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Pneumologia – Amanda Longo Louzada 1 TRATAMENTO NA CRISE ASMÁTICA CLASSIFICAÇÃO: Crise Leve a Moderada: Frases completas Sem sinais de esforço respiratório FC maior que 120 bpm Saturação maior ou igual a 90% FR menor ou igual a 30 Pico de fluxo maior ou igual a 50% Crise Grave: Fala por palavras Com agitação psicomotora FC maior que 120 bpm Saturação menor que 90% FR menor que 30 Pico de fluxo menor que 50% Crise Muito Grave: Sonolência Confusão mental Acidose respiratória Tórax silencioso Insuficiência respiratória TRATAMENTO: Beta-2 agonista de curta duração: 4 – 10 puffs a cada 20 minutos por 1 hora (inalador + espaçador) Se criança menor de 5 anos, com crise leve pode ser feito 2 puffs a cada 20 minutos por 1 hora (inalador + espaçador) e se for grave 6 puffs Oxigênio suplementar se a saturação estiver menor que 93 – 95% em adultos ou 94 – 98% em crianças Corticoide sistêmico por via oral Prednisolona 1mg\kg (máximo de 50 mg) em adultos Prednisolona 1 – 2 mg\kg (máximo de 40 mg) em crianças Via venosa se VO for indisponível Para crises muito leves, pode esperar um pouco e ver se o paciente vai responder ao beta-2 Brometo de Ipratróprio se crise grave ou crise leve\moderada refratária às medidas iniciais Considerar na crise grave: Sulfato de magnésio 2g IV e corticoide inalatória em dose alta Na crise muito grave, deve preparar materiais de IOT e encaminhar para UTI Adrenalina só deve ser usada se a crise asmática for desencadeada por anafilaxia, fora isso não deve ser feita Broncodilatador por via IV não deve ser usado PÓS-ALTA: Iniciar terapia crônica, se o paciente já tiver em tratamento deve subir um passo Corticoide VO, por 5 a 7 dias Para criança deve ser feito por 3 a 5 dias Retorno para reavaliação em 2 a 7 dias Sempre desfazer dúvida e orientar técnica
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