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"O DISCENTE declara-se ciente de que qualquer tipo de filmagem e/ou forma de reprodução do material de vídeo disponibilizado nas aulas remotas ou em EAD, através de exibição pública ou não, parcial ou total, independentemente da intenção de auferir lucro, o sujeitará às sanções civis e criminais cabíveis, sem prejuízo do dever de indenizar a (o) CONTRATADA (O) por todos os danos e prejuízos causados." São Luís – MA | 2021.2 UNIVERSIDADE CEUMA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS RENASCENÇA CONCRETO ARMADO II Prof. Me. Felipe Ferreira | felipe005228@ceuma.com.br São Luís – MA | 2021.2 UNIVERSIDADE CEUMA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS RENASCENÇA LAJES MACIÇAS: Verificação ao Cisalhamento 1.INTRODUÇÃO As lajes conseguem mobilizar um esquema de resistência ao esforço cortante fazendo com que seu efeito não seja crítico, e geralmente apenas o concreto é suficiente para resisti-lo. Armaduras transversais só são necessárias em situações especiais. 4 Lajes Maciças 2.Força cortante em lajes -Lajes sem armadura para força cortante “As lajes maciças ou nervuradas, conforme 17.4.1.1.2 − 𝑏), podem prescindir de armadura transversal para resistir as forças de tração oriundas da força cortante, quando a força cortante de cálculo, a uma distância d da face do apoio, obedecer à expressão:” (𝑁𝐵𝑅 6118, 19.4.1) 𝑉𝑆𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑1, Onde: 𝑉𝑆𝑑 Força cortante solicitante de cálculo; 𝑉𝑅𝑑1 Resistência de projeto ao cisalhamento. 𝑽𝑹𝒅𝟏 = 𝝉𝑹𝒅 ∙ 𝒌 ∙ 𝟏, 𝟐 + 𝟒𝟎 ∙ 𝝆𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟓 ∙ 𝝈𝒄𝒑 ∙ 𝒃𝒘 ∙ 𝒅 5 Lajes Maciças 𝑏𝑤-largura da peça; 𝑑-altura útil; 𝜎𝑐𝑝-tensão de protensão; 𝜌1-taxa de armadura; 𝜏𝑅𝑑-tensão de cisalhamento resistente de cálculo; 2.Força cortante em lajes -Lajes sem armadura para força cortante 𝑉𝑅𝑑1 = 𝜏𝑅𝑑 ∙ 𝑘 ∙ 1,2 + 40 ∙ 𝜌1 + 0,15 ∙ 𝜎𝑐𝑝 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 𝜏𝑅𝑑 = 0,25 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,25 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓/𝛾𝑐 𝜌1 = 𝐴𝑠1 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 ≤ 0,02 𝜎𝑐𝑝 = 𝑁𝑆𝑑/𝐴𝑐 (𝑁𝑆𝑑: força longitudinal devido a protenção) 𝑘 = 1 para elementos em que 50% da armadura inferior não chegam até ao apoio 𝑘 = 1,6 − 𝑑 ≥ 1, com 𝑑 em metros para os demais casos 6 Lajes Maciças 2.Força cortante em lajes -Lajes sem armadura para força cortante Verificação da compressão diagonal do concreto (bielas comprimidas), em lajes sem estribos. 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 𝑉𝑅𝑑2 = 0,5 ∙ 𝛼𝑣1 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 0,9 ∙ 𝑑 Onde 𝑉𝑅𝑑2-força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína das diagonais comprimidas de concreto, 𝛼𝑣1 = 0,7 − 𝑓𝑐𝑘 200 ≤ 0,5, (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎) 7 Lajes Maciças 2.Força cortante em lajes -Lajes com armadura para força cortante Aplicar-se-á os mesmos critérios de vigas, com a verificação da resistência da biela comprimida nos dois modelos de cálculo e calculando a área de estribos. Deve-se ser respeitado os seguintes valores máximos, sendo possível a interpolação, para a resistência dos estribos: −250 𝑀𝑃𝑎, para lajes com espessura até 15 𝑐𝑚; −435 𝑀𝑃𝑎, para lajes com espessura maior do que 35 𝑐𝑚. 8 Lajes Maciças 2.DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS 9 Lajes Maciças As reações são calculadas pela equação: 𝑉 = 𝜈 ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 , Onde V = reação de apoio (kN/m); 𝜈 = coeficiente tabelado em função de 𝜆 = 𝑙𝑦/𝑙𝑥, onde: 𝜈𝑥 =reação nos apoios simples perpendiculares à direção de 𝑙𝑥; 𝜈𝑦 =reação nos apoios simples perpendiculares à direção de 𝑙𝑦; 𝜈𝑥 ′ =reação nos apoios engastados perpendiculares à direção de 𝑙𝑥; 𝜈𝑦 ′ =reação nos apoios engastados perpendiculares à direção de 𝑙𝑦; 𝑝= valor da carga uniforme ou triangular atuante na laje (em 𝑘𝑁/ 𝑚2); 2.DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS 10 Lajes Maciças É possível obter o módulo dos esforços por tabelas, para lajes bidirecionais. EXERCÍCIO 11 Lajes Maciças Calcular e detalhar a armadura a armadura do pavimento de lajes maciças, cuja planta de fôrmas esta indicada na figura. Considerando que as salas serão utilizadas para escritórios, que todas as lajes deveram ter a mesma espessura e que o revestimento inferior de gesso, para efeito de cálculo de carga, pode ser desprezado. Serão admitidos os seguintes dados de projeto: Contrapiso com espessura de 2,0 cm; Piso de plástico, cujo peso de 0,20 𝑘𝑁/𝑚2 já inclui a cola e a camada de regularização; Cobrimento nominal da armadura de 25 𝑚𝑚, admitindo classe de agressividade ambiental II; Vigas: largura 𝑏𝑤 = 12 𝑐𝑚 e altura ℎ = 50 𝑐𝑚; Concreto com resistência característica 𝑓𝑐𝑘 = 20 𝑀𝑃𝑎; Aço 𝐶𝐴 − 50. EXERCÍCIO 12 Lajes Maciças EXERCÍCIO 13 Lajes Maciças A. Esquema estrutural das lajes: lajes adjacentes se engastarão. 3 3 2B EXERCÍCIO 14 Lajes Maciças H. Reações nas lajes. As reações nas vigas de contorno, devido as lajes são calculados pela equações indicadas com coeficientes fornecidos pela TABELA. 𝑞𝑥 = 𝜈𝑥 ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 , 𝑞𝑦 = 𝜈𝑦 ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 , 𝑞′𝑥 = 𝜈𝑥 ′ ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 , 𝑞′𝑦 = 𝜈𝑦 ′ ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 Cálculo das reações (𝑘𝑁/𝑚) 𝑞𝑥 = 2,17 ∙ 6,06𝑘𝑁 𝑚2 6,00𝑚 10 = 7,89𝑘𝑁/𝑚 Laje Caso 𝑙𝑥(𝑚) 𝜆 P 𝝂𝒙 𝑞𝑥 𝝂𝒚 𝑞𝑦 𝝂𝒙 ′ 𝑞′𝑥 𝝂𝒚 ′ 𝑞′𝑦 L1 3 6,00 1,00 6,06 2,17 7,89 2,17 7,89 3,17 11,53 3,17 11,53 L2 3 4,00 1,50 6,06 2,89 2,17 4,23 3,17 L3 2B 5,00 2,00 6,06 3,54 1,83 5,18 EXERCÍCIO 15 Lajes Maciças H. Reações nas lajes. EXERCÍCIO 16 Lajes Maciças H. Reações nas lajes. As reações nas vigas de contorno, devido as lajes são calculados pela equações indicadas com coeficientes fornecidos pela TABELA. 𝑞𝑥 = 𝜈𝑥 ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 , 𝑞𝑦 = 𝜈𝑦 ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 , 𝑞′𝑥 = 𝜈𝑥 ′ ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 , 𝑞′𝑦 = 𝜈𝑦 ′ ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 Cálculo das reações (𝑘𝑁/𝑚) 𝑞𝑥 = 𝜈𝑥 ∙ 𝑝 ∙ 𝑙𝑥 10 = 2,17 ∙ 6,06 𝑘𝑁 𝑚2 6,00 𝑚 10 = 7,89 𝑘𝑁/𝑚 Laje Caso 𝑙𝑥(𝑚) 𝜆 P 𝝂𝒙 𝑞𝑥 𝝂𝒚 𝑞𝑦 𝝂𝒙 ′ 𝑞′𝑥 𝝂𝒚 ′ 𝑞′𝑦 L1 3 6,00 1,00 6,06 2,17 7,89 2,17 7,89 3,17 11,53 3,17 11,53 L2 3 4,00 1,50 6,06 2,89 7,00 2,17 5,26 4,23 10,25 3,17 7,68 L3 2B 5,00 2,00 6,06 3,54 10,72 1,83 5,54 5,18 15,70 - - EXERCÍCIO 17 Lajes Maciças I. Verificação ao cisalhamento. Verificação da necessidade de armadura de cisalhamento A verificação da necessidade de utilização de aradura de cisalhamento nas lajes será feita para a laje 3 Dados Força cortante solicitante 𝑉𝑠𝑘 = 15,70 𝑘𝑁/𝑚; Toda a armadura inferior se estende ao longo das lajes, chegando até ao apoio; Na laje 𝐿3, a armadura longitudinal inferior é composta de barra de 𝜙 = 10 𝑚𝑚 (0,8 𝑐𝑚2) a cada 20 𝑐𝑚, resultando em 5 barras por metro. EXERCÍCIO 18 Lajes Maciças EXERCÍCIO 19 Lajes Maciças I. Verificação ao cisalhamento. Verificação da necessidade de armadura de cisalhamento O valor de 𝑉𝑆𝑑 (força cortante solicitante de cálculo) é 𝑉𝑆𝑑 = 1,4 ∙ (15,70𝑘𝑁/𝑚)(1,00𝑚) 𝑉𝑆𝑑 = 21,98 𝑘𝑁 𝜏𝑅𝑑 = 0,25 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,25 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 𝛾𝑐 = 0,25 ∙ 0,7 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚 𝛾𝑐 𝜏𝑅𝑑 = 0,25 ∙ 0,7 ∙ 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘 2 3 /𝛾𝑐 𝜏𝑅𝑑 = 0,25 ∙ 0,7 ∙ 0,3 ∙ 20 2 3 1,4 = 0,276 𝑀𝑃𝑎 = 276 𝑘𝑁/𝑚2 EXERCÍCIO 20 Lajes Maciças I. Verificação ao cisalhamento. Verificação da necessidade de armadura de cisalhamento 𝑘 = 1,6 − 𝑑 = 1,6 − 0,08 = 1,52 ≥ 1. 𝜌1 = 𝐴𝑠1 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 = 5 ∙ (0,8 𝑐𝑚2) (100 𝑐𝑚)(8 𝑐𝑚) = 0,005 < 0,02 𝜎𝑐𝑝 = 0 (𝑛ã𝑜 ℎá 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜) 𝑑 = ℎ − 𝜙 2 − 𝜙 − 𝑐 𝑑 = 12 − 1 2 − 1 − 2,5 = 8𝑐𝑚 = 0,08𝑚 EXERCÍCIO 21 Lajes Maciças I. Verificação ao cisalhamento. Verificação da necessidade de armadura de cisalhamento O valor da força resistente de projeto 𝑉𝑅𝑑1 é dado por 𝑉𝑅𝑑1 = 𝜏𝑅𝑑 ∙ 𝑘 ∙ 1,2 + 40 ∙ 𝜌1 + 0,15 ∙ 𝜎𝑐𝑝 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 𝑉𝑅𝑑1 = [(276 𝑘𝑁/𝑚 2)(1,52)(1,2 + 40 ∙ 0,005)](1,00𝑚)(0,08𝑚) 𝑉𝑅𝑑1 ≅ 47,0 𝑘𝑁 Portanto 𝑉𝑆𝑑 = 21,98 𝑘𝑁 ≤ 𝑉𝑅𝑑1 = 47,0 𝑘𝑁 (OK) EXERCÍCIO 22 Lajes Maciças I. Verificação ao cisalhamento. Verificação da compressão diagonal do concreto 𝛼𝑣1 = 0,7 − 𝑓𝑐𝑘 200 = 0,7 − 20 200 = 0,6 ≥ 0,5 → 𝛼𝑣1 = 0,5 Portanto 𝑉𝑅𝑑2 = 0,5 ∙ 𝛼𝑣1 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 0,9 ∙ 𝑑 𝑉𝑅𝑑2 = 0,5 ∙ (0,5) ∙ 20.000𝑘𝑁/𝑚2 1,4 .(1,00𝑚)(0,9)(0,08𝑚) 𝑉𝑅𝑑2 ≅ 257,14 𝑘𝑁 ≥ 𝑉𝑆𝑑 = 21,98 𝑘𝑁
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