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FARMACOLOGIA CARDIOVASCULAR Reservatórios: veia é um reservatório de volume (75 a 80% do volume circulante) e as artérias são reservatórios de pressão. Pressão: força exercida de fora para dentro contra as paredes da artéria, obtida por débito cardíaco e resistência vascular periférica total para perfundir os tecidos. Débito Cardíaco: volume de sangue ejetado pelo coração por minuto. DC = Volume Sistólico (volume liberado na contração) x Frequência Cardíaca. Aferido por dois modos: (cateter de Swan ganz) e não invasivo (ECO doppler). Resistência Vascular Periférica Total: força que os vasos (artérias e arteríolas) fazem contra a passagem de sangue. Na vasoconstrição há aumento de PA e na vasodilatação há uma diminuição da PA. Volemia: volume de sangue (ideal é +/- 5 litros, 7% do IMC ideal, ou seja, pessoas acima do peso não tem a perfusão ideal dos tecidos e os mecanismos compensatórios auxiliam na melhor perfusão. Com isso, obesos necessitam de maior pressão aumentando o risco linear e contínuo de doenças cardiovasculares) Pressão atmosférica: é exercida ao contrário da pressão arterial onde quanto maior é a pressão atmosférica menor é a pressão arterial e vice-versa pois tendem a se anular. Regiões litorâneas tendem a equilibrar a pressão arterial de hipertensos. DROGAS UTILIZADAS NO SISTEMA CARIOVASCULAR: drogas na aterosclerose, drogas de contratilidade, drogas antiarrítmicas, antianginosas e anti-hipertensivas. -DROGAS NA ATEROSCLEROSE: Inibidoras de colesterol (estatinas – atorvastatina, rorvastatina e sinvastatina), anti-hipertensivo e AAS. - DROGAS NA CONTRATILIDADE CARDÍACA: glicosídeos cardíacos e dobutamina. � GLICOSÍDEOS CARDÍACOS: Digoxina tem efeito cronotrópico negativo e inotrópico positivo, ou seja, aumenta a força e reduz a frequência. - Uso: insuficiência cardíaca (coração não produz força). Pode causar bradicardia por conta da redução da frequência (cronotropismo negativo). Importante verificar o batimento antes da administração. - Ação: Agem inibindo a Na+/K+ ATPase (bomba de sódio e potássio) aumentando assim a concentração de Na+ intracelular e reduzindo a liberação de Ca2+ (aumentando a concentração de cálcio) que aumenta o platô prolongando a contração das fibras cardíacas. - Efeitos Indesejados: Aumento da força de contração cardíaca; lentificação cardíaca por redução de frequência de condução no nódulo AV devido ao aumento da atividade vagal. - Interações Medicamentosas: Drogas que diminuem o K+ plasmático (diuréticos) potencializam os digitálicos causando intoxicação digitálica pois quanto mais baixo estiver o potássio mais a digoxina se liga aumentando sua ação (aumentar contratilidade e força). - Contraindicação: pacientes com baixa de K+ (primeiro deve ser feita a reposição endovenosa ou oral além do consumo na dieta). - Observações: o aumento da contração cardíaca provoca o edema pulmonar pelo extravasamento de água para o pulmão. � DOBUTAMINA: uso hospitalar, vasoativa e usada em pacientes graves (emergência). - Ação: agonista dos receptores b1- adrenoceptores - Usos: na insuficiência cardíaca aguda, choque cardiogênico e após cirurgia cardíaca. COMO OCORRE O CHOQUE CARDIOGÊNICO? uma sepse leva a falência dos órgãos pois o simpático aumenta sua atividade (hipercinética) e depois diminui (hipocinética) diminuindo a frequência cardíaca e a PA. O que reverte isso são as aminas vasoativas que tem ação rápida e curta administrada por bomba de infusão mantendo a perfusão e revertendo o processo inflamatório. ATIVIDADE ELÉTRICA CARDIACA O nó sinusal presente o átrio direito dispara o potencial elétrico de modo rítmico e constante que se conduz pelo átrio provocando sístole atrial e o estímulo passa pelo nó atrioventricular diminuindo a velocidade para evitar a contração simultânea de átrios e ventrículos. Os potenciais elétricos entram pelo feixe de Hiss passam pelas fibras de Purkinge formando o sistema de condução elétrica que irá contrair o musculo. Diagnóstico: eletrocardiograma identifica o ramo afetado para inserção do marca passo artificial. Arritmia: mudança no rítmico cardíaco. - DROGAS ANTIARRITMICA - Classe I: Drogas que bloqueiam os canais de Na+ sensíveis a voltagem responsáveis pela passagem do potencial elétrico cardíaco. Anestésicos locais. Drogas de emergência arrítmica, quinidina e procainamida, Flecainida e lidocaína. Lidocaína: é dose dependente sendo antiarrítmico em baixas doses e bloqueador de ramos (parada cardíaca) em altas doses. - Classe II: Antagonistas dos b-adrenoceptores. Drogas de profilaxia, propanolol, atenolol - Classe III: Drogas que prolongam o potencial de ação cardíaco (plateau), aumentando o período refratário e suprimindo a atividade ectópica e de reentrada. Terfenadina e disopiramida Previne duas arritmias: ▪ Foco ectópico: quando uma célula diferente passa a atuar como o nó sinusal gerando impulso. A correção é feita mantando a célula defeituosa (ablação). ▪ Atividade de reentrada: prolonga o período refratário (plateau) aumentando a segurança da célula. - Classe IV: Antagonistas do cálcio, bloqueiam os canais de cálcio voltagem dependentes diminuindo a excitabilidade cardíaca. Verapamil, diltiazem - ANTIAGINOSAS Angina: pouco oxigênio para atender as necessidades cardíacas, baixa perfusão causando dor nos braços, tórax e pescoço. Pode ser estável (em grandes esforços) ou instável (em pequenos esforços). DROGAS: - Nitratos Orgânicos: Ação: Vasodilatadores potentes sua eficácia se dá pela redução da sobrecarga cardíaca e da vasodilatação coronariana. São drogas de emergência. Aumenta a volemia no corpo e reduz no coração. Drogas: Trinitrato de Gliceril e mononitrato de isossorbida. - Antagonistas dos b- adrenoceptores: Droga de profilaxia da angina que atuam reduzindo o consumo de oxigênio pelo coração. Drogas: propanolol, atenolol - Antagonistas do Cálcio: Bloqueiam a entrada de cálcio ao impedir a abertura de canais de cálcio voltagem dependente. Possuem efeito vasodilatador também nos vasos coronarianos. Drogas: verapamil, diltiazem e diidropiridinas. - ANTI-HIPERTENSIVO MECANISMOS DE REGULAÇÃO: pode ser hormonal, central e intrínseca. 1- Movimentação da membrana timpânica: na mudança de pressão há uma movimentação da membrana timpânica visando regular a pressão. 2- Barorreceptora: os barorreceptores se encontram nas paredes das artérias e mede a pressão arterial identificando a alteração e levando ao Núcleo do trato solitário (NTS). O NTS realiza três ações: I- Inibe o Centro Cardioacelerador diminuindo a força de contração cardíaca. II- Diminui a vasoconstrição nas artérias (vasodilata); III- Diminui a frequência cardíaca no nervo vago (parassimpático). O hipertenso tem o barorreceptor mais elevado pois o organismo entende que aquele é o nível normal. Os medicamentos tentam reequilibrar os barorreceptores então surgem inúmeros efeitos indesejados e mesmo que eles consigam equilibrar o paciente não deve parar de tomar o medicamento pois o gatilho de aumento da pressão pode retornar o desequilíbrio da PA. Os barorreceptores controlam a PA através da volemia por três mecanismos: renais (Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona), Pituitária (ADH/Vasopressina) e cardíaco (ANP, mas não há fármaco que age aqui). 3- Autonômico: Tanto o sistema simpático como o parassimpático exercem efeito tônico sobre o coração em repouso. Sistema Simpático: Atua sobre os b1-adrenoceptores aumentando a frequência (cronotrópico positivo), automaticidade (gera e conduz; dromotrópico positivo) e contratilidade cardíaca (inotrópico positivo) porém reduz a eficiência cardíaca (maior consumo de oxigênio que o trabalho cardíaco). Agem aumentando a formação de AMP-cíclico que aumenta o influxo de cálcio para o interior do miócito (anlodipino bloqueia o cálcio). Está associado ao bulbo sendo responsável por 50% da elevação da PA. Função no débito cardíaco (b1), e na RVPT (alfa1 -contrai e beta 2 dilata) Sistema Parassimpático: Atua nos receptores muscarínicos M2 provocando a redução da frequência (cronotrópico negativo), diminuindoa força de contração atrial (inotrópico negativo atrial) e inibição da condução AV (dromotrópico negativo). Agem inibindo a formação de AMP-cíclico, reduz Ca2+, abrem os canais de K+ e causa hiperpolarização. 4- Complacência: capacidade de contração e relaxamento do vaso. Em atleta é maior a complacência favorecendo a diminuição da pressão e a bradicardia. 5- Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona: quando o sódio passa pelo rim ele estimula a liberação de renina (hormônio renal) que cliva o angiotensinogênio hepático em angiotensina I que não é vasoativa. A angiotensina I é lançada na corrente sanguínea e encontra a enzima ECA que o converte em angiotensina II. A angiotensina II se liga ao receptor AT1 nas paredes dos vasos aumentando a vasoconstrição, a RVPT e, consequentemente, aumenta a pressão; também se liga no mesmo receptor presente na suprarrenal estimulando a liberação de aldosterona (mineralocorticoide) que retem sódio, que retem água, que aumenta a volemia aumentando a RVPT elevando a PA. 6- Calcio: presença de cálcio aumenta a pressão aumentando a vasoconstrição, aumentado débito e RVPT, elevando a pressão. DROGAS: - DIURÉTICOS: excretam potássio e sódio, com isso excretam a água, que reduz a volemia reduzindo a RVPT e a PA. Podem ou não ser drogas de primeira escolha no tratamento da elevação da PA, vai depender do prescritor, além disso é nefrotóxica. ▪ Drogas: Hidroclorotiazida: mais utilizada. Espironolactona: diurético de classe especial. Uso na insuficiência cardíaca congestiva. Furosemida: é o tratamento emergencial mais potente de uso clínico. Muito nefrotóxico por eliminar K+. - BLOQUEADORES ADRENERGICOS: bloqueia receptores adrenérgicos Alfa 1: no vaso reduzindo a vasoconstrição por RVPT. Droga: Prazozina e Carvedilol. Beta: inibe a atividade simpática cardíaca por débito cardíaco. Droga: propranolol (beta 1 e beta 2) e atenolol (beta 1). A queda do débito é maior que a queda da RVPT por isso atinge mais beta 1 que beta 2. - INIBIDORES DO EIXO RENINA-ANGIOTENSINA-ALGOSTERONA: IECA: inibidores de ECA impedindo a conversão de Angiotensina I em Angiotensina II. Droga: Captopril e Enalapril. Efeito indesejado: tosse não produtiva pois a ECA degrada a bradicinina (mediador inflamatório) aumentando a disponibilidade de substância inflamatória. RVPT. Não associar com captopril. ARA II: Antagonista dos receptores de Angiotensina II que atuam no vaso e na suprarrenal, sendo mais importante nos vasos ocasionando vasoconstrição. Drogas: Losartana, Valsartan, Ibersatan e Candesartana. Efeito indesejado: teratogênese (contraindicado para gestante). RVPT *Gestante usa Alfametildopa (imita a síntese de adrenalina) e Hidralazida (vasodilatador) em casos de emergência. - ANTAGONISTA DOS CANAIS DE CALCIO: Nifedipina e Anlodipina: a di-hidropiridina (DHP) tem mais afinidade aos canais de cálcio vascular por RVPT. Verapramil: canal de cálcio cardíaco não DHP por D.C. O vascular é mais seguro e o Verapramil é mais arrítmico FARMACOLOGIA RENAL Glomérulo: é a unidade filtrante do rim, onde uma arteríola se torna um capilar e depois se torna arteríola novamente para ajustar a pressão. O capilar é pressurizado para que o sangue consiga passar pela membrana para ser filtrado por pressão efetiva de filtração (PEF). Da origem ao ultrafiltrado glomerular. Capsula de Bauman: reveste o Glomerulo. Ultrafiltrado Glomerular: tudo o que temos no plasma é filtrado menos a proteína por serem grandes e por possuírem carga. Esse ultrafiltrado sai do glomérulo e é absorvido pela capsula de Bauman indo para o Túbulo contorcido distal. Túbulo contorcido distal: exercendo a segunda função renal que é a reabsorção tubular (98% do ultrafiltrado) pela bomba de Na+/K+2CL- (presente na membrana luminal basolateral). Túbulo contorcido proximal: terceira função renal que é a secreção tubular Urina: produto, resultado do que foi filtrado, absorvido e secretado. Controle renal da pressão: - Vasodilatação: através do oxido nítrico, prostaglandina I2 d E2. Como o bloqueio da Cox1 é nefrotóxico os AINES não podem ser usados por mais de 5 dias. - Vasoconstrição: através do SNA simpático e da Angiotensina II intrarrenal. Regulação do pH pelos rins: os rins podem excretar urina ácida ou alcalina. Fisiologicamente forma-se uma urina levemente ácida pois p CO2 reage com H2O formando o H2CO3, a enzima anidrase carbônica cliva o H2CO3 em H+ e HCO3. O H+ é excretado com a urina e o HCO3 (bicabornato) é absorvido no túbulo contorcido distal. Equilíbrio de Potássio: por ser importante para tecido excitáveis (cérebro, coração e m. esquelético) sua concentração é controlada ela excreção renal. Ele é secretado para o túbulo contorcido proximal para ser eliminado quando estiver em excesso. Em níveis normais é absorvido na alça de Henle e túbulo contorcido proximal pela bomba Na+/K+. Excreção de moléculas orgânicas: se dá pela secreção no túbulo contorcido proximal por difusão passiva. Não são filtradas no glomérulo por estarem ligadas às proteínas. Ex: uratos, tiazidas, furosemida, penicilinas, cefalosporinas. Eliminação de fármacos: por filtração ou secreção; quando dois fármacos são eliminados pelos rins é correto administrar uma droga para cada uma das vias de eliminação, duas drogas eliminadas pela mesma via podem promover lesão renal. Ex. furosemina e tiazida não podem ser administrados juntos por serem eliminados por secreção renal causando lesão. METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO E A FUNÇÃO RENAL: O ácido araquidônico produz a Cox1 que produz as PG E2 e I2 aumentando o fluxo sanguíneo e a natriurese (eliminação de sódio), por isso quem tem hipertensão não deve utilizar AINE’s que tem como função inibir a Cox1 diminuindo o fluxo sanguíneo e a natriurese elevando a pressão. - DIURÉTICOS GERAIS: Agem diretamente no rim modificando o ultrafiltrado glomerular. - Drogas: ▪ Xantinas (teofilina e cafeína): pouco utilizadas, são broncodilatadoras. ▪ Ureia (osmótico): utilizada na retenção de água por onde passava, então diminuía a volemia, diminuindo RVPT e PA. É muito nefrotóxica então não é mais utilizada, apenas na cosmetologia. - Locais de ação: Tubulo contorcido proximal, alça de Henle, Túbulo contorcido Distal e Ducto coletor. - DIURETICOS DE ALÇA: É o mais potente e de uso clínico. - Ação: atua na alça ascendente espessa de Henle com a inibição da bomba NA+/K+/2Cl excretando o sódio e o potássio que levam a água junto diminuindo a pressão. - Indicações terapêuticas: Edema pulmonar agudo (no efeito e na causa eliminando a agua da pleura e reduzindo a chance de formação do edema), Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), Hipertensão Arterial Sistêmica (urgência hipertensiva), Edema na síndrome nefrótica e na Intoxicação/Overdose de drogas (associado a hiperidratação). Também é reconhecido como Dopping por mascarar uso de drogas. - Drogas: Furosemida. - Uso: Edemas Gerais, ICC (associado com digoxina a interação é perigosa pois diminui a concentração de potassio), emergência hipertensiva, insuficiência renal e cirrose. - Efeitos colaterais: hipocalemia (diminuição de potássio causando câimbras, arritmia e dores musculares), alcalose metabólica (pois com a saída do potássio há saída de H+ aumentando alcalose), depleção de Ca+ e Magnésio (contraindicado para quem tem osteoporose), hipovolemia, hipotensão e insuficiência renal (a longo prazo causando lesão renal – nefrotóxico). - Interações Medicamentosas: ▪ Digitálicos: reduz potássio potencializando os digitálicos provocando bradicardia. ▪ Antibióticos aminoglicosídeos (ototoxico): efeito toxico do aparelho auditivo. ▪ Cefalosporinas (aumento da nefrotoxicidade): aumenta a toxicidade. - FENa+: aumenta 15% do normal (ação diurética forte) *FENa+: fração de excreção de sódio – verifica a ação do medicamento. - DIURÉTICOS DE TÚBULO CONTORCIDO DISTAL INICIAL - Drogas: Tiazídicos (Hidroclorotiazida e Ciclopentazida) - Ação: Diurética Moderadamente Poderosa, inibe o Co-Transportador Observações: Absorvido no TGI (administração oral) e Excretados por Secreção Tubular (nãopassa pelo filtro glomerular). FENa+ 5 a 10 % a mais que o normal (ação diurética mediana) - Menor depleção de K+ que a furosemida, acumula ácido úrico e cálcio formando a gota e aumenta a excreção de magnésio que é um cofator enzimático do SNC podendo levar a comprometimentos neurológicos. - Retenção de sódio: bom para quem tem osteoporose e ruim para quem tem cálculo renal. - Uso: hipertensão – profilático; Insuficiência cardíaca moderada e edema grave (associado a diuréticos de alça). - Efeitos indesejados: diminui potássio, alcalose metabólica, aumenta ácido úrico, hiperglicemia e impotência sexual. - Interação: reduz hipoglicemiantes orais (aumenta a secreção de insulina na presença de potássio), potencializa digitálicos (promove bradicardia) e com a Anfotericina B aumenta os efeitos hipocalêmicos (redução de potássio levando a caibras, arritmia e dores musculares). - DIURÉTICOS DO TÚBULO CONTORCIDO DISTAL FINAL E DUCTO COLETOR: Poupadores de potássio. - Drogas: Espirolactona, Triantereno e Amilorida. - Efeitos Indesejados: hipocalemia, acidose metabólica (pois retêm potássio que retem hidrogênio), erupções curtâneas e distúrbios gastrointestinais. ▪ Espirolactona: - Ação: agonista de aldosterona, bloqueia receptores de aldosterona, excretando sódio e retendo potássio. - FENa+ menos que 5% acima do normal (ação diurética fraca), por ser fraco é utilizado com associação a outro. *A hipocalemia causada por tiazídico e furosemida é maior que a retenção de potássio da espirolactona. ▪ Triantereno (não fabrica mais) e Amilorida: - Ação: bloqueia canais de sódio de ação da aldosterona, diminui reabsorção de sódio e excreção de potássio. Tem eficácia diurética limitada. - Moduretic (amilorida + hidroclorotiazida): vantagem - soma potência e reduz efeitos hipocalêmicos. Desvantagem: não há, só não são utilizadas pois há medicamentos melhores. - DIURÉTICOS OSMÓTICOS: - Características: substâncias farmacologicamente inertes, não reabsorvidas ou reabsorvidas parcialmente e o mecanismo de ação consiste no aumento da excreção de água e com diminuição da excreção de sódio. - Drogas: Manitol Endovenoso (açúcar manose). Administrado via endovenosa pois age como laxante retendo água no intestino. Só usa via oral no preparo para endoscopia e exames do TGI. - Ação: substância inerte que entra e sai do mesmo jeito, mas quando sai leva a água junto por reter. Sai do mesmo jeito pois é um açúcar que não temos capacidade de degradar assim como a ureia. - Efeitos Indesejados: hipernatremia (aumento de sódio, não há aumento da pressão pois excreta água), náuseas e vômitos. - Uso: profilaxia da insuficiência renal aguda (queimados tem hipocalemia e causa IRA) e na diminuição da pressão intracraniana e liquórica (não usar em suspeita de foco hemorrágico pois pode ocasionar hemorragia subdural causando óbito). - DIURÉTICOS QUE AGEM NO TÚBULO PROXIMAL - Ação: inibidores da anidrase carbônica que tem como função transformar o ácido carbônico em hidrogênio e bicabornato, onde retem-se o bicabornato e excreta o hidrogênio. Com esse medicamento há um bloqueio da enzima eliminando bicabornato que elimina sódio e potássio eliminando água. Observação: Não são utilizados como diuréticos. Drogas: Acetazolamida, Diclorfenamida - Uso: tratamento de glaucoma (oftalmológico) inibe a formação do humor aquoso e tratamentos de tipos incomuns de epilepsia. - MEDICAMENTOS QUE ALTERAM O pH DA URINA - Ação: aumenta o pH aumentando a excreção de medicamentos ácidos. Ou diminui o pH aumentando a excreção de medicamentos alcalinos. Tem como função facilitar a excreção de fármacos de acordo com o pH. Drogas que aumentam o pH urinário: CITRATO DE Na+ OU K+, ASPIRINA, SALICILATOS e BARBITÚRICOS Drogas que diminuem o pH urinário: CLORETO DE AMÔNIO.
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