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Manifestações clínicas da sífilis

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Manifestações clínicas da sífilis:
· Sífilis primária ( estágio I) : O primeiro sinal da sífilis é a formação de uma lesão ulcerada primária conhecida como cancro no local de inoculação, que resulta de uma resposta inflamatória intensa. O cancro localiza-se na genitália dos homens (mais comumente na glande, sulco coronal e prepúcio do pênis) e das mulheres (lábios vaginais, fúrcula vaginal e períneo) normais sob outros aspectos. As lesões extragenitais são detectadas em menos de 2% dos casos e são encontradas principalmente na cavidade oral e no lábio.
· Sífilis secundária (estágio II). A maioria dos pacientes apresenta erupção generalizada, que pode ser maculosa, maculopapulosa, papuloescamosa ou pustulosa, mas não vesicular. O estágio secundário é a fase mais “florida” da doença e é resultante da disseminação hematogênica de T. pallidum. Nos casos típicos, a erupção da sífilis afeta tronco, face, extremidades e palmas das mãos e plantas dos pés. Os sinais e sintomas sistêmicos são febre, mal-estar, odinofagia, cefaleia, mialgias e linfadenopatia generalizada. Quase todos os órgãos podem ser afetados pela sífilis secundária, mas a distribuição mais comum ocorre nos olhos (uveíte), orelhas (surdez repentina), alguns órgãos viscerais (hepatite, nefrite) e sistema nervoso central (meningite).
· Sífilis latente: Depois dos estágios primário/secundário, a doença torna-se latente e caracteriza-se por sorologia positiva para sífilis em pacientes assintomáticos. . Os pacientes nos quais as manifestações clínicas da sífilis primária e/ou secundária passaram despercebidas e não foram tratados podem continuar a ter infecção assintomática, até que surjam sinais e sintomas da sífilis terciária. Os órgãos de saúde pública dividem esse período arbitrariamente em estágios de latência inicial e tardio. Nos pacientes com infecção latente, a neurossífilis deve ser excluída e uma punção lombar precisa ser realizada nos pacientes que apresentam sintomas neurológicos, oftálmicos ou otológicos, especialmente quando há coinfecção pelo HIV.
· Sífilis tardia (estágio III). Cerca de um terço dos pacientes não tratados evolui para o estágio tardio ou sífilis terciária. Esse estágio da doença raramente é diagnosticado nos países desenvolvidos, mas em razão da coinfecção pelo HIV, têm sido diagnosticados casos em todo o mundo. 
· Sífilis “benigna” tardia. Essa apresentação ocorre em 50% dos casos de sífilis. A maioria dos pacientes apresenta várias lesões cutâneas, mas a formação das lesões granulomatosas inespecíficas (conhecidas como gomas) ocorre em cerca de 15% dos pacientes não tratados. A formação dos granulomas indica uma reação imune celular bem desenvolvida. As gomas podem destruir os tecidos circundantes à medida que crescem.
· Sífilis cardiovascular. A aortite sifilítica ocorre em cerca de 1% dos pacientes não tratados, é causada pela inflamação dos pequenos vasos que irrigam a aorta (endarterite sifilítica) e acomete principalmente o segmento ascendente da aorta. Duas complicações são possíveis: aneurisma aórtico e dilatação do anel aórtico causando insuficiência e regurgitação do sangue pela valva aórtica. 
· Neurossífilis Inicial (estágio II da sífilis latente) : 
· Neurossífilis tardia ( sífilis terciária, também conhecida como metassífilis ): 
· Sífilis congênita. A SC ocorre quando a infecção fetal por T. pallidum é adquirida da mãe com sífilis não tratada (ou tratada inadequadamente). Como a maioria dos lactentes em risco de SC pode ser facilmente identificada por um teste sorológico positivo da mãe.

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