Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) Objetivos: Compreender o manejo do paciente cirúrgico com problemas cardiovasculares Conceituar os principais problemas cardiovasculares Tratamento de Pacientes com Compretimento Sistêmico Problemas Cardiovasculares O paciente candidato a uma cirurgia bucal ele deve se submeter a um procedimento de exame clínico e esse procedimento é composto de: Anamnese, mas o exame físico e objetivo desse exame clínico é buscar, é inquirir, é pesquisar. Se o paciente possui alguma comorbidade sistema, essa comunidade irá atrapalhar o desenvolvimento do meu procedimento cirúrgico ou contrário se o meu procedimento cirúrgico com o seu dano irá agravar algum comprometimento sistêmico que o paciente tenha. Temos que avaliar os Sistemas: Cardiovasculares Pulmonares Hepático Renais Endócrinos Hematológicos Neurológicos Obs: Temos que avaliar também a condição de Gravidez. Conceitos do Sistema Cardiovascular 1. O primeiro conceito é que temos que relembrar que (o coração é uma bomba) e essa bomba é dividida em quatro câmaras onde nós temos dois átrios e dois ventrículos é a posição direita do coração ou seja o átrio direito e o ventrículo direito recebem sangue desoxigenado sendo que o átrio direito recebe o sangue desoxigenado da via cava superior e inferior esse sangue ele é projetado para o ventrículo direito através da válvula atrioventricular tricúspide esse sangue então ele está agora no Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) ventrículo direito e ele irá passar através da artéria pulmonar no sistema pulmonar fazendo essa troca gasosa e recebendo então oxigênio para deixar o sangue oxigenado essa saída do ventrículo direito para a artéria pulmonar é feito através da válvula semilunar pulmonar oi e aí esse sangue ele vai passar por toda todo o sistema pulmonar voltando como o sangue rico em oxigênio que irá retornar o coração através das vias pulmonares esse sangue irá entrar no átrio esquerdo e quando aumentar essa no átrio esquerdo ele irá se deslocar para o ventrículo esquerdo através da válvula atrioventricular e mitral. E o sangue localizado agora no ventrículo esquerdo irá ser projetado para a artéria aorta através da válvula semilunar aórtica. Quando nós abordamos um paciente que ele tem uma disfunção do sistema cardiovascular nós temos que relembrar a anamnese e questionar esse paciente sobre desconforto torácico esforço tanto quando se alimentam em repouso sendo palpitações se ele tem ou teve desmaios se ele possui demo nos tornozelos ou uma respiração encurtada ao esforço uma respiração importada dificuldade respiratória quando ele deita se ele acorda depois de deitar, mais ou menos período de umas duas horas com falta de ar, se ele tem fadiga ou se tem câimbras musculares nas pernas todos esses questionamentos são questionamentos que podem designar uma alteração no sistema cardiovascular. Principais Alterações de Sistemas que Correspondem a Doença Cardíaca Isquêmica Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) Angina Pectoris Infarto Agudo do Miocárdio Enxerto Vascular Angioplastia Acidente Vasto Encefálico As doenças cardíacas isquêmicas, a primeira delas é: Angina Pectoris A palavra angina etimologicamente significa asfixia e ela remete no caso da Angina na dor que o paciente sente na região substernal que pode irradiar para o braço esquerdo, para pescoço e para mandíbula. Essa Gina ela refere essa dor no peito que significa que é oriunda de uma baixa vascularização na região do miocárdio, então o paciente ele tem uma baixa vascularização porque provavelmente a artéria coronária ela pode estar com aterosclerose e essa aterosclerose ela causa a diminuição do fluxo sanguíneo e essa diminuição do fluxo sanguíneo e traz esta dor sub esternal. Temos que dividir a Angina Pectoris em uma Angina ESTÁVEL e uma Angina INSTÁVEL. O quadrinho remete ao filme o gladiador e no final do quadrinho o gladiador fala para um acadêmico que ele sente uma dor subesternal que pode irradiar para o ombro, braço esquerdo e para região da mandíbula e o acadêmico fala vou chamar o sátiro. O objetivo desse quadrinho é só para fixar essa sintomatologia. Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) Temos que primariamente classificar angina como estável ou instável como classificada se angina ela é desencadeada por um fator precipitante. ANGINA ESTÁVEL: Como por exemplo se o paciente não tem uma dor após a atividade física ou após se alimentar ou fazer a ingestão de uma comida com bastante volume ou essa dor se precipitar após um episódio de extrema ansiedade eu vou classificar essa angina como estável. Porque ela é precipitada por um fator, então ela está estável, ou seja, se eu tirar aquele fator eu não tenho ANGINA. ANGINA INTÁVEL: Se tiver ao contrário e se o paciente ele relatar que ele tem essa dor sem nenhum fator precipitante ou seja sem nenhuma etiologia, eu vou classificar essa angina como instável. E temos que arguir o osso paciente frente aos eventos que produzem ANGINA, qual que é a frequência, qual que é a duração, qual que é a gravidade e se ele tem resposta a medicação ou se tem resposta à remoção ou a diminuição da atividade física. E depois de classificar angina como estável e instável e receber as informações na anamnese, nós iremos tratar esse paciente de acordo com o protocolo estabelecido por Rap e seus colaboradores no livro cirurgia oral e maxilofacial. Esse protocolo ele consta que o paciente primariamente ele deve passar por uma consulta de avaliação médica, nessa consulta nós iremos discutir com o médico a necessidade de fazer administração de um vaso dilatador coronariano, com por exemplo a risodil de maneira profilática ou se nós vamos deixar para ter tiver alguma crise. Nós vamos utilizar o protocolo de redução da ansiedade nesse paciente e vamos utilizar também um oxigênio suplementar com Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) cânula nasal ou com máscara nasal. Temos que relembrar que a máscara nasal se a utilizarmos será um fluxo de 5 a 7 litros por minuto. Obs: É importante lembrar também que o livro cirurgia oral e maxilofacial contemporânea é o livro oriundo de autores americanos, então por exemplo nós não temos aqui comercializado no brasil a nitroglicerina como um vasodilatador coronariano. Então aqui nas terras brasileiras nos utilizamos o Isordill. Infarto no miocárdio Ocorre quando uma isquemia que é resultante da discrepância entre demanda e suprimento de oxigênio resulta em morte celular. Temos uma parte da artéria coronária essa até coronária ela recebe os lipídeos e a gordura e essa gordura, ela é encapsulada por células de defesa e transformandoem placas de aterosclerose. Essa placa aterosclerose ela vai fazer com que o suprimento sanguíneo seja diminuído só que diferentemente da angina pectoris nesse momento eu tenho uma pausa eu tenho uma diminuição da circulação que vai resultar em morte celular então a grande diferença do infarto com angina é que no infarto do miocárdio eu tenho uma necrose tecidual. Essas imagens demonstram um coração com que o paciente teve uma história de fato miocárdio. Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) Enxerto Vascular na Artéria Coronária É quando o paciente provavelmente ele tem também uma diminuição desse fluxo sanguíneo e o médico ele faz um enxerto de outro tecido vascular, para que seja feita a revascularização desse miocárdio através do posicionamento de outro vaso no tecido cardíaco. Quando paciente faz uma vascularização é como as mesmas precauções se o paciente tivesse um infarto miocárdio, ou seja, eu só vou operar esse paciente com uma cirurgia eletiva bucal depois de seis meses do sucesso do procedimento de enxerto. Quando o paciente cita um histórico de Angioplastia Coronariana, temos que entender essa angioplastia como a introdução de um entente dentro do vaso. Esse intente ele vai permitir que o vaso tenha o mesmo diâmetro do que tinha outra hora, da mesma maneira esse paciente que possui um histórico de angioplastia coronariana tem que ter a mesma preocupação daquele paciente que tem o histórico de angina Pectoris. Disritmia Já um paciente com histórico de Disritmias, ou seja, quando o coração ele tem a frequência cardíaca de maneira descompensada. Temos que ter algumas condutas. A primeira conduta eu tenho que limitar a Adrenalina a 0,04 como qualquer paciente cardiopata, eu tenho que imprimir isso pacientes ele usa um anticoagulante ou não e se ele usa ou não algum marca-passo, o marca-passo é utilizado em pacientes que possuem um histórico de fibrilação ventricular e essa vibração regular perigosa dentro dos ventrículos, geralmente são tratados com desfibrilador externo. Esse dispositivo fornece uma corrente poderosa conhecida como cardioversão que choca o coração e coloque seu coração de volta um ritmo normal e assim é salvar a vida do paciente. Se esse paciente tiver em risco de fibrilação ventricular recorrente ou taquicardia, um destilador cardíaco implantável que é um marca-passo Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) pode ser utilizado com uma proteção contra possível morte súbita cardíaca. Temos vários estágios clínicos que demonstram que o marca-passo, eles são mais eficazes com medicamentos na prevenção de morte cardíaca súbita e os eletrodos então eles são inseridos na veia subclávia e avançam para câmera do átrio e ventrículo direito onde os elétrodos são fixados aos tecidos do ventrículo direito, alguns positivos com múltiplas de tvas derivações também podem ser implantados no átrio direito e o ventrículo esquerdo. O dispositivo ele fica geralmente localizado sobre a pele na região peitoral e esse dispositivo tem a capacidade de bateria com duração mais ou menos de 5 a 10 anos. Nós temos que averiguar se esse paciente ele possui ou não marca-passo, se ele possui marca-passo não é necessário a utilização de antibiótico. Evitar o uso de ultrassom e evitar o uso de vistoria elétrico na verdade ou não vou usar de maneira alguma bistrô eletro e ultrassom. Monitorar os sinais vitais desse meu paciente. Acidente Vascular (Derrame) Se o paciente tiver um histórico de avc, eu vou tratar esse paciente e vou perguntar se essa paciente ele usa algum anti-hipertensivo, se e o paciente faz uso de algum anticoagulante ou antiagregantes plaquetários. Se ele utilizar eu vou solicitar exames laboratoriais para avaliar a cascata de coagulação desse paciente e o protocolo é protelar a cirurgia pelo menos há seis meses e vou utilizar o protocolo de redução de ansiedade não farmacológico desse pacientes, realizar um oxigeno terapia suplementar com o uso de cateter nasal ou máscara nasal controle dos sinais vitais como em todos os casos pacientes com cardiopatias e se houver necessidade da ação farmacológica nós vamos utilizar pequenas concentrações de óxido nitroso. Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) Endocardite Bacteriana Pacientes com histórico de Endocardite Infecciosa ou Endocardite Bacteriana e temos que relembrar que o endocárdio de uma camada interna do coração e esse endocárdio ele pode ser pode receber uma população de uma bactéria e essa bactéria pode infectar esse miocárdio ou pode infectar alguma válvula cardíaca. Além disso essa bactéria ela pode circular para outros locais do corpo fazendo uma infecção a distância. Anomalias que predispõe a Endocardite Bacteriana Em frente à odontologia nós temos que lembrar que aqueles pacientes que possuem alto risco de ter uma endocardite bacteriana. São os: Pacientes que devem receber a profilaxia antibiótica e quais são esses pacientes, são aqueles pacientes que possuem válvula cardíaca protética ou seja que fizeram a substituição da válvula cardíaca; Pacientes que possuem endocardite infecciosa prévia; Pacientes portadores de doenças cardíacas congênitas; Receptores de transplantes cardíacos que tem válvula partir cardíaca. Somente esses pacientes é que nós devemos fazer a profilaxia antibiótica de 2g de amoxicilina uma hora antes por via oral. Na penúltima Garlini da American Heart Association, os pacientes com risco moderados eles também deveriam se submeter a profilaxia antibiótica antes de cirurgia bucal, ou seja, a maioria das malformações congênitas a disfunções Álvaro adquiridas as cardiopatias hipertróficas e o prolapso de valva mitral com regurgitação. Hoje esses pacientes não mais necessitam fazer antibiótico profilaxia uma hora antes. Obs: somente os pacientes com alto risco de desenvolver endocardite Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) bacteriana é que nós fazemos essa profilaxia antibiótico. Quais são os procedimentos odontológicos que são necessários que nós façamos a profilaxia? - São todos aqueles procedimentos que envolvem a manipulação e o tecido gengival ou da região periapical do dente ou perfuração da mucosa bucal. Exceto as injeções anestésicas de rotina através de tecidos no infectados. Insuficiência Cardíaca Congestiva Ela ocorre quando miocárdio doente e nem capaz de corresponder ao débito cardíaco requisitado pelo corpo ou quando a demanda excessiva é colocada sobre o miocárdio normal. E o coração começa a ter um aumento de volume de astolico final que no caso de miocárdio normal aumenta a contratilidade através do mecanismo de frank-starling, à medida que ele dilata mais torna-se uma bomba menos eficiente causando o retorno venoso para os leitos vasculares pulmonar hepático e mesentérico e isso ocasiona edema no pulmão, disfunção hepática e comprometimentoda absorção de nutrientes pelo intestino. O débito cardíaco diminuída causa fraqueza generalizada e a redução de eliminação renal do excesso de fluídos leva uma sobrecarga vascular. Nesses pacientes o protocolo de atendimento é adiar o tratamento até que a função cardíaca tenha sido estabelecida pelo médico assistente, nós realizaremos também o protocolo redução de ansiedade a suplementação Cirurgia 1 Avaliação Pré-Operatória (Problemas Cardiovasculares) de oxigênio, e nós evitaremos a posição supina e se não paciente vai ter uma possibilidade de dispneia e nós iremos considerar o encaminhamento para um cirurgião buco-maxilo-facial.
Compartilhar