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FISIOPATOLOGIA DA DOR NEUROPATICA DOR PSICOGENICA E VISCERAL DOR NEUROPATICA Þ A dor neuropática é, por definição, uma dor que resulta de lesão ou disfunção do sistema nervoso central ou periférico. Þ Dor neuropática é um diagnóstico sindrômico, baseado em descrição clínica e não etiológica. Þ A neuropatia é uma doença que atinge o funcionamento dos nervos. Þ CLASSIFICADO: 1- CENTRAL (ENCEFALICO OU MEDULAR) 2- PERIFÉRICO Þ Sindrômico. Pessoa potadora de síndrome de qualquer natureza patologicamente definida. Þ O diagnóstico sindrômico é um agrupamento amplo de prováveis agentes patogênicos, envolvidos em um sintoma. Þ EXMPLOS: SINDROME GRIPAL (QUANTAS DOENÇAS PODE SER) FISIOPATOLOGIA Þ Os mecanismos, complexos e não completamente elucidados, desenvolvem dinâmica com resultados, por vezes, contraditórios. Entender a neurobiologia da dor neuropática é um passo para melhoria dos resultados no tratamento dessa síndrome. Þ Um dos mais estudados relaciona-se com o aparecimento de focos ectópicos geradores de impulsos nervosos. Para o efeito, dispõem localmente dos receptores e canais iónicos, no qual após excitação promove alteração da voltagem e abertura das membras celulares. Þ Quando ocorre uma lesão da fibra nervosa, por exemplo uma secção traumática de um nervo periférico, seja ela de causa acidental ou no decurso de uma intervenção cirúrgica, o segmento distal das fibras nervosas degenera, enquanto a parte proximal, aquela que se mantém em contato com o corpo celular, vai proliferar distalmente e formar uma massa de fibras nervosas pouco organizada designada por neuroma. Þ NEUROMA VAI TER RECEPTORES CANIAS IONICOS NO QUAL VAI SER SENSÍVEL A ESTIMULOS EXTERNOS. Þ O neuroma pode mesmo tornar-se fonte de potenciais de ação espontâneos. Þ Mas não é necessário haver interrupção total da fibra nervosa para aparecerem focos ectópicos. Þ EXEMPLO CLARO. DOENÇAS QUE PERDE MIELINIZAÇÃO. Þ Algumas fibras nervosas mielínicas possuem uma concentração muito diminuta de mielina Þ Porém, quando uma lesão neuropática provoca uma desmielinização dos neurónios sensitivos, vai haver uma acumulação canais iônicos nas zonas desmielinizadas, que podem tornar-se fonte de impulsos ectópicos. Þ Em condições fisiológicas, a transmissão de um potencial de ação ao longo de uma fibra nervosa não tem efeitos significativos sobre as fibras vizinhas pertencentes ao mesmo nervo, dado que as fibras estão isoladas eletricamente umas das outras. Þ Porém, as lesões neuropáticas provocam frequentemente alterações desta organização histológica, que podem condicionar o surgimento de interações efáticas entre as fibras, isto é, as alterações da concentração de sódio e potássio, que se verificam no meio extracelular a quando da passagem do potencial de ação numa fibra, podem provocar a despolarização das fibras vizinhas e o consequente desencadear de potenciais de ação nessas fibras. Þ O sistema nervoso simpático é responsável pelas alterações no organismo em situações de estresse ou emergência. Þ Em condições normais, o sistema nervoso simpático não exerce qualquer efeito direto sobre os terminais periféricos dos nociceptores. Þ Porém, verificou-se que os neuromas são particularmente ricos em receptores α-2-adrenérgicos, e recebem uma abundante enervação por fibras simpáticas pós-ganglionares. Þ Assim, estes neurónios ficam particularmente sensíveis não só à atividade do sistema nervoso simpático, como também às próprias aminas circulantes DOR PSICOGENICA Þ Para a ocorrência da dor psicogênica, nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado. Além disso, há sintomas psicológicos suficientes para estabelecer critérios de distúrbio doloroso somatoforme, depressão, ou outro diagnóstico da classificação DSM-V, comumente associados com queixas de dor. A dor psicogênica possui caráter ainda mais subjetivo e pode levar mais tempo para ser diagnosticada. Þ A dor psicogênica é caracterizada desde o início por ser claramente associada a um transtorno do humor, que parece ser primário em termos de tempo e causa, geralmente, é mais difusa e menos bem localizada, o paciente queixa-se de dor constante e pode não encontrar palavras adequadas para descrevê-la. Þ A dor psicogênica não um termo diagnóstico oficial, mas é usada para descrever a dor que pode ser atribuída aos fatores psicológicos. Estes fatores podem incluir as determinadas opiniões, medos, memórias ou emoções que conduzem à iniciação ou ao agravamento da dor. Þ Os pacientes com dor psicogênica têm frequentemente uma história das edições psicológicas não resolvidas, sintomas da dor. Enquanto a dor é percebida geralmente para ser física, a emoção e os aspectos psicológicos da circunstância podem facilmente ser negligenciados, quando deve estar no núcleo do plano de gestão total. CARACTERÍSTICAS Þ A dor psicológica causa a dor física real, embora a causa seja ligada mais próxima aos fatores psicológicos, um pouco do que mudanças nociceptivas ou neuropático. Em muitos casos, a dor que foi experimentada no passado retorna através da memória da dor e causa episódios repetidos da dor significativa. Þ O mecanismo da dor psicogênica não é bem compreendido. Acredita-se que os fatores ambientais fatigantes podem ser envolvidos e associados com as mudanças que ocorrem ao estado da função do sistema nervoso. Contudo, há provável estar uma combinação complexa de eventos e os fatores que contribuam à patologia da dor psicogênica. Þ exemplos anemia falciforme (dor visceral e ou psicogenica) esquizofrenicos e transtorno bipolar DOR VISCERAL Þ A dor visceral é caracterizada por uma percepção subjetiva dolorosa localizada na região abdominal ou torácica, podendo ser referida em estruturas somáticas. FISIOPATOLOGIA DA DOR VISCERAL Þ Fisiologicamente a dor é deflagrada por estímulos intensos e potencialmente lesivos que ativam os nociceptores e desencadeiam reação inflamatória com liberação de mediadores químicos (substâncias algogênicas), bradicinina, serotonina, histamina, íons potássio, acetilcolina, interleucina-1, óxido nítrico e enzimas proteolíticas. Além disso, as prostaglandinas e a substância P aumentam a sensibilidade das terminações nervosas, mas não as excitam diretamente. Þ Estas culminam em alterações vasculares e imunológicas inflamatórias, ativação dos nociceptores ou redução do seu limiar de excitabilidade, tornando-os assim mais sensíveis aos estímulos. Þ Atualmente é proposto que a substância P seja o principal neurotransmissor central envolvido na dor relacionada com as fibras do Tipo C, devido à sua liberação mais lenta. Þ A inervação visceral é mediada principalmente por fibras C Þ Sendo assim as vísceras tendem a transmitir o tipo crônicopersistente de dor. Já nas superfícies parietais há extensa inervação somática, originada dos nervos espinhais periféricos, portanto a dor da parede parietal geralmente é aguda. Þ Já é consenso na literatura que compressão, isquemia, inflamação, espasmos ou dilatação são estímulos normalmente difusos. Já queimaduras, pinçamentos ou incisão são considerados estímulos pontuais e assim não resultam em processo álgico visceral Þ Exemplo; Infarto mesentérico, Infarto agudo miocárdio Apendicite, Cisto ovário.