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MA_Fator_humano_da_qualidade_s05

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SEMANA 05
2
Sumário
O papel do líder na qualidade ..................................................................3
Círculos de Controle de Qualidade ..........................................................5
Equipes de Qualidade ..............................................................................6
3
O papel do líder na qualidade
Podemos dizer que o papel principal do líder nos processos de qualidade é o de mobilizador para 
que a empresa e os funcionários possam adequar-se e dar o retorno esperado, principalmente 
diante de tantos desafios.
Todo líder tem o papel de gestor de pessoas e deve assumi-lo e preparar-se para esta 
responsabilidade. O seu desenvolvimento é um processo contínuo que acontece através da 
vivência prática, da busca de novos conhecimentos e da consciência de que liderar pessoas com 
eficácia é um processo complexo, mas muito gratificante.
Isso tudo é um grande desafio e exige aperfeiçoamento constante por parte 
do líder.
Líder é aquele que conduz o seu grupo para a obtenção das 
metas corporativas com credibildade, respeito e justiça.”
Fonte: Great Place to Work
O líder atua diariamente e em um âmbito geral. Faz parte do seu papel trabalhar de forma que 
sejam evidenciadas ações como:
 ● Compreender e disseminar os valores, as estratégias, políticas e as dire-
trizes da empresa de forma que os funcionários internalizem o seu com-
promisso e a sua responsabilidade com os objetivos organizacionais.
 ● Liderar a equipe e os processos com foco em resultados.
 ● Promover a motivação e um ambiente propício para a produtividade e 
satisfação, incentivando o bom relacionamento e o espírito de equipe.
 ●
 ● Ser um mediador e solucionador de conflitos, atuando na negociação e 
na resolução dos problemas apresentados.
4
 ● Conhecer profundamente os potenciais, as expectativas, as necessida-
des e as deficiências dos seus funcionários, promovendo oportunidades 
de crescimento e aprendizagem.
 ● Ser um agente de mudanças, de forma que as pessoas percebam a 
necessidade do novo e tenham adaptabilidade para esse ambiente tão 
dinâmico.
 ● Comunicar de forma transparente, com informações claras e precisas 
para o bom andamento dos processos.
 ● Dar oportunidade para que a equipe participe, opine, troque ideias e se 
envolva nas decisões que afetem diretamente o seu trabalho.
Percebemos que o papel da liderança tem uma vasta abrangência e a sua atuação impacta dire-
tamente no negócio. Além disso, em uma esfera mais operacional, também cabe ao líder:
 ● Participar do processo de seleção dos profissionais.
 ● Proporcionar o treinamento e o desenvolvimento necessário.
 ● Acompanhar e avaliar o desempenho de cada um da equipe.
 ● Aplicar políticas de remuneração, incentivos e promoções.
 ● Efetuar processos de desligamento.
Para evidenciar esse papel e a importância de quem trabalha gerindo pessoas, compartilhamos 
com você a opinião da autora Maria Diva Lucena:
Os Recursos Humanos representam o principal ativo da em-
presa a ser mobilizado para utilizar eficientemente os demais 
recursos organizacionais e para atuar eficazmente na obten-
ção de resultados empresariais positivos. Para atender a essas 
expectativas do negócio a gestão dos Recursos Humanos tem 
como missão a busca da qualidade, da competência e do de-
sempenho, no nível da capacitação profissional requerida pelos 
desafios decorrentes da natureza do empreendimento empre-
sarial e das características do mercado, no presente e no futu-
ro. Em contrapartida, a empresa assegurará a seus Recursos 
Humanos oportunidades de trabalho, reconhecimento justo, 
segurança pessoal e possibilidades de desenvolvimento e de 
realização profissional.”
5
Leia o artigo sobre Liderança, disponível do link site abaixo. 
http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/5159/lideranca-e-motivacao.html
Círculos de Controle de Qualidade
Ao falarmos no fator humano da qualidade, não podemos deixar de mencionar os Círculos de 
Controle de Qualidade, também conhecidos como CCQ muito disseminados nos anos 90. 
O surgimento dos CCQs teve origem no Japão, tendo como base os seminários da secção de 
Comunicação Civil dos Quartéis Generais dos Estados, mas organizados mais informalmente e 
de forma voluntária.
Já nos Estados Unidos, um CCQ geralmente é organizado como uma organização formal, 
onde um gerente, para se livrar do trabalho, indica facilitadores, para cuidarem da qualidade 
do trabalho, envolvimento e participação dos funcionários. Eles dependiam de equipes com 
espírito positivo, com lealdade intensa e elevada motivação, através de uma comunicação eficaz e 
grande apoio da gestão.
Inicialmente estes círculos eram pequenos grupos de funcionários que estudavam e discutiam sis-
tematicamente o controle da qualidade. Através destes trabalhos de grupo, facilita-se a educação, o 
treinamento e a propagação das técnicas da qualidade, caracterizados sob os seguintes aspectos:
O ideal, falando-se em CCQ, era que o maior número de funcionários tivesse adesão ao pro-
grama, mas independente do número de participantes, destacarmos os seguintes estágios na 
sua formação:
1º Fazer com que todos integrem um círculo específico de controle de qualidade.
2º Fazer com que todos assistam às reuniões do círculo.
3º Participar das atividades, onde cada membro recebe uma tarefa em particular.
Os CCQs foram considerados uma força poderosa para resolver problemas de qualidade 
e produtividade em um nível operacional, tendo sua maior atuação nos anos 90, conforme já 
6
citado. Neste período, o foco pela busca da qualidade total era muito forte nas organizações e o 
incentivo para a formação destes círculos também era bastante intenso.
De acordo com Senge (apud João [9], p. 77), “os CCQ mor-
reram nos Estados Unidos por falta de visão sistêmica do 
empresariado americano”. Segundo ele, o mesmo pode ter 
acontecido no Brasil.
Na verdade podemos entender este processo como uma evolução através da qual melho-
res práticas voltadas para a qualidade foram surgindo.
Equipes de Qualidade
O conceito original das Equipes de Qualidade era, em grande parte, baseado na teoria dos 
Círculos de Controle de Qualidade, já vistos anteriormente. Elas são vistas como um aperfei-
çoamento dos CCQs.
A iniciativa de incluir todos os funcionários no processo da qualidade orientou muitos processos 
e tomadas de decisão. Após uma época onde a melhor ferramenta disponível eram os CCQs, 
passou-se a ter uma visão mais focada nas Equipes de Qualidade, criando uma atuação 
mais ampla e abrangente na empresa.
A adesão às equipes de trabalho objetivava fazer com que os funcionários vissem a empresa 
como a “minha empresa” e que “estamos todos juntos”, demonstrando que estes sentimen-
tos de propriedade dos funcionários agregavam muito valor ao negócio e á produtividade.
Nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem concen-
tração e auto-sacrifício, esforço e dúvida.”
Max Beerbohm
7
As Equipes de Qualidade exigem uma mentalidade diferente exigida pelos CCQs. Estas, objeti-
vavam que os gerentes também se tornassem membros da equipe e encorajava-os a fazer parte 
do esforço da empresa para melhorar a sua qualidade e não apenas “monitorar” a atuação dos 
seus funcionários.
Eram formadas partindo-se do pressuposto que todos na organização são capazes de contribuir:
Todos sabem de algo a respeito de seu cargo ou do trabalho da sua unidade 
que pode ser melhorado, desde que as pessoas tenham abertura e autono-
mia para as sugestões.
Para um bom resultado do trabalho, uma das premissas era reconhecer o bom desempenho das 
equipes, motivando-as e estimulando seu desenvolvimento, assim como, conscientizar que todos 
os funcionários são essenciais para a realização dos objetivos.
Reforçando esta ideia de trabalho em conjunto, ISHIKAWA, NORMANN, DEMING, CROSBY, 
entre outros autores, destacam o trabalho em equipe como sendo uma ferramenta primordial 
no processo da melhoria da qualidade, inclusive com o intuito de atacar os problemaslogo no 
início. Para tanto, é imprescindível o comprometimento e engajamento de todos, unindo esforços 
continuamente.
Independente das correntes vindas da qualidade total, podemos sintetizar que o trabalho em 
equipe, através de grupos formais ou não é uma forma de trabalho do mundo moderno da qual 
não podemos fugir. Todo e qualquer trabalho depende eminentemente de mais de uma pessoa 
para ser realizado.
Dentro de uma empresa, todos são clientes internos e fornecedores uns dos 
outros e devem assumir este papel com muita seriedade e comprometimento.

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