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SINUSOPATIAS ODONTOGÊNICAS E COMUNICAÇÕES BUCOSSINUSAIS TÓPICOS ABORDADOS ✓ Considerações anatomofisiológicas gerais ✓ Conceitos e classificações ✓ Sinusites maxilares ✓ Relações dentes x seio maxilar ✓ Tratamento cirúrgico CONSIDERAÇÕES ANATOMOFISIOLÓGICAS ✓ Seios paranasais: frontal, etmoide, esfenoide, maxilar ✓ Funções ✓ Aquecimento e umidificação do ar, ressonância vocal, diferença de pressão, olfação, redução do peso do crânio, proteção de estruturas orbitais e cranianas de traumas ✓ Seio maxilar: mais volumoso ✓ Obstrução do óstio: estase de secreção mucosa; inflamação; infecção (sinusite) HISTOLOGIA ✓ Epitélio colunar pseudoestratificado ciliado (drenagem para cavidade nasal) + óscio ✓ Células caliciformes (muco) CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES ✓ Rinite e sinusite frequentemente coexistem (Rinossinusite) ✓ Rinite: diversas causas; existe isoladamente ✓ Sinusite: normalmente continuidade de rinite (exceto: sinusites odontogênicas) ✓ Exames complementares: TC, radiografia de seios paranasais (Perfil, Waters, Caldwell, Hirtz), Endoscopia nasal RINITE ✓ Congestão nasal ✓ Prurido ✓ Coriza ✓ Conjuntivite ✓ Prega nasal ✓ Sintomas sazonais ✓ Diversas causas (alérgicas inflamatórias, imunológicas, etc) SINUSITE ✓ Congestão nasal ✓ Rinorréia (pus?) ✓ Gotejamento pós-nasal ✓ Cefaleia ✓ Facialgia ✓ Hiposmia/anosmia ✓ Tosse/febre ✓ Odontalgia Andressa Vasconcelos SINUSITES MAXILARES QUANTO AO AGENTE ETIOLÓGICO ✓ Infecciosas (virais, bacterianas, fúngicas) ✓ Não infecciosas (alergias) QUANTO À CRONOLOGIA ✓ Aguda (até 4 semanas) ✓ Subaguda (4 a 12 semanas) ✓ Crônica (> 12 semanas) ✓ Recorrente (múltiplas ocorrências; período assintomático entre crises) AGUDAS ✓ Rápida evolução (7-14 dias) ✓ Febre, tosse, congestão ✓ Rinorreia ✓ Odor/gosto diferente da secreção (amarelada/escura/purulenta) ✓ Dor a palpação ✓ Uni/bilateral ✓ Facialgia/cefaleia ✓ Infraorbitária/dentária/contínua/ pulsante ✓ Raro: causa odontogênica CRÔNICAS ✓ Meses ✓ Febre esporádica, congestão nasal, rinorreia ✓ Odor fétido ✓ Secreção amarelada/esverdeada ✓ Dor à palpação ausente ✓ Frequentemente assintomática ✓ Reaguidização? ✓ Dor infraorbitária (se obstrução do óstio) ✓ Gotejamento pós-nasal ✓ Causas odontogênicas (mais comum quando comparado a sinusite crônica) Pseudocisto antral Não necessita de tratamento Cistos maxilares pós-operatórios Podem ser expansivas Biópsia (diferenciação de outras lesões agressivas ou malignas) Cistos de retenção do seio maxilar Cisto verdadeiro; em geral não evidentes em exames radiográficos ✓ 10 a 12% de origem dentária ✓ Relação dentes x seio maxilar ✓ Odontalgia = origem dentária? ✓ Odontogênicas: periapicopatias, trauma, exodontias, osteoplatias, sinus lift, comunicação oroantral) ✓ Complicações raras: celulite orbital, trombose do seio cavernoso, meningite, osteomielite, abcesso intracraniano, morte RELAÇÃO DENTES X SEIO MAXILAR ✓ Radiografias panorâmica/periapicais ✓ Planejamento cirúrgico ✓ Previsibilidade de complicações (sinusites, comunicações oroantrais, etc) ✓ Extensões do seio maxilar (40%) - Edentulismo total/parcial - Senilidade (pneumatização) - Variações da normalidade ✓ Rebordo alveolar - Região anterior - Tuberosidade da maxila - Palato duro - Osso zigomático - Região orbitária O que acontece quando não há estudo/planejamento prévio ✓ Confusão com alterações patológicas ✓ Instalação de implantes de forma incorreta ✓ Perfuração da membrana sinusal (Ex: tratamento endodôntico) ✓ Comunicação bucossinusal/oroantral pós- exodontia TRATAMENTO CLÍNICO ✓ Controle da infecção/antibioticoterapia ✓ Redução do edema/descongestionantes ✓ Facilitação de drenagem de secreção ✓ Manutenção da permeabilidade/corticoterapia TRATAMENTO CIRÚRGICO ✓ Acesso de Caldwell-Luc - Parede anterior do seio maxilar - Remover tecido anormal - Restaurar drenagem (óstio) - Antrostomia ✓ Complicações após levantamento de seio maxilar - Rompimento de membrana - Enxerto – corpo estranho (infecção) - Obstrução do óstio ✓ Comunicação bucossinusal - Associação dente x soalho do seio - Lesões periapicais - Iatrogenias (perfuração por uso incorreto de instrumentais) - Deslocamento de raiz ou corpos estranhos Tratamento imediato x imediato ✓ Comunicação bucossinusal – prevenção Aberturas pequenas - Preservação do coágulo (sutura) - Orientações do paciente; cuidados nasais por 10 a 14 dias; cautela com espirro; prescrição do antibiótico, descongestionante, anti-histamínico - Reavaliação com 48 a 72h se comunicação oroantral torna-se evidente (saída de ar pela boca, sintomas de sinusite, fluido no nariz) Aberturas maiores - Fechamento primário da ferida cirúrgica (retalho de avanço vestibular) ✓ Comunicação bucossinusal – tratamento tardio Pré-operatório: eliminar infecção do seio maxilar (irrigação, descongestão, antibiótico) - dispositivo para cobrir fístula? - persistência de infecção: caldwell-luc para debridamento Avanço de retalho facial e palatino com membrana Coxim adiposo (bola de bichat) - contraindicações: defeitos muito extensos, pós-RT - complicações: perda do enxerto (infecção, necrose) + recidiva da fístula - vantagens: sem sequelas esteticofuncionais, preserva possibilidade de outras modalidades de enxertia, fácil, rápido, baixa morbidade, previsível - desvantagens: única utilização
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