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Disciplina: Mediação Comunitária Aula 9: A prática da mediação comunitária Apresentação Os diversos modelos de mediação de conflitos apresentam diferentes concepções, objetivos e finalidades. Entre esses modelos podemos citar o modelo “tradicional” ou linear, da Escola de Harvard; o modelo transformativo, de Bush e Folger; e o modelo circular-narrativo, de Sara Cobb. Existem alguns modelos que combinam concepções dos três modelos, como a mediação estratégica, de Ruben Calcaterra. Apesar da riqueza conceitual e prática de todos esses modelos (NATÓ; QUEREJAZU; CARBAJAL, 2006), eles têm se tornado insuficientes para dar conta da variedade de conflitos que se desenrolam no meio comunitário. Nesse sentido, é importante adotarmos uma visão mais ampla, incluindo aspectos culturais como predominantes nessas situações, o que não tem sido considerado. Em uma boa prática de mediação comunitária, deve-se levar em conta os elementos teóricos e práticos dos diferentes modelos de mediação e articulá-los com conceitos mais amplos de ciências ligadas à mediação, como as ciências sociais, principalmente a sociologia da cultura, e o desenvolvimento do perfil do mediador comunitário. Nesta aula, será apresentado, de forma breve, cada modelo e sua intervenção no conflito. Objetivos Apresentar alguns modelos de mediação. Analisar diferentes eixos para a abordagem dos conflitos comunitários. Conhecer outros processos que podem acompanhar a mediação comunitária. NEGOCIAÇÃO DISTRIBUTIVA NEGOCIAÇÃO COLABORATIVA Oferece ou faz propostas extremas para chegar a uma proposta intermediária (barganha) Negocia com base no interesse Utiliza métodos de pressão Utiliza métodos objetivos Negocia a curto prazo Negocia pensando a longo prazo Negocia pensando em benefício próprio Negocia pensando em benefício próprio e na relação com o outro Fonte: NATÓ, QUEREJAZU, CARBAJAL, 2006, p. 183 Modelos de mediação Modelo “tradicional” baseado na Escola de Negociação de Harvard Como a própria denominação indica, não se trata de um modelo propriamente dito de mediação. Na realidade, são algumas estratégias de negociação dessa escola que foram pensadas como um método de mediação para a negociação assistida. O objetivo é chegar a acordos que levem em conta as diferenças, onde a função do mediador é restabelecer a comunicação e orientar o processo. Como é uma negociação colaborativa, difere em vários aspectos da negociação distributiva. Saiba mais O quadro expõe quatro principais diferenças entre a negociação distributiva e a negociação colaborativa. Para saber mais, acesso o título: Negociação Distributiva e Negociação Colaborativa <galeria/aula9/anexo/pdf01.pdf> Modelo transformativo de Bush-Folger Esse modelo, diferentemente da Escola de Harvard, busca a transformação das relações humanas, não o acordo, que é uma consequência dessa transformação. O conflito é considerado uma oportunidade de crescimento e de mudança, e, nesse modelo, o objeto central é a relação, não o conflito. Os objetivos da mediação são expressos por meio de duas dimensões: o empoderamento da pessoa e a superação dos limites para a relação com os outros. http://127.0.0.1:5500/mediacao_comunitaria__GON955/galeria/aula9/anexo/pdf01.pdf Saiba mais O que se espera, nesse modelo, é transformar as relações interpessoais. Para saber mais, acesse o título: Modelo transformativo de Bush-Folger <galeria/aula9/anexo/pdf02.pdf> Modelo circular-narrativo O fundamento deste modelo encontra-se na comunicação. A causalidade e a comunicação têm uma dinâmica circular, razão pela qual a narrativa deve ser utilizada. Uma das ideias centrais dessa escola é “da ordem ao caos, para encontrar uma nova ordem” (SUARES, 1997). As pessoas chegam à mediação com uma história construída, rígida e com visões ou cenas cristalizadas (NOTA). O importante aqui é desestabilizar as histórias narradas para, a partir desse ponto, construir conjuntamente uma história alternativa e consensual. Uma das particularidades dessa mediação é a participação de uma equipe reflexiva, durante o procedimento, que garantirá uma visão mais ampla e rica no tratamento do conflito. O objetivo é chegar a um acordo, com ênfase na comunicação e na interação entre as partes. Saiba mais Para saber mais sobre as premissão fundamentais para este modelo, acesse o o título: Modelo Circular-narrativo <galeria/aula9/anexo/pdf03.pdf> A proposta de John Paul Lederach O trabalho de Lederach (2012, p. 23) está fundamentado em sua experiência em situações de crise em nível internacional e no treinamento de líderes comunitários, e, assim, para entender a profundidade da natureza de um conflito, deve-se ter em conta: http://127.0.0.1:5500/mediacao_comunitaria__GON955/galeria/aula9/anexo/pdf02.pdf http://127.0.0.1:5500/mediacao_comunitaria__GON955/galeria/aula9/anexo/pdf03.pdf As polarizações Geram a passagem de uma comunicação direta e diversificada para uma comunicação restrita e que anula a capacidade de ter diversas percepções e compreensões sobre o que está acontecendo, dando a ideia de que existe apenas uma solução possível para aquela situação. Lederach afirma que o mediador deve incentivar o desenvolvimento de uma visão global da situação, que permita um enfoque mais amplo ou múltiplos olhares, a fim de compreender a complexidade do contexto social. É fundamental desenvolver espaços de diálogo, de contato e de intercâmbio entre os diferentes participantes. A geração de espaços de articulação estratégica e construtiva É o reconhecimento dos diferentes processos que deve ocorrer de forma simultânea: processos com os líderes mais importantes, processos que requerem a participação de todos os cidadãos envolvidos e processos que integram os dois grupos. O importante não é a quantidade de pessoas implicadas em cada processo, mas sim a qualidade dos espaços de diálogo criados. Processos de mudança não violentos A sustentação dos processos de mudança não violentos se refere à necessidade de modificar a forma de resolver os problemas. É preciso abandonar as soluções imediatas e buscar mudanças construtivas a médio e longo prazo, que respondam aos problemas da comunidade. A abordagem de Lederach permite analisar o conflito a partir de uma matriz que inclui diferentes níveis de poder e de consciência a respeito dos interesses envolvidos no conflito. O conflito passa por diferentes momentos e, para cada um deles, existe uma forma adequada de resolução. A conexão entre os espaços de diálogo permite gerar uma articulação estratégica para a solução dos conflitos: [...] o conflito social emerge e se desenvolve com base no significado e na interpretação que as pessoas envolvidas fazem da ação e dos acontecimentos [...] desde o começo o conflito está ligado ao significado, o significado com o conhecimento e o conhecimento está enraizado na cultura. LEDERACH, 2012, p. 35 Abordagem dos conflitos no cenário social urbano É preciso entender o universo simbólico — como o sentido das práticas humanas e as suas diversas representações em um contexto social e cultural particular — para compreender como as pessoas vivenciam suas experiências. Os conflitos complexos, como os comunitários, fazem com que o acordo seja uma proposta secundária diante de transformações sociais muitas vezes necessárias nesse contexto. Não há teorias ou modelos definitivos. Com habilidade e capacidade, a equipe mediadora conseguirá construir um processo de mediação com as estratégias necessárias para cada caso. Algumas estratégias poderão estar fundamentadas em eixos conceituais, outras em eixos metodológicos. A seguir, serão desenvolvidos brevemente esses eixos, segundo Nató, Querejazu e Carbajal (2006). Cenário urbano, com predios e edifícios. Ao funo, morros verdes. (Fonte: Ronaldo Almeida / Shutterstock) Atividades 1. Considerando os fundamentos da mediação discutidos em nossa aula, qual das condutas descritas a seguir não caracteriza função do mediador? a) O mediador inicia os trabalhos coletando dados sobre a naturezada disputa e o ponto de vista dos participantes. b) O mediador usa o processo de mediação para assegurar a revelação de toda a informação. c) O mediador auxilia as partes a produzir novas opções de solução para o problema. d) O mediador ajuda as partes a identificar seus verdadeiros e próprios interesses. e) O mediador, ao final do processo, deve pedir que uma das partes redija o termo de entendimento (TE), com o objetivo de referendar o acordo realizado. 2. (DPE-PR, 2012) A mediação é um processo de intervenção cuja finalidade é produzir um acordo. É um processo pacífico onde a solução da discórdia não é imposta senão que surge das próprias partes interessadas. A mediação deve ultrapassar a perspectiva do episódio que determina o conflito para ser compreendida como parte de um processo. Esse processo de mediação, como procedimento, pode ser desenvolvido em etapas. Considere as possíveis etapas: I. Apresentação do mediador e das regras da mediação. II. Exposição dos problemas pelos clientes mediados. III. Procurar padrões objetivos dependendo da vontade de cada um dos lados. IV. Geração de ideias para resolver os problemas e os acordos parciais, para chegar a um acordo final. Está(ão) correta(s) APENAS: a) I, II e III. b) II e II. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I e II. Eixos conceituais Ação coletiva. Atores coletivos. Minoria ativa A ação coletiva surge como resposta a uma ruptura na comunicação formal e institucionalizada, pois “A ação coletiva é um ato comunicativo que se constitui em um instrumento cívico, ou seja, uma possibilidade para restabelecer o caráter público e democrático do espaço público” (NATÓ; QUEREJAZU; CARBAJAL, 2006, p. 198). A existência de um grupo de indivíduos com interesses comuns não garante a constituição de atores políticos. Em toda intervenção é imprescindível que sejam reconhecidos os grupos existentes, suas mobilizações, seus recursos para a organização, qual é a dinâmica interna nesses grupos, e como se expressam as situações coesão-fragmentação, para que seja possível o delineamento de estratégias com o objetivo de transformar atores coletivos em uma minoria ativa. \ Segundo Veyne (1978 apud NATÓ; QUEREJAZU; CARBAJAL, 2006), o acontecimento seria um fato cuja aparição provoca uma ruptura na ordem constituída. Dessa forma, é preciso analisá-lo e compreendê-lo em sua dinâmica e nos efeitos que acarreta para que seja possível trabalhar nas transformações produzidas por ele. A análise e a observação do acontecimento devem ser realizadas de acordo com os momentos: antes durante e depois do acontecimento. Para cada participante da mediação comunitária, esses momentos serão experimentados e identificados de forma diferente. Liderança social Em qualquer grupo, organizado ou não, surgem líderes “naturais” e impostos. É possível encontrar várias combinações de lideranças reconhecidas ou não nos grupos e fora deles. Em uma situação de mediação comunitária, primeiro é preciso reconhecer os líderes, trabalhar para contribuir com a sua legitimidade e sua representatividade (para que responda ao papel designado pelo grupo), e, também, possibilitar o aparecimento de outros líderes potenciais, cuja dinâmica estabelecida no grupo não permitiu esse surgimento. O mediador deve trabalhar para abrir os canais de comunicação, evitando tensões entre os líderes e os liderados, otimizando a atuação do grupo, o reconhecimento de todos e a realização de seus fins. Líder de equpe. (Fonte: Flamingo Images / Shutterstock) Fortalecimento comunitário Fortalecimento comunitário é um processo mediante o qual os membros de uma comunidade (indivíduos interessados e grupos organizados) desenvolvem conjuntamente capacidades e recursos para controlar sua situação de vida, atuando de maneira comprometida, consciente e crítica, para chegar à transformação de seu meio segundo suas necessidades e aspirações, transformando- se ao mesmo tempo a si mesmo. Segundo Montero (2003, p. 202) Por meio do fortalecimento comunitário, pode-se potencializar recursos próprios de cada pessoa ou grupos de pessoas para transformar relações de poder em que estas se encontram em posição desfavorável em uma situação diferenciada. O poder deve ser entendido como um produto da reflexão da consciência e da ação de pessoas interessadas. O fortalecimento deve ser produzido, não recebido; os mediadores comunitários devem ser catalizadores, não doadores de poder. O trabalho de fortalecimento da comunidade deve ser pensado a partir de algumas ações que podem ser incorporadas na mediação. De acordo com Nató, Querejazu e Carbajal (2006, p. 204), os elementos fundamentais para ajudar nesse propósito seriam: o acesso à informação; a inclusão e a participação; a responsabilidade; a capacidade de organização local. a mediação como instrumento para fortalecer a comunidade, que deve ser pensada como um instrumento para ampliar e projetar uma visão social, gerar mudanças nas relações sociais ou tornar-se uma forma de gestão social nas situações de conflitos. Grupo de pessoas diferentes. (Fonte: Rawpixel.com / Shutterstock) Redes sociais Atualmente, há uma grande expansão do uso do conceito de rede para se pensar em interação e gestão social. No campo da cultura, essas redes produzem e reproduzem, numa trama social, um conjunto de saberes, práticas, sentidos e significados. Em razão dos diferentes aspectos que formam as redes sociais, pode-se pensar a mediação como um espaço possível, a partir do qual se estabelecem redes, que estimulam e favorecem as relações sociais em um sentido coletivo. A análise de redes que funcionam em um contexto particular e a qualidade dos seus vínculos pode ser o início de um trabalho de reformulação e potencialização de laços afetivos, com uma vocação democrática. Os laços das redes sociais podem ser fortes ou fracos, positivos ou negativos. As estratégias de trabalho podem estar orientadas para criar redes alternativas ou substitutas em volta da pessoa; apoiar as pessoas para que reconheçam as redes ao seu redor, analisem e a modifiquem; modificar a rede e as relações estabelecidas com as pessoas, o que ao mesmo tempo implica em mudança da pessoa (NATÓ; QUEREJAZU; CARBAJAL, 2006, p. 214). Deve-se levar em conta o poder das redes informais de apoio, aquelas redes de ajuda para os problemas cotidianos. São fundamentadas na estima e na reciprocidade, sendo mais usadas do que as redes formais. Os conflitos nessas redes podem gerar uma intervenção mediadora que deve utilizar os recursos sociais do contexto, promover o desenvolvimento daqueles que apresentam falhas ou carências e propor programas de intervenção que incluam a comunidade extensa. Essas estratégias podem levar os cidadãos a gerar espaços para conter situações particulares ou criar novas condições e alternativas para uma integração de todos os seus cidadãos. Pessoa mexendo no celular, com o intuito de explicitar acesso à rede social. (Fonte: ImYanis / Shutterstock) Eixos metodológicos O enfoque metodológico é, a princípio, o mesmo para os três tipos de conflitos: conflitos na comunidade, públicos e interculturais. Partindo dessa premissa, podemos estabelecer como eixos, nessa área, diagnóstico da situação e a mediação com suas etapas. Será realizada a análise, brevemente, de cada um deles. Diagnóstico da situação O primeiro momento de uma intervenção mediadora é o contato com a situação e o seu diagnóstico. Essa avaliação permitirá compreender se a situação pode ser trabalhada através da mediação ou deverá ser encaminhada para outro procedimento. A entrevista social é um processo que realiza a primeira avaliação para identificar o problema e as necessidades das pessoas. Saiba mais Para conhecer as etapas do diagnóstico da situação, acesso o título: Etapas - Diagnóstico da situação <galeria/aula9/anexo/pdf04.pdf> . Mediação multipartes Utilizada em conflitos complexos nos quais intervêm autoridades públicas ou são conflitos que por sua repercussão social não tiveram uma solução satisfatóriaatravés de mecanismos institucionais. Envolvem diferentes atores sociais, como órgãos governamentais ou não http://127.0.0.1:5500/mediacao_comunitaria__GON955/galeria/aula9/anexo/pdf04.pdf governamentais, empresas, instituições de saúde e de educação, entre outros. As partes não são apenas as que foram afetadas de forma direta, mas também grupos de interesse que não foram diretamente afetados, entretanto querem que a situação seja resolvida. Os mediadores que devem conduzir esses procedimentos devem ser treinados. As questões devem ser mediáveis e não estar centradas, primordialmente, em direitos constitucionais. Alguns conflitos, com certa complexidade, necessitam de processos que congreguem diferentes instâncias, que podem obedecer a uma sequência ou ser simultâneas ao processo de mediação. Serão apresentados alguns fatores importantes para esses processos, segundo Nató, Querejazu e Carbajal (2006, p. 224-9): Atenção Diagnóstico da situação: Primeiro passo: análise do problema; Segundo passo: construção do mapa de relações; Terceiro passo: contrato social. Equipe de intervenção: A formação de uma equipe interdisciplinar é fundamental para esse tipo de intervenção. Visão do conflito: Representações, acontecimentos, meios e minorias ativas devem ser considerados para analisar o conflito, identificar as partes protagonistas e criar uma agenda de trabalho. Objetivos: Podem concentrar propósitos comuns, sem renunciar às diferenças, diversidades ou pluralidades da comunidade. Estratégias: Podem ser incluídas várias estratégias que apresentem objetivos gerais e específicos, assim como também a atuação de diferentes equipes de mediação, facilitação, capacitação e fortalecimento comunitário. Atividade 3. Na mediação transformativa, a atenção do mediador se concentra nas necessidades dos disputantes e em sua relação. Os mediadores facilitam um processo pelo qual os próprios disputantes determinam o rumo e o resultado da: a) lide e investem em obrigatoriamente obter um acordo, já que é o objetivo primeiro do processo. b) mediação, não importando se isso acabará levando a um acordo ou não. c) disputa, em que quem tiver a opção mais aplicável ganhará prioridade no acordo urgente. d) solução, sendo que não é objetivo, nesse momento, desenvolver a consciência social de que conflito e resultados precisam ser em consenso. e) resolução do conflito, sem que se precise considerar que cada um tem seus motivos, pois o que importa é a assunção de um encaminhamento transformativo. 4. Na perspectiva da mediação de conflitos, assinale a alternativa correta. a) A não violência proposta pela prática da mediação de conflitos é sempre confundida com a passividade diante do mal e da Justiça. b) Ao mediador, cabe conduzir o processo, centralizando em sua pessoa todos os canais de comunicação. c) A ação do mediador de conflitos não tem compromisso com a responsabilização das pessoas pelos atos de violência cometidos. Assim que encontrar as provas necessárias, o mediador deve encaminhar os culpados à Justiça para cumprir sentença. d) A resolução de conflitos de forma não violenta é um princípio da mediação de conflitos. e) Toda a intervenção de mediação precisa ter presente uma autoridade para garantir o encaminhamento da solução do problema. Referências BUSH, R. A. B.; FOLGER, J. P. La promesa de mediación. Buenos Aires: Granica, 2006. FALECK, Diego; TARTUCE, Fernanda. Introdução histórica e modelos de mediação. In: TOLEDO, Armando Sérgio Prado de; TOSTA, Jorge; ALVES, José Carlos Ferreira Alves (Org.). Estudos avançados de mediação e arbitragem. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. v. , p. 171-189. LEDERACH, J. P. Transformando conflitos. São Paulo: Pala Athenas, 2012. MONTERO, M. Teoría y prática de la Psicologia Comunitaria. Buenos Aires: Paidós, 2003. NATÓ, A. M.; QUEREJAZU, M. G. R.; CARBAJAL, L. M. Mediación comunitária: conflictos em el escenario urbano. Buenos Aires: Editorial Universidad, 2006. SANTOS, S. J. Mediar para a paz e peacebuilding: uma crítica à intervenção internacional. Instituto de Relações Internacionais, Brasília, v. 8, n. 2, p. 137-162, jul./dez. 2010. Disponível aqui <https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/viewFile /1313/1178> . Acesso em: 29 jul. 2018. SUARES, M. Mediación: Conducción de disputas, comunicación y técnicas. Buenos Aires: Paidós, 1997. Notas Interculturalidade — Refere-se à diversidade cultural que se manifesta na sociedade atual. Disponível em: aqui <https://conceitos.com/interculturalidade/> . Disponível em: 29 jul. 2018. Cristalizado — Que não evolui ou se altera. Disponível aqui <https://www.dicio.com.br/cristalizado/> . Acesso em: 29 jul. 2018. Comunicação analógica — A comunicação analógica é toda a comunicação não verbal como postura, gestos, expressão facial, inflexão da voz, sequência, ritmo e cadencia das palavras, qualquer outra manifestação não verbal. Disponível em: aqui <http://psicologiaocomportamentohumano.blogspot.com/2012/05/comunicacao-digital- e-analogica.html> . Acesso em: 29 jul. 2018. Próximos Passos Mediação comunitária como política pública. Mediação comunitária como auxiliar do Poder Judiciário. Algumas experiências de mediação comunitária. Explore mais Para ampliar seu conhecimento, acesse as seguintes mídias: O que é justiça comunitária? <https://www.tjdft.jus.br/institucional/2a-vice- presidencia/justica-comunitaria/arquivos/Cartilha_JusCom.pdf> Justiça comunitária: quem vai pagar o pato? <http://www.tjdft.jus.br/institucional/2a-vice-presidencia/nupecon/justica- comunitaria/JUSTICACOMUNITARIA_cartilhaquemvaipagaropato20162.pdf> Filme https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/viewFile/1313/1178 https://conceitos.com/interculturalidade/ https://www.dicio.com.br/cristalizado/ http://psicologiaocomportamentohumano.blogspot.com/2012/05/comunicacao-digital-e-analogica.html https://www.tjdft.jus.br/institucional/2a-vice-presidencia/justica-comunitaria/arquivos/Cartilha_JusCom.pdf http://www.tjdft.jus.br/institucional/2a-vice-presidencia/nupecon/justica-comunitaria/JUSTICACOMUNITARIA_cartilhaquemvaipagaropato20162.pdf A REDE SOCIAL Em 2003, o estudante de Harvard e gênio da computação Mark Zuckerberg começa a trabalhar em um novo conceito que acaba se transformando em uma rede social global, o Facebook. Seis anos mais tarde, ele é um dos bilionários mais jovens do planeta.
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