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UNID 2 Avaliação Psicoloógica

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1 Desenvolvimento histórico dos instrumentos de avaliação 
Para que se compreenda a evolução da área da avaliação psicológica tanto no âmbito 
nacional quanto no internacional, é importante revisitar as origens da psicologia como ciência. Este 
tópico irá tratar do desenvolvimento dos estudos sobre os primeiros testes psicológicos, que foram 
a base para a consolidação da avaliação psicológica como importante área da psicologia. 
A noção de avaliar os fenômenos psicológicos remonta à própria história da psicologia 
moderna, com o médico e cientista que foi considerado o pai da psicologia, Willhelm Wundt (1832-
1920). Ele criou o primeiro laboratório de estudos experimentais em psicologia na Alemanha e 
chamou a atenção de diversos pesquisadores, que foram estudar com ele e fundaram seus próprios 
laboratórios posteriormente. Wundt se utilizava de métodos experimentais no laboratório para 
estudar funções mentais simples como a percepção e a sensação, e seus discípulos usaram o 
conhecimento de métodos e técnicas aprendidos com ele para fundar o que mais tarde se chamou 
de psicologia aplicada (SCHUTZ; SCHUTZ, 2014). 
A seguir serão apresentados alguns estudiosos cujos trabalhos foram decisivos para o 
desenvolvimento dos instrumentos de medida em psicologia. 
 
1.1 Galton e as medidas sensoriais 
Galton foi um biólogo inglês que se dedicou a estudar as aptidões humanas por meio de 
medidas sensoriais, tomando como referência a capacidade do indivíduo em discriminar o tato e os 
sons. Ele elaborou uma série de testes em seu laboratório e coletou dados de mais de 9.000 
pessoas. Para ele, quanto mais inteligente fosse um indivíduo, mais alto seria o seu nível de 
funcionamento sensorial (SCHUTZ; SCHUTZ, 2014). 
Galton tinha como objetivo incentivar o nascimento de indivíduos mais aptos na sociedade e 
desestimular o nascimento dos inaptos, sendo ele o responsável por cunhar a palavra “eugenia”, 
que advém do termo grego Eugenes e significa ser de boa estirpe, dotado de qualidades 
hereditárias nobres (SCHUTZ; SCHUTZ, 2014). Segundo Pasquali (2001), a grande contribuição 
de Galton para o desenvolvimento de medidas psicológicas foi a criação de testes de discriminação 
sensorial, a criação de escalas e inventários de atitudes, e o desenvolvimento e a simplificação de 
métodos estatísticos para os dados que coletava. 
 
1.2 Cattell e os testes mentais 
James Cattell foi um psicólogo americano, o primeiro a empregar a expressão teste mental, 
administrando vários deles a seus alunos quando era professor na Universidade da Pensylvania. 
Cattell seguiu as ideias de Galton ao elaborar testes para medir a habilidade motora, tempo de 
reação e capacidades sensoriais, ou seja, tarefas mais elementares e menos complexas do que 
aquelas que hoje são avaliadas pelos testes psicológicos. Seu interesse era no estudo das 
diferenças individuais (SCHUTZ; SCHUTZ, 2014). 
Deve-se a Cattell também o início do ensino da análise estatística para os resultados dos 
estudos experimentais. O uso de técnicas estatísticas permitiu que grupos maiores de pessoas 
fossem estudados, em busca das características comuns a determinados grupos, em vez de 
avaliações individuais (SCHUTZ; SCHUTZ, 2014). 
Embora Cattell tenha sido o precursor do teste mental, o movimento dos testes psicológicos 
começou com outros pesquisadores. No início do século XX, houve um grande desenvolvimento 
teórico e prático no campo da inteligência, como será apresentado a seguir. 
1.3 Binet e o teste de inteligência 
Alfred Binet (1857-1911) foi um psicólogo francês, autodidata, que introduziu de forma efetiva 
a medição das habilidades cognitivas humanas, marcando o início dos testes de inteligência. Para 
ele, as diferenças entre os indivíduos são consequência de funções mentais mais complexas, como 
a memória, atenção, compreensão ou apreciação estética, e nesse sentido, afastou-se de seus 
antecessores ao defender a avaliação de processos mentais superiores, contrariamente às 
funções sensório-motoras (ALMEIDA, 2002). 
Binet introduziu sua escala de inteligência em 1905, para ajudar a identificar crianças no 
sistema escolar de Paris que poderiam ter dificuldades com a educação formal. Ele identificou as 
tarefas intelectuais das crianças em diversas faixas etárias e desenvolveu um teste de inteligência 
composto por 30 problemas em nível crescente de dificuldade (SCHUTZ; SCHUTZ, 2014). 
Mais tarde, em 1916, Lewis Terman desenvolveu uma nova versão do teste e lhe deu o nome 
de Escala Stanford-Binet, passando a adotar, a partir daí, o conceito de quociente de 
inteligência (QI), definido com a proporção entre a idade mental (a idade que em média uma 
criança é capaz de realizar tarefas específicas) e a cronológica. A Escala de Inteligência Stanford-
Binet foi o padrão ouro para a medição da inteligência por décadas, e o QI considerado uma medida 
global do potencial cognitivo de um indivíduo, integrando em um único escore um conjunto 
heterogêneo de funções cognitivas (ALMEIDA, 2002). 
1.4 Primeira Guerra Mundial e o avanço da testagem 
Com o advento da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos se viram diante do desafio 
de avaliar o nível de inteligência de um grande número de recrutas, classificando-os e direcionando-
os para atividades mais adequadas. Inúmeros testes de avaliação da inteligência para aplicação 
em grupo passaram a ser desenvolvidos por psicólogos, que também se voltaram para o 
desenvolvimento de testes para a avaliação de características de personalidade. O uso dos testes 
psicológicos teve enorme aceitação nos Estados Unidos em diversos segmentos da sociedade, 
principalmente no sistema educacional, que passou a adotar o conceito de QI como parâmetro 
principal para determinar a colocação do aluno e seu desenvolvimento (SCHUTZ; SCHUTZ, 2014). 
Muitos testes começaram a ser criados nesse período, entretanto, alguns eram mal 
elaborados e sem as evidências científicas necessárias. Assim, os testes que foram importantes no 
estabelecimento da psicologia como ciência, começaram a ter sua validade questionada pela falta 
de comprovação de sua eficácia, além de serem utilizados como única fonte de informação para a 
realização de diagnósticos (BUENO & PEIXOTO, 2018). Esses questionamentos acabaram por 
recair sobre a capacidade da psicologia como ciência em dar respostas válidas para a sociedade. 
1.5 Avanços na análise estatística e a sistematização dos testes 
Enquanto Binet desenvolvia o seu teste de inteligência, Charles Spearman, na Inglaterra, 
vinha ampliando o uso dos métodos de correlação propostos por Galton. Foi Spearman quem 
elaborou as bases conceituais para a análise fatorial, uma técnica utilizada para reduzir um grande 
número de variáveis a um conjunto menor de fatores, e que se tornaria central para o avanço da 
testagem e da teoria dos traços (URBINA, 2006). 
Em 1927, Spearman desenvolveu a primeira teoria de inteligência com base em análise 
estatística de resultados. Para ele, a inteligência poderia ser definida como um fator geral (fator “g”), 
sendo esse o conjunto de todos os testes, mas ao mesmo tempo como um fator específico a cada 
teste, o qual não poderia ser generalizado para todos os testes. Tais fatores teriam origem distinta, 
sendo o fator geral dependente de uma energia mental biológica e inata, e os fatores específicos 
dependentes da aprendizagem, ou seja, poderiam ser treinados (ALMEIDA, 2002; YATES et al., 
2006). 
A partir dos trabalhos de Spearman sobre o fator geral de inteligência e o conceito de 
correlação estatística, foi desenvolvida a Teoria clássica dos testes, que apresentava as duas 
principais propriedades psicométricas dos instrumentos: a validade e a confiabilidade. No tópico 
sobre a fundamentação científica dos testes psicológicos, esses e outros conceitos serão 
abordados com mais detalhes. 
A partir de 1930, os testes tiveram um crescimento importante nos Estados Unidos.As 
escalas de inteligência Wechsler-Bellevue foram desenvolvidas no período em que o país entrou 
na Segunda Guerra Mundial, utilizando análises estatísticas mais sofisticadas. As principais 
contribuições das escalas Wechsler incluíram muitas inovações técnicas (como escores de desvio-
padrão) e a combinação de testes verbais e de execução em uma única escala (PADE, 2016). 
Posteriormente, as escalas Wechsler continuaram a ser testadas e aprimoradas, com a WISC 
- Wechsler Intelligence Scale for Children (1949), a WAIS - Wechsler Adult Intelligence Scale (1955) 
e a WPPSI - Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence (1967) (ALMEIDA, 2002). As 
escalas Weschler ainda são amplamente utilizadas nos dias de hoje, com a continuidade dos 
estudos de aprimoramento das propriedades originais do instrumento. 
Em 1931, Thurstone afirmou que o desempenho intelectual dos indivíduos era explicado por 
habilidades mentais primárias independentes entre si, em um conjunto de sete fatores: 
compreensão verbal, fluência verbal, aptidão numérica, aptidão espacial, raciocínio, velocidade 
perceptiva e memória. A partir de sua teoria, diversas baterias para avaliação de aptidões 
intelectuais foram elaboradas, como a Differential Aptitudes Tests (DAT) e General Aptitude Test 
Battery (GATB) (ALMEIDA, 2002). Credita-se a Thurstone a criação da análise fatorial múltipla, o 
que deu a base inicial para a psicometria, a teoria e a técnica de medida dos processos mentais, 
segundo Pasquali (2009). 
A partir da década de 1940 até 1980, observa-se um período de produção dedicado à síntese 
dos dados de medida, destacando-se os trabalhos de Raymond Cattell, em 1946, sobre a 
personalidade e os de Guilford, em 1959, sobre a inteligência. Por outro lado, alguns estudos 
alertaram sobre os problemas das escalas de medida. Entre movimentos de confirmação e crítica, 
iniciou-se nesse período o desenvolvimento de uma teoria alternativa à Teoria Clássica dos testes, 
a teoria dos traços latentes, instaurando a moderna teoria da psicometria, e mais recentemente, a 
Teoria de Resposta ao Item (ALMEIDA, 2002). 
 
 
Não serão abordados em profundidade todos esses conceitos que dizem respeito às 
operações estatísticas. É importante, no entanto, compreender que a evolução e o refinamento dos 
instrumentos de avaliação psicológica se deram graças ao desenvolvimento de técnicas estatísticas 
e tecnológicas, úteis para a validação das propriedades psicométricas dos testes e para a qualidade 
das análises de resultados. 
A partir de agora, acredita-se que seja possível ampliar a perspectiva e conhecer o 
desenvolvimento tanto da área de avaliação psicológica quanto dos seus instrumentos no Brasil e 
no mundo. 
2 Desenvolvimento da avaliação e seus instrumentos no Brasil e no mundo 
Conforme foi abordado, o uso de medidas para avaliar fenômenos e processos mentais 
esteve presente desde o início da psicologia como ciência. Com a evolução das técnicas 
estatísticas, foi possível que os psicólogos avançassem qualitativamente em suas teorias, 
principalmente sobre os dois grandes constructos da inteligência e da personalidade, 
desenvolvendo concomitantemente instrumentos de avaliação com maior qualidade. 
Dessa forma, será abordado, na continuação da unidade, o panorama da área de avaliação 
psicológica no mundo e, mais especificamente, no Brasil. 
2.1 Panorama da avaliação psicológica no mundo 
Além do desenvolvimento dos testes de inteligência, uma grande gama de testes de 
personalidade e psicopatologia passou a ser construída a partir da década de 1920. Esse período 
de guerra mundial contribuiu para o aumento dos testes que visavam avaliar o funcionamento 
psicológico e emocional das pessoas, expandindo o alcance e o papel das avaliações psicológicas 
para o campo da saúde (PADE, 2016). 
Na Suíça, em 1921, um psiquiatra chamado Hermann Rorschach publicou um teste que 
consistia em 10 manchas de tinta que deveriam ser apresentadas ao examinando para que ele as 
interpretasse. Essa foi a primeira técnica projetiva formal, e possuía um método padronizado para 
obter e interpretar as reações aos cartões de tinta, analisando de maneira sistemática as respostas 
únicas de cada sujeito e que representam a sua forma de perceber o mundo (URBINA, 2006). 
Desde então, o Teste de Rorschach recebeu diversas atualizações, sistema de escores, normas 
atualizadas e critérios para a interpretação dos resultados. 
Outro conhecido teste projetivo, o TAT – Teste de Apercepção Temática – foi introduzido em 
1930 (PADE, 2016). As técnicas projetivas são até hoje utilizadas para acessar aspectos da 
personalidade dos examinandos, que de outra forma ficariam encobertos. Por ter um sistema de 
interpretação mais qualitativo e menos numérico, as técnicas projetivas são controversas no que 
diz respeito à sua validade, embora seu uso seja significativo por psicólogos (URBINA, 2006). 
Inventários de personalidade também tiveram grande desenvolvimento durante a década de 
1940, com muitos refinamentos e perspectivas teóricas diferentes na construção dos instrumentos. 
A análise fatorial foi crucial para o desenvolvimento desses instrumentos, como o de Cattell, que 
utilizou a técnica para identificar os traços de personalidade mais essenciais (URBINA, 2006). O 
conhecido teste MMPI - Minnesota Multiphasic Personality Inventory – é até hoje amplamente 
utilizado e foi criado em 1940 com o objetivo de avaliar pacientes adultos durante a rotina de 
cuidados psiquiátricos, assim como determinar a gravidade dos sintomas e dar uma estimativa de 
mudanças (PADE, 2016). 
Todo o conhecimento produzido nesse período promoveu a confiança necessária para que 
mais psicólogos e pesquisadores trabalhassem no desenvolvimento de escalas e testes. Os 
governos dos países a nível internacional, assim como as pessoas interessadas nos serviços 
clínicos e institucionais, começaram a demandar que programas de graduação treinassem os 
psicólogos para desenvolver testes e novas tecnologias para uso em avaliação em diferentes 
contextos. A habilidade dos testes em descrever o comportamento de maneira precisa foi 
reconhecida, auxiliando a tomada de decisões em vários âmbitos sociais. 
 
 2.2 Desenvolvimento da área de avaliação psicológica no Brasil 
É notável que, no Brasil, os primeiros esforços para o desenvolvimento da área de avaliação 
psicológica tenham ocorrido na primeira metade do século XX. Em 1924, por exemplo, houve a 
publicação do primeiro livro brasileiro sobre testes psicológicos por Medeiros e Albuquerque, bem 
como a adaptação do teste de inteligência de Simon-Binet, na Bahia, nesse mesmo ano. Além 
disso, contabiliza-se a inauguração de centros de pesquisas como o Instituto de Seleção e 
Orientação Profissional (ISOP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Tais fatos 
surpreendem por terem ocorrido em um momento em que a psicologia ainda era incipiente no país, 
revelando, contudo, ações que denotavam interesse e expectativas de desenvolvimento da área de 
avaliação psicológica no país (NORONHA e REPPOLD, 2010). 
Segundo Pasquali e Alchieri (2001), houve um grande entusiasmo pela área de avaliação 
psicológica no Brasil no período que coincidiu com o funcionalismo americano pós-guerra, porém o 
declínio começou a ocorrer entre as décadas de 1960 e 1970, devido em especial à falta de 
qualificação dos professores universitários sobre esse tema em cursos de psicologia no país, 
somado à baixa produção científica na área. Assim, o desenvolvimento da avaliação psicológica no 
país ficou estagnado por quase três décadas. 
A criação de centros e laboratórios de pesquisa em avaliação psicológica ligados a 
programas de pós-graduação em universidades, a partir da década de 1980, bem como a 
publicação de uma revista científica especializada sobre o tema, suscitou novo interesse na área, 
elevando gradualmente a qualificação de docentes e pesquisadores.Nesse sentido, houve o 
reforço também do Conselho Federal de Psicologia, com a Resolução nº 25/01 de 2001, que definiu 
e regulamentou o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos, aprimorando os 
procedimentos de avaliação psicológica. Essa resolução foi reformulada em 2003 e, depois disso, 
recebeu diversas atualizações, sendo a mais recente de agosto de 2018, estando em consonância 
com os avanços na área da avaliação psicológica nas últimas décadas (PADILHA, NORONHA e 
FAGAN, 2007). 
Vale ressaltar, ainda, que a criação de duas sociedades científicas representativas da área 
de avaliação psicológica, promovendo eventos dedicados ao debate sobre os caminhos da 
avaliação psicológica no país, contribuiu imensamente para o seu avanço. São elas a Associação 
Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos (ASBR), fundada em 1993, e o Instituto Brasileiro de 
Avaliação Psicológica (IBAP), fundado em 1997. 
3 Fundamentação científica dos instrumentos de avaliação psicológica 
Como já foi exposto anteriormente, a psicometria diz respeito a um conjunto de técnicas 
utilizadas para mensurar, de forma adequada e experimentalmente comprovada, uma gama de 
comportamentos que se deseja conhecer melhor. Essas técnicas, em última instância, auxiliam o 
pesquisador a verificar se o teste de fato mede o construto que se propõe a medir, como afirmou 
Pasquali (2009). De maneira geral, a psicometria tem como objetivo explicar o sentido que têm as 
respostas dadas pelos sujeitos a uma série de tarefas de um teste, o que é chamado de itens. A 
fundamentação científica na construção de um teste é, portanto, crucial em diversas etapas de seu 
desenvolvimento, de maneira que vários cuidados devem ser tomados pelo pesquisador para que 
o teste, ao final, apresente bons critérios de validade. 
A primeira etapa para a elaboração e o desenvolvimento de um teste psicológico deve ser 
a definição operacional de um construto. Um construto pode ser um processo psicológico – 
depressão, ansiedade, motivação, autoeficácia, resiliência, entre outros – ou uma característica dos 
indivíduos. Para isso, é fundamental que o pesquisador empreenda uma revisão bibliográfica 
extensa da literatura sobre o construto que deseja medir, a partir da qual ele vai fazer suas escolhas 
teóricas. Por exemplo, um construto amplo como o estresse apresenta diversas vertentes teóricas 
que explicam e conceituam suas fases, por isso, é importante que o pesquisador tenha em mente 
qual a teoria de base que vai seguir para a elaboração e o desenvolvimento dos itens do seu 
instrumento. 
Depois de elaborada a versão inicial do instrumento, com a construção dos itens que o 
compõem, o mesmo deverá ser avaliado por um grupo de especialistas na área de avaliação do 
teste. Por exemplo, um teste neuropsicológico deve ter a sua primeira versão avaliada por 
profissionais especialistas em Neuropsicologia. Após a análise e sugestões dos especialistas, o 
instrumento poderá ser modificado e aprimorado até chegar à versão que irá ser testada em uma 
amostra de sujeitos, a população-alvo. 
De acordo com as considerações do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – Satepsi, 
contidas na Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) nº 009, de 25 de abril de 2018, os 
principais parâmetros psicométricos para a construção de testes psicológicos são: (1) evidências 
de precisão / fidedignidade; (2) evidências de validade; e (3) sistema de correção e interpretação 
dos escores. A seguir, será feita uma explanação sobre cada um desses parâmetros. 
3.1 Evidências de precisão / fidedignidade 
Um teste psicológico é sempre um esforço de unir em um instrumento um conjunto de 
comportamentos observados a respeito de um determinado construto. Entretanto, essa 
elaboração pode sofrer influência de erros, chamados de erro de medida. Segundo Andrade e 
Valentini (2018), quanto maior for o erro de medida, menor será a precisão dos escores do teste. 
Assim, logicamente, a utilização de instrumentos cujos escores são pouco precisos pode acarretar 
em maior chance de erros de diagnóstico. 
Algumas fontes de erros que podem afetar os escores de um indivíduo na realização de um 
teste são as condições de testagem do examinando, o formato do próprio instrumento e as 
diferenças entre avaliadores. Por exemplo, se um indivíduo responde a um teste psicológico sob 
alguma circunstância de estresse pessoal, isso pode alterar o seu padrão de resposta. Condições 
da testagem, como a estrutura do local onde se aplica o teste (condições de luminosidade, 
mobiliário e temperatura), assim como as diferenças subjetivas entre os avaliadores (características 
pessoais, maior rigidez ou flexibilidade na aplicação), são outros elementos que podem acarretar 
em imprecisão na estimação dos escores (ANDRADE; VALENTINI, 2018). 
Tais flutuações podem ser medidas por um procedimento chamado teste-reteste. O teste-
reteste consiste na seleção de uma amostra de sujeitos para que o mesmo teste seja aplicado em 
dois ou mais momentos distintos, respeitando um intervalo de tempo suficiente para que não haja 
efeitos de memória. O teste-reteste é útil para construtos que não sofrem variação em intervalos de 
tempo, como por exemplo, a personalidade ou a inteligência. Para construtos que podem sofrer 
variações ao longo do tempo, como o estado de ansiedade ou nível de estresse, o teste-reteste 
pode se tornar ineficiente (ANDRADE e VALENTINI, 2018). 
O formato do teste é outra fonte potencial de erros, tanto na forma como no conteúdo dos 
seus itens. É esperado que os itens de um teste sejam o mais consistente entre si e reflitam de fato 
os aspectos psicológicos do indivíduo, produzindo resultados precisos. O nível de consistência 
interna é um coeficiente que mede a precisão dos itens de um teste: valores próximos de um 
significam maior precisão do instrumento. Segundo a Resolução do CFP (009/2018), a avaliação 
dos indicadores de precisão varia ente C (insuficiente) e A+ (Excelente), sendo um teste 
considerado excelente quando apresenta dois ou mais estudos com indicadores superiores a 0,80. 
Entretanto, para ser considerado aprovado, um teste precisa ter indicadores de precisão acima de 
0,60. Cabe ao profissional psicólogo verificar os indicadores de precisão de um instrumento e 
selecioná-lo de acordo com o grau de importância daquele resultado no contexto de sua avaliação 
(ANDRADE e VALENTINI, 2018). 
3.2 Evidências de validade 
De acordo com o Standards for Educational and Psychological Testing, a busca por 
evidências de validade dos testes psicológicos é condição fundamental para o seu desenvolvimento 
e avaliação (AERA et al., 2014). Como já foi dito anteriormente, entende-se por validade a 
capacidade de um instrumento medir aquilo a que se propõe a medir. 
Atualmente, pode-se afirmar que existem cinco fontes de evidências de validade dos testes, 
segundo a última versão do Standards for Educational and Psychological Testing (AERA, 2014): 
 
3.3 Sistema de correção e interpretação dos escores 
O sistema de correção e interpretação dos escores é uma parte importante da utilização dos 
testes psicológicos, portanto, deve ser criteriosa para que a análise dos resultados do examinando 
não fique comprometida. De forma geral, a proposta de um bom sistema de correção é a 
transformação de escores brutos em informações mais interpretáveis (ANDRADE e VALENTINI, 
2018). 
O sistema de correção que toma como referência a amostra normativa é chamado de sistema 
referenciado da norma, e é o mais utilizado. Diz respeito à comparação dos escores brutos de um 
indivíduo com a população da qual ele foi retirado. Por exemplo, em uma escala que mede 
autoestima em adolescentes, só saberemos se o examinando tem uma autoestima acima ou abaixo 
da média se tomar como referência o escore médio de autoestima nessa população. 
4 Conceito de teste psicológico 
A seguir, serão apresentadas algumasdefinições importantes sobre o teste psicológico, os 
requisitos para o uso adequado e os objetivos de sua aplicação em diferentes situações. 
4.1 Teste psicológico 
O teste psicológico, segundo Urbina (2006, p. 11-12), “é um procedimento sistemático para 
a obtenção de amostras de comportamento relevantes para o funcionamento cognitivo ou afetivo e 
para a avaliação destas amostras de acordo com certos padrões”. 
De acordo com a definição de Hutz (2015, p.12), o teste psicológico é “um instrumento que 
avalia (mede ou faz uma estimativa) construtos (também chamados de variáveis latentes) que não 
podem ser observados diretamente”. Alguns exemplos de construtos na psicologia são altruísmo, 
inteligência, otimismo, ansiedade, entre outros. 
Os testes psicológicos, portanto, são ferramentas que auxiliam o psicólogo a obter 
informações de forma precisa e sistematizada, para fazer inferências sobre determinada 
característica ou comportamento de uma pessoa. Para que seja uma ferramenta eficaz, o teste 
psicológico deve ser usado de maneira hábil e apropriada pelo psicólogo, que deve estar preparado 
tanto técnica quanto teoricamente para a sua aplicação e interpretação. O psicólogo despreparado, 
ao fazer uso dos testes, pode produzir informações irrelevantes, anular resultados com 
interpretações equivocadas, e até mesmo prejudicar pessoas, rotulando-as ou negando-lhes 
oportunidades (URBINA, 2006). 
Todos os testes psicológicos necessitam de padronização, caso contrário, seus resultados 
não terão validade científica. A padronização dos testes se refere primeiramente à forma de 
administração do mesmo, assim como aos procedimentos necessários para a sua avaliação e 
interpretação de resultados. Uma segunda forma de padronização dos testes diz respeito às suas 
normas, ou seja, à compilação dos resultados de um grupo de indivíduos no processo de 
desenvolvimento do teste. O desempenho coletivo dessa amostra normativa passa a ser o padrão 
de referência para outros indivíduos que responderem ao teste depois de sua padronização 
(URBINA, 2006). 
Todas as informações sobre a aplicação e a padronização dos testes estão contidas no 
seu manual, assim como as tabelas da amostra normativa (que é a população que foi usada como 
referência para as futuras aplicações), que são geralmente divididas por faixa etária e, às vezes, 
por sexo. Isso porque, a depender do construto que está sendo avaliado, o desempenho do 
indivíduo pode mudar de acordo com a sua faixa etária (HUTZ, 2015). 
#PraCegoVer: Na imagem, temos a mão de um homem segurando o lápis para fazer uma 
marca em um teste gráfico. Há uma mão de mulher com o indicador apontando para o teste, como 
se estivesse dando alguma orientação. 
4.2 Usos atuais dos testes psicológicos 
Atualmente, os testes psicológicos são mais sofisticados e embasados metodologicamente, 
e sua aplicação destina-se a uma variedade de contextos e situações nas áreas: escolar, clínica, 
ocupacional, hospitalar, esportiva, entre muitas outras. Segundo Urbina (2006), o uso dos testes 
pode ser dividido em três categorias: 
utra utilização importante dos testes psicológicos está relacionada à avaliação da eficácia de um 
programa de intervenção. Por exemplo, medir as habilidades sociais de adolescentes com um teste 
específico antes e após um programa de intervenção para ampliar o repertório de habilidades 
sociais com duração de oito semanas (HUTZ, 2015). 
Quanto à sua classificação, alguns documentos de diretrizes internacionais apresentam 
definições diferentes para os testes. Segundo os Standards for Educational and Psychological 
Testing (AERA et al., 2014), por exemplo, são seis categorias de testes psicológicos: (I) cognitivos 
e neuropsicológicos; (II) família e casal; (III) problemas comportamentais; (IV) comportamento social 
e adaptativo; (V) personalidade; e (VI) vocacional. No Brasil, a Resolução do Conselho Federal de 
Psicologia (CFP) nº 009, de 25 de abril de 2018, a nomenclatura teste foi utilizada para incluir 
escalas, inventários, questionários e métodos projetivos/expressivos (ANDRADE; VALENTINI, 
2018). 
5 Testagem e avaliação psicológica 
É comum que a expressão testagem psicológica seja muitas vezes confundida e usada 
como sinônimo de avaliação psicológica. A verdade é que a testagem, ou seja, o uso de testes 
psicológicos, é uma parte de um processo de avaliação psicológica, o que envolve outras tarefas e 
elementos, como será visto a seguir. Segundo Urbina (2006), o uso inadequado dessas expressões 
se deve em grande parte à comercialização dos testes psicológicos, quando alguns autores e 
editores começaram a usar a palavra avaliação nos títulos de seus testes. 
5.1 Testagem psicológica 
O uso dos testes psicológicos é uma das ferramentas disponíveis ao psicólogo para realizar 
uma avaliação psicológica. A testagem psicológica usada de maneira isolada vai produzir como 
resultado apenas a interpretação de um determinado teste, segundo os escores do indivíduo. 
Porém, os resultados de um único teste psicológico não são suficientes para que o psicólogo tome 
decisões, faça inferências ou aponte diagnósticos a respeito de um indivíduo ou grupo. 
Por esse motivo, é imprescindível que o uso da testagem seja sempre realizado dentro de 
uma situação contextualizada, como parte de um processo de coleta de dados mais amplo, para 
que o psicólogo tenha condições de responder a uma demanda inicial. Também é importante 
salientar que o psicólogo que realiza uma avaliação psicológica, se assim decidir e com base em 
uma sustentação teórica adequada, não é obrigado a fazer uso de testes psicológicos, visto que 
existem outras ferramentas de avaliação que ele pode utilizar, como será visto a seguir. 
5.2 Avaliação psicológica 
De acordo com o Art. 1 da Resolução nº 009/2018 (CFP, 2018), a avaliação 
psicológica pode ser definida como um processo estruturado de investigação de fenômenos 
psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de fornecer 
informações para a tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional. Assim, de 
acordo com essa definição, é possível perceber que a avaliação psicológica é composta por 
elementos que se complementam, sendo o uso dos instrumentos psicológicos uma entre outras 
técnicas, como a entrevista e a observação. 
A avaliação psicológica pode ser empregada em diferentes contextos e traz inúmeros 
benefícios à sociedade, tendo um importante papel na tomada de decisões tanto a nível individual 
quanto institucional, inclusive orientando ações em políticas públicas desenhadas no contexto 
macrossocial (ANDRADE e VALENTINI, 2018). Por isso, a seriedade na elaboração de 
instrumentos, nas práticas de testagem e na formação do profissional avaliador é de suma 
importância para o uso ético e eficaz dos resultados de uma avaliação psicológica. 
5.3 Principais diferenças entre testagem e avaliação psicológica 
Urbina (2006) resume de forma bastante clara e didática as principais diferenças entre 
testagem e avaliação, de acordo com aspectos inerentes a ambas as situações, conforme pode ser 
visualizado na tabela abaixo. 
 
 
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