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Prof. Emerson Seixas
Administração da Produção e 
Serviços 
Aula 1
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Conversa Inicial
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A evolução da manufatura é descrita desde a Era 
do Artesão até a Quarta Revolução Industrial, 
que destaca a importância da divisão do trabalho 
e do avanço da tecnologia, com o surgimento de 
novas ferramentas e tecnologias, como a 
produção em série, energia elétrica, automação, 
robótica, informática, inteligência artificial e 
internet das coisas, que estão transformando a 
forma como a manufatura e o trabalho são 
realizados
Conversa Inicial
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Tópicos a serem abordados
Evolução histórica da gestão da produção
Divisão do trabalho
Administração científica
Teoria clássica da administração
Quarta Revolução Industrial
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Evolução histórica da gestão da 
produção
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A evolução das formas de produção, desde a 
Pré-história até a Idade Antiga, é 
documentada no Museu Nacional da 
Dinamarca, em Copenhague, incluindo as 
ferramentas de fabricação de objetos na 
Idade da Pedra, Idade do Bronze e Idade do 
Ferro, bem como as grandes obras 
construídas durante a Idade Antiga, como as 
pirâmides do Egito, o Partenon na Grécia, o 
fórum e as estradas do Império Romano
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Durante o Período Medieval, que durou de 
476 d.C. até 1453, a economia e o comércio 
da Ásia e da Europa foram afetados por 
guerras e obstruções de rotas por bárbaros e 
outros povos. Isso levou ao surgimento de 
novas técnicas para o desenvolvimento, 
conhecidas hoje como gestão da produção
Era do Artesão
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A Idade Moderna, que vai de 1453 até 1789, 
foi marcada pelo domínio marítimo português 
e inúmeros avanços tecnológicos, como a 
bússola e a imprensa tipográfica, que 
resultaram em uma revolução no 
desenvolvimento técnico e científico. A 
burguesia começou a valorizar as cidades e a 
vida urbana, graças às feiras ao ar livre e ao 
comércio de artesanatos
Era do Artesão
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A Idade Contemporânea começou com o 
Iluminismo e o fortalecimento do capitalismo 
no Ocidente. Houve disputas territoriais entre 
grandes potências europeias, como as 
Guerras Napoleônicas. A necessidade de 
produção eficiente e barata levou ao 
surgimento de processos de manufatura 
seriados no século XVIII
Decadência da produção artesanal
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A Revolução Industrial foi impulsionada pela 
inovação das máquinas de produção, como o 
tear mecânico e a máquina a vapor. Essas 
inovações aumentaram significativamente a 
produção e a demanda por produtos 
manufaturados
Primeira Revolução Industrial
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A tecelagem de lã era a principal forma de 
manufatura na Inglaterra, e os tecidos eram 
exportados para outros países, 
impulsionando a economia industrial inglesa. 
A Revolução Industrial é vista por alguns 
autores como a transição da manufatura para 
a maquinofatura
Primeira Revolução Industrial
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Criação de fábricas
Utilização intensiva de máquinas
Movimentos sindicais
Separação do trabalho manual do intelectual
Problemas sociais
Mudanças significativas na sociedade
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Mudanças na maneira como os produtos 
eram fabricados
Padronização de produtos
Padronização de processos
Treinamento e habilitação de mão de obra
Hierarquias de comando interno
Desenvolvimento de técnicas de 
administração
Mudanças significativas na sociedade
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Divisão do trabalho
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Adam Smith, em 1776, foi um dos principais 
teóricos do liberalismo econômico e defensor 
da ideia de que a iniciativa privada só poderia 
prosperar com liberdade econômica total. 
Sua obra A riqueza das nações reforça que a 
produção é resultado direto da divisão do 
trabalho
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No livro A riqueza das nações, Adam Smith 
cita o exemplo de uma fábrica de alfinetes 
para ilustrar como a divisão do trabalho pode 
aumentar a produtividade 
Cada operário produzia 20 unidades por dia, 
porém, com a mudança, cada um produzia 
4800 unidades, ou seja, os 10 operários 
produziram 48 mil por dia
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Ao dividir o processo em várias etapas, cada 
operário se especializa em uma tarefa, 
resultando em um aumento significativo da 
produção. Mesmo com máquinas 
rudimentares, o processo aprimorado torna 
possível produzir mais em menos tempo
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O livro A riqueza das nações de Adam Smith 
também desenvolveu a teoria da Lei da oferta 
e da procura, em que o mercado se 
autorregula por uma "mão invisível" e a livre 
concorrência entre os empresários leva a 
inovações, aumento na velocidade de 
produção e queda de preços. Esses conceitos 
contribuíram para a origem do modo de 
produção capitalista
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Fabricação destinada aos mercados
Sistema fabril
Substituição da força humana e da água pela 
força mecanizada
Relações monetárias
Modo de produção capitalista caracterizado 
por sistema político, econômico e social 
específico
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Lucro
Livre iniciativa
Produção assalariada
Conceito de peças intercambiáveis
Linha de montagem flexível
Modo de produção capitalista caracterizado 
por sistema político, econômico e social 
específico
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Em 1832, Charles Babbage propôs a ideia de 
um computador programável e publicou a 
obra On the economy of machinery and
manufactures, que expandiu as ideias de 
Adam Smith sobre a organização e a 
economia da produção
Segunda Revolução Industrial
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A necessidade de encontrar novas fontes de 
energia para suportar a produção em larga 
escala durante a Segunda Revolução 
Industrial levou à invenção do motor a 
combustão, usinas elétricas e nucleares, 
impulsionando ainda mais a produção 
industrial
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Mecanização e automação
Divisão do trabalho levou à mecanização e à 
criação de ferramentas e dispositivos para 
substituir as mãos
Motorização para substituir a energia manual
Melhorias focadas na operação
Principais características da Segunda 
Revolução Industrial
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Administração científica
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Frederick Winslow Taylor liderou a 
administração científica nos Estados Unidos 
no final do século XIX, após a Guerra Civil. 
Ele é conhecido como o "pai da administração 
científica" e defendia que a administração 
era uma ciência
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Taylor foi um engenheiro mecânico nascido 
nos EUA, no século XIX. Ele estudou 
engenharia mecânica por correspondência e 
começou sua carreira na indústria Midvale
Steel. Taylor publicou o livro Shop 
Management, em 1903, que apresentou 
estudos sobre "tempos e movimentos"
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Taylor observou na Midvale Steel que os 
trabalhadores produziam menos do que eram 
capazes devido a um sistema falho e à 
preocupação de perder o emprego. Ele 
chamou esse processo de "vadiagem 
sistemática" e defendeu que a administração 
científica poderia aumentar a eficiência da 
produção
Propôs uma abordagem de análise de tarefas 
individualmente e de baixo para cima, com o 
objetivo de otimizar o processo produtivo e 
maximizar a eficiência e a eficácia
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A administração científica, criada por 
Frederick Winslow Taylor, buscava maximizar 
a eficiência na execução de tarefas em uma 
empresa. Taylor observou a vadiagem 
sistemática dos trabalhadores na Midvale
Steel e concluiu que isso impedia que eles 
alcançassem a máxima produtividade
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Sua teoria tinha duas fases: análise e 
construção, buscando aumentar a eficiência 
no nível operacional e maximizar a relação 
entre input e output. A administração 
científica mudou o conceito de produtividade 
e estabeleceu o melhor modo de realizar um 
trabalho com o menor custo possível
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Em 1911, The Principles of Scientific
Management foi publicado por Frederick 
Winslow Taylor, apresentando estudos sobre 
a administração geral. O livro discutiu a falta 
de eficiência dos trabalhadores, o 
desconhecimento dos gestores sobre as 
rotinas de trabalho, o tempo gasto em uma 
tarefa específica e a falta de padronização 
nas técnicas e métodos de trabalho
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O objetivo principal da obra era aumentar a 
eficiência dos processos por meio de uma 
análise científica sistemática do trabalho, 
garantindo a prosperidade tanto para o 
empregador quanto para o empregado 5932
Princípiode planejamento: substituir 
métodos improvisados por métodos 
comprovados e científicos
Princípio de preparação dos trabalhadores: 
selecionar e treinar os trabalhadores com as 
melhores habilidades para cada cargo
Quatro princípios-chave da administração 
científica
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Princípio de execução: distribuir atribuições e 
responsabilidades de maneira disciplinada 
para maximizar a eficiência do trabalho
Princípio de design de cargos e tarefas: 
separar o processo de montagem do produto 
em etapas individuais, com cada trabalhador 
responsável por uma etapa específica
Quatro princípios-chave da administração 
científica
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Baseado nos princípios da administração 
científica, permitiu às empresas americanas 
uma vantagem competitiva durante cinco 
décadas, impulsionando a produção e o lucro. 
O objetivo era aumentar a eficiência e a 
quantidade de produtos produzidos, sem 
comprometer a qualidade, enfatizando a 
administração do trabalho em todos os níveis 
tecnológicos, e não o avanço tecnológico em 
si
Taylorismo
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A organização racional do trabalho foi criada 
para eliminar movimentos desnecessários e 
tornar o trabalho mais fácil e rápido. Isso 
levou ao desenvolvimento do "tempo padrão" 
ou "standard time", o tempo médio 
necessário para executar uma atividade com 
qualidade e aumentar a produção de maneira 
eficiente
Estudos do tempo
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Estudo da fadiga humana
Divisão especializada dos operários
Divisão de cargos e tarefas
Incentivos salariais, condições de trabalho e 
prêmios por produtividade
Padronização
Supervisão funcional
Homem econômico
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Teoria clássica da administração
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O teórico Jules Henri Fayol é considerado o 
fundador da teoria clássica da administração 
e publicou a obra Administração industrial e 
geral, em 1916. Ele desenvolveu 14 
princípios básicos da administração que são 
fundamentais na compreensão da teoria 
clássica e podem ser estudados em conjunto 
com os princípios propostos por Taylor
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1. Divisão do trabalho
2. Autoridade e responsabilidade
3. Disciplina
4. Unidade de comando
5. Unidade de direção
6. Subordinação dos interesses particulares 
aos gerais
7. Remuneração do pessoal
14 princípios de Fayol 
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8. Centralização
9. Hierarquia
10. Ordem
11. Equidade
12. Estabilidade do pessoal
13. Iniciativa
14. União do pessoal
14 princípios de Fayol 
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Diferenças entre as teorias de Fayol e Taylor
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
 
Administração científica Teoria clássica
 
Taylor Fayol
 
Centra-se no método para que o 
trabalho seja mais eficiente Centra-se na organização geral
 
Ênfase nas tarefas, estuda os 
recursos humanos envolvidos
Ênfase na estrutura, estuda a 
administração e a direção da 
empresa
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No início do século XX, a produção em massa 
levou à criação do inspetor de qualidade, mas 
isso aumentou o custo e o tempo de 
produção. Henry Ford dividiu tarefas em 
operações especializadas para aumentar a 
eficiência. Durante a Segunda Guerra 
Mundial, a qualidade tornou-se crítica e a 
inspeção 100% foi substituída pelo controle 
por amostragem, levando à criação do 
controle estatístico da qualidade e do 
controle estatístico de processo (...)
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(...) A Qualidade Total surgiu nos Estados 
Unidos como resposta à revolução da 
qualidade no Japão, com a aplicação de 
conceitos do controle de qualidade à 
indústria japonesa por Joseph M. Juran, W. 
Edwards Deming e Armand V. Feigenbaum
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Durante a Segunda Guerra Mundial, a 
administração baseada nas relações humanas 
surgiu como uma abordagem que enfatiza o 
comportamento e o respeito pelos aspectos 
humanos. George Elton Mayo, um psicólogo 
australiano, foi um dos defensores dessa 
abordagem e argumentou que é preciso prestar 
atenção ao fator humano para alcançar bons 
resultados na produção e administração. Ele 
ficou famoso por sua pesquisa em Hawthorne, 
Chicago, nos Estados Unidos, conhecida como 
Hawthorne Studies
Terceira Revolução Industrial
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Durante a década de 1940, surgiram a 
pesquisa operacional e as ciências 
administrativas, que utilizavam métodos 
quantitativos para resolver problemas na 
administração. Na década de 1960, Douglas 
McGregor propôs as teorias X e Y, com duas 
visões opostas sobre o comportamento 
humano no trabalho e sua gestão. As teorias 
se tornaram populares na área de gestão de 
pessoas
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Preguiçosos e desanimados
Precisam de incentivos, punições e 
fiscalização
Irresponsáveis e sem ambições
Teoria X: “hipótese da mediocridade das 
massas”
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Naturalmente usam seus corpos e mentes
Trabalham de forma voluntária
Só trabalham mediante pagamento adequado
São responsáveis
Possuem habilidades para solucionar 
problemas
Apenas uma pequena parte do intelecto é 
utilizada
Teoria Y
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É uma metodologia de gerenciamento da 
produção que busca a redução de custos e a 
eliminação de atividades que não agregam valor, 
permitindo destacar as atividades que realmente 
agregam valor
Foi publicado, em 1990, pelos pesquisadores do 
MIT, Womack, Jones e Roos, no livro A máquina 
que mudou o mundo, e é apresentado como uma 
alternativa mais eficiente, flexível, ágil e 
inovadora do que a produção em massa fordista
Lean Manufacturing
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Just-in-time (JIT)
Engenharia Simultânea (Concurrent
Engineering - CE)
Tecnologia de grupo
Células de produção
Consórcio modular
Desdobramento da função qualidade (QFD)
Comakership
Princípios do Lean Manufacturing
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Manufatura integrada por computador (CIM)
Benchmarking
Produção customizada
TQC (Total Quality Control)
Sistemas flexíveis de manufatura
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Quarta Revolução Industrial
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A Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 
4.0, teve início em 2010 com a procura por 
produtos personalizados e a facilidade de 
acesso às tecnologias habilitadoras. As 
fábricas inteligentes, ou smart factories, 
foram desenvolvidas e levaram a uma 
mudança fundamental na forma como 
vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. A 
Indústria 4.0 é considerada como sendo 
diferente de qualquer coisa experimentada 
antes
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Ela trouxe uma grande mudança nas áreas da 
industrialização, engenharia genética e 
neurotecnologia, que antes eram 
desconhecidas para muitos. A automação 
total das fábricas é uma tendência, graças a 
tecnologias como IoT, computação na nuvem, 
sistemas ciberfísicos, nanotecnologia, 
neurotecnologia, biotecnologia, sistemas de 
armazenamento de energia, drones e 
impressoras 3D
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Algumas tecnologias, como softwares, 
hardwares e a internet, desenvolvidas na 
Terceira Revolução Industrial, ainda estão 
em constante evolução e adaptação às novas 
tecnologias
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1. Robôs automatizados (robôs colaborativos 
- cobots)
2. Manufatura aditiva
3. Simulação
4. Integração horizontal e vertical de 
sistemas
5. Internet industrial das coisas (IIoT)
9 tecnologias da Indústria 4.0 
(BCG - Boston Consulting Group)
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6. Big Data & Analytics
7. Computação na nuvem (cloud computing)
8. Segurança cibernética (cyber security)
9. Realidade aumentada (augmented reality)
9 tecnologias da Indústria 4.0 
(BCG - Boston Consulting Group)
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1. Rastreabilidade
2. Visão artificial
3. Cyber Physical System (CPS)
4. Manutenção preditiva
Outros aspectos da Indústria 4.0
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Os setores econômicos são divididos em três 
categorias: 
Setor primário: envolve a exploração de 
recursos naturais
Setor secundário: relacionado à manufatura
Organizações
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Setor terciário: composto por organizações 
de serviços que fornecem serviços para 
outras empresas ou para consumidores 
diretamente (subdividido em várias 
categorias, como comércio, alojamento e 
alimentação, transportes, comunicações, 
serviços financeiros, atividades 
imobiliárias, administração pública e outros 
serviços)
Organizações