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Direito CIvil Reais BQD

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1. 
 
 
Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito é incorreto 
afirmar que: 
 
 São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil. 
 Obedecem ao sistema do numerus clausus. 
 
 São características o direito de sequela e preferência. 
 A sua constituição submete-se à reserva legal. 
 Não se confundem com direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:25:49 
 
Explicação: 
Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser apenas o Código 
Civil. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Não é exemplo de obrigação propter rem: 
 
 As obrigações ambientais. 
 A obrigação tributária referente ao IPTU. 
 
 As obrigações pessoais. 
 A obrigação de contribuir para a conservação da coisa comum. 
 Obrigações decorrentes de direitos da vizinhança. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:25:51 
 
Explicação: 
A doutrina menciona, com efeito, a existência de algumas figuras híbridas ou intermédias, 
que se situam entre o direito pessoal e o direito real. Constituem elas, aparentemente, um 
misto de obrigação e de direito real e provocam alguma perplexidade nos juristas, que 
chegam a dar-lhes, impropriamente, o nome de obrigação real. Outros preferem a 
expressão obrigação mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com mais 
propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os ônus reais, uma das figuras híbridas, 
tem mais afinidade com os direitos reais de garantia. 
Feita essa ressalva de cunho terminológico, podemos ingressar no estudo das chamadas 
obrigações propter rem, denominadas por alguns de obrigações ambulatórias. Este tipo de 
obrigação é aquela que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. Só 
existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de 
determinada coisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749373&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749373&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
 
 
3. 
 
 
(CESPE - 2013) Com relação aos direitos reais sobre coisas alheias, assinale a opção correta. 
 
 Aquele que exercer o direito de excussão tem o direito de receber primeiro, 
independentemente da ordem dos registros da hipoteca. 
 
Dado determinado bem em garantia, executada a hipoteca, caso o produto não baste 
para pagamento da dívida e das despesas judiciais, o devedor ficará desobrigado do 
restante, já que se trata de garantia real. 
 
 Os direitos reais de garantia são acessórios, ao passo que os direitos reais de gozo são 
autônomos. 
 A lei proíbe tanto aos cônjuges quanto aos conviventes gravar de ônus reais os bens 
imóveis sem autorização do outro. 
 O penhor tem por objeto, exclusivamente, bens móveis e a hipoteca, bens imóveis. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:25:53 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa correta, haja vista a classificação doutrinária. A noção de 
garantia está ligada à ideia de patrimônio. As garantias reais colocam o credor fora do 
alcance da insolvência do devedor. A coisa dada como garantia sujeita-se por vínculo real 
ao cumprimento da obrigação. Desta sujeição resulta a prelação (do latim praelatio: direito 
de preferência duma pessoa, colocando-a sempre em primeiro lugar na satisfação de seus 
direitos, frente a outras que pretendam disputar-lhe a primazia ou prioridade), uma das mais 
importantes características do direito real de garantia. Daí dizer-se princípio basilar de 
direito, em muitas legislações contemplado, que o patrimônio do devedor garante o credor. 
Por fim, a doutrina, alude, ainda, a uma subdivisão dos direitos reais na coisa alheia, que 
poderiam ser classificados em direitos principais e direitos acessórios. Nessa direção, 
seriam direitos acessórios o penhor, a hipoteca e a anticrese. Por outro lado, seriam 
principais, por exemplo, a enfiteuse ou aforamento, as servidões, o usufruto, o uso, a 
habitação e a promessa de compra e venda. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
São direitos reais de fruição, exceto: 
 
 Uso. 
 Superfície. 
 
 Laje. 
 Servidão. 
 
 Anticrese. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:03 
 
Explicação: 
A anticrese é um direito real de garantia. Os chamados direitos reais na coisa própria (ius in 
re propria) se confundem, por isso, com a própria noção de propriedade, uma vez que o 
direito de propriedade pode comportar uma restrição dessas faculdades ou poderes 
dominiais de usar, gozar e dispor: o proprietário pode ceder temporariamente uma ou mais 
dessas prerrogativas e isso só é possível devido à característica da elasticidade do direito 
de propriedade. Tal elasticidade permite que o direito seja comprimido temporariamente 
para depois retornar ao seu estado normal, tal como uma mola. Durante o período de 
compressão, a faculdade dominial ainda está presente, só não pode ser exercida. Findo 
esse prazo, a ¿mola¿ retorna ao seu estado natural de plenitude, reunindo mais uma vez 
na figura do proprietário os poderes dominiais. Ou seja, os direitos na coisa alheia ou 
direitos limitados, em princípio, são direitos em coisa de propriedade de outrem. 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749373&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749373&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
 
 
 
5. 
 
 
(FCC - 2018) São considerados direitos reais: 
 
 O penhor, a hipoteca, a anticrese e o aval. 
 As servidões, a superfície, o usufruto e o contrato de locação. 
 
 O uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, a concessão real de uso 
e a laje. 
 A propriedade, a habitação, a posse e a detenção. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia, o direito à sucessão aberta e a 
doação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:06 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa em que todos os direitos referidos são reais. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(CONSULPLAN - 2017) De acordo com o Código Civil, são direitos reais, EXCETO: 
 
 
 A posse. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia. 
 
 O penhor. 
 O uso. 
 A laje. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:15 
 
Explicação: 
A posse não é um direito real previsto pelo Código Civil. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(VUNESP - 2014) Acerca das obrigações propter rem é incorreto afirmar que: 
 
 Existem em razão da coisa. 
 
 São sinônimos de obrigações ambulatoriais. 
 
 O adquirente de unidade autônoma do condomínio edilício não responde pelos débitos do 
alienante, devidos ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios. 
 Não se inserem nessa classificação as obrigações ambientais. 
 Não são direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:08 
 
Explicação: 
Em realidade, o adquirente responde por tais débitos, segundo jurisprudência consolidada. 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749373&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
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8. 
 
 
(CONSULTEC - 2010) São características dos direitos reais: 
 
 Legalidade e tipicidade; relatividade; publicidade; eficácia erga omnes, inércia ou 
aderência e sequela. 
 Princípio da autonomia privada da vontade, taxatividade; publicidade; eficácia interpartes, 
inérciaou aderência e sequela. 
 
 Princípio da autonomia privada da vontade; taxatividade; publicidade; eficácia erga 
omnes. 
 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia erga omnes, inércia ou 
aderência e sequela 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia interpartes, inércia ou 
aderência e sequela. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:10 
 
Explicação: 
A eficácia erga omnes, isto é, contra todos, decorre de um atributo dos direitos reais, qual 
seja, o absolutismo: tais direitos se exercem contra todos, que deverão se abster de 
perturbar o titular. É daí que surge, inclusive, o chamado direito de sequela, ou seja, o 
direito ¿de perseguir a coisa e de reivindicá-la em poder de quem quer que esteja (ação 
real), bem como o jus preferendi ou direito de preferência.¿ Importante fazermos menção ao 
chamado princípio da aderência, especialização ou inerência, que estabelece entre o titular 
do direito e a coisa uma relação direta e imediata, isto é: tamanha é a relação de senhoria 
entre titular e coisa que não se torna necessária a intermediação ou colaboração de 
ninguém para que o direito seja exercido. Isso não ocorre, porém, com os direitos pessoais, 
pois nesses, o vínculo obrigacional que se forma entre credor e devedor só confere ao 
primeiro o direito de exigir, eventualmente em juízo, a prestação prometida pelo segundo. 
Taxatividade, legalidade e tipicidade faz referência ao direito real ser taxativo, isto é, serão 
direitos reais àqueles que legislador dispôs no CC. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
(FUNDEP - 2011) Pelo Código Civil, NÃO é considerado direito real: 
 
 Concessão de uso especial para fins de moradia, 
 Propriedade. 
 
 Direito do promitente comprador do imóvel. 
 
 Energia que tenha valor econômico. 
 Hipoteca, 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:17 
 
Explicação: 
A energia que tenha valor econômico é um bem jurídico, mas não é um direito real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. 
 
 
(Nosso Rumo - 2017) Em relação às disposições inerentes aos Direitos Reais, é INCORRETO 
afirmar que: 
 
 Os direitos reais se subdividem em direitos de crédito e de garantia. 
 
Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou 
materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, 
além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé. 
 
 O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do 
poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
 Os direitos reais possuem o atributo da sequela. 
 Dentre outros previstos, são direitos reais o usufruto, o penhor e a hipoteca. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:19 
 
Explicação: 
Direitos de crédito se opõem aos direitos reais, não são uma subdivisão. 
 
 
 
02820 - TEORIA GERAL DOS DIREITOS REAIS 
 
 
 
 
1. 
 
 
O direito de laje é um: 
 
 Direito obrigacional. 
 
 Direito real sobre coisa própria. 
 Direito de crédito. 
 Direito pessoal. 
 
 Direito real sobre coisa alheia. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:09 
 
Explicação: 
Não se tratando, em verdade, de transferência de ¿propriedade" - que abrangeria, 
obviamente, o solo -, este terceiro passa a exercer direito apenas sobre a extensão da 
construção original, ou seja, sobre a laje. Trata-se, portanto, de um direito real sobre coisa 
alheia - com amplitude considerável, mas que com a propriedade não se confunde -, 
limitado à unidade imobiliária autônoma erigida sobre a construção original, de propriedade 
de outrem. Melhor seria, em nosso sentir, que se utilizasse a expressão "direito sobre a 
laje"., como empregado no Enunciado 18, da I Jornada dos Juizes das Varas de Família da 
Comarca de Salvador: Enunciado no 18 - Nos termos do regime de bens aplicável, admite-
se, em nível obrigacional, a comunicabilidade do direito sobre a construção realizada no 
curso do casamento ou da união estável - acessão artificial socialmente conhecida como 
"direito sobre a laje" -, subordinando-se, todavia, a eficácia real da partilha ao regular 
registro no Cartório de Imóveis, a cargo das próprias partes, mediante recolhimento das 
taxas ou emolumentos e tributos devidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749373&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749535&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
2. 
 
 
(CPCON - 2015) Com relação aos princípios fundamentais dos direitos reais, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
 
Princípio da publicidade: como nos direitos reais a coletividade participa do pólo passivo 
da relação, cabendo-lhe o dever negativo, natural que o conhecimento da existência e 
titularidade daquele direito lhe seja acessível. 
 
 
Princípios da elasticidade e da consolidação: o primeiro se refere a possibilidade de 
desmembramento dos poderes contidos no direito de propriedade. Este princípio atua 
como causa do princípio da consolidação, que é a possibilidade de reunificação dos 
direitos desmembrados. 
 
Princípio da tipicidade: os direitos reais existem de acordo com os tipos legais. São 
definidos e enumerados determinados tipos pela norma, e só a estes correspondem os 
direitos reais, sendo, pois, seus modelos. Somente os direitos constituídos e configurados 
à luz dos tipos rígidos (modelos) consagrados no texto positivo é que poderão ser tidos 
como reais. Estes tipos são previstos pela lei de forma taxativa. 
 
Princípio do absolutismo: os direitos reais apresentam caráter absoluto, erga omnes, pois 
valem contra todas as pessoas. Em relação a eles a coletividade possui dever negativo ou 
omissivo, devendo respeitá-los na forma da lei. 
 
 
Princípio da perpetuidade: o direito real acompanha a coisa, aderindo-a, 
independentemente de onde se encontre e de quem a possua. A perpetuidade é o poder 
que se acha investido o titular do direito real de o fazer prevalecer em todos os lugares. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:11 
 
Explicação: 
há erro em se afirmar que o direito real acompanha a coisa, pois esta é uma definição da 
sequela e não da perpetuidade. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(COSEPE - UFPI - 2019) Assinale a alternativa em que uma obrigação propter rem está 
corretamente qualificada. 
 Adimplemento da obrigação alimentar pelo alimentante. 
 
 Contribuição do condômino para a conservação da coisa comum. 
 
 Partilha de bens entre os herdeiros facultativos. 
 Partilha de bens entre os herdeiros legítimos. 
 Quitação do preço convencionado em contrato. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:12 
 
Explicação: 
O Informativo 560 do STJ (2015), o qual afirma o seguinte: As despesas condominiais 
constituem-se em obrigações ¿propter rem¿ e são de responsabilidade não apenas 
daquele que detém a qualidade de proprietário da unidade imobiliária. As cotas 
condominiais podem ser de responsabilidade da pessoa que, mesmo sem ser proprietária, 
é titular de um dos aspectos da propriedade, tais como a posse, o gozo ou a fruição, desde 
que esta tenha estabelecido relação jurídica direta com o condomínio. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(ACEP - 2018) Considerando a teoria do "numerus clausus" e o Código Civil brasileiro, atualmente 
vigente, assinale a alternativa que não constitui direito real. 
 O penhor. 
 
 A locação imobiliária urbana com cláusula de vigência no cartório de registro de imóveis. 
 
 A anticrese. 
 A concessão de uso especial para fins demoradia. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749535&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
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 A laje. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:14 
 
Explicação: 
Não é um direito real justamente porque o Código Civil adota a teoria do ¿numerus 
clausus¿, é dizer, caso não esteja disposto no Código como sendo um direito real, assim 
não o é. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Acerca da classificação dos direitos reais, são direitos principais, exceto: 
 
 Usufruto. 
 Aforamento. 
 
 Servidão, 
 
 Penhor. 
 Enfiteuse. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:15 
 
Explicação: 
O penhor, na classificação de Orlando Gomes, é um direito real acessório. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito é incorreto 
afirmar que: 
 São características o direito de sequela e preferência. 
 A sua constituição submete-se à reserva legal. 
 
 São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil. 
 Não se confundem com direitos pessoais. 
 Obedecem ao sistema do numerus clausus. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:17 
 
Explicação: 
Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser apenas o Código 
Civil. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Não é exemplo de obrigação propter rem: 
 
 A obrigação tributária referente ao IPTU. 
 
 As obrigações pessoais. 
 
 A obrigação de contribuir para a conservação da coisa comum. 
 Obrigações decorrentes de direitos da vizinhança. 
 As obrigações ambientais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:18 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749535&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749535&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749535&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
A doutrina menciona, com efeito, a existência de algumas figuras híbridas ou intermédias, 
que se situam entre o direito pessoal e o direito real. Constituem elas, aparentemente, um 
misto de obrigação e de direito real e provocam alguma perplexidade nos juristas, que 
chegam a dar-lhes, impropriamente, o nome de obrigação real. Outros preferem a 
expressão obrigação mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com mais 
propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os ônus reais, uma das figuras híbridas, 
tem mais afinidade com os direitos reais de garantia. 
Feita essa ressalva de cunho terminológico, podemos ingressar no estudo das chamadas 
obrigações propter rem, denominadas por alguns de obrigações ambulatórias. Este tipo de 
obrigação é aquela que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. Só 
existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de 
determinada coisa. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
São direitos reais de fruição, exceto: 
 
 Servidão. 
 
 Uso. 
 Laje. 
 
 Anticrese. 
 Superfície. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:20 
 
Explicação: 
A anticrese é um direito real de garantia. Os chamados direitos reais na coisa própria (ius in 
re propria) se confundem, por isso, com a própria noção de propriedade, uma vez que o 
direito de propriedade pode comportar uma restrição dessas faculdades ou poderes 
dominiais de usar, gozar e dispor: o proprietário pode ceder temporariamente uma ou mais 
dessas prerrogativas e isso só é possível devido à característica da elasticidade do direito 
de propriedade. Tal elasticidade permite que o direito seja comprimido temporariamente 
para depois retornar ao seu estado normal, tal como uma mola. Durante o período de 
compressão, a faculdade dominial ainda está presente, só não pode ser exercida. Findo 
esse prazo, a ¿mola¿ retorna ao seu estado natural de plenitude, reunindo mais uma vez 
na figura do proprietário os poderes dominiais. Ou seja, os direitos na coisa alheia ou 
direitos limitados, em princípio, são direitos em coisa de propriedade de outrem. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
(VUNESP - 2014) Acerca das obrigações propter rem é incorreto afirmar que: 
 
 São sinônimos de obrigações ambulatoriais. 
 
 O adquirente de unidade autônoma do condomínio edilício não responde pelos débitos do 
alienante, devidos ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios. 
 Não se inserem nessa classificação as obrigações ambientais. 
 Existem em razão da coisa. 
 Não são direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:22 
 
Explicação: 
Em realidade, o adquirente responde por tais débitos, segundo jurisprudência consolidada. 
 
 
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10. 
 
 
(FCC - 2018) São considerados direitos reais: 
 
 
 O uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, a concessão real de uso 
e a laje. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia, o direito à sucessão aberta e a 
doação. 
 
 O penhor, a hipoteca, a anticrese e o aval. 
 A propriedade, a habitação, a posse e a detenção. 
 As servidões, a superfície, o usufruto e o contrato de locação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:23 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa em que todos os direitos referidos são reais. 
 
 
02820 - TEORIA GERAL DOS DIREITOS REAIS 
 
 
 
 
1. 
 
 
(FUNDEP - 2011) Pelo Código Civil, NÃO é considerado direito real: 
 
 Direito do promitente comprador do imóvel. 
 Concessão de uso especial para fins de moradia, 
 
 Energia que tenha valor econômico. 
 Propriedade. 
 Hipoteca, 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:42 
 
Explicação: 
A energia que tenha valor econômico é um bem jurídico, mas não é um direito real. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Nosso Rumo - 2017) Em relação às disposições inerentes aos Direitos Reais, é INCORRETO 
afirmar que: 
 
Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou 
materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, 
além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé. 
 
 Os direitos reais se subdividem em direitos de crédito e de garantia. 
 
 O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do 
poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
 Dentre outros previstos, são direitos reais o usufruto, o penhor e a hipoteca. 
 Os direitos reais possuem o atributo da sequela. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:02 
 
Explicação: 
Direitos de crédito se opõem aos direitos reais, não são uma subdivisão. 
 
 
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3. 
 
 
(CONSULTEC- 2010) São características dos direitos reais: 
 
 Princípio da autonomia privada da vontade; taxatividade; publicidade; eficácia erga 
omnes. 
 Legalidade e tipicidade; relatividade; publicidade; eficácia erga omnes, inércia ou 
aderência e sequela. 
 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia interpartes, inércia ou 
aderência e sequela. 
 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia erga omnes, inércia ou 
aderência e sequela 
 Princípio da autonomia privada da vontade, taxatividade; publicidade; eficácia interpartes, 
inércia ou aderência e sequela. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:43 
 
Explicação: 
A eficácia erga omnes, isto é, contra todos, decorre de um atributo dos direitos reais, qual 
seja, o absolutismo: tais direitos se exercem contra todos, que deverão se abster de 
perturbar o titular. É daí que surge, inclusive, o chamado direito de sequela, ou seja, o 
direito ¿de perseguir a coisa e de reivindicá-la em poder de quem quer que esteja (ação 
real), bem como o jus preferendi ou direito de preferência.¿ Importante fazermos menção ao 
chamado princípio da aderência, especialização ou inerência, que estabelece entre o titular 
do direito e a coisa uma relação direta e imediata, isto é: tamanha é a relação de senhoria 
entre titular e coisa que não se torna necessária a intermediação ou colaboração de 
ninguém para que o direito seja exercido. Isso não ocorre, porém, com os direitos pessoais, 
pois nesses, o vínculo obrigacional que se forma entre credor e devedor só confere ao 
primeiro o direito de exigir, eventualmente em juízo, a prestação prometida pelo segundo. 
Taxatividade, legalidade e tipicidade faz referência ao direito real ser taxativo, isto é, serão 
direitos reais àqueles que legislador dispôs no CC. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(CONSULPLAN - 2017) De acordo com o Código Civil, são direitos reais, EXCETO: 
 
 A concessão de uso especial para fins de moradia. 
 A laje. 
 
 O penhor. 
 
 A posse. 
 O uso. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:58 
 
Explicação: 
A posse não é um direito real previsto pelo Código Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. 
 
 
(CESPE - 2013) Com relação aos direitos reais sobre coisas alheias, assinale a opção correta. 
 
 
Dado determinado bem em garantia, executada a hipoteca, caso o produto não baste 
para pagamento da dívida e das despesas judiciais, o devedor ficará desobrigado do 
restante, já que se trata de garantia real. 
 
 Aquele que exercer o direito de excussão tem o direito de receber primeiro, 
independentemente da ordem dos registros da hipoteca. 
 
 Os direitos reais de garantia são acessórios, ao passo que os direitos reais de gozo são 
autônomos. 
 O penhor tem por objeto, exclusivamente, bens móveis e a hipoteca, bens imóveis. 
 A lei proíbe tanto aos cônjuges quanto aos conviventes gravar de ônus reais os bens 
imóveis sem autorização do outro. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:45 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa correta, haja vista a classificação doutrinária. A noção de 
garantia está ligada à ideia de patrimônio. As garantias reais colocam o credor fora do 
alcance da insolvência do devedor. A coisa dada como garantia sujeita-se por vínculo real 
ao cumprimento da obrigação. Desta sujeição resulta a prelação (do latim praelatio: direito 
de preferência duma pessoa, colocando-a sempre em primeiro lugar na satisfação de seus 
direitos, frente a outras que pretendam disputar-lhe a primazia ou prioridade), uma das mais 
importantes características do direito real de garantia. Daí dizer-se princípio basilar de 
direito, em muitas legislações contemplado, que o patrimônio do devedor garante o credor. 
Por fim, a doutrina, alude, ainda, a uma subdivisão dos direitos reais na coisa alheia, que 
poderiam ser classificados em direitos principais e direitos acessórios. Nessa direção, 
seriam direitos acessórios o penhor, a hipoteca e a anticrese. Por outro lado, seriam 
principais, por exemplo, a enfiteuse ou aforamento, as servidões, o usufruto, o uso, a 
habitação e a promessa de compra e venda. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito é incorreto 
afirmar que: 
 Obedecem ao sistema do numerus clausus. 
 
 São características o direito de sequela e preferência. 
 
 São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil. 
 A sua constituição submete-se à reserva legal. 
 Não se confundem com direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:47 
 
Explicação: 
Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser apenas o Código 
Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. 
 
 
Não é exemplo de obrigação propter rem: 
 
 As obrigações ambientais. 
 A obrigação tributária referente ao IPTU. 
 
 As obrigações pessoais. 
 
 Obrigações decorrentes de direitos da vizinhança. 
 A obrigação de contribuir para a conservação da coisa comum. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:49 
 
Explicação: 
A doutrina menciona, com efeito, a existência de algumas figuras híbridas ou intermédias, 
que se situam entre o direito pessoal e o direito real. Constituem elas, aparentemente, um 
misto de obrigação e de direito real e provocam alguma perplexidade nos juristas, que 
chegam a dar-lhes, impropriamente, o nome de obrigação real. Outros preferem a 
expressão obrigação mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com mais 
propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os ônus reais, uma das figuras híbridas, 
tem mais afinidade com os direitos reais de garantia. 
Feita essa ressalva de cunho terminológico, podemos ingressar no estudo das chamadas 
obrigações propter rem, denominadas por alguns de obrigações ambulatórias. Este tipo de 
obrigação é aquela que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. Só 
existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de 
determinada coisa. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
São direitos reais de fruição, exceto: 
 
 Servidão. 
 
 Superfície. 
 Laje. 
 
 Anticrese. 
 Uso. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:51 
 
Explicação: 
A anticrese é um direito real de garantia. Os chamados direitos reais na coisa própria (ius in 
re propria) se confundem, por isso, com a própria noção de propriedade, uma vez que o 
direito de propriedade pode comportar uma restrição dessas faculdades ou poderes 
dominiais de usar, gozar e dispor: o proprietário pode ceder temporariamente uma ou mais 
dessas prerrogativas e isso só é possível devido à característica da elasticidade do direito 
de propriedade. Tal elasticidade permite que o direito seja comprimido temporariamente 
para depois retornar ao seu estado normal, tal como uma mola. Durante o período de 
compressão, a faculdade dominial ainda está presente, só não pode ser exercida. Findo 
esse prazo, a ¿mola¿ retorna ao seu estado natural de plenitude, reunindo mais uma vez 
na figura do proprietário os poderes dominiais. Ou seja, os direitos na coisa alheia ou 
direitos limitados, em princípio, são direitos em coisa de propriedade de outrem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749588&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749588&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038575
 
9. 
 
 
(VUNESP - 2014) Acerca das obrigações propter rem é incorreto afirmar que: 
 
 Não são direitos pessoais. 
 Existem em razão da coisa. 
 
 O adquirente de unidade autônoma do condomínio edilício não responde pelos débitos do 
alienante, devidos ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios. 
 
 São sinônimos de obrigações ambulatoriais. 
 Não se inserem nessa classificação as obrigações ambientais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:53 
 
Explicação: 
Em realidade, o adquirente responde por tais débitos, segundo jurisprudência consolidada. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
(FCC - 2018) São considerados direitos reais: 
 
 As servidões, a superfície, o usufruto e o contrato de locação. 
 O penhor, a hipoteca, a anticrese e o aval. 
 A propriedade, a habitação, a posse e a detenção. 
 
 O uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, a concessão real de uso 
e a laje. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia, o direito à sucessão aberta e a 
doação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:55 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa em que todos os direitos referidos são reais. 
 
 
02716 - POSSE 
 
 
 
 
1. 
 
 
Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, 
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros ocupantes ou 
detentores, não havendo meio de defesa da posse em razão de sua anulação. 
 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua 
posse contra o indireto. 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a 
sua posse contra o indireto. 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto. 
 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a 
sua posse contra o indireto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:36 
 
Explicação: 
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No direito brasileiro, permite-se o desdobramento da posse, de sorte que não se anulam. 
Além disso, permite-se que o possuidor direto defenda sua posse contra o possuidor 
indireto. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse, durante o período em que 
estivesse viajando, alguns pertences seus, entre os quais um automóvel, uma motocicleta e um 
computador. Convencionaram um valor fixo que seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez 
dias depois, aproximadamente, Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a 
entrega do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o 
computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar que, neste caso: 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de interdito proibitório; 
 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de reintegração de 
posse; 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de manutenção de 
posse; 
 
 Sérgio pode fazer uso da autodefesa da posse, pois é possuidor do bem; 
 Sérgio nada pode fazer, pois é mero detentor do bem. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:38 
 
Explicação: 
Como possuidor direto do bem, ante a presença de contrato de depósito, é possível 
manejar ação possessória 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a afirmação: 
 
 O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção. 
 Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, aquele que 
semeia, planta ou edifica em terreno alheio 
 
 O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, 
abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu valor. 
 Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse que o era, 
pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização. 
 Aquele que edifica em terreno próprio com materiais alheios responde por perdas e 
danos, ainda que tenha agido de boa-fé. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:39 
 
Explicação: 
Não cabe indenização contra o terceiro de boa-fé que adquire bem a non domino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. 
 
 
O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário, 
conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se 
 possuidor indireto. 
 
 detentor. 
 possuidor de má-fé. 
 
 possuidor de boa-fé. 
 possuidor direto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:41 
 
Explicação: 
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. 
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum 
dos poderes inerentes à propriedade. Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual 
alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e 
instruções. A detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes 
desta. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Ano: 2009 Banca: EJEF Órgão: TJ-MG (modificada) 
A doutrina classifica a posse sob diferentes aspectos, sendo certo que cada uma dessas 
características carrega consigo desdobramentos normativos que trarão reflexos práticos para 
possuidores e terceiros. Sabendo que o Código Civil trata do instituto da posse nos artigos 1.196 a 
1.224, assinale a alternativa correta sobre o tema. 
 A posse adquirida por ameaça, para ser considerada injusta, exige ajuizamento de ação. 
 
 A posse nascida justa pode tornar-se injusta, especialmente no que se refere ao vício da 
precariedade. 
 A posse injusta impede que o atual possuidor reivindique sua posse perante terceiros. 
 
 A posse do locatário e a do comodatário são consideradas posses precárias. 
 A posse nascida injusta não poderá se converter em posse justa. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:42 
 
Explicação: 
É plenamente possível que a posse justa se torne injusta, como por exemplo o caso em que 
o locatário se recusa a sair do imóvel após o fim do contrato. Posse precária é aquela 
obtida em abuso de confiança, o que não é o caso do locatário e comodatário, partes 
regulares de seus respectivos contratos. Não é necessário ajuizar ação judicial para que a 
posse seja declarada injusta. Ademais, é possível em casos excepcionais que a posse 
injusta se converta em justa, como nos casos de interversão da posse. Por fim, a posse é 
injusta somente em relação àquele que perdeu a apreensão física da coisa, ao passo que 
perante terceiros, a posse será legítima e, portanto, apta a desafiar proteção jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. 
 
 
Sobre a posse, indique a correta: 
 
 só implicará a possibilidade de usucapião se for de boa-fé e com justo título. 
 
 é transmitida aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres. 
 
 do imóvel não tem qualquer vinculação com a posse das coisas móveis que nele 
estiverem. 
 é justa se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. 
 é adquirida desde o momento em que se obtenha seu reconhecimento por meio de 
documento escrito. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:43 
 
Explicação: 
Existe usucapião sem justo título e sem boa-fé. Não se deve confundir o conceito de posse 
justa com boa de boa-fé. A posse não necessita de documento escrito e tem presunção de 
vinculação, sim. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre a posse: 
I - A acessão possessória pode-se dar de modo facultativo ou por continuidade do direito recebido 
do antecessor. 
II - Admite-se o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina. 
III - A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias 
façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. 
IV - O reivindicante, quando obrigado, indenizará as benfeitorias ao possuidor de má-fé pelo valor 
atual. 
V - Sérgio emprestou, a título gratuito, imóvel de sua propriedade a Maurício, para que este lá 
residisse durante doze meses. Ultrapassado o prazo convencionado para o comodato, Maurício 
recusou-se a restituir o bem a Sérgio. Nessa situação, como Maurício tem posse clandestina do 
imóvel, Sérgio poderá retomar o bem utilizando-se de ação de reintegração de posse. 
Estão corretas as afirmativas: 
 I e V 
 I, II, III e V 
 
 I, II, III e IV 
 II, III e V 
 II e III 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:45 
 
Explicação: 
A acessão possessória admite o modo facultativo ou por continuidade do direito. É admitido 
também o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina. A boa-fé na posse 
presume que o possuidor não ignorou que possui indevidamente. O reivindicante indenizará 
as benfeitorias não necessariamente pelo valor atual. 
 
 
 
 
 
 
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8. 
 
 
Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção. 
 
 O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em razão da 
vedação da autotutela. 
 
 Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado bem. 
 Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, ainda que com 
posterior ratificação. 
 Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou precária. 
 
 O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:47 
 
Explicação: 
Detentor não exerce posse; admite-se a aquisição da posse pela gestão de negócios (sem 
mandato), com ratificação posterior; permite-se autotutela; trocou-se a posse justa por 
posse de boa-fé. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. 
 
 
 A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as 
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. 
 A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem. 
 
 A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, 
bem como por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação. 
 A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de 
direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida. 
 A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em razão do atributo 
da pessoalidade que lhe é inerente. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:49 
 
Explicação: 
A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A posse direta não 
anula a indireta, pois, com o desmembramento elas coexistem. A gestão de negócios 
imprescinde de ratificação. A posse transmite-se aos herdeiros e legatários. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Gumercindo recebeu como locatário, no ano de 1978, a posse direta de um imóvel. Ele assumiu 
todas as obrigações decorrentes, até 1988, ocasião em que, com o falecimento do locador e não 
tendo quem se apresentasse como sucessor, parou de pagar o aluguel. Gumercindo construiu no 
terreno do imóvel uma nova acessão que, desde 1990, passou a ser utilizada por sua filha e seu 
genro. Ocorre que no ano de 2018, Juventino se apresenta como neto do antigo locador e como 
único herdeiro deste e ajuíza ação de despejo, buscando reaver o bem. Admitindo os fatos como 
provados, assinale a afirmativa correta. 
 
 A retomada do bem pode ser evitada pela interversão do caráter da posse. 
 Pelo princípio da relatividade contratual, a filha e o genro de Gumercindo não podem 
sofrer o pedido de retomada, pois são pessoas estranhas ao contrato de locação. 
 
 O exercício do direito potestativo à purga da mora deverá contemplar os alugueres em 
atraso desde o ano de 1988. 
 Em razão do decurso do tempo, o direito de retomada do imóvel se encontra prescrito. 
 Gumercindo pode pleitear indenização pelas acessões e benfeitorias que realizou de boa-
fé, mesmo que tenha renunciado a tal direito no contrato. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:51 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749692&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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Explicação: 
Se houve a interversão da posse, Gumercindo adquiriu a propriedade por usucapião. 
 
 
02716 - POSSE 
 
 
 
 
1. 
 
 
Leonardo, proprietário de uma chácara, contratou Tadeu para trabalhar como caseiro, oferecendo-
lhe moradia na propriedade onde o serviço deverá ser prestado. Nessa situação hipotética, caso 
ocorra o esbulho da posse da chácara durante uma viagem de férias de Leonardo, Tadeu 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, pois, nessa situação, a posse é 
pro diviso. 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque detém a posse direta da 
chácara. 
 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque tem somente posse 
mediata do bem. 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque a situação fática constitui 
composse. 
 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, uma vez que a sua posse é 
mera detenção. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:26 
 
Explicação: 
O caseiro não é possuidor, é apenas detentor. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
 A posse precária adquirida pelo de cujus perde esse caráter quando transmitida mortis 
causa aos seus sucessores, desde que estejam de boa-fé. 
 
 A qualificação de "injusta" da posse não é idêntica nas hipóteses de interditos 
possessórios e de reivindicação. 
 O desdobramento vertical da posse se dá em casos como os da locação, comodato ou 
compra e venda simples. 
 O detentor tem legitimidade para agir processualmente na defesa da posse que exerça. 
 A composse exige litisconsórcio necessário doscompossuidores no manejo dos interditos 
contra terceiros. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:27 
 
Explicação: 
Com o compra e venda, opera-se aquisição da posse, e não desdobramento dela (como na 
locação e no comodato); O detentor não exerce posse; A composse não exige 
litisconsórcio; A demanda possessória é uma coisa, a petitória outra; A posse mantém seu 
estado na transmissão por morte, ainda que estejam os sucessores de boa-fé. 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749776&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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3. 
 
 
Com relação à posse é certo que: 
 
 
 O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; mas ao sucessor 
singular é vedado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. 
 A posse do imóvel não faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele 
estiverem, tendo em vista que são posses distintas, com efeitos distintos. 
 A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de 
direito pessoal anula a indireta, de quem aquela foi havida. 
 
 Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum 
dos poderes inerentes à propriedade. 
 Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, não poderá cada uma exercer sobre 
ela atos possessórios, devendo estes serem praticados sempre em conjunto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:29 
 
Explicação: 
Conceito extraído da própria lei, pois o art. 1.196 considera possuidor todo aquele que tem 
de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A posse de um imóvel 
 
 
 não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres, 
tendo, cada novo possuidor, de provar seus requisitos para os efeitos legais. 
 
 
transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres, sendo 
que o sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor, e, ao sucessor 
singular, é facultado unir sua posse à do antecessor para os efeitos legais. 
 
não se transmite de pleno direito aos herdeiros ou legatários do possuidor, mas eles 
podem, assim como a qualquer sucessor a título singular é facultado, unir sua posse à do 
antecessor, para efeitos legais. 
 só pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende, mas não por representante ou 
terceiro sem mandato, sendo vedada a ratificação posterior. 
 transmite-se de pleno direito aos sucessores a título universal e a título singular, não se 
permitindo a este recusar a união de sua posse à do antecessor, para efeitos legais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:31 
 
Explicação: 
A posse transmite-se de pleno direito, sendo facultativo unir apenas para o sucessor 
singular; transmite-se com os mesmos caracteres; a posse pode ser adquirida por 
representante ou pela gestão de negócios, com ratificação. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Dá-se o traditio brevi manu quando 
 
 
 o sucessor universal continua com direito a posse do antecessor. 
 ocorre a soma do tempo do atual possuidor com a posse de seus antecessores. 
 o possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio. 
 
 o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria. 
 em razão de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:32 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749776&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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Quando o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria, trata-se 
do conceito desta forma de tradição, ou seja, traditio brevi manu. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Gumercindo recebeu como locatário, no ano de 1978, a posse direta de um imóvel. Ele assumiu 
todas as obrigações decorrentes, até 1988, ocasião em que, com o falecimento do locador e não 
tendo quem se apresentasse como sucessor, parou de pagar o aluguel. Gumercindo construiu no 
terreno do imóvel uma nova acessão que, desde 1990, passou a ser utilizada por sua filha e seu 
genro. Ocorre que no ano de 2018, Juventino se apresenta como neto do antigo locador e como 
único herdeiro deste e ajuíza ação de despejo, buscando reaver o bem. Admitindo os fatos como 
provados, assinale a afirmativa correta. 
 Em razão do decurso do tempo, o direito de retomada do imóvel se encontra prescrito. 
 
 Gumercindo pode pleitear indenização pelas acessões e benfeitorias que realizou de boa-
fé, mesmo que tenha renunciado a tal direito no contrato. 
 
 A retomada do bem pode ser evitada pela interversão do caráter da posse. 
 O exercício do direito potestativo à purga da mora deverá contemplar os alugueres em 
atraso desde o ano de 1988. 
 Pelo princípio da relatividade contratual, a filha e o genro de Gumercindo não podem 
sofrer o pedido de retomada, pois são pessoas estranhas ao contrato de locação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:33 
 
Explicação: 
Se houve a interversão da posse, Gumercindo adquiriu a propriedade por usucapião. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. 
 
 
 A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem. 
 A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de 
direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida. 
 A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, 
bem como por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação. 
 
 A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as 
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. 
 A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em razão do atributo 
da pessoalidade que lhe é inerente. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:35 
 
Explicação: 
A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A posse direta não 
anula a indireta, pois, com o desmembramento elas coexistem. A gestão de negócios 
imprescinde de ratificação. A posse transmite-se aos herdeiros e legatários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749776&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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8. 
 
 
O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário, 
conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se 
 possuidor de boa-fé. 
 possuidor de má-fé. 
 possuidor indireto. 
 
 possuidor direto. 
 
 detentor. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:23 
 
Explicação: 
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. 
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum 
dos poderes inerentes à propriedade. Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual 
alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e 
instruções.A detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes 
desta. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse, durante o período em que 
estivesse viajando, alguns pertences seus, entre os quais um automóvel, uma motocicleta e um 
computador. Convencionaram um valor fixo que seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez 
dias depois, aproximadamente, Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a 
entrega do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o 
computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar que, neste caso: 
 
 Sérgio pode fazer uso da autodefesa da posse, pois é possuidor do bem; 
 Sérgio nada pode fazer, pois é mero detentor do bem. 
 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de reintegração de 
posse; 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de interdito proibitório; 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de manutenção de 
posse; 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:20 
 
Explicação: 
Como possuidor direto do bem, ante a presença de contrato de depósito, é possível 
manejar ação possessória 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Ano: 2009 Banca: EJEF Órgão: TJ-MG (modificada) 
A doutrina classifica a posse sob diferentes aspectos, sendo certo que cada uma dessas 
características carrega consigo desdobramentos normativos que trarão reflexos práticos para 
possuidores e terceiros. Sabendo que o Código Civil trata do instituto da posse nos artigos 1.196 a 
1.224, assinale a alternativa correta sobre o tema. 
 
 A posse nascida justa pode tornar-se injusta, especialmente no que se refere ao vício da 
precariedade. 
 A posse adquirida por ameaça, para ser considerada injusta, exige ajuizamento de ação. 
 
 A posse injusta impede que o atual possuidor reivindique sua posse perante terceiros. 
 A posse nascida injusta não poderá se converter em posse justa. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749776&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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 A posse do locatário e a do comodatário são consideradas posses precárias. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:18 
 
Explicação: 
É plenamente possível que a posse justa se torne injusta, como por exemplo o caso em que 
o locatário se recusa a sair do imóvel após o fim do contrato. Posse precária é aquela 
obtida em abuso de confiança, o que não é o caso do locatário e comodatário, partes 
regulares de seus respectivos contratos. Não é necessário ajuizar ação judicial para que a 
posse seja declarada injusta. Ademais, é possível em casos excepcionais que a posse 
injusta se converta em justa, como nos casos de interversão da posse. Por fim, a posse é 
injusta somente em relação àquele que perdeu a apreensão física da coisa, ao passo que 
perante terceiros, a posse será legítima e, portanto, apta a desafiar proteção jurídica. 
 
 
02716 - POSSE 
 
 
 
 
1. 
 
 
Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, 
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, 
 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a 
sua posse contra o indireto. 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros ocupantes ou 
detentores, não havendo meio de defesa da posse em razão de sua anulação. 
 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua 
posse contra o indireto. 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a 
sua posse contra o indireto. 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:51 
 
Explicação: 
No direito brasileiro, permite-se o desdobramento da posse, de sorte que não se anulam. 
Além disso, permite-se que o possuidor direto defenda sua posse contra o possuidor 
indireto. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre a posse, indique a correta: 
 
 
 é transmitida aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres. 
 do imóvel não tem qualquer vinculação com a posse das coisas móveis que nele 
estiverem. 
 é justa se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. 
 é adquirida desde o momento em que se obtenha seu reconhecimento por meio de 
documento escrito. 
 só implicará a possibilidade de usucapião se for de boa-fé e com justo título. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:52 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749845&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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Existe usucapião sem justo título e sem boa-fé. Não se deve confundir o conceito de posse 
justa com boa de boa-fé. A posse não necessita de documento escrito e tem presunção de 
vinculação, sim. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção. 
 
 
 O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé. 
 Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, ainda que com 
posterior ratificação. 
 
 O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em razão da 
vedação da autotutela. 
 Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou precária. 
 Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado bem. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:53 
 
Explicação: 
Detentor não exerce posse; admite-se a aquisição da posse pela gestão de negócios (sem 
mandato), com ratificação posterior; permite-se autotutela; trocou-se a posse justa por 
posse de boa-fé. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a afirmação: 
 
 
 O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, 
abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu valor. 
 Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, aquele que 
semeia, planta ou edifica em terreno alheio 
 
 Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse que o era, 
pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização. 
 O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção. 
 Aquele que edifica em terreno próprio com materiais alheios responde por perdas e 
danos, ainda que tenha agido de boa-fé. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:54 
 
Explicação: 
Não cabe indenização contra o terceiro de boa-fé que adquire bem a non domino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749845&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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5. 
 
 
Sobre a posse: 
I - A acessão possessória pode-se dar de modo facultativo ou por continuidade do direito recebido 
do antecessor. 
II - Admite-se o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina. 
III - A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias 
façam presumir que o possuidor não ignoraque possui indevidamente. 
IV - O reivindicante, quando obrigado, indenizará as benfeitorias ao possuidor de má-fé pelo valor 
atual. 
V - Sérgio emprestou, a título gratuito, imóvel de sua propriedade a Maurício, para que este lá 
residisse durante doze meses. Ultrapassado o prazo convencionado para o comodato, Maurício 
recusou-se a restituir o bem a Sérgio. Nessa situação, como Maurício tem posse clandestina do 
imóvel, Sérgio poderá retomar o bem utilizando-se de ação de reintegração de posse. 
Estão corretas as afirmativas: 
 I, II, III e V 
 II, III e V 
 
 I, II, III e IV 
 II e III 
 I e V 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:57 
 
Explicação: 
A acessão possessória admite o modo facultativo ou por continuidade do direito. É admitido 
também o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina. A boa-fé na posse 
presume que o possuidor não ignorou que possui indevidamente. O reivindicante indenizará 
as benfeitorias não necessariamente pelo valor atual. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Gumercindo recebeu como locatário, no ano de 1978, a posse direta de um imóvel. Ele assumiu 
todas as obrigações decorrentes, até 1988, ocasião em que, com o falecimento do locador e não 
tendo quem se apresentasse como sucessor, parou de pagar o aluguel. Gumercindo construiu no 
terreno do imóvel uma nova acessão que, desde 1990, passou a ser utilizada por sua filha e seu 
genro. Ocorre que no ano de 2018, Juventino se apresenta como neto do antigo locador e como 
único herdeiro deste e ajuíza ação de despejo, buscando reaver o bem. Admitindo os fatos como 
provados, assinale a afirmativa correta. 
 Gumercindo pode pleitear indenização pelas acessões e benfeitorias que realizou de boa-
fé, mesmo que tenha renunciado a tal direito no contrato. 
 
 A retomada do bem pode ser evitada pela interversão do caráter da posse. 
 O exercício do direito potestativo à purga da mora deverá contemplar os alugueres em 
atraso desde o ano de 1988. 
 Em razão do decurso do tempo, o direito de retomada do imóvel se encontra prescrito. 
 Pelo princípio da relatividade contratual, a filha e o genro de Gumercindo não podem 
sofrer o pedido de retomada, pois são pessoas estranhas ao contrato de locação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:58 
 
Explicação: 
Se houve a interversão da posse, Gumercindo adquiriu a propriedade por usucapião. 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749845&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749845&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
 
 
 
7. 
 
 
A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. 
 
 A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de 
direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida. 
 A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem. 
 
 A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em razão do atributo 
da pessoalidade que lhe é inerente. 
 A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, 
bem como por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação. 
 
 A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as 
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:00 
 
Explicação: 
A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A posse direta não 
anula a indireta, pois, com o desmembramento elas coexistem. A gestão de negócios 
imprescinde de ratificação. A posse transmite-se aos herdeiros e legatários. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A posse de um imóvel 
 
 
 
transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres, sendo 
que o sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor, e, ao sucessor 
singular, é facultado unir sua posse à do antecessor para os efeitos legais. 
 transmite-se de pleno direito aos sucessores a título universal e a título singular, não se 
permitindo a este recusar a união de sua posse à do antecessor, para efeitos legais. 
 
não se transmite de pleno direito aos herdeiros ou legatários do possuidor, mas eles 
podem, assim como a qualquer sucessor a título singular é facultado, unir sua posse à do 
antecessor, para efeitos legais. 
 
 só pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende, mas não por representante ou 
terceiro sem mandato, sendo vedada a ratificação posterior. 
 não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres, 
tendo, cada novo possuidor, de provar seus requisitos para os efeitos legais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:02 
 
Explicação: 
A posse transmite-se de pleno direito, sendo facultativo unir apenas para o sucessor 
singular; transmite-se com os mesmos caracteres; a posse pode ser adquirida por 
representante ou pela gestão de negócios, com ratificação. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário, 
conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se 
 possuidor direto. 
 
 detentor. 
 possuidor de boa-fé. 
 
 possuidor de má-fé. 
 possuidor indireto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:03 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749845&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
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Explicação: 
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. 
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum 
dos poderes inerentes à propriedade. Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual 
alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e 
instruções. A detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes 
desta. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Leonardo, proprietário de uma chácara, contratou Tadeu para trabalhar como caseiro, oferecendo-
lhe moradia na propriedade onde o serviço deverá ser prestado. Nessa situação hipotética, caso 
ocorra o esbulho da posse da chácara durante uma viagem de férias de Leonardo, Tadeu 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque detém a posse direta da 
chácara. 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, pois, nessa situação, a posse é 
pro diviso. 
 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque a situação fática constitui 
composse. 
 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, uma vez que a sua posse é 
mera detenção. 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque tem somente posse 
mediata do bem. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:05 
 
Explicação: 
O caseiro não é possuidor, é apenas detentor. 
 
 
02252 - AÇÕES POSSESSÓRIAS E PROTEÇÃO DA POSSE POR OUTROS MEIOS 
 
 
 
 
1. 
 
 
(FGV, 2014) Rita comprou um apartamento em um bairro tranquilo. Alguns meses depois de se 
instalar, Rita foi surpreendida com a inauguração de uma casa noturna no imóvel em frente ao seu. 
Não bastasse, o primeiro andar do estabelecimento foi transformado em bar que, por conta do 
movimento, passou a utilizar a calçada para colocar suas mesas. Com o sucesso do 
empreendimento, os burburinhos na madrugada começaram e, com o passar do tempo, Ritajá não 
conseguia dormir em virtude do barulho. Inconformada, ajuizou uma ação em face do 
estabelecimento para que fossem tomadas as providências necessárias. Sobre a hipótese 
sugerida, assinale a opção correta. 
 
 
Se for comprovado que o barulho excede os limites impostos pela legislação, o juiz irá 
determinar a regularização da atividade, se for possível, ou, no limite, encerrá-la, de sorte 
a bem restar composto com os direitos de vizinhança. 
 Rita deve vender seu imóvel e se mudar para outro lugar, uma vez que a música alta é 
característica das casas noturnas. 
 Deve ser aplicada multa ao estabelecimento apenas por causar o transtorno a Rita, 
independente de comprovação do excesso de ruído. 
 
 O livre exercício da atividade empresarial não gera direito à indenização. 
 Ainda que Rita comprove o sofrimento e os prejuízos que esse fato vem lhe causando, 
além do excesso de ruído, não lhe serão devidos danos morais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:21 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749845&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038753
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749920&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038596
Explicação: 
Quando a atividade causadora dos problemas de vizinhança apresenta interesse público, 
estando em local correto previsto pelas autoridades municipais, como ocorre nas zonas 
industriais, estabelecem-se mecanismos de diminuição das repercussões das atividades 
nocivas, resguardando-se o interesse de todos sem soluções de descontinuidades 
drásticas. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto 
apresentado no enunciado da questão. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(VUNESP, 2011) Quanto ao direito de vizinhança, assinale a alternativa correta. 
 
 
O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, 
mesmo sem prévio aviso, para dele temporariamente usar, quando indispensável à 
reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório. 
 
O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as 
necessidades de seu consumo, pode impedir, ou desviar o curso natural das águas 
remanescentes pelos prédios inferiores. 
 
 Pode-se abrir janela a menos de metro e meio. 
 
O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, 
independentemente de indenização, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo 
será judicialmente fixado, se necessário. 
 
 
O proprietário tem direito de cercar ou tapar de qualquer modo o seu prédio e pode 
constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, 
repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:23 
 
Explicação: 
Na passagem forçada, haverá indenização; a entrada no prédio ocorrerá somente com 
aviso prévio; segundo o art. 1.297 do CC, ''o proprietário tem direito a cercar, murar, valar 
ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu 
confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos 
apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente 
entre os interessados as respectivas despesas''. O dono do prédio que não tiver acesso à 
via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, 
constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se 
necessário (art. 1.285, CC). O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas 
pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso 
natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores (art. 1.290, CC). O proprietário ou 
ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio 
aviso, para: dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, 
reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório. Não se pode abrir janela a 
menos de metro e meio. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(NCE-UFRJ, 2005) Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse alguns 
pertences seus. Convencionaram um valor fixo que seria pago por Adriano pela guarda dos bens. 
Dez dias depois, aproximadamente, Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e 
exigiu a entrega do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar 
o computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar que 
 Sérgio nada tem a fazer, pois é mero detentor do bem. 
 
 Sérgio pode fazer uso da autotutela da posse, pois é possuidor do bem. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de reintegração de posse. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de interdito proibitório. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de manutenção de posse. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749920&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038596
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=181362542&cod_hist_prova=316749920&num_seq_turma=11230800&cod_disc=ARA2111&cod_banco_tema=6038596
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:25 
 
Explicação: 
Sérgio é possuidor do bem, legitimado pela via do contrato de depósito, de sorte que pode 
se utilizar da autotutela. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso 
concreto apresentado no enunciado da questão. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(VUNESP, 2014) Assinale a alternativa correta acerca da ação reivindicatória e de suas 
peculiaridades. 
 Tem natureza de interdito possessório, objetivando a reintegração de posse de bem 
imóvel. 
 O autor deve demonstrar a posse anterior, mas não se exige a comprovação da 
propriedade do bem. 
 A ação segue rito especial, definido no vigente Código de Processo Civil. 
 
 Presta-se à expedição de mandado proibitório àquele que ameaça praticar turbação ou 
esbulho ao possuidor. 
 
 Pode o réu, em contestação, alegar exceção de domínio com fundamento na usucapião. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:27 
 
Explicação: 
A ação reivindicatória é espécie de ação petitória, devendo ser ajuizada pelo proprietário 
desprovido de posse contra o possuidor sem propriedade (art.1.228, do Código Civil). A 
ação reivindicatória tem natureza real e eficácia erga omnes, sedimentada no direito de 
sequela. O autor deverá provar dois requisitos para o êxito da ação reivindicatória: (i) 
domínio sobre a coisa; (ii) posse injusta do réu (violenta, clandestina ou precária). O rito é 
comum, segundo o CPC. e) art. 932. O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio 
de ser molestado na posse, poderá impetrar ao juiz que o segure da turbação ou esbulho 
iminente, mediante mandado proibitório, em que se comine ao réu determinada pena 
pecuniária, caso transgrida o preceito. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(FCC, 2014) Em relação às ações possessórias, é correto afirmar que 
 
 
 
terá natureza possessória a ação que tiver a posse como fundamento e como pedido; 
quando o pedido for a posse, mas o fundamento for a propriedade, a ação terá natureza 
petitória. 
 são propostas somente por quem foi privado da posse, pois aquele que a possui não terá 
interesse processual na demanda possessória. 
 a norma processual civil não prevê a fungibilidade dos interditos possessórios, mas 
apenas destes com as ações reivindicatórias. 
 
a mera ameaça à posse não justifica sua proteção judicial, havendo necessidade de 
turbação ou esbulho, a legitimar as ações de manutenção e de reintegração na posse, 
respectivamente. 
 
 é essencial, se houver composse, que todos os compossuidores proponham a demanda 
de defesa da posse, em litisconsórcio necessário. 
Data

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