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EBRADI - Avaliação Final Direito Penal e Processo Penal _ QUESTÕES GABARITADAS

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1) Analise os itens abaixo e assinale a alternativa CORRETA: 
Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-
se-á perempta a ação penal quando: 
I - Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento 
do processo durante 30 dias seguidos; 
II - Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 
(sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o 
disposto no art. 36; 
III - Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o 
pedido de condenação nas alegações finais; 
IV - Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem 
deixar sucessor. 
 
Os itens I, II e III estão corretos. 
Todos os itens estão corretos. 
Apenas os itens II e III estão corretos. 
Todos os itens estão incorretos 
 
2) São elementos constitutivos do crime habitual, exceto: 
Pluralidade de agentes para a prática dos fatos. 
Identidade ou homogeneidade dos fatos. 
Reiteração de vários fatos. 
Nexo de habitualidade entre os fatos. 
 
3) A pena restritiva de direitos (CP, arts. 43 a 48) 
admite exclusivamente as modalidades de prestação pecuniária, perda de 
bens e valores, limitação de fim de semana e prestação de serviço à comunidade 
ou entidade pública. 
na modalidade perda de bens e valores pertencentes ao condenado, dar-
se-á em favor da vítima. 
na modalidade prestação de serviços, pode ser substitutiva de qualquer 
pena privativa de liberdade igual ou inferior a quatro anos. 
a limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos 
sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro 
estabelecimento adequado. 
 
4) Relativamente à interceptação de comunicações telefônicas, de 
qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução 
processual penal, assinale a alternativa que contém uma afirmação 
CORRETA: 
Não poderá ser deferida se não houver indícios razoáveis da autoria ou 
participação em infração penal. 
Será deferida, ainda que a prova possa ser feita por outros meios 
disponíveis. 
Somente pode ser deferida a requerimento do Ministério Público, em 
qualquer fase da investigação policial ou na instrução processual penal. 
É admissível para a investigação de qualquer tipo de infração penal. 
 
5) No que tange o inquérito policial, analise a afirmações abaixo e 
assinale a alternativa correta: 
I. Incumbe à autoridade policial representar acerca da prisão preventiva. 
II. Incumbe à autoridade policial cumprir os mandados de prisão expedidos 
pelas autoridades judiciárias. 
III. Incumbe à autoridade policial fornecer às autoridades judiciárias as 
informações necessárias à instrução e julgamento dos processos. 
IV. Incumbe à autoridade policial realizar as diligências requisitadas pelo juiz 
ou pelo Ministério Público. 
Apenas o item IV está incorreto. 
Os itens II, III e IV estão corretos. 
Apenas os itens I e II estão corretos. 
Todos os itens estão corretos. 
 
6) São princípios constitucionais processuais penais explícitos e 
implícitos, respectivamente: 
 
intranscendência das penas (responsabilidade penal pessoal) e promotor 
natural; e intervenção mínima (ou ultima ratio) e contraditório. 
não culpabilidade (ou presunção de inocência) e duração razoável do 
processo; e taxatividade e busca da verdade real. 
dignidade da pessoa humana e juiz natural; e duplo grau de jurisdição e 
soberania dos veredictos. 
ampla defesa e identidade física do juiz; e retroatividade da lei mais 
benéfica e vedação da dupla punição. 
 
7) Sobre a conexão e a continência, indique a alternativa incorreta: 
A competência será determinada pela conexão, se, ocorrendo duas ou 
mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas 
reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, 
ou por várias pessoas, umas contra as outras; 
A competência será determinada pela continência, quando a prova de 
uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova 
de outra infração; 
A competência será determinada pela conexão, se, no mesmo caso, 
houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para 
conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas; 
A competência será determinada pela continência quando duas ou mais 
pessoas forem acusadas pela mesma infração; 
 
8) No que diz respeito às medidas cautelares, é certo que: 
A prisão preventiva será determinada quando for cabível a sua 
substituição por outra medida cautelar. 
Para se aplicada deverá o juiz verificar a adequação da medida à 
gravidade em abstrato do crime. 
Quando no curso da investigação criminal, as medidas cautelares serão 
decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes. 
O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar 
ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como 
voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 
 
9) Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se apura 
a prática de infração penal grave. Intimado para comparecer em sede 
policial, Lauro presta declarações, não cientificado de seu direito ao 
silêncio, e confessa o crime. Posteriormente, com base em outros 
elementos informativos produzidos, Lauro vem a ser denunciado. Com 
base nas informações narradas e de acordo com as previsões do Código 
de Processo Penal, é correto afirmar que: 
o juiz poderá considerar, em sentença, as provas cautelares, não 
repetíveis e antecipadas, mas não os demais elementos informativos, ainda que 
sua decisão não seja baseada exclusivamente nestes; 
a confissão é válida, mesmo sem ser esclarecido o direito de o indiciado 
permanecer em silêncio, já que o inquérito é caracterizado pelo caráter 
inquisitivo, não podendo ser retratada; 
a confissão do réu poderá ser divisível e, independentemente de sua 
validade, poderá ser retratada em juízo; 
o interrogatório do acusado é o último ato da instrução, de modo que não 
mais se admite a oitiva do indiciado antes do oferecimento da denúncia, ainda 
que acompanhado de advogado e garantido o direito ao silêncio; 
 
10) São medidas cautelares diversas da prisão, EXCETO: 
Recolhimento domiciliar no período noturno; 
Fiança; 
Comparecimento periódico em juízo; 
Sequestro; 
 
11) O arrependimento eficaz: 
dá-se após a execução, mas antes da consumação do crime. 
decorre da interrupção casuística do iter criminis. 
exige que a manifestação do autor do crime seja posterior à consumação 
do delito. 
configura-se quando a execução do crime é interrompida pela vontade do 
agente. 
 
Poderá ser interposto recurso em sentido estrito contra decisão, 
despacho ou sentença que 
condenar o acusado à pena restritiva de direitos. 
deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita 
a revogação. 
converter a multa em reclusão ou em detenção. 
impronunciar o réu. 
 
12) O direito à propriedade, consagrado em texto constitucional, no 
artigo 5º, caput, é tutelado pelo Código Penal no Título II, “Dos Crimes 
Contra o Patrimônio”, abrangendo os delitos de furto, roubo, extorsão, 
usurpação, dano, apropriação indébita, estelionato e receptação. O crime 
de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal, abrange a modalidade 
própria e imprópria, suas causas especiais de aumento da pena e suas 
qualificadoras. Sobre o crime de roubo, é incorreto afirmar que: 
A circunstância de o agente manter a vítima em seu poder, restringindo 
sua liberdade, configura causa especial de aumento da pena do crime de roubo. 
A pena aumenta-se de 2/3, se a violência ou ameaça é exercida com 
emprego de arma de fogo. 
O fato de a vítima estar em serviço de transporte de valores e o agente 
desconhecertal circunstância configura qualificadora do crime de roubo. 
A pena aumenta-se de 1/3 até metade, se há o concurso de duas ou mais 
pessoas. 
 
13) Acerca do estudo do habeas corpus, enquanto ação 
constitucional de impugnação, indique a alternativa incorreta: 
Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na 
iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo 
nos casos de punição disciplinar; 
Os juízes e os tribunais não têm competência para expedir de ofício ordem 
de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre 
ou está na iminência de sofrer coação ilegal; 
O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor 
ou de outrem, bem como pelo Ministério Público; 
Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e 
estiver preso o paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente apresentado 
em dia e hora que designar; 
 
14) Quanto a denominada Lei Antimanicomial, assinale a alternativa 
incorreta: 
repele a desinstitucionalização dos pacientes, priorizando o tratamento 
adequado; 
rechaça a presunção de periculosidade, exigindo relatório médico em 
todos os casos; 
visa a extinção gradativa das instituições de caráter asilar; 
torna a internação modalidade subsidiária às demais formas extra-
hospitalares; 
 
15) O reconhecimento da Insignificância, consoante entendimento 
dos Tribunais Superiores, deve obedecer aos seguintes pressupostos, 
exceto: 
Mínima ofensividade da conduta do agente. 
Ausência de periculosidade social da ação. 
Inexpressividade da lesão jurídica causada. 
Inexigibilidade de conduta diversa. 
 
16) Sobre a classificação dos crimes, assinale a alternativa incorreta: 
Crimes de mão própria não admitem o concurso de agentes; 
Crimes próprios admitem a autoria mediata, a participação e a coautoria; 
Delitos unissubsistentes são aqueles praticáveis em um só ato e, em 
regra, não admitem tentativa; 
Nos crimes de mera conduta, o resultado naturalístico não é apenas 
irrelevante, mas impossível; 
 
17) A retroatividade da lei penal consiste na exceção à regra 
insculpida no artigo 5º, XL da Constituição Federal, segundo o qual a lei 
penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Acerca de tal princípio, 
podemos afirmar que: 
A lei temporária é aquela cuja vigência acompanha determinado período 
anormal, perdurando até que a situação que motivou sua edição se encerre; 
Admite-se a combinação de leis, desde que operada em desfavor do réu; 
A lei excepcional é aquela cujo prazo de validade é expressamente 
predeterminado no próprio diploma legal; 
A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos 
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em 
julgado; 
 
18) Acerca dos elementos que compõe a culpabilidade, assinale a 
alternativa correta: 
O afastamento da culpabilidade em razão da ocorrência da coação moral 
irresistível não tem fundamento na inexigibilidade de conduta diversa; 
A coação moral irresistível tem por requisitos a existência de dois sujeitos, 
a inevitabilidade do perigo e a ameaça irresistível contra o coato ou pessoa 
ligada; 
O temor reverencial não configura coação moral irresistível, posto não 
contemplar qualquer forma de ameaça efetiva, mas mero medo de que algum 
mal ocorra. 
A inexigibilidade de conduta diversa consiste na existência de margem 
para o agente se comportar de acordo com o mandamento legal; 
 
19) Sobre os documentos, como meio de provas, é correto afirmar 
que: 
As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios criminosos, 
serão admitidas em juízo; 
No procedimento do Tribunal do Júri, durante o julgamento, será permitida 
a leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos 
autos anteriormente; 
Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar 
documentos somente quando do oferecimento da denúncia ou da queixa ou da 
resposta à acusação; 
À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo 
valor do original; 
 
20) Quanto ao inquérito policial, assinale a alternativa correta. 
Para deflagrar a instauração de inquérito policial, qualquer pessoa do 
povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação 
pública poderá comunicá-la à autoridade policial, desde que o faça por escrito, 
tendo em vista a vedação constitucional do anonimato. 
Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá 
proceder a inquérito por requisição do Ministério Público ou a requerimento de 
quem tenha qualidade para a propositura da ação penal. 
Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito 
não poderá ser iniciado sem ela. 
Se o Delegado de Polícia, ao concluir as investigações, não reunir prova 
da existência do crime ou indícios suficientes de sua autoria, deverá, em 
homenagem ao princípio constitucional da ampla defesa, promover o 
arquivamento do inquérito policial. 
 
21) Assinale a alternativa incorreta: 
O estupro é definido como crime hediondo. 
O crime de rufianismo tem como bens jurídicos tutelados a dignidade 
sexual e a liberdade individual. 
A importunação sexual, figura prevista no art. 215-A do CP, é tipo penal 
subsidiário; 
No estupro de vulnerável, a condição de vulnerabilidade da vítima é 
elemento constitutivo do tipo, porém não são elementos constitutivos a violência 
e a grave ameaça; 
 
22) Nos termos do Código Penal, assinale a alternativa que contém 
todas as causas de extinção da punibilidade. 
Morte do agente; irretroatividade de lei que não mais considera o fato 
como criminoso; prescrição ou decadência; renúncia do direito de queixa ou pelo 
perdão aceito, nos crimes de ação privada; retratação do agente, nos casos em 
que a lei a admite; perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
Morte do agente; anistia, graça ou indulto; retroatividade de lei que não 
mais considera o fato como criminoso; prescrição, decadência ou perempção; 
renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; 
retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; perdão judicial, nos casos 
previstos em lei. 
Morte do agente; retroatividade de lei que não mais considera o fato como 
criminoso; prescrição, decadência ou perempção; renúncia do direito de queixa 
ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; retratação do agente, nos 
casos em que a lei a admite; perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
Morte do agente; anistia, graça ou indulto; irretroatividade de lei que não 
mais considera o fato como criminoso; prescrição ou decadência; renúncia do 
direito de queixa; retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; perdão 
judicial, nos casos previstos em lei. 
 
23) Com relação às prisões processuais, é INCORRETO afirmar: 
Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar, entre outros 
casos, quando o acusado for maior de 80 anos. 
A prisão temporária prevista na Lei nº 7.960/1989, cabível apenas quando 
houver fundados indícios de autoria e prova de materialidade de crime doloso 
praticado com violência ou grave ameaça e punido com pena privativa de 
liberdade máxima superior a quatro anos de reclusão, será decretada quando 
imprescindível para as investigações do inquérito policial ou quando o indiciado 
não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao 
esclarecimento de sua identidade. 
Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, havendo 
prova da existência de crime e indício suficiente de autoria, poderá ser 
decretada, fundamentadamente, a prisão preventiva, nos crimes dolosos 
punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos, desde 
que para a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência 
da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, ainda que o 
acusado sejaprimário. 
Na hipótese de crime hediondo, a prisão temporária sobre a qual dispõe 
a Lei nº 7.960/1989, quando presentes os requisitos legais, terá prazo máximo 
de trinta dias, prorrogável por mais trinta em caso de extrema e comprovada 
necessidade. Nas demais hipóteses cabíveis na referida legislação, a prisão 
temporária terá prazo de cinco dias, também prorrogável por mais cinco em caso 
de extrema e comprovada necessidade. 
 
24) O proprietário de estabelecimento comercial que impeça o 
acesso de auditor fiscal, regularmente identificado e com atribuição para 
dar início à ação fiscal, pratica 
conduta penalmente atípica, considerada mera infração administrativa. 
desobediência. 
resistência. 
desacato. 
 
25) Sobre o procedimento do Tribunal do Júri, o juiz absolverá 
sumariamente o acusado quando, exceto: 
demonstrada a culpabilidade do acusado. 
provada a inexistência do fato. 
provado não ser ele autor ou partícipe do fato. 
o fato não constituir infração penal. 
 
26) A Lei nº. 10.826/2003, também denominada Estatuto do 
Desarmamento, é diploma especial, voltado à regulamentação da posse, 
registro e comercialização de armas, munições e acessórios. Sobre a 
temática, indique a alternativa correta: 
A omissão de cautela trata da conduta daquele que, dolosamente, acaba 
permitindo o domínio de sua arma por menores ou deficientes; 
A posse ilegal de arma de fogo é crime de mera conduta, cuja 
consumação decorre da simples atividade; 
A fabricação e comercialização de armas de brinquedo é crime previsto 
no art. 26 do Estatuto; 
A posse é a atividade excepcional que permite ao proprietário transitar 
com a arma de fogo, trazendo-a consigo, enquanto o porte é a manutenção da 
arma, munição ou acessório em ambiente privado (residencial ou profissional); 
 
27) Não constituem injúria ou difamação punível, exceto: 
O ato de divulgar calúnia, sabendo ser falsa a imputação. 
A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu 
procurador. 
A opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo 
quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar. 
O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação 
ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício. 
 
28) Sobre o procedimento para o reconhecimento de pessoa no 
processo penal, é correto afirmar que: 
A pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será imposta a descrever a 
pessoa que deva ser reconhecida. 
Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela 
autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por três 
testemunhas presenciais. 
A pessoa, cujo reconhecimento se pretender, deverá ser colocada, 
necessariamente, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, 
convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la. 
Se houver razão para recear que a pessoa chamada para o 
reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade 
em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para 
que esta não veja aquela. 
A posse é a atividade excepcional que permite ao proprietário transitar 
com a arma de fogo, trazendo-a consigo, enquanto o porte é a manutenção da 
arma, munição ou acessório em ambiente privado (residencial ou profissional); 
 
29) Sobre os documentos, como meio de provas, é correto afirmar 
que: 
Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar 
documentos somente quando do oferecimento da denúncia ou da queixa ou da 
resposta à acusação; 
No procedimento do Tribunal do Júri, durante o julgamento, será permitida 
a leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos 
autos anteriormente; 
À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo 
valor do original; 
As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios criminosos, 
serão admitidas em juízo; 
 
30) O reconhecimento da Insignificância, consoante entendimento 
dos Tribunais Superiores, deve obedecer aos seguintes pressupostos, 
exceto: 
Inexigibilidade de conduta diversa. 
Ausência de periculosidade social da ação. 
Inexpressividade da lesão jurídica causada. 
Mínima ofensividade da conduta do agente. 
 
31) Analise os itens abaixo e assinale a alternativa CORRETA: 
Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-
á perempta a ação penal quando: 
I - Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento 
do processo durante 30 dias seguidos; 
II - Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 
(sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o 
disposto no art. 36; 
III - Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o 
pedido de condenação nas alegações finais; 
IV - Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem 
deixar sucessor. 
 
Apenas os itens II e III estão corretos. 
Todos os itens estão incorretos 
Os itens I, II e III estão corretos. 
Todos os itens estão corretos. 
 
 
32) O direito à propriedade, consagrado em texto constitucional, no 
artigo 5º, caput, é tutelado pelo Código Penal no Título II, “Dos Crimes 
Contra o Patrimônio”, abrangendo os delitos de furto, roubo, extorsão, 
usurpação, dano, apropriação indébita, estelionato e receptação. O crime 
de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal, abrange a modalidade 
própria e imprópria, suas causas especiais de aumento da pena e suas 
qualificadoras. Sobre o crime de roubo, é incorreto afirmar que: 
A pena aumenta-se de 1/3 até metade, se há o concurso de duas ou mais 
pessoas. 
O fato de a vítima estar em serviço de transporte de valores e o agente 
desconhecer tal circunstância configura qualificadora do crime de roubo. 
A circunstância de o agente manter a vítima em seu poder, restringindo 
sua liberdade, configura causa especial de aumento da pena do crime de roubo. 
A pena aumenta-se de 2/3, se a violência ou ameaça é exercida com 
emprego de arma de fogo. 
 
33) Nos termos do Código Penal, assinale a alternativa que contém 
todas as causas de extinção da punibilidade. 
Morte do agente; retroatividade de lei que não mais considera o fato como 
criminoso; prescrição, decadência ou perempção; renúncia do direito de queixa 
ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; retratação do agente, nos 
casos em que a lei a admite; perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
Morte do agente; anistia, graça ou indulto; retroatividade de lei que não 
mais considera o fato como criminoso; prescrição, decadência ou perempção; 
renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; 
retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; perdão judicial, nos casos 
previstos em lei. 
Morte do agente; anistia, graça ou indulto; irretroatividade de lei que não 
mais considera o fato como criminoso; prescrição ou decadência; renúncia do 
direito de queixa; retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; perdão 
judicial, nos casos previstos em lei. 
Morte do agente; irretroatividade de lei que não mais considera o fato 
como criminoso; prescrição ou decadência; renúncia do direito de queixa ou pelo 
perdão aceito, nos crimes de ação privada; retratação do agente, nos casos em 
que a lei a admite; perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
34) Poderá ser interposto recurso em sentido estrito contra decisão, 
despacho ou sentença que 
deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita 
a revogação. 
converter a multa em reclusão ou em detenção. 
impronunciar o réu. 
condenar o acusado à pena restritiva de direitos. 
 
35) No que diz respeito à irretroatividade da lei penal, é certo que: 
Pela ab-Rogação,a nova lei afeta parte do conteúdo da lei anterior, 
revogando-a de forma parcial (embriaguez ao volante: a lei 11.705/08 alterou o 
CTB, sendo depois reformado pela lei 12.760/12, ambas conferindo mudanças 
no art. 306). 
O princípio permite a aplicação de uma lei aos fatos precedentes a sua 
edição, desde que os trate de maneira mais benéfica, quando em comparação a 
regulamentação anteriormente vigente. 
Trata-se de princípio infraconstitucional. 
Pela derrogação, a nova lei revoga a integralidade da lei anterior (drogas: 
a lei 11.343/06 afastou integralmente a lei 6.368/76). 
 
36) São princípios constitucionais processuais penais explícitos e 
implícitos, respectivamente: 
ampla defesa e identidade física do juiz; e retroatividade da lei mais 
benéfica e vedação da dupla punição. 
não culpabilidade (ou presunção de inocência) e duração razoável do 
processo; e taxatividade e busca da verdade real. 
intranscendência das penas (responsabilidade penal pessoal) e promotor 
natural; e intervenção mínima (ou ultima ratio) e contraditório. 
dignidade da pessoa humana e juiz natural; e duplo grau de jurisdição e 
soberania dos veredictos.

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