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ESTUDO DIRIGIDO

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Curso: Tecnólogo em Marketing 
Disciplina: Marketing Estratégico
Professor (a): Alessandra Junia Lima de Souza
Aluno: Samuel Pedro Alves de Pontes
Desde o século XX, o tema da inovação tem sido central na teoria do desenvolvimento econômico, especialmente através das contribuições de Schumpeter (1988). Segundo o autor, a inovação tecnológica tem o poder de desencadear rupturas na economia, rompendo estados de estabilização e alterando padrões de produção. Isso impulsiona a busca por diferenciação entre empresas, o que, por sua vez, contribui para o desenvolvimento econômico de países e regiões específicas.
O processo de inovação, de acordo com Schumpeter, envolve três fases distintas: invenção, inovação e difusão. Ele inicialmente identificou nas grandes empresas uma capacidade predominante para liderar e praticar esse processo. Essa visão justificava-se pela crença de que a inovação era restrita ao ambiente interno das organizações e, portanto, estava ao alcance das empresas com mais recursos e tamanho.
No entanto, a dinâmica atual dos modelos de negócio vai além dessa perspectiva. Uma variedade de modelos emergiu e desafiou a ideia de que apenas grandes empresas podem ser inovadoras. Alguns modelos notáveis incluem o modelo de plataforma, exemplificado por empresas como Uber e Airbnb, que facilitam conexões entre usuários e provedores de serviços. Outro é o modelo de assinatura, utilizado pela Netflix, que oferece acesso contínuo a serviços mediante uma taxa regular.
O modelo freemium, adotado pelo Spotify, oferece serviços básicos gratuitos e cobra por recursos premium, atraindo uma base inicial de usuários. Além disso, o modelo de inovação aberta contrapõe a visão interna de Schumpeter, incentivando a colaboração externa para estimular a criatividade e a inovação.
Esses modelos de negócio têm implicações significativas para a economia e a sociedade. Eles não apenas impulsionam a competitividade, exigindo que as empresas se adaptem constantemente, mas também promovem eficiência e produtividade. A diversidade desses modelos expande a gama de agentes econômicos que podem participar ativamente no processo de inovação, contribuindo para uma economia mais dinâmica e inclusiva.
Em conclusão, os modelos de negócio atuais transcendem a visão tradicional de inovação de Schumpeter. A variedade de abordagens, como os modelos de plataforma, assinatura, freemium e inovação aberta, demonstram que a inovação não está mais restrita às grandes empresas. Essa diversificação contribui para o desenvolvimento econômico e social, estimulando a criação de valor, a melhoria contínua e a transformação em diversos setores.

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