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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem Acadêmico: ALESSANDRA DA SILVA LIMA R.A. 21173049-5 Curso: Farmácia Disciplina: Citologia e Uroanálise Valor da atividade: 3,00 Prazo: Instruções para Realização da Atividade 1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos; 2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA; 3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de ambos sofrerá decréscimo de nota; 4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador, renomeie e envie em forma de anexo; 5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado; 6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da ABNT; 7. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará orientações importantes para elaboração desta atividade (Vídeo Explicativo). Confira! 8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema; Constituição dos argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical e atendimento às Normas ABNT. 9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina. 10. As escritas em vermelho podem ser apagadas, dando lugar as respostas do Mapa. 11. O formato da atividade a ser enviada pode ser em pdf ou docx. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador. Bons estudos! Automação em exames parciais de urina O exame parcial de urina representa um dos exames mais solicitados na rotina dos laboratórios de análises clínicas, essa alta demanda se deve ao fato deste exame ser capaz de fornecer, de forma simples e rápida, informações importantes sobre o funcionamento dos rins e do trato urinário, além de permitir ao analista avaliar alguns parâmetros bioquímicos. O parcial de urina é um exame realizado de forma manual em grande parte dos laboratórios e há décadas, a análise microscópica do sedimento urinário é considerada padrão ouro na urinálise. No entanto, a introdução de novas tecnologias tem aumentado a exatidão e a produtividade desse procedimento (BOTTINI, 2006; DELANGHE, 2014), porém, a falta de padronização e a escassez de informação técnica são fatores limitantes que podem comprometer a interpretação do exame. A escolha do método depende do porte do laboratório, do custo-benefício e da população atendida, lembrando que a automação da análise química evita as discrepâncias entre resultados emitidos por analistas diferentes e os erros analíticos inerentes aos métodos convencionais e que, a análise microscópica automatizada melhora a reprodutibilidade do exame e permite uma maior padronização. No entanto, ressalta-se a importância de equipe profissional experiente atuando lado a lado para permitir a liberação automática ou realizar a revisão microscópica, quando necessária. Fontes: - BOTTINI, PV. Urinálise: comparação entre microscopia óptica e citometria de fluxo. J Bras Patol Med Lab, v. 42, n. 3, p. 157-162, junho 2006. Disponível em https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000300003. - DELANGHE, J.; SPEECKAERT, M. Preanalytical requirements of urinalysis. Biochem Med, v.24: 89-104, 2014. Disponível em https://doi.org/10.11613/BM.2014.011. https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000300003 https://doi.org/10.11613/BM.2014.011 ENUNCIADO Para a realização desta atividade, você deverá fazer uma pesquisa sobre sistemas automatizados para a realização de exames de urina, lembrando-se que você deve utilizar artigos científicos para realização da pesquisa (utilize o Google Scholar como fonte). Lembrando que a realização do exame parcial de urina, padrão ouro, compreende 3 etapas: exame físico, exame químico e análise microscópica do sedimento. A partir disso, em suas pesquisas você deverá verificar: CAMPO DE RESPOSTAS DA ATIVIDADE 1. Quais são os métodos de automação disponíveis? Cite ao menos 1 método para cada parte da análise da urina (análise química e análise do sedimento). R: Análise química: Um método de automação comum para análise química da urina é a urinálise automatizada por sistemas de análise de urina, que utiliza equipamentos para detectar e quantificar diferentes parâmetros químicos, como glicose, proteínas, bilirrubina, entre outros. Análise do sedimento: Na análise do sedimento urinário, a automação pode ser realizada por meio de sistemas de análise automatizada de sedimentos, que utilizam microscopia digital para identificar e contar elementos celulares, cristais e outros componentes presentes no sedimento urinário. 2. Estes métodos que encontrou são precisos e exatos quando comparados ao padrão ouro? Faça uma comparação considerando os prós e contras para cada metodologia. R: Os métodos de automação para análise da urina têm se mostrado bastante precisos e exatos quando comparados ao padrão-ouro. A automação reduz a possibilidade de erros humanos e aumenta a confiabilidade dos resultados. Os sistemas automatizados fornecem resultados rápidos e padronizados, minimizando variações entre diferentes analistas. No entanto, é importante destacar que a precisão e exatidão podem depender da qualidade dos equipamentos utilizados e da calibração adequada dos sistemas. 3. Estes métodos pesquisados podem ser introduzidos para realização da rotina laboratorial? R: Certamente, a incorporação dos procedimentos automatizados na análise urinária traz consigo vantagens notáveis quando implementados no cotidiano laboratorial. A automação viabiliza uma notável elevação tanto na eficácia quanto na produtividade do laboratório, encurtando consideravelmente o intervalo de tempo requerido para a execução das análises e a emissão dos resultados. Adicionalmente, ao padronizar os métodos empregados, assegura- se uma maior uniformidade nos desfechos obtidos, o que desempenha um papel crucial na obtenção de diagnósticos de alta precisão. 4. Faça sua análise crítica sobre a utilização de automação (no geral) para a realização de exames de urina no dia a dia, levando em consideração custo- benefício, bem como a precisão, exatidão e volume de amostras analisadas. R: A introdução da automação nos procedimentos de exames de urina apresenta uma série de vantagens, incluindo o aprimoramento da eficácia operacional, a mitigação de equívocos humanos e a uniformização dos desfechos. No entanto, é imperativo ponderar a relação entre os custos e os benefícios associados à implementação desses sistemas, uma vez que tal empreendimento demanda investimentos substanciais em equipamentos e a capacitação dos profissionais envolvidos. Além disso, é vital compreender que a exatidão e a precisão dos resultados estão inextricavelmente vinculadas à manutenção diligente dos equipamentos e à calibração periódica dos sistemas automatizados. Para laboratórios que processam um volume expressivo de amostras, a adoção da automação pode conferir vantagens notáveis, agilizando os processos e reforçando a confiabilidade dos desfechos alcançados. Por outro lado, em laboratórios com uma casuística mais restrita, a aplicação de sistemas automatizados pode não se mostrar tão justificada, visto que a análise manual ainda se revela precisa e eficaz. Sob essa ótica, a decisão de incorporar a automação na análise de urina necessita ser uma escolha embasada na análise minuciosa dos custos, benefícios e demandas intrínsecas a cada contexto laboratorial específico. REFERÊNCIAS LIMA, AO; SOARES, JB; GRECCO, JB; GALIZZI, J; CANÇADO, JR. Métodos de Laboratório Aplicados a Clínica: técnica e interpretação. 8º edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, Koogan. 200 HENRY, JB. DiagnósticosClínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 2º edição, Rio de Janeiro, Editora Manoel Ltda, 1999. STRASINGER, SK: Uroanálise & Fluidos Biológicos, 3ª edição, Editorial Premier, São Paulo, 2000.
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