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Tipos de Médicos e Pacientes- paab

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA MARIA
BACHARELADO EM MEDICINA
PROGRAMA DE APRENDIZAGEM DA ATENÇÃO BÁSICA IV
ALUNO: Pedro Livio Gomes Moura
Tipos de Médicos e Pacientes
Tipos de Pacientes
1. Paciente Ansioso: Nervoso, voz trêmula, mãos suadas, coração acelerado.
2. Paciente Deprimido: Triste, respostas curtas, expressão apagada.
3. Paciente Hostil: Agressivo, respostas provocativas.
4. Paciente Sugestionável: Ansioso, medo de doenças, consulta frequente.
5. Paciente Hipocondríaco: Preocupa-se constantemente com a saúde, faz muitos exames, pesquisa online.
6. Paciente Eufórico: Excessivamente feliz, evita perguntas diretas.
7. Paciente Inibido: Tímido, evita contato visual, voz baixa.
8. Paciente Psicótico: Alucinações, delírios, pensamentos desordenados.
9. Paciente Surdo: Comunicam-se por meio de intérprete.
10. Pacientes com Necessidades Especiais: Deficiência mental ou cognitiva.
11. Paciente em Estado Crítico: Preferência por exames físicos diretos, informações concisas.
12. Paciente sem Opções Terapêuticas: Doença avançada, estágios emocionais.
13. Crianças e Adolescentes: Uso de linguagem acessível, envolvimento da família.
14. Idosos: Requerem atenção, respeito e compreensão, considerando que seu comportamento pode refletir suas experiências de vida.
Os cinco estágios do paciente em estado terminal, conforme descritos na teoria do luto de Elisabeth Kübler-Ross:
1. Negação: O primeiro estágio é a negação, onde o paciente pode ter dificuldade em aceitar a realidade de sua condição terminal. Eles podem se recusar a acreditar no diagnóstico ou podem minimizar a gravidade da situação. Isso pode ser uma forma de defesa emocional para lidar com o choque inicial da notícia.
2. Raiva: À medida que a realidade da situação se torna mais evidente, o paciente muitas vezes passa para o estágio da raiva. Eles podem ficar com raiva de sua própria condição, de Deus, do sistema de saúde ou de outras pessoas ao seu redor. Essa raiva é uma reação natural à sensação de injustiça e impotência que acompanha a doença terminal.
3. Barganha: No estágio da barganha, o paciente começa a buscar maneiras de evitar ou adiar a morte. Eles podem fazer promessas a Deus ou tentar negociar com a situação, na esperança de que, se fizerem algo específico, poderão prolongar sua vida ou alcançar uma cura milagrosa. É uma tentativa de recuperar o controle.
4. Depressão: À medida que a barganha mostra-se ineficaz e a realidade da terminalidade persiste, o paciente frequentemente entra em um estado de depressão. Eles podem se sentir tristes, desamparados, e podem se retirar emocionalmente das pessoas ao seu redor. É um estágio de tristeza profunda pela perda iminente.
5. Aceitação: O estágio final é a aceitação. Neste ponto, o paciente começa a aceitar a inevitabilidade da morte e encontra um senso de paz e tranquilidade. Isso não significa que eles desistiram, mas sim que chegaram a um ponto de aceitar a realidade de sua condição. A aceitação pode trazer uma maior qualidade de vida e a capacidade de se concentrar em questões importantes, como a reconciliação com entes queridos ou a busca por conforto no final da vida.
É importante notar que nem todos os pacientes passam por todos esses estágios, e eles não necessariamente ocorrem na ordem estrita descrita. Algumas pessoas podem experienciar alguns estágios mais intensamente do que outros, e algumas podem não vivenciar todos eles. Além disso, o apoio emocional, o cuidado paliativo e a presença amorosa da família e da equipe de saúde podem ajudar os pacientes a atravessar esses estágios de maneira mais suave e confortável.
Tipos de Médicos
1. Médico Inseguro: Falta confiança devido a conhecimento limitado.
2. Médico Autoritário: Impõe decisões sem aceitar questionamentos.
3. Médico sem Vocação: Dificulta o relacionamento devido à falta de satisfação na profissão.
4. Médico Otimista: Minimiza problemas, dificultando a detecção de prognósticos graves.
5. Médico Paternalista: Assume papel de pai, sendo excessivamente protetor.
6. Médico Agressivo: Oferece mau atendimento e prescreve tratamentos inadequados.
7. Médico Frustrado: Pessimista e indiferente às preocupações do paciente.
8. Médico Pessimista: Exagera gravidade das doenças, transmitindo desânimo.
9. Médico "Especialista": Foco excessivo em sua especialização, negligencia aspectos gerais.
10. Médico Rotulador: Diagnostica rapidamente para agradar o paciente, sem aprofundamento.
Tipos de relações Médico-Paciente
1. Médico Ativo/Paciente Passivo: O médico lidera ativamente o tratamento, enquanto o paciente aceita passivamente os cuidados médicos, geralmente em situações de urgência e emergência. A ação decisiva do médico tranquiliza o paciente que busca proteção.
Ex; SAMU, UTI, PA
2. Médico Direciona/Paciente Colabora: O médico assume um papel autoritário, e o paciente entende e aceita isso, colaborando no tratamento. Isso é comum em ambientes hospitalares.
Ex; ATENDIMENTO AMBULATORIAL
3. Médico Age/Paciente Participa Ativamente: O médico e o paciente trabalham juntos na tomada de decisões. O médico orienta, mas as escolhas são feitas com base em informações compartilhadas e análise conjunta. O paciente assume responsabilidade pelo tratamento, formando uma parceria chamada de aliança terapêutica.
Ex; VISITA DOMICILIAR, ATENDIMENTO AMBULATORIAL
1. Transferência na Relação Médico-Paciente:
· A transferência na relação médico-paciente ocorre quando o paciente projeta inconscientemente sentimentos, expectativas e experiências passadas em relação a outras pessoas importantes (como pais ou figuras de autoridade) no médico.
· Por exemplo, um paciente pode desenvolver sentimentos de confiança e respeito pelo médico com base em relações positivas do passado ou, ao contrário, pode sentir desconfiança ou hostilidade se houver experiências negativas anteriores com profissionais de saúde.
· O médico deve estar ciente dessa dinâmica para compreender melhor o paciente e para que ela não prejudique o tratamento. Isso pode ajudar a construir uma relação terapêutica mais eficaz.
2. Contratransferência na Relação Médico-Paciente:
· A contratransferência na relação médico-paciente refere-se aos sentimentos, reações e emoções que o médico experimenta em resposta ao paciente. Esses sentimentos podem ser influenciados pelas projeções do paciente, pelo comportamento deste e por outras características da interação.
· Por exemplo, um médico pode sentir empatia profunda por um paciente que está passando por um momento difícil, ou pode experimentar frustração se o paciente for desafiador ou não aderir ao tratamento.
· Os médicos também precisam reconhecer e gerenciar suas reações emocionais para garantir que isso não afete negativamente a qualidade do atendimento e para que possam responder de forma apropriada às necessidades do paciente.
3. Resistência na Relação Médico-Paciente:
· A resistência na relação médico-paciente refere-se às barreiras ou obstáculos que o paciente pode apresentar ao receber cuidados médicos. Isso pode incluir a relutância em discutir certos sintomas, evitação de aderir a tratamentos ou até mesmo atraso na busca por atendimento.
· A resistência pode surgir devido a medos, preocupações, falta de compreensão da situação de saúde ou experiências passadas negativas com médicos.
· É papel do médico reconhecer e abordar essas resistências de maneira sensível, promovendo a comunicação aberta e a colaboração para garantir o melhor cuidado possível.
Em resumo, na relação médico-paciente, a transferência envolve projeções do paciente em relação ao médico com base em experiências passadas, a contratransferência refere-se às reações emocionais do médico a essas projeções, e a resistência são as barreiras que o paciente pode apresentar à comunicação e ao tratamento médico. A gestão adequada desses aspectos pode contribuir para uma relação médico-paciente mais eficaz e compassiva.

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