto de consumo atual. A busca da 
felicidade é inerente à natureza humana, embora haja “exigências pulsionais que levam o 
homem a almejar a felicidade, procurando sensações de prazer e, ao mesmo tempo, 
evitando dor e desprazer” (Filho, 2009, p. 184). 
A atual cultura do consumo e do hedonismo envergonhado, na qual valoriza a busca 
por prazer, mas muitas vezes desvinculada das consequências nocivas ou dos 
constrangimentos associados. Isso é relacionado ao contexto contemporâneo de excesso 
de informações, tecnologia e conforto material, que podem gerar uma busca insaciável 
por prazer sensorial. Deixo uma frase interessante do texto que nos faz refletir “a 
felicidade nunca chega a nos pertencer” (Filho, 2009, p. 184). 
A sociedade contemporânea tem evoluído de uma cultura de produção para uma 
cultura de consumo, redefinindo as relações humanas e os valores sociais. Estando 
evidente durante toda a leitura do texto “A Vida Para Consumo”. Durante a leitura, 
percebe-se como as pessoas começaram a se tornar “mercadorias” 
Antigamente, felicidade estava atrelada há autoconhecimento, entretanto, com o 
passar dos anos isso foi se modificando, e a felicidade passou a ser um direito, mas 
também deu origem a um paradigma hedonista, onde o consumismo e a busca incessante 
por prazer levaram à insatisfação e à "sociedade da decepção" na procura de aceitação 
social, visibilidade e felicidade, principalmente com o avanço das redes sociais, no qual 
as pessoas devem mostrar apenas as coisas boas. Assim, um dos principais desafios da 
 
atualidade é a forma como o consumismo tem moldado as nossas percepções de felicidade 
e de realização pessoal. O consumismo e as redes sociais criam cria a ilusão de que a 
satisfação das necessidades e desejos criados pelo sistema capitalista é o caminho para a 
felicidade. 
A busca incessante por bens materiais e pelo status social acaba sendo um ciclo 
vicioso, onde a insatisfação é constante e a felicidade nunca é alcançada de forma 
duradoura. Isso se relaciona diretamente com os desafios da gestão diante das 
transformações emergentes no mundo do trabalho, já que a pressão por um consumo cada 
vez maior pode impactar o equilíbrio entrevida pessoal e profissional, contribuindo para 
um ritmo de vida acelerado e exaustivo. 
Outro ponto de destaque é a noção de que as pessoas se tornam sujeitos de consumo, 
mas somente após se transformarem em mercadorias. Esse fenômeno evidencia a forma 
como as relações interpessoais estão sendo influenciadas pelo consumismo, favorecendo 
a superficialidade e a busca por relações que promovam uma autopromoção por meio do 
consumo. Esse contexto também se relaciona com a gestão nas organizações, onde a 
valorização da imagem e do branding pessoal pode influenciar a maneira como as pessoas 
se posicionam e interagem no ambiente de trabalho. 
A cultura consumista que permeia a sociedade contemporânea na qual as estratégias 
de consumo são internalizadas de maneira quase automática, moldando os 
comportamentos e as escolhas individuais. A sociedade de consumo favorece a 
individualização em detrimento do bem coletivo, enfraquecendo a capacidade de 
resistência, organização e luta social. Isso levanta preocupações relevantes para a gestão, 
pois os desafios das organizações e da sociedade como um todo muitas vezes exigem 
ações coletivas e colaborativas. Assim, surgem desafios da gestão, uma vez que a 
promoção de um ambiente de trabalho saudável e equitativo requer a atenção não apenas 
aos aspectos produtivos, mas também ao bem-estar e à qualidade de vida dos 
colaboradores. 
Inicialmente, o trabalho era visto como um meio de alcançar autossatisfação e 
expressão individual. Já hoje em dia a busca pela felicidade muitas vezes está associada 
ao consumo, a pressão sobre o trabalho para proporcionar satisfação e felicidade também 
aumentou. A conexão entre trabalho e felicidade é discutida em termos da atividade em 
si e como ela se institucionaliza nas organizações. Além disso, a relação entre felicidade 
e organizações, indica que as organizações não são, necessariamente, locais para 
encontrar felicidade. Contudo, a busca pela felicidade é mais profunda e ligada ao desejo 
humano “Felicidade se tornou uma aspiração bastante mundana, entrelaçada a classe 
social, nível de renda, escolaridade, clima do país, drogas e emprego” (Bendassoli, 2007, 
p. 58). 
Enquanto as organizações lidam com a cultura da performance e buscam maximizar 
a felicidade dos colaboradores, também precisam navegar pelas mudanças nos padrões 
de consumo. Uma sociedade cada vez mais consciente de questões ambientais e sociais 
exige que as empresas abordem questões de sustentabilidade e ética em suas operações. 
Além disso, o movimento em direção ao consumo consciente afeta não apenas o que as 
organizações produzem, mas também como os colaboradores utilizam seu tempo. O 
equilíbrio entre trabalho e vida pessoal tornou-se crucial para atrair e reter talentos. Nos 
 
tempos atuais, há o desafio de equilibrar as expectativas crescentes em relação ao trabalho 
e à felicidade, assim, as organizações devem criar um ambiente que reconheça que a 
verdadeira felicidade vai além do consumo e do sucesso externo. 
Olhando para o futuro, a gestão enfrentará desafios e oportunidades ainda mais 
complexos. À medida que a tecnologia e a automação transformam a natureza do trabalho, 
a gestão desempenhará um papel fundamental em capacitar os colaboradores a se 
adaptarem e adquirirem novas habilidades. Além disso, a personalização da experiência 
do colaborador ganhará destaque, reconhecendo que cada indivíduo tem necessidades 
únicas. 
Para acrescentar o assunto, trago dois vídeos sobre os temas. O primeiro que será 
analisado é “O SEGREDO para encontrar FELICIDADE no TRABALHO” do canal 
PrimoCast. O podcast aborda o tema do propósito e sua relação intrínseca com a 
felicidade, levantando indagações fundamentais sobre o significado real dessa 
emocionalidade. Em uma sociedade onde a busca por momentos efêmeros de alegria e a 
minimização da dor parecem predominar, surge uma reflexão crucial: será que estamos 
realmente almejando momentos de alegria passageira ou ansiando por algo mais profundo 
que preencha nossas vidas? 
Relacionando com os assuntos abordados anteriormente, sobre o papel da cultura 
da performance e do consumo em nossa jornada em direção à felicidade, percebemos uma 
busca por sentido e significado que muitas vezes nos conduz, um anseio por encontrar um 
propósito que transcenda a superficialidade dos momentos fugazes. Contudo, essa busca 
muitas vezes esbarra na realidade de nossas agendas preenchidas e nas exigências 
incessantes do trabalho. 
O podcast também argumenta que o ato de empregar nossas habilidades e 
competências em prol da sociedade e de nosso próprio bem-estar pode ser uma forma 
tangível de encontrar significado. Ao enxergar o trabalho como um meio de contribuir 
para o bem comum, estamos inserindo um propósito maior em nossa existência diária. 
Porém, com base nos textos vistos em aula, sabe-se que a busca por felicidade é 
frequentemente obscurecida por equívocos. A ideia de que a felicidade está sempre ligada 
a sorrisos incessantes e gargalhadas contínuas é questionada. A cultura da performance, 
impulsionada pela sociedade de consumo, cria uma ilusão de que a aquisição de bens 
materiais e a projeção de uma vida perfeita nas redes sociais são indicativos inequívocos 
de felicidade. Essa perspectiva enganosa muitas vezes resulta em um ciclo de insatisfação 
constante, uma vez que o foco se desvia do autêntico sentido de contentamento e 
plenitude. 
Outro ponto que o podcast traz, é nos convidar a repensar o paradigma da felicidade 
e do propósito em um mundo moldado por valores distorcidos. Ele nos instiga a 
questionar a validade dessa cultura de consumo e a considerar a possibilidade de que o 
sentido que buscamos pode já estar presente em nossas atividades diárias, incluindo o 
trabalho. 
Ao redefinir a relação entre felicidade, consumo e cultura da performance, somos 
desafiados a explorar a autenticidade do que realmente nos completa e nos satisfaz, para 
além das ilusões efêmeras que a sociedade muitas vezes nos apresenta. A nossa busca real 
 
não é por mais momentos felizes ou de menos dor, mas uma busca por sentido e 
significado, algo que vá nos preencher. Mas o grande dilema é como por esses momentos 
especiais pela busca por sentido se não há tempo. 
Um último ponto que é trazido no vídeo que pode ser associado com os temas 
comentados é que se enxergássemos que o seu trabalho é o lugar onde está esse sentido, 
de fazer o bem aos outros e a si, estamos colocando um sentido maior na nossa vida. 
Trabalhar não é trocar esforço por dinheiro, mas colocar suas habilidades em prática pelo 
bem da sociedade. Também trazem o ponto de que felicidade muitas vezes é confundida, 
muitas vezes os indivíduos acham que estão tristes pois acreditam que sempre devem 
estar sorrindo e dando gargalhadas, sendo a felicidade o que causa a tristeza, visto que, 
vivemos em uma sociedade de consumo, no qual a mídia nos faz acreditar que para ser 
felizes precisamos ganhar bem, ter tal produto, precisamos sempre “vender” a imagem de 
que nossa vida é maravilhosa. Assim, sendo algo irreal, e verdadeira felicidade nunca 
chega a nos pertencer, pois sempre estamos em busca de um novo propósito de vida. 
Explorando a felicidade em uma sociedade de consumo, o segundo vídeo analisado 
será um visto em aula, mas que traz muitas reflexões “Happiness” do canal do Steve 
Cutts. Refletindo sobre a natureza da felicidade dentro do contexto de uma sociedade 
movida pelo consumo, surge a questão de qual é a verdadeira trilha para a realização em 
meio à rotina de consumo que caracteriza nossa sociedade contemporânea? O vídeo de 
animação de Steve Cutts, no qual seres humanos são comparados a ratos, pois há um 
termo conhecido como corrida dos ratos. Esse termo é utilizado para descrever um ciclo 
interminável de atividades fúteis, autodestrutivas ou desprovidas de sentido. 
Basicamente, a nossa sociedade de consumo,que por mais que consumismo algum 
produto, sempre terá algo melhor e não estaremos satisfeitos e de fato felizes. 
A imagem evoca a visão de um rato de laboratório investindo esforços em vão, 
correndo incansavelmente em uma roda ou percorrendo um labirinto sem propósito. 
Inúmeros outros ratos compartilham o mesmo labirinto, estando em uma corrida sem 
direção, o que resulta em uma colcha de retalhos de esforços sem nenhum ganho coletivo 
ou individual. 
Embora o vídeo possa ser uma hipérbole, sua intenção de retratar um mundo onde 
a vida gira em torno do consumo é clara e inegável. Em nossa sociedade atual há filas 
intermináveis, frenéticas corridas, nunca há tempo para relaxar, pois é necessário se 
trabalhar para conseguir adquirir alguma coisa, seja uma viagem para postar nas redes 
sociais o quão feliz é sua vida ou a compra de um telefone de última geração. A busca 
pela "felicidade" é universal, porém, paradoxalmente, não se encontra em nenhum 
indivíduo. 
Em resumo, a evolução do mundo do trabalho traz desafios complexos e 
oportunidades únicas para a gestão das organizações. A cultura da performance, a busca 
pela felicidade dos funcionários e as mudanças nos padrões de consumo estão 
interligados, influenciando as relações interpessoais e a dinâmica corporativa. Refletir 
sobre a busca por sentido e significado além do consumo é crucial para uma gestão eficaz 
e para encontrar verdadeira felicidade em um cenário em constante mudança. 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 
 Happiness - YouTube. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=e9dZQelULDk&ab_channel=SteveCutts>. 
 
 O SEGREDO para encontrar FELICIDADE no TRABALHO | PrimoCast 238. 
Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=_aowVzLZTiM&ab_channel=PrimoCast>. 
Acesso em: 29 ago. 2023. 
 BAUMAN, Zygmunt, Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. 
Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, 190p. 
 
 RUBIO, K. O imaginário da derrota no esporte contemporâneo. Psicologia & Sociedade, 
v. 18, n. 1, p. 86–91, abr. 2006. 
 
 BENDASSOLLI, P. F. Cultura da performance. GV-executivo, v. 3, n. 4, p. 45, 3 out. 
2005. 
 
 BENDASSOLLI, P. F. Felicidade e trabalho. GV-executivo, v. 6, n. 4, p. 57, 3 out. 2007. 
 
 FILHO, F.; ODILON DE MELLO. A civilização do mal-estar pela não-
felicidade. Revista Brasileira de Psicanálise, v. 43, n. 2, p. 183–192, 1 jun. 2009. 
 
 Corrida dos ratos. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrida_dos_ratos>. 
	ATIVIDADE AVALIATIVA 3

Outros materiais