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técnicas de reexpansao pulmonar _ Passei Direto pdf111

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Impresso por Andreza Viegas, E-mail pinki161@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos
autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 12/09/2023, 10:35:36
Técnicas de Reexpansão 
 Pulmonar
Pra que serve a TRP?
A realização de técnicas de reexpansão visa aumentar a ventilação 
alveolar, melhorar a oxigenação e diminui o trabalho respiratório.
Manobras de expansão pulmonar são consideradas fundamentais na 
prevenção de complicações, tais como, atelectasias e pneumonias, em 
pacientes de alto risco. O emprego desta manobra reduz em até 50% o 
risco de complicações pulmonares.
As manobras de expansão são técnicas de facilitação, as quais 
promovem uma maior contração dos músculos intercostais e do 
diafragma, produzindo, portanto, um maior esforço inspiratório 
(REGENGA, 2000).
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Os recursos terapêuticos para expansão ou reexpansão pulmonar 
surgiram pela necessidade de se prevenir ou tratar a redução de volume 
pulmonar. O colapso alveolar causa perda volumétrica com consequente 
redução na capacidade residual (CRF), podendo levar à hipoxemia e 
aumento no risco de infecções e lesão pulmonar caso não seja revertido.
O colapso pulmonar ocorre com frequência em pacientes com doenças 
respiratórias e neuromusculares, pacientes acamados por longos 
períodos, pacientes intubados sob ventilação mecânica e em diversos 
tipos de pós-operatórios, principalmente de cirurgias torácicas e 
abdominais. Assim, as técnicas de expansão ou reexpansão podem ser 
efetivas tanto na prevenção quanto no tratamento do colapso pulmonar 
associado a determinadas situações clínicas.
Indicação
• Atelectasia 
• Hipoxemia PaO2 (< 6 0mmHg); 
• Portadores de doenças neuromusculares 
• Lesados medulares 
• Profilaxia da Insuficiência Respiratória 
• P.O. de cirurgias torácicas e/ou abdominais; 
• Prevenção de complicações pulmonares em pacientes acamados 
• Auxílio para remoção de secreção brônquica
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Objetivos:
• Recuperar volumes e capacidades pulmonares
• Prevenir ou reexpandir áreas colapsadas
• Manter integridade das trocas gasosas
• Prevenir acúmulo de secreções pulmonares
• Mobilizar caixa torácica
• Facilitar a expectoração de secreções pulmonares
• Favorecer a mobilidade diafragmática
• Favorecer a drenagem torácica (em derrames pleurais)
Exercício respiratório diafragmático 
A técnica consiste em colocar as mãos na região abdominal, aplicando 
uma leve compressão, e então faz se uma inspiração pelo nariz de forma 
lenta e gradual verificando o deslocamento anterior da região abdominal. 
Mantém-se a inspiração por três segundos. A expiração ocorre pela boca 
de forma lenta e gradual eliminando todo o ar inspirado
Esse exercício permite uma maior expansão pulmonar, por aumento da 
ventilação nas bases, beneficiando aqueles cuja complacência pulmonar 
esteja diminuída. Alguns estudos demonstraram claramente que a 
aplicação deste exercício pode aumentar o volume pulmonar e melhorar 
as trocas gasosas. 
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Soluços Inspiratórios
Este exercício consiste em inspirações nasais curtas e sucessivas até 
atingir-se uma alta porcentagem da capacidade inspiratória, quando, então, 
inspira-se pela boca até atingir a capacidade pulmonar total e, sem realizar 
apnéia pós-inspiratória, executa-se a expiração pela boca. Para que este 
exercício seja mais efetivo, as narinas devem estar sem alteração de 
permeabilidade. 
Apesar de existirem poucos estudos que comprovem a eficácia deste 
exercício, Cuello et al. (1982) demonstraram que é possível expandir zonas 
pulmonares nasais, aumentando a CRF e o VRI, promovendo uma maior 
distensão alveolar.
A posição ideal para realizar este exercício é sentada, na qual um maior 
volume corrente é movimentado, como foi demonstrado por Feltrin et al. 
(1999).
Exercício de expiração abreviada
Esta técnica inicia-se com uma inspiração nasal lenta e profunda até a CPT; 
em seguida, executa-se a expiração de uma pequena quantidade de ar. 
Após isso, realiza-se, novamente, uma inspiração até a CPT. Deve-se 
repetir esta manobra mais três ou quatro vezes e, a seguir realizar uma 
expiração completa.
Este exercício mostrou-se efetivo como técnica de expansão pulmonar, com 
possível melhora da ventilação nas zonas dependentes, em pacientes com 
bronquite crônica e pneumonia intersticial.
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Inspiração máxima sustentada 
Paciente é orientado a realizar uma inspiração profunda até a capacidade 
inspiratória máxima, seguida de uma pausa inspiratória, e em seguida, a 
expiração bucal. Este exercício podem ser associado à elevação dos 
membros superiores. A IMS tem o objetivo de aumentar o volume pulmonar 
e melhorar a hematose.
Freno labial
Paciente realiza inspiração nasal lenta e expiração contra a resistência dos 
lábios franzidos. Tempo expiratório pode ser longo ou curto. Esse exercício 
tem como objetivo aumentar o VC e diminuir a frequência respiratória, 
melhorando a oxigenação por manutenção de pressão positiva nas vias 
aéreas.
Inspiração Fracionada
Consiste em inspirações nasais, suaves e curtas, interrompidas em curtos 
períodos de apneia pós-inspiratória, programada para 2,3,4 ou 6 tempos e 
finalizadas com expiração oral até o nível do repouso expiratório, podendo, 
em alguns casos, se estender ao volume de reserva expiratório. É indicado 
para melhorar a complacência tóraco-pulmonar e no incremento da 
capacidade inspiratória, sendo porém contra-indicado em pacientes que 
apresentam elevada resistência das vias aéreas (MACKENZIE, 1988).
Inspiração desde o volume residual
Este exercício tem como objetivo aumentar ventilação nas regiões apicais.
Paciente realiza expiração prolongada até VR, seguida de inspiração 
profunda expandindo as regiões não dependentes. Na expiração até o VR, 
ocorre oclusão dos bronquíolos da região dependente facilitando a 
ventilação dos não dependentes.

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