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Imunoenzimático IMMUNOBLOT = separação de proteínas por eletroforese (ags virais, bacterianos) transferência para membrana de nitrocelulose detecção da proteína de interesse com um anticorpo específico. Teste específico para confirmação da infecção pelo vírus HIV. Imunoenzimático IMUNOHISTOQUÍMICA= detecção de antígenos celulares ou teciduais. Imunoensaio (teste rápido) = princípio da técnica é imunocromatografia. PROVA!! Utilizado como triagem de vários testes como HIV, Sífilis, SARS-Cov-2. Citometria de fluxo = utilizada para contar, examinar e classificar partículas microscópicas suspensas em meio líquido em fluxo, permite análise de vários parâmetros simultaneamente. Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) – Caso extremo de imunossupressão causado por um patógeno HIV. A infecção pelo HIV leva a uma perda gradual de imunocompetência, permitindo infecções por organismos que não são normalmente patogênicos. HIV1 – maioria dos casos, mais virulento, evolução rápida. 10 anos de latência. HIV2 – endêmico na África Ocidental, Índia, menos agressivo, evolução lenta. 30 anos de latência. Morfologia: células suscetíveis, linfócitos ou monócitos, infectadas pelo HIV-1 e HIV-2, tem formato esférico, envoltório externo é uma membrana lipídica de camada dupla, contém DUAS FITAS simples de RNA, transcriptase reversa, integrasse e protease. Estrutura: bicama lipídica, glicoproteínas (gp) virais, não covalentes. Glicoproteínas de superfície: principal antígeno viral. Proteínas transmembrana: componente interno do envelope glicoproteico. gp 120 = HIV1 superfície gp 41 = transmembrana gp 130 = HIV2 superfície gp 36 = transmembrana Interação (ou seja + afinidade) do vírus HIV com a célula hospedeira: linfócitos T CD4+. PROVA!! Replicação viral PROVA!! : 1. Linfócitos T – CD4 (superfície da membrana); 2. GP 120 (ligação à molécula CD4); 3. GP 41 (fosforilação – FUSÃO); 4. Nucleocapsídeo viral (RNA viral no citoplasma – A replicação de fato acontece no núcleo PROVA!!); 5. Conversão em DNA (transcriptase reversa); 6. Integração ao DNA celular (integrase); 7. Síntese das proteínas virais (nova partícula viral infectante – protease; 8. Novo ciclo viral. Transmissão: sangue, sêmen, fluído vaginal, leite, fluídos que contenham sangue, fluídos sinovial, amniótico... Profilaxia: evitar contato com fluídos orgânicos, como sêmen, sangue de pessoas infectadas, testar periodicamente amostras de pessoas que estão expostas a esses riscos. Patogênia: imunodeficiência causada por depleção acentuada de linfócitos T CD4+, também em manifestações clínicas devida diretamente à infecção de determinados órgãos/sistemas. Três fases (PROVA!! – QUESTÃO ABERTA SABER EXPLICAR COM O GRÁFICO OQUE ACONTECE EM CADA FASE): Infecção primária ou aguda; Infecção crônica (assintomática) “latência clínica”; AIDS (doença avançada). Imunologia clinica Manifestações clinicas: letargia, dores de cabeça, candidíase oral, sudorese noturna.. Achados laboratoriais: leucopenia, linfopenia, linfócitos atípicos, soroconversão de 1-10 semana após o início da doença aguda. Diagnóstico laboratorial PROVA!!: Triagem: ELISA (anti-HIV), pesquisa de Ag e Ac; Confirmatório: Western Blotting e imunofluorescência indireta. Biologia molecular: PCR e RT-PCR TARV – aumento do tempo de sobrevida de pacientes com HIV/AIDS, inibe sua replicação. Saber quais são os possíveis alvos que os medicamentos agem inibindo alguma etapa dessa replicação viral. Sífilis Infecção sexualmente transmissível (IST), doença infecciosa, sistêmica de evolução crônica. Agente etiológico: Treponema pallidum (Bactéria). Etiopatogenia: A penetração pode ser realizada por pequenas abrasões decorrentes da relação sexual. A imunidade humoral não tem capacidade de proteção e a imunidade celular é tardia permitindo a bactéria se multiplicar e sobreviver por longos períodos. alta “ Equilíbrio / controle da carga viral’’ No início dessa fase tem uma diminuição da carga viral como se estivesse estabilizado. Linfócitos T CD4+ começam a cair depois de um tempo maior e a carga viral começa a subir novamente. Transmissão: Sexual (sífilis adquirida), vertical (sífilis congênita), transfusão (sangue) ou inoculação acidental. Tipos de infecção: adquirida (conato sexual) ou congênita (materno-fetal-gestação). Classificação/fases: Sífilis adquirida recente (menor de 1 ano): primária, secundária e latente. Sífilis adquirida tardia (maior de 1 ano): latente tardia/ terciária. 1. Sífilis primária Lesão 1 no local da inoculação; Lesão ulcerada, indolor, borda delimitada, regular e endurada; Não percebida de 15-30% dos pacientes; Desaparece após 4 a 6 semanas; ALTAMENTE INFECTANTE. 2. Sífilis secundaria Incubação 2 após período de latência; Manifestações de 1-6 semanas após o desaparecimento do protossifiloma, e o acometimento afetará pele e órgãos internos distribuído por todo o corpo; Sintomas como febre baixa, cefaleia; processo infeccioso com róselas avermelhadas, linfadenopatia generalizada; Todos os testes sorológicos são positivos. 3. Sífilis latente Assintomática; Latente recente (menos de 1 ano): primeiro ano após infecção podendo haver recorrências de lesões cutâneas, mucosas e oculares. Latente tardia (maior de 1 ano): 5 a 20 anos após infecção, pode dar lugar a Sífilis terciária. Diagnostico por testes sorológicos. 4. Sífilis terciaria Reaparecimento dos sintomas; 5 a 20 anos após a infecção primária; Doença inflamatória de progressão lenta; Lesões cutâneo-musocsas, destrutivas.. Pode afetar qualquer órgão do corpo; Interação Treponema e HIV Sífilis: aumento a eficácia da transmissão do HIV. HIV: afeta o curso natural da sífilis (progressão mais rápida da sífilis terciaria) Imunodiagnostico: deve se considerar em qual fase evolutiva a doença está. Lesões: diagnóstico direto (primaria ou secundária) Sorologia: Após 2 ou 3 semanas do aparecimento do cancro. Provas diretas (consegue visualizar a bactéria): Pesquisa de campo escuro, pesquisa após coloração, imunofluroescência direta (MELHOR teste por conta da alta especificidade e sensibilidade). Provas sorológicas: Não treponêmico – VDRL Treponêmico: Imunoflorescência indireta – FTA- asb (teste confirmatório para sífilis PROVA!!) Sífilis primária: Pesquisa direta do T. pallidium Sífilis secundária, terciária e latente: Sorológico (testes treponêmicos e não- treponêmicos). Profilaxia: evitar o contato com secreções do indivíduo infectado, ficar a tento a qualquer secreção, utilizar preservativo. Hepatite A Vírus da hepatite A (HAV), agente etiológico: Hepatovírus. Transmissão: oral-fecal ocorre pela água e por alimentos contaminados por fezes de indivíduos infectados pelo vírus. Transmissão sanguínea rara, doador deve estar na fase virêmica da infecção ao doar sangue. Vacinação contra HAV, melhores condições de higiene, cuidados com a água, verduras cruas podem prevenir e impedir sua disseminação. Evolução clínica: assintomática ou sintomática, ictérica ou anictérica. Diagnóstico: HAV induz resposta imune humoral (Ac) e celular que são importantes mecanismos de defesa. Ensaios sorológicos: Pesquisa de Ac específicos anti-HAV IgM (infecção aguda, positiva até 4 meses e confirma diagnóstico). Pesquisa de Ac específicos anti-HAV IgG (infecção passada, após imunização permanece por toda vida). Imunoenzimáticos (ELISA) Hepatite B Uma das doenças mais infecciosas prevalentes no mundo.Vírus HBV. Transmissão: via sanguínea, por meio de relações sexuais e transmissão vertical. Prevenção: vacina segura e eficaz (3 doses da vacina). Monitorar carga viral – PCR em tempo real) Marcadores virais HBsAG = 1º marcador a aparecer (35 a 45 dias após a infecção). HBcAg = parte central do vírus. Ac IgM anti-HBc = fase AGUDA Ac IgG anti-HBc = aparece seguido ao IgM e pode permanecer por toda a vida. HBeAg: antígeno de REPLICAÇÃO viral. Ac anti-HBe = produzido para neutralizar o HBeAg (diminuição da replicação viral). Ac anti-HBs = Ac neutralizante, indica imunidade ao vírus. PROVA QUESTÃO ABERTA!! Marcadores utilizados na triagem sorológica para prevenir a transmissão do HBV: HBsAG e anti-HBc. Imunoensaios: Imunoenzimático e quimioluminescentes. Hepatite C – Vírus HCV. Transmissão: exposição percutânea direta com o sangue infectado, transfusão sanguínea, transmissão sexual e vertical. Diagnostico laboratorial: Ac Anti-HCV (ELISA) recomendado como teste inicial. Testes moleculares (PCR-RT e imnublot) HCV-RNA qualitativo = confirmação diagnóstica. HCV-RNA quantitativo = avaliação de resposta ao tratamento. Imnublot detecta frações antigênicas Genotipagem Biópsia hepática Banco de sangue Triagem sorológica em doadores de sangue para prevenção e disseminação de agentes infecto- contagiosos, são feitos também: Testes imunológicos para (PROVA!!): Vírus: HBV, HVC, HIV e HTLV I/II; Protozoários: T. cruzi (chagas); Bactérias: T. pallidum (sífilis). Os testes a serem utilizados para triagem sorológica devem ter alta sensibilidade e uma boa especificidade. Ensaio imunoenzimáticos são utilizados para monitorar os testes sorológicos do banco de sangue. Teste de biologia molecular: Metodologia NAT – ele NÃO detecta presença de anticorpo. Ele DETECTA material genético RNA e DNA. Ele é complementar aos testes sorológicos e faz a redução da janela imunológica. Além do ELISA é feito o NAT para os testes de HIV, HCV e HBV. PROVA!! Triagem para HIV – Anti-HIV e o NAT. Triagem para HBV (hepatite B) – são dois testes: HBsAg e Anti-HBc total. Triagem para HCV (hepatite C) – anti-HCV e o NAT. Triagem para HTLV-1 e HTLV-2 – teste sorológicos ELISA, se positivo fazer immunoblot. Triagem para Trypanosoma cruzi (Doença de chagas) – ELISA, imunoflorescência indireta, ou HeMaglutinação indireta. Triagem Treponema pallidum (Sífilis) – Não treponêmico = VDRL e confirmatório treponêmico FTA-Abs. PROVA, alguns conceitos!! Janela clínica (período de incubação) – período que você se infecta e quando se inicia os sintomas. Janela imunológica – período que decorre entre a infecção até o diagnóstico. Soro conversão – quando você passa a ter anticorpos. Sensibilidade analítica – limite de detecção do teste, quantidade mínima de ser medida (ELISA). Sensibilidade diagnostica – capacidade do teste em detectar todos os indivíduos com determinada doença. Especificidade analítica – capacidade de um anti-soro distinguir dois antígenos relacionados.
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