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Unidade 4 - Tópicos integradores

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Prévia do material em texto

UNIDADE IV
TÓPICOS INTEGRADORES II -
PEDAGOGIA
2
Sumário
Para início de converSa ...................................................................................... 3
1. PLano nacionaL de educaÇÃo: eLemenTo norTeador da educaÇÃo 
nacionaL...................................................................................................................... 4
2. ouTroS TiPoS de PLaneJamenTo ................................................................... 8
3. a avaLiaÇÃo e SuaS eSTraTÉGiaS ................................................................... 9
3
TÓPicoS inTeGradoreS ii
unidade 4
Para início de converSa
Olá, Caro (a) aluno (a)! Chegamos em nosso quarto e último encontro voltado para esta 
disciplina.
Na disciplina de Tópicos Integradores II retomamos algumas discussões importantes 
para a sua formação. Para concluir essa proposta, retomamos nesse Guia 4, alguns 
aspectos sobre Avaliação.
Preparado (a)? Espero que aproveite cada minuto desses encontros, pois todo conteúdo 
foi feito com muito apreço para atender suas necessidades.
Vamos lá!
PaLavraS do ProfeSSor
Meu caro (a), o planejamento é a atividade na qual está implícita a organização dos fins 
e a proposição dos meios para alcançá-lo. Logo, implica fazer seleções, escolhas. E para 
tal, necessitamos ter conhecimento da realidade. Nesse contexto, optamos por dialogar 
sobre o Plano Nacional de Educação para que você avalie sobre as metas propostas, 
pensando em que medida estamos próximos de cumpri-las ou muito distantes.
Sabemos que avaliar é uma atividade que faz parte de nossa vida cotidiana. Assim, 
avaliamos: Com que roupa eu vou sair de casa! Qual o melhor trajeto a fazer nesse dia 
chuvoso! Qual será a temática do meu trabalho de conclusão de curso. Nós avaliamos 
para nos posicionarmos no mundo em que vivemos e para tomar decisões, em geral, 
mais intuitivamente do que com a precisão ou rigor de uma investigação.
Entretanto, essas sejam questões corriqueiras do nosso cotidiano, precisamos tomá-las 
de segundo algum critério e/ou princípio. Logo, avaliar é o ato de julgar algo ou alguém 
de acordo com requisitos. Também pode ser compreendida como um ato de identificar 
as fragilidades de um determinado processo e trabalhar para a sua superação.
4
orienTaÇõeS da diSciPLina
No espaço escolar, o processo avaliativo, em muitas situações, ainda está associado ao 
ato de verificar os erros e também os acertos dos alunos, com o intuito de estabelecer 
uma nota e/ou conceito. Ainda salientamos que comumente ela fica sob o comando dos 
professores (as). Mas, se a escola é um território que precisa se comprometer com a 
formação cidadã e a autonomia dos seus estudantes, a avaliação da aprendizagem, do 
cotidiano escolar e da instituição, precisa ser assumida coletivamente, bem como, por 
cada indivíduo que a compõe.
A partir dessas premissas, esse guia está organizado em 4 blocos de discussão:
1. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: ELEMENTO NORTEADOR DA 
EDUCAÇÃO NACIONAL – destacamos as metas do PNE e propomos análises do 
contexto educacional atual.
2. OUTROS TIPOS DE PLANEJAMENTO – destacamos planejamentos e planos 
que compõe o cotidiano escolar.
3. A AVALIAÇÃO E SUAS ESTRATÉGIAS – discutimos sobre avaliação somativa e 
formativa e apontamos as estratégias de avaliação mais utilizadas.
4. PARA CONCLUIR – destacamos os elementos mais significativos trazidos nesse 
guia.
Vamos começar!
1. PLano nacionaL de educaÇÃo: eLemenTo norTeador da educaÇÃo 
nacionaL
Você já pensou o que é planejar? Todos nós planejamos diariamente com o intuito de atingir, alcançar 
alguma coisa. Entretanto, há ações rotineiras que não necessitam de um planejamento prévio, pois já 
fazem parte do nosso cotidiano. Mas, para a concretização de novas ações, utilizamos uma forma de 
organização para atingir o que desejamos.
veJa o vídeo!
Você já pensou nas dificuldades que temos que passar 
quando não planejamos alguma ação? Para compreender a 
importância de planejarmos as coisas, veja a animação “Muito 
desgaste sem planejamento”. Certamente, você irá se divertir 
e repensar a necessidade de planejarmos, principalmente o 
ato educativo. Ele tem apenas 3’55’’ e está disponível através 
do LINK, espero que goste.
5
???
Nesse contexto, podemos entender o planejamento como uma organização mental que preconiza, 
antecipa uma ação ou um conjunto de ações que serão realizadas para que possamos agir de acordo 
com o previsto. Assim, o planejamento não se torna apenas algo que se faz antes de agir, mas adquire o 
sentido de organizar a ação a partir daquilo que foi pensado.
Uma questão que convém elucidar prezado (a) aluno (a), ao iniciarmos essa discussão, é que como fruto do 
planejamento se construirá o plano. Embora, o planejamento e o plano estejam intimamente ligados, eles 
não são a mesma coisa. O planejamento indica o processo, enquanto o plano é o registro do processo.
você Sabia?
Você sabia que o plano pode ser entendido como um documento, um produto, no qual se registra, se 
formaliza os variados momentos do planejamento? Pois é, nele registra-se o que se pensa em fazer, 
as estratégias, o tempo em que será feito, os materiais que serão utilizados para fazer e as pessoas 
envolvidas. A construção de um plano pressupõe que houve o consenso de um grupo que decidiu sobre 
os elementos que o compõe. Nesse contexto, o plano é um documento que serve de referência para a 
organização das ações educacionais.
 
Planejamento Educacional – é o planejamento de maior dimensão. Ele se refere ao planejamento que 
é produzido a nível nacional, estadual ou municipal. Logo, ele traduz as políticas educacionais. 
O planejamento educacional se propõe a estabelecer uma relação entre o sistema educacional e os 
sistemas econômico, social, cultural e político do país, do estado e dos municípios. Ele também almeja 
apontar as condições que são primordiais para o funcionamento do sistema educacional em consonância 
com as novas demandas sociais. Assim, apresenta questões relacionadas à estrutura, financiamento, 
gestão, formação inicial e continuada, procedimentos, instrumentos, entre outros. Ele também objetiva a 
busca da correlação entre os objetivos propostos e os meios para alcançá-los e a coerência e refinamento 
entre as proposições internas e externas do sistema educacional.
Prezado (a) aluno (a), o nosso Plano Nacional de Educação (2014-2024) é um desdobramento do 
Planejamento da Educação Nacional. Ele determina as diretrizes, as metas e as estratégias para a política 
educacional dos próximos dez anos. Essas metas podem ser divididas em quatro grupos. O primeiro grupo 
de proposições é composto por metas estruturantes para a garantia do direito a educação básica com 
qualidade. Assim, são consideradas as questões da garantia do acesso, da universalização do ensino 
obrigatório, e da ampliação das oportunidades educacionais. Entre elas, destacamos:
Meta 1: universalizar até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 
5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no 
mínimo 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. 
Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 
(quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa 
etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
6
Meta 3: universalizar até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) 
anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio 
para 85% (oitenta e cinco por cento).
 
Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental.
 
Meta6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas 
públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação 
básica.
 
Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do 
fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: 6,0 nos 
anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino fundamental; 5,2 no ensino médio.
 
Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa 
e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o 
analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
 
Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de 
educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade 
da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão. Qual dessas metas chamou mais a sua 
atenção? Qual você acredita ser a mais fácil de ser alcançada? E, a mais difícil?
Para refLeTir
Você já percebeu alguma mudança significativa no seu município no sentido de atender 
alguma dessas metas? A meta 1, está sendo cumprida no seu município? 
Estudante, um segundo grupo de metas do Plano Nacional de Educação-PNE (2014-2024) trata 
especificamente da redução das desigualdades e à valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis 
para a equidade. Nesse sentido, também contempla a questão da Educação Inclusiva.
 
Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao 
atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia 
de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços 
especializados, públicos ou conveniados.
 
7
Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a 
alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste plano, para as populações 
do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e 
igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística – IBGE.
A proposição da meta 4 elucida que os estados e os municípios brasileiros precisam se organizar e 
compreender esses desafios como compromissos com a equidade e com a construção de 
uma sociedade inclusiva. Assim, com o apoio do Governo Federal, eles devem viabilizar o atendimento das 
pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação 
em salas de recursos multifuncionais, em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou 
conveniados.
Para refLeTir
A meta 4 preconiza um importante avanço para a Educação Inclusiva, pois além de 
universalizar o atendimento para as crianças com necessidades especiais em turmas 
regulares para crianças acima de 4 anos, também trata do atendimento educacional 
especializado. As escolas do seu município já oferecem esse atendimento?
Um terceiro bloco de metas do PNE (2014-2024) trata da valorização dos profissionais da educação, é 
considerada uma importante estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas.
 
Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação 
de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 
assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica 
de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
 
Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação 
básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação 
básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e 
contextualizações dos sistemas e ensino.
 
Meta 17: valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, de forma 
a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o 
final do sexto ano de vigência deste PNE.
Meta 18: assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira para os (as) profissionais 
da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos 
(as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, 
definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
8
Por fim, o quarto grupo de metas do PNE (2014-2024) que se refere ao ensino superior.
Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a 
taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, 
assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas 
matrículas, no segmento público.
 
Meta 13: elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo 
docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por 
cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
 
Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir 
a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
LeiTura comPLemenTar
Para saber mais sobre essa questão leia o capítulo 1 do livro 
“Planejamento dialógico: como construir o projeto político-
pedagógico da escola”. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo 
Freire, 2001 de Paulo Roberto Padilha. Ele está disponível 
através do LINK, espero que goste.
2. ouTroS TiPoS de PLaneJamenTo
Reconhecemos que embora nem sempre planejemos de forma consciente, estamos constantemente 
pensando no nosso futuro, refletindo sobre o nosso presente e sugerindo ações e atitudes para transformá-
lo. De forma geral, podemos considerar o planejamento como um processo que exige reflexão para a 
organização da tomada de decisões. A partir dessa premissa podemos também compreender que planejar 
é uma organização que busca apresentar respostas para a resolução de algum problema, propondo para 
tal, os fins, bem como, os meios que serão utilizados para a sua superação, de maneira que se consiga 
alcançar os objetivos inicialmente previstos. 
Essas considerações sobre o planejamento nos fazem imediatamente reconhecê-lo como uma atividade 
associada ao campo educacional, pois o ato educativo pressupõe a não valorização da improvisação, 
a questão de antever o futuro, pensar em estratégias que contribuam para a realização da proposta 
educacional, antecipar as formas de acompanhamento e também da avaliação da ação. 
Dessa maneira, continuaremos apresentando formas de planejamento que são propostas no cotidiano 
escolar.
9
Planejamento Escolar – é o planejamento anual da escola. Ele está proposto como uma ação que visa 
à elaboração de estratégias para um ano letivo. Nele são propostos o que? Para que? Como? Com que 
e quando vivenciar na escola? Ele envolve o trabalho que antecede o início das aulas, assim como, o 
durante e o depois, dando dinamicidade ao exercício de formaçãoda prática docente reflexiva. 
Em geral, organizado durante a Semana Pedagógica tem a intenção de reunir diferentes atores, como 
gestores, coordenadores e corpo docente para a organização do planejamento dos 200 dias letivos.
Planejamento Curricular – relaciona-se com as decisões sobre a questão do cotidiano escolar. Nesse 
contexto, trata-se da previsão organizada de forma sistemática, bem como, organizada da vida escolar do 
estudante. Portanto, esse é um mecanismo que norteia a educação, organizado como uma proposta ampla 
que delineia as experiências de aprendizagens que a escola propõe, incluindo os diversos componentes 
curriculares.
Ele tem como objetivo nortear o trabalho do educador na organização da sua prática pedagógica. Ele 
propõe a proposta curricular que será vivenciada ao longo do ano letivo.
Planejamento de Ensino – pode ser compreendido como uma ação concreta que materializa as ações 
e situações de aprendizagens propostas pelos professores. Ele articula a interação entre educadores 
e educandos. Nesse sentido, é um processo de decisões que objetivam refletir sobre as atividades do 
professor e do estudante no processo de ensino-aprendizagem.
O planejamento de ensino deve considerar que: os objetivos específicos propostos devem ser organizados 
em consonância com os objetivos educacionais propostos; os conhecimentos a serem trabalhados com 
os estudantes também devem atentar aos objetivos selecionados; os procedimentos e recursos utilizados 
no processo de ensino-aprendizagem devem estimular, orientar e favorecer este processo; e, o processo 
avaliativo, deve ser utilizado com função diagnóstica e para reorganizar o planejamento de ensino. O 
resultado desse planejamento é o plano de ensino. 
O plano de ensino trata-se de um documento que é proposto pelo educador, onde ele organiza sua proposta 
de trabalho para o ano letivo, semestre ou bimestre. Nele são evidenciados os objetivos educacionais, 
os conteúdos, as estratégias e recursos de ensino-aprendizagem e as formas de avaliação utilizadas pelo 
professor. A partir do plano de ensino será produzido o plano de aula, onde será explicitado as propostas 
diárias para a concretização do plano de ensino.
3. a avaLiaÇÃo e SuaS eSTraTÉGiaS
Prezado (a) aluno (a), em muitos processos avaliativos vivenciados no espaço escolar, a avaliação tem 
a função classificatória, quando deveriam estar comprometidas com uma nova retomada do trabalho 
pedagógico. A perspectiva classificatória da avaliação, implica num processo seletivo e fatídico. Assim, 
vivencia-se os conteúdos de uma determinada unidade, realiza-se a “prova”, divulga-se os resultados 
através de notas ou conceitos e a avaliação está concluída. Poucas são as práticas onde a aplicação de 
um instrumento avaliativo serve como um processo de recondução da prática.
10
fique aTenTo!
É preciso elucidar que o processo avaliativo do estudante nem se inicia, nem tampouco se conclui quando 
damos uma nota ou conceito ao estudante. A avaliação acontece associado a um contexto pedagógico. 
Este contexto, implica na proposição de objetivos educacionais, conteúdos, metodologias. Nesse cenário, 
a avaliação é uma parte desse contexto, que necessita ser utilizada tanto para a orientação do estudante, 
quanto para o estabelecimento de considerações sobre o que o estudante conseguiu apreender em uma 
determinada unidade, ano letivo, com o intuito do planejamento das próximas ações.
 
De acordo com Cláudia Fernandes e Luiz Freitas (2008) quando a avaliação é proposta ao longo do 
processo, com o intuito de reorientar o percurso formativo do estudante, ele recebe o nome de avaliação 
formativa. Quando ela acontece no final do processo, com a intenção de examinar o seu resultado, ela é 
classificada como somativa. A perspectiva somativa, muitas vezes, se apresenta como excludente, pois 
seu foco é separar os que aprenderam os conteúdos propostos, dos que não obtiveram.
Estudante, na contemporaneidade, destacamos que é importante assumirmos uma perspectiva avaliativa 
que seja pautada por valores inclusivos, da conversação, da autonomia, que seja um processo mediado, 
participativo, que implique o envolvimento de todos (as) de forma responsável. Essas premissas coadunam 
com a perspectiva de uma escola democrática, que valoriza as múltiplas possibilidades de construção de 
aprendizagens dos estudantes. A compreensão da avaliação formativa tem como base o pensamento que 
todos (as) estão aptos para aprender e que o currículo precisa ser organizado considerando as múltiplas 
possibilidades de aprendizagens. Entretanto, salientamos que tanto a abordagem somativa quanto a 
formativa podem ser utilizadas para o processo de exclusão do estudante, dependendo das concepções 
que orientam a prática pedagógica do professor.
De Fernandes e Freitas (2008) as práticas avaliativas se relacionam com os princípios de aprendizagens 
que elegemos e com a compreensão de qual o papel que a educação escolar deve assumir socialmente. 
Nesse contexto, se partimos do princípio de que os estudantes têm múltiplas formas de aprendizagens, 
bem como, aprendem em tempos diferentes, de acordo com as suas vivências pessoais e culturais, e 
associado a essas questões, entendemos o papel da escola no contexto democrático, no acolhimento às 
diferenças e redução das desigualdades, se compreendemos ainda que as aprendizagens não acontecem 
só no espaço escolar, precisamos construir práticas avaliativas que contribuam para a promoção dessas 
premissas.
Dessa maneira, apresentamos abaixo, algumas formas de avaliar o estudante:
•	 Prova objetiva – é organizada através de uma sequência de perguntas, que apresentam apenas uma 
resposta. Esse tipo de proposta avaliativa é indicada quando se pretendo avaliar questões específicas 
do conteúdo. Tem como vantagem ser uma atividade simples no processo de elaboração, podendo 
atingir uma vasta quantidade de conteúdos propostos. Entretanto, pode ser respondida de forma 
aleatória pelo aluno. Não sendo possível aprender se ele respondeu com segurança ou por acaso. É 
importante que se separe os conteúdos que irão compor a avaliação e que organize enunciados cla-
ros. Também é necessário definir o valor que será atribuído a cada questão. As informações obtidas a 
11
partir dessa avaliação ajudam a compreender o desenvolvimento global da turma, bem como, retomar 
os conteúdos em que os estudantes obtiveram mais erros, verificando se a questão foi mal elaborada, 
ou se o conteúdo ainda não foi compreendido, necessitando a sua retomada.
•	 Prova dissertativa – é composta por uma sequência de perguntas que necessitam que o/a estu-
dante seja capaz de estabelecer relações, associações, sínteses, análises e julgamentos. Tem como 
objetivo a verificação da aptidão de investigar uma questão principal, propor ideias e escrevê-las. 
Nessa opção, o estudante pode argumentar livremente, trazendo à tona a sua maneira de pensar, 
demonstrando as suas competências para organizar e expressar os seus pensamentos. Contudo, não 
consegue averiguar o domínio amplo do conhecimento. Na sua execução é importante a elaboração 
de poucas questões e organize o tempo de maneira que o estudante consiga realizá-la. Se o resultado 
obtido não for satisfatório, proponha novas atividades, cujos os enfoques possibilitem que o estudan-
te assimile os conceitos mais significativos.
•	 Seminário – é organizado a partir da exposição oral para a turma de um determinado tema previa-
mente escolhido. Dessa forma, permite a exposição verbal de determinado conteúdo. Ele é impor-
tante para o desenvolvimento da autonomia do estudante, pois solicita pesquisa extra do conteúdo 
dado, bem como a capacidade de síntese. No entanto, é importante conhecer as características de 
cada estudante, para ofertar suporte nas suas fragilidades. Afinal, nem todo mundo tem habilidade 
para falar em público. É preciso ajudaro/as estudantes na organização do seminário, oferecendo 
referências e roteiros para as apresentações. Se a apresentação não atender as expectativas, é im-
portante propor atividades bem específicas para os conteúdos que não contemplaram os objetivos de 
aprendizagem propostos.
•	 Trabalho em grupo – Pode ser formado por atividades escritas, orais, com desenhos e pinturas, en-
tre outras que são organizados de forma coletiva. São significativas, pois desenvolvem aspectos como 
os da solidariedade, a colaboração, a socialização, a troca de experiências. Precisa ser orientado pelo 
professor, que além de acompanhar a questão da construção do conhecimentos (oferta de fontes de 
pesquisa, organização dos procedimentos, materiais), precisa atentar para as relações interpessoais 
que são estabelecidas. Não deve substituir as oportunidades de aprendizagem individual.
•	 Debate – é uma atividade a exposição das opiniões dos estudantes sobre determinado assunto. É 
extremamente significativo, sobretudo, para que se possa respeitar a opinião do outro, aprendendo 
a viver e conviver num contexto democrático, de pluralidade de ideias. O professor/a, que precisa ter 
a função de mediadora, precisa oportunizar a ampla participação, dando voz e vez a todos. Necessita 
que o tema e as regras sejam previamente definidos. É importante que sejam feitos relatórios dos 
pontos discutidos, bem como, é interessante, o registro através de filmagem. Estabeleça pesos para 
os itens a serem avaliados. Após a vivência, analise as posturas dos estudantes, destacando os pon-
tos positivos e os que necessitam de avanços nesse processo avaliativo.
•	 Relatório individual – trata-se de um texto produzido individualmente após uma vivência proposta. 
Visa a verificação dos conhecimentos dos estudantes durante a vivência. Ele possibilita a constatação 
do que foi construído. Aplica-se a todas as áreas do conhecimento. É significativo que os estudantes 
possam ter informações anotadas para a composição do seu relatório. Ele serve como balizador dos 
elementos que mais foram importantes no processo da vivência.
12
•	 Autoavaliação – é um registro que o/a estudante realiza do seu processo formativo. Ajuda o estu-
dante a pensar sobre o que aprendeu, bem como, o que ainda está em construção. Para tal, o estudan-
te precisa sentir-se seguro na relação que estabelece com o professor, para que o processo seja trans-
parente. Necessita que seja proposto pelo professor um roteiro e que tenha aspectos relacionados 
aos conteúdos vivenciados, habilidades e também as questões de comportamento. É um importante 
instrumento para a avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, ao tomar ciência 
das dificuldades do estudante é importante criar estratégias individuais e em grupo para superá-las.
•	 Observação – consiste em investigar o desempenho escolar do estudante a partir de sua postura no 
cotidiano, ou a partir de elementos previamente planejados. Ajuda a conseguir elementos de áreas 
distintas da formação do estudante: aspectos emocionais, afetivos, cognitivos, entre outros. Tem 
como propósito entender o caminho percorrido pelo estudante na construção do seu conhecimento. 
Necessita que sejam feitos registros dessa trajetória do estudante, considerando a sua singularidade. 
Carece que se faça uma ficha onde serão registrados os aspectos observados. Estabeleça relações 
entre os registros a cada unidade para evidenciar os avanços do estudante, bem como, os que neces-
sitam de maior atenção. Esse instrumento possibilita intervenções específicas para cada estudante.
Dessa maneira, esperamos que você, prezado/a estudante, escolha o melhor instrumento e a melhor 
estratégia no momento da avaliação da sua turma.
Com certeza você vai saber o que fazer.
Meu caro (a), gostaria de te dar algumas dicas e ao mesmo tempo relembrar algumas informações, vamos 
lá?
	» O planejamento é uma organização mental que antecipa uma ação ou um conjunto de ações que se-
rão realizadas para que possamos agir de acordo com o previsto. Como fruto do planejamento, temos 
o plano;
	» Existem vários tipos de planejamento e planos;
	» O Plano Nacional de Educação (2014-2024) determina as diretrizes, as metas e as estratégias para a 
política educacional dos próximos dez anos.
	» A avaliação pode ser somativa ou formativa;
	» Quando a avaliação é proposta ao longo do processo, com o intuito de reorientar o percurso formativo 
do estudante, ele recebe o nome de avaliação formativa. 
	» Quando ela acontece no final do processo, com a intenção de examinar o seu resultado, ela é classi-
ficada como somativa; 
	» É importante assumirmos uma perspectiva avaliativa que seja pautada por valores inclusivos, da 
conversação, da autonomia, que seja um processo mediado, participativo, que implique o envolvimento 
de todos/as de forma responsável.
13
PaLavraS finaiS
Prezado (a) aluno (a), 
Chegamos ao término da nossa quarta unidade. Espero que os conteúdos propostos 
sejam relevantes para a sua formação docente. 
Se você tiver alguma dúvida ou dificuldade acesse o fórum de dúvidas no Ambiente 
Virtual de Aprendizagens – AVA. 
Acesse aos vídeos e as leituras propostas para entender ainda mais sobre o conteúdo 
apresentado. Bons estudos!
referênciaS bibLioGráficaS
BRASIL. Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação 
– PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF., 26 jun 2014.
 
FERNANDES, Claúdia de Oliveira; FREITAS, Luiz Carlos. Indagações sobre o 
currículo: Currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, 2008.
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	Para início de conversa
	1. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: ELEMENTO NORTEADOR DA EDUCAÇÃO NACIONAL
	2. OUTROS TIPOS DE PLANEJAMENTO
	3. A AVALIAÇÃO E SUAS ESTRATÉGIAS

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