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Estudar História é sempre um desafio. Muitos questionam o por que de estudarmos fatos tão antigos. Sobre os motivos para estudar História é correto dizer: 
I - a História é estanque, mas devemos conhecer o que passou.
II - a História nos possibilita conhecer a verdade absoluta sobre o passado e isso é muito importante.
III - a História é viva; ela nos permite pensar e discutir, independente do contexto que estejamos abordando. 
apenas a opção III está correta
Os gregos são considerados os primeiros a se preocupar em estudar, em conservar os fatos do passado. Sobre a concepção dos gregos a respeito da história é correto dizer que:
I - para Homero, história é um exercício de observação. A função do historiador é julgar as ações, verificar os erros e falhas.
II - para Tucídides, quem viu pode relatar os fatos, quem não viu, não estaria habilitado.
III - Heródoto foi considerado o pai da História.
	todas as opções estão corretas.
O ensino da história está cada vez mais inserido em nossa realidade. No entanto, muitos ainda não compreendem a real importância deste estudo. Em linhas gerais, o sentido desta atividade se explicaria:
	pelo fato da História ser viva. Ela nos permite pensar, discutir independente do espaço que estejamos observando.
A História Antiga está localizada entre marcos cronológicos: 4000 a.C. e 476. Entretanto, estas estipulações são alvos de muitas críticas por parte dos historiadores. Então, qual o papel destas divisões cronológicas para a história?
	a divisão da história existe com fins didáticos
Estudar História Antiga apresenta uma série de dificuldades: temos a questão do distanciamento temporal, da escassez de documentação e da preservação das fontes. As lacunas sobre esse período são enormes. PORQUE ainda não temos técnicas e dados suficientes para suplantar tais percalços?
	As duas assertivas estão corretas e são complementares
O historiador que tem a História Antiga como sua área de concentração de estudos deve acostumar-se a encontrar respostas criativas a uma pergunta científica que surgirá logo no início de sua pesquisa, que é a:
	qual material nos sobrou das sociedades antiga?
Na Antiguidade grega vários homens começaram a pensar em como preservar seu passado; foi o surgimento da História. Um desses homens foi Tucídides, cuja análise sobre o estudo da história pode ser resumida da seguinte maneira:
	Para ele, quem presenciou os eventos pode relatar os detalhes; quem não presenciou, estava impedido.
História e Arqueologia, sendo ciências com o olhar voltado ao passado, acabam se aproximando. Esse contato, no entanto, não se dá de maneira simples, exigindo por parte de cada uma cuidados e um olhar crítico constante. Sobre essas considerações, qual afirmação está CORRETA:
historiadores e arqueólogos olham para o tempo, mas tem objetos diferentes de pesquisa; o primeiro pensa o homem e suas relações, o segundo, objetos e artefatos.
	
Sobre a linha de tempo tradicionalmente utilizada nos ambientes escolares é correto afirmar que:
1. Os marcos ali apresentados são meras referências.
2. Devemos nos preocupar mais com as relações de poder envolvidas nas passagens dos períodos do que com as datas.
3. Apesar de ser concebida com as referências iluministas, a linha do tempo tradicional não merece críticas pois elencou os fatos mais importantes em sua formatação.
	As opções I e II estão corretas.
criação da noção de Ocidente durante a Antiguidade foi construída com bases no seguinte contexto:
	A oposição entre o mundo grego e demais áreas vizinhas, usando como símbolo a Guerra de Troia e as Guerras entre gregos e persas.
Refletir sobre a história antiga é notar que ela, assim como todas as outras sociedades estudadas no tempo, é marcada por "continuidades" e "rupturas". Construir esse olhar, para o cientista social, é aprender:
	a posicionar-se criticamente sob seus objetos de estudo
As descobertas arqueológicas tem sido fundamentais para compreensão do mundo grego. No entanto, por vezes, arqueólogos e historiadores conflitam por que:
	arqueólogos foram tratados por muito tempo como auxiliares de historiadores, não sendo reconhecidos pelo senso comum como um campo específico de pesquisa. Logo, os dados históricos eram tratados como mais precisos. 
Para o estudo da História, costumamos utilizar a periodização que subdivide essa ciência em quatro grandes períodos: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Essa linha do tempo, no entanto, não é consenso. Sobre ela podemos afirmar:
		A divisão da história existe com fins didáticos. Não devemos nos preocupar com os marcos, mas sim, refletir sobre as relações de poder na transição destes períodos.
No trabalho da História Antiga, invariavelmente citamos os resultados vindos da Arqueologia. Sobre essa relação podemos afirmar que:
I - São ciências autônomas com métodos próprios.
II - A História é uma ciência superior à Arqueologia e utilizamos seus resultados apenas na ausência de outros dados.
III - É impossível dissociar o trabalho do historiador da Antiguidade do trabalho do arqueólogo, embora sejam ciências com suas particularidades. 
	apenas as opções I e III estão corretas.
Caso o ideal de História e de historiador do grego Tucídides estivesse em voga em nossa sociedade, teríamos em virgo o seguinte quadro:
	os historiadores falando exclusivamente da temporalidade na qual estão inseridos
A Tróia histórica é uma questão muito debatida. Sabemos que a guerra tem um sentido maior no discurso. Podemos identificar Tróia como um dos primeiros espaços de conflito ideológicos que marcam o pensamento Ocidental como a disputa entre:
	Oriente e Ocidente
A Ilíada, uma das epopéias atribuídas ao mítico Homero, narra os episódios da Guerra de Tróia, evento que teria envolvido os gregos e seus adversários troianos em um sangrento conflito por cerca de 10 anos. Com relação ao uso da Ilíada como fonte histórica podemos dizer: 
podemos utilizar a obra de Homero, lembrando que não é contemporânea aos fatos e que é de natureza ficcional.
Os gregos se adaptaram à escrita alfabética, o que representou um avanço diante dos ideogramas que utilizavam antes. Os documentos mais antigos, após a crise da civilização creto-micênica, foram as epopeias atribuídas a Homero: Ilíada e Odisséia, datadas do século VIII a.C. Ainda há questões a serem resolvidas sobre a existência de Homero e sobre as datas de seus poemas. Sobre o período homérico é correto afirmar:
Os temas homéricos se tornaram tão populares que em algum momento já ouvimos falar sobre a guerra entre gregos e troianos e sobre a lenda de Aquiles.
O historiador da Antiguidade encontra sérios problemas para o desenvolvimento de sua pesquisa. Em períodos mais recuados como a Grécia Arcaica, por exemplo, o testemunho arqueológico predomina em detrimento das fontes escritas. Diante do exposto é correto afirmar sobre o estudo da Antiguidade que:
I ¿ Em períodos dos quais dispomos fontes escritas, devemos relativizar suas proposições. Tal postura se deve ao fato de que os escritores contemporâneos ao evento eram, em geral, tendenciosos em suas observações.
II ¿ A História da Antiguidade deve estar em constante diálogo com a Arqueologia, ciência que consegue suprir as lacunas deixadas pela ausência de fontes de outra natureza.
III ¿ O observador da Antiguidade, com sua vivência in locu, nos fornece subsídios suficientes para a reconstrução do passado, ainda que, disponhamos de apenas um relato sobre determinado evento.
	as assertivas I e II estão corretas.
São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisséia", atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e conseqüências relacionadas com a seguinte alternativa:
	a longa guerra contra a cidade de Tróia;
A sociedade grega era constituída de cidades-estados que possuíam formações sociais, políticas e econômicas diferenciadas. A respeito dessa sociedade, julgue os itens seguintes.
I - Apesar das distintas composiçõespolíticas, Atenas e Esparta aboliram o trabalho escravo e mantiveram uma ordenação social segundo os estatutos militares.
II - A colonização empreendida no mar Mediterrâneo garantiu o equilíbrio socioeconômico e desenvolveu a prática mercantil.
III - Atenas, ao estender a igualdade sociopolítica a toda a população, favoreceu o crescimento econômico, bem como vulgarizou o estudo da filosofia.
IV - Os gregos, em virtude do desenvolvimento político e dos estudos filosóficos, racionalizaram as crenças religiosas e ignoraram os deuses e heróis.
apenas a II está correta.
Ao se criticar a tradição homérica, ou seja, a maneira como ele apresenta os fatos em sua obra podemos destacar:
	sua relação com os mitos e a tradição oral 
Os Jogos Olímpicos começaram a ser documentados a partir do período arcaico. Neles, participavam elementos das dezenas de poleis que formavam o mundo grego. Podemos identificar como importante finalidade dos Jogos o (a):
	afirmação dos gregos perante os não gregos visto que, os últimos não poderiam participar.
Mas a preocupação do futuro atormenta-me menos pelos Troianos... que por ti, quando um Aqueu de cota de bronze te levar consigo, chorosa, arrancando-te a luz da liberdade. Talvez então, em Argos, teças para uma outra; talvez leves a água da fonte... sofrendo mil constrangimentos porque um destino brutal pesará sobre ti." Essa fala do troiano Heitor à sua mulher (Ilíada, VI) pode ser tomada como prova de que, no mundo homérico:
	às mulheres, de qualquer condição, cuja comunidade era derrotada na guerra, estava reservada a escravidão
Havia muita competição entre as cidades gregas, chegando a influenciar grande parte da cultura grega, o que pode ser documentado a partir da época arcaica. Uma das áreas na qual se percebe a influência deste contexto de disputas é:
	nos Jogos Olímpicos considerados uma guerra sem armas
Um dos personagens mais conhecidos da Ilíada, obra em que é narrada a Guerra de Troia, é Aquiles. A lenda que envolve sua origem relaciona seu nascimento e seus dons aos deuses. Podemos resumir esse mito da seguinte maneira:
	Aquiles era filho de uma deusa e um homem comum. Apesar disso foi considerado um dos mais poderosos guerreiros de seu tempo mesmo mantendo o status de mortal.
A cidade-estado era um objeto mais digno de devoção do que os deuses do Olimpo, feitos à imagem de bárbaros humanos. A personalidade humana, quando emancipada, sofre se não encontra um objeto mais ou menos digno de sua devoção, fora de si mesma." (Toynbee, Arnold J. HELENISMO, HISTÓRIA DE UMA CIV Na antiguidade clássica, as cidades-estados representavam:
	uma forma de assegurar a independência política das cidades gregas entre si.
Atenas é considerada a criadora do regime democrático no mundo antigo. Entretanto, não podemos avaliá-lo com as concepções modernas de democracia. Sobre o regime democrático ateniense é CORRETO afirmar que:
apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na cidade-estado através da freqüência nas assembléias e assumindo cargos públicos.
O termo meteco significava em Atenas:
estrangeiros que viviam em Atenas. 
Qual a principal característica da democracia ateniense na época clássica?
	Os poderes estavam concentrados na Assembleia popular
Nas cidades-estado da Grécia arcaica e em sua transição para o período clássico a questão da cidadania foi intensamente debatida, principalmente entre os políticos atenienses. Sobre essa questão é correto afirmar que:
existe uma transformação por conta da ascensão de novos grupos ao poder, exigindo mudança das regras, uma vez que Atenas agora se tornara um grande centro de poder na região.
Sobre a democracia ateniense, por exemplo, podemos entender que:
I - Nasce fruto de um processo político complexo, com crises ditatoriais e reformas políticas na Atenas do período Arcaico.
II - É um modelo representativo em que os representantes se reuniam na àgora para escolher aqueles que por um tempo determinado os representariam.
III - Apesar do nome, era um modelo excludente, pautado no princípio da cidadania.
IV - A participação das mulheres na democracia eram limitado, uma vez que sem voz direta, ela dependia sempre de um cidadão para pleitear em seu nome.
	I; III e IV estão certas
O território da Grécia Antiga é comumente dividido em três partes, o que está representado corretamente na opção:
	Grécia continental, Grécia Peninsular e Grécia Insular
O mundo grego na Antiguidade possuía características bem particulares. No período arcaico, em termos políticos, a organização pode ser resumida da seguinte maneira:
	Os aristocratas reconheciam a autoridade central de uma só família que detinha a realeza.
"Ao povo dei tanto privilégio quanto lhe bastasse, nada tirando ou acrescentando à sua honra; Quanto aos que tinham poder e eram famosos por sua riqueza, também tive cuidado para que não sofressem nenhum dano... e não permiti que nenhum dos dois lados triunfasse injustamente." Sobre esse texto, é correto afirmar que seu autor,
	o legislador Sólon, exprime o orgulho pelas leis, de caráter democrático, que fez aprovar em Atenas quando governou a cidade.
"A palavra democracia vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. (...) O fundamental é que o povo escolha o indivíduo ou grupo que governa, e que controle como ele governa." (Renato Janine Ribeiro. Democracia. SP: Publifolha, 2001, p.1). Sobre o princípio da democracia anunciado acima e sua prática entre os gregos do século V a. C. é correto afirmar:		
a democracia grega era direta em Atenas do século V a.C. Ainda assim, deixava de fora todas as mulheres, os estrangeiros e os escravos.
A população ateniense, segundo Finley (1981, p.20), durante a guerra do Peloponeso em 431, era da ordem de 250 mil a 257 mil habitantes, contando com homens livres, escravos, mulheres, crianças. Dessa população, qual participava da vida política da cidade?
	Apenas os Homens.
Na História da Grécia Antiga alguns homens, aproveitando do clima de perturbação, deram golpes e tomaram o poder. Esses usurpadores eram conhecidos como "tiranos" palavra que não tinha necessariamente conotação de crueldade ou opressão. Muitos tiranos foram vistos:
	como bons administradores e com aprovação popular
Clístenes empreendeu uma serie de reformas que permitiram o nascimento da democracia em Atenas. Uma dessas reformas permitiu: 	
que as decisões políticas ffossem tomadas diretamente por cada um dos cidadãos reunidos na Eclésia, sem intermediários.
A Civilização Grega apresentou unidade cultural e fragmentação política. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
	A conquista da Grécia por Felipe II da Macedônia foi anterior ao domínio romano na região.
O Período Minoico é conhecido a partir das escavações realizadas por Sir Arthur Evans, Acerca deste contexto é correto dizer que:
	houve em Creta o desenvolvimento de uma sociedade de palácios suntuosos que floresceu entre 2000 e 1450 a.C
Na atualidade, o mundo é marcado politicamente pelo regime democrático e pelos valores republicanos. Tais idéias, no entanto, bebem em princípios da Antiguidade, tais como a democracia ateniense e a república romana. Nesse regimes predominaram, respectivamente:
o debate e o bem público.
O teatro foi um dos legados gregos para o mundo moderno. Com o passar do tempo, no entanto, algumas de suas características originais foram sendo perdidas. Dentre os elementos exclusivamente gregos do teatro podemos citar:
I - era uma festa em homenagem ao deus Dioniso, o deus do vinho e da desmedida.
II - era um espetáculo destinado apenas a população masculina ateniense; mulheres e estrangeiros estavam impedidos de freqüentá-lo.
III - os atores eram exclusivamente homens e usavam máscaras para a representação.
IV - antes da apresentação propriamente dita eram realizados rituais religiosos e uma procissão.
	três assertivas estão corretas.
"Há na espécie humana indivíduos tão inferiores a outros como o corpo o é em relação à alma, ou a fera ao homem;são os homens nos quais o emprego da força física é o melhor que deles se obtêm. Partindo dos nossos princípios, tais indivíduos são destinados, por natureza, à escravidão; porque, para eles, nada é mais fácil que obedecer. (...) Assim, dos homens, uns são livres, outros escravos; e para eles é útil e justo viver na servidão." ARISTÓTELES. A Política.
	o estatuto da escravidão advém da própria diversidade existente entre os homens, sendo que alguns nasceram para viver na escravidão.
Os gregos possuíam divindades menores que inspiravam suas criações artísticas e científicas: assim Clio era a musa inspiradora da:
	HISTÓRIA
Rômulo, "primeiro" monarca romano tem no mito contado por Virgílio elementos valorizados na "Paidéia" romana, como por exemplo:
	Lei e respeito ao sagrado.
"O mundo é um fluxo perpétuo onde nada permanece idêntico a sim esmo, mas tudo se transforma no seu contrário". A citação acima refere-se a que aspecto da cultura grega: 	
filosofia.
As conquistas de Alexandre, muito mais que constituir um Império, criam um novo conjunto de práticas políticas. Roma, de uma pequena província monárquica do século V a.C, torna-se uma grande força militar ao longo de sua República. Sobre essa relação é correto afirmar que:
	O modelo Alexandrino é uma interseção entre as proposições gregas e de áreas por ele conquistadas
A vida religiosa na Grécia antiga era organizada de acordo com vários rituais e doutrinas, dividindo-se em Religião Pública e Religião Familiar. Considerando a importância da religião para a sociedade grega, é possível identificar como aspectos de sua função social: 
I. Proporcionar a paz temporária e a união entre as cidades.
II. Permitir a participação das mulheres na vida democrática.
III. Favorecer o desenvolvimento das artes dramáticas.
IV. Defender a necessidade de se acreditar em um único Deus.
Estão corretos apenas
	todas estão incorretas. 
A palavra Filosofia significa amor à sabedoria. Muitos homens, desde os primórdios da história grega, passaram a refletir sobre a natureza humana, o universo e fizeram descobertas que permanecem até os nossos dias. Um dos mais importantes filósofos gregos foi Sócrates, dentre suas construções como filósofo destaca-se:
	a criação do método chamado Maiêutica (parto em grego)
A religiosidade grega era cercada de obrigações para os cidadãos das polis. Vivenciá-la em plenitude era também uma questão de cidadania. Podemos afirmar acerca desse traço cultural dos helenos o seguinte aspecto:
os deuses gregos eram seres humanos superlativizados, ou seja, tinham os mesmos defeitos e qualidades, porém em dimensão muito maior. Gozavam ainda da imortalidade.
Os gregos vivenciavam sua religiosidade de forma bem peculiar. O templo era a residência dos deuses. Não era um espaço de reunião para os fiéis por isso, sua adoração era processada no exterior do templo, a leste. Além do exposto acima, podemos também mencionar como características da religiosidade grega:
seu elemento pouco rígido. Não havia dogmas estabelecidos. Os sacerdotes eram sorteados anualmente. Não havia livro sagrado e as procissões aos deuses eram comuns
Em relação à sociedade espartana, assinale a opção que NÃO corresponde à camada social dos hilotas.
	Desenvolviam atividades mercantis que lhes possibilitavam acumular pequenas fortunas com as quais compravam títulos de cidadania.
O filme 300 de Zack Sinyder, baseado na HQ Os 300 de Esparta de Frank Miller, apesar de ser uma produção ficcional, marcada pela licença poética, destaca aspecto histórico singular da cultura da Grécia Antiga, encontrado nos relatos de Heródoto, datados de mais de dois milênios atrás. Dentre os aspectos da cultura grega, ligados a educação, podemos destacar: (Questão adaptada de concurso público municipal)
O objetivo da educação espartana era a formação de bons soldados; por isso, a tutela dos meninos era exercida pela cidade-Estado, que priorizava as rígidas práticas de educação física condicionamento à dor, destreza, agilidade, resistência às intempéries em detrimento das questões éticas e dos valores da sociedade.
	Sobre a ¿revolução hoplítica¿, ocorrida por volta de 700 a.C. no mundo grego, avalie as seguintes assertivas: I- Representou o monopólio das magistraturas e da justiça pelos nobres de sangue (aristocratas); II- Representou uma mudança no modo de fazer a guerra (substituição do antigo modo de combate singular dos nobres a cavalo, pelo combate coletivo e ritmado da infantaria) que implicou uma mudança social (a participação de camponeses na guerra e, por conseguinte, nas assembleias populares); III- Foi possível graças aos avanços técnicos que possibilitaram a confecção de armas e escudos mais leves e baratos; Agora assinale a alternativa que corresponde a sua avaliação:
	Somente a alternativa I está errada.
Quem era cidadão nas cidades-estado da Grécia arcaica e em sua transição para o período clássico foi uma questão que constantemente debatida entre os sábios e políticos atenienses. Alguns destes autores apresentam elementos de como funcionava a política espartana e quem eram seus cidadãos. Sobre os sistemas políticos atenienses e espartanos podemos caracterizá-los como:
	Democracia e Oligarquia
Alexandre, sucessor de Filipe II rei da Macedônia, continuou os feitos de seu pai e ampliou o domínio sobre a região das comunidades gregas. O evento que permitiu aos monarcas macedônios tamanho êxito foi, sem dúvida: 
	as contendas internas entre as poleis, o que culminou na Guerra do Peloponeso.
Sobre a Guerra do Peloponeso (431- 404 a.C.) é INCORRETO afirmar:
	O primeiro confronto que daria origem a esse conflito aconteceu quando as cidades de Corinto e Córcira entraram em conflito, em 431 a.C.. Nesse conflito, as forças atenienses apoiaram a Córcira, integrante da Liga do Peloponeso, e os espartanos combateram ao lado dos coríntios em razão de sua parceria na Liga de Delos.
Sobre as formas de trabalho adotadas nas cidades-estados gregas, podemos dizer que predominava:
	a escravidão, sendo comum que até os mais pobres dispusessem de pelo menos um escravo.
O Império Macedônio foi marcado por uma grande expansão dos seus domínios, chegando a compreender quase a totalidade da península balcânica, a Ásia Menor, o Egito, o Oriente Médio até a margem do rio Indo. Em relação à formação do Império Macedônio, pode-se afirmar como correto que: (Questão adaptada de concurso público municipal)
Alexandre, educado pelo filósofo Aristóteles, herdou de Filipe II a coroa da Macedônia em 336 a. C. e iniciou os planos de expansão de seu império.
A Guerra do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C., foi:
	uma luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra a hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas - sobre o território grego;
A Guerra do Peloponeso, ocorrida entre 431 a.C. e 404 a.C., opôs diversas cidades-estados gregas em duas uniões beligerantes, comandadas por Esparta e Atenas, que ficaram conhecidas como:
	Confederação do Peloponeso e Confederação de Delos.
A respeito da "Liga de Delos", que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente:
		definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações
Observe as proposições abaixo e levando em consideração a história dos gregos. Marque a sequência de afirmativas veradeiras.
I. A Polis, a mais célebre instituição grega era o centro religioso, político e econômico do distrito que a cercava. Os habitantes do território, exceto os servos, escravos, estrangeiros e mulheres, eram cidadãos;
 II. Na Grécia Antiga, a cada quatro anos declarava-se uma trégua, a fim de que a população pudesse participar dos jogos de Olímpia, competição que originou os modernos jogos olímpicos;
 III. Em Esparta os pais não eram livres para educar seus filhos. Quando nascia, a criança era levada, examinada e, se fosse saudável, ordenavam que fosse criada. Se possuísse compleção frágil, era atirada domonte talgeto;
 IV. A guerra do Peloponeso foi uma luta comandadapelas cidades estados de Esparta e Corinto contra a hegemonia da confederação de Delos liderada por Macedônios.
	Apenas I, II e III
As transformações sociais são elementos constantes, gerando que regiões de grande influência tornem-se áreas de domínio de outros grupos. Quando falamos de Grécia Clássica, muitas vezes nos perdemos nos discursos de exaltação trabalhando de maneira incipiente a força do processo histórico sobre estas sociedades. Sobre a crise da cidade-estado de Atenas, podemos destacar como fator:
	Crise gerada pela Guerra do Peloponeso.
Assinale a alternativa que não corresponde a uma definição dos tipos de governo existentes na Grécia antiga:
Demagogia: forma de governo que se apoia na base das massas, estimulando suas aspirações irracionais e elementares, desviando-a da sua real intenção para a participação passiva na vida política.
Na visão do historiador grego Tucídides, a guerra do Peloponeso estendeu-se por longo tempo e, no seu curso, a Hélade sofreu desastres como jamais houvera num lapso de tempo comparável. Nunca tanta gente foi exilada ou massacrada, quer no curso da própria guerra, quer em conseqüência de dissensões civis. Com relação à Guerra do Peloponeso podemos afirmar que o seu resultado foi:
	o esfacelamento do território grego e a sua conquista pela Macedônia, em 338 a.C.
Sobre o surgimento da República Romana, em 509 a.C., é correto afirmar:
o Estado romano passou a ser dirigido por dois Cônsules, que dividiam o poder com o Senado e com a Assembléia Popular.
Durante o período monárquico, Roma era governada por uma realeza de origem:
Etrusca
Problemas sociais fazem parte de qualquer civilização. Em geral, associados a direitos que uma camada possui em detrimento de outra. Os conflitos que envolveram patrícios e plebeus na Roma antiga foram motivados especialmente:
pelo anseio dos plebeus em assegurar igualdade de direitos com os patrícios.
Os etruscos e romanos tiveram uma longa relação: segundo a tradição, de aproximadamente três séculos. Em linha gerais, podemos atribuir o interesse dos etruscos pela região de Roma ao seguinte fator:
Roma estava no meio do caminho para o sul onde os etruscos comercializavam com os gregos.
Nos séculos imediatamente posteriores à libertação do domínio etrusco, Roma empreendeu uma série de lutas expansionistas. Graças à natureza específica desses combates, eles ficaram conhecidos como
	Guerras defensivas.
Os romanos criaram uma explicação lendária para falar da fundação da cidade de Roma, sendo assim, o personagem Enéias - um príncipe troiano filho de um mortal (rei de Troia) e da deusa Vênus, fugiu de sua cidade durante a Guerra de Troia e foi para a Itália. Com esta construção mítica, os romanos desejavam:
enaltecer a origem de sua civilização, envolvendo deuses e nobres.
Sobre Roma é CORRETO afirmar:
Roma se localiza na Península Itálica, que ocupa uma posição de destaque no Mar Mediterrâneo.
Em relação ao Período Republicano, em Roma, é correto afirmar que:
o efetivo controle político estava consolidado no poder do Senado e dos Cônsules.
	A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e sociais. Dentre elas temos:
grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe.
Dentre as características da sociedade romana após a expansão, realizada principalmente depois das Guerras Púnicas, podemos citar:
	na economia desenvolveu-se cada vez mais o modo de produção escravista.
O expansionismo territorial romano não foi um "acidente", mas também não iniciou como um projeto. Para resistir às ameaças dos povos vizinhos, logo após a libertação do domínio estrusco, os romanos começaram a empreender uma série de razias contra essas comunidades. Muitas vitórias, alguns revezes. Sobre esse processo de expansionismo podemos comentar: 	
os romanos forma aperfeiçoando sua política expansionista. Nos primeiros tempos todo homem entre 17 e 46 anos era obrigado a lutar. Depois, o exército foi sendo profissionalizado.
Os plebeus, sofriam sérias discriminações em relação aos patrícios, cidadãos romanos. Disso resultou várias revoltas. Observe as afiirmações e indique a ordem correta dos acontecimentos:
I. Revolta que resulta na criação do tribuno da plebe.
II. Revolta que resulta na elaboração da Lei Licinia Sextia que praticamente aboliu a escravidão por dívidas.
 III. Revolta que resultou na nomeação de juízes para redigirem as leis que ainda eram orais.
 IV. Revolta através da qual conseguem impor aos patrícios que as leis votadas na Assembléia da Plebe tivessem validade para todo o Estado.
	c) III, II, I, IV
Reza a lenda que Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos gêmeos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram abandonados junto ao rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu. Por fim, um pastor os recolheu e lhes deu os nomes de Rômulo e Remo. Depois de matar Remo numa discussão, Rômulo deu seu nome à cidade. A história, por sua vez, nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina estabeleceram um povoado no Monte Capitolino, junto ao rio Tibre. A Civilização Romana conheceu a seguinte evolução política: (Questão adaptada de concurso público municipal)
	Monarquia, República e Império.
Durante o período republicano (509 - 27 a.C.), Roma foi palco de várias disputas e conflitos entre patrícios e plebeus. Estes últimos reivindicavam vários direitos, como maior participação política. Assinale a alternativa que menciona algumas das conquistas dos plebeus neste período:
	Abolição da escravidão por dívidas; criação do cargo de tribuno da plebe; Lei Canuleia (autorizando o casamento entre patrícios e plebeus;
Em sua expansão pelo Mediterrâneo ocidental, os romanos tiveram de enfrentar a supremacia de Cartago, cidade localizada no norte da África e que dominava a região no século III a.C. Quando Roma anexou os portos do Sul da península Itálica, os interesses de Nápoles e Tarento (colônias gregas rivais de Cartago), tornaram-se interesses romanos e a guerra tornou-se inevitável. (VAINFAS, Conecte História, 2011) O trecho acima destacado refere-se a qual evento?
	Guerras Púnicas
Qual das alternativas a seguir é uma conseqüência do expansionismo romano:
	o aumento da mão-de-obra escrava;
O próprio Senado já não era mais a autoridade central: não era desprovido de poder ou de prestígio, mas (desde Augusto) um instrumento, geralmente obediente e subordinado, de sucessivos imperadores, revivendo politicamente apenas durante disputas dinásticas ou a intervalos.
Assinale a alternativa que caracteriza o exercício do poder imperial por Augusto em sua relação com o Senado e com as classes sociais do Império Romano.
	O Senado, desde Augusto, deixou de ser a autoridade central no Estado: sem ser totalmente privado de poder e de prestígio, tornou-se um instrumento dos imperadores, geralmente obediente e subordinado, mas a aristocracia que ele representava continuava sendo a classe dominante.
Sobre as estratégias de dominação romana, observadas principalmente na República, podemos falar em uma associação de:
	guerras e exército.
Ditaduras, ou figuras centrais no poder romano não foi uma invenção do Império, tinham existência ao longo de toda a República, em especial próximo ao seu fim. Sobre as influências da Monarquia Romana para o período republicano podemos sublinhar:
	a organização política baseado no Senado.
A ascensão de Julio César ao poder, sob o título de ditador, praticamente sepultou a já combalida República romana. Apesar de seu prestígio como estrategista militar e político de família tradicional, o ditador foi envolvido em um plano conspiratório que culminou com seu assassinato. O principal fator para a articulação desse movimento golpista foi, sem dúvida:
a mobilização do Senado diante da perda progressiva de seu poder que o governo de César evidenciara.
O governo de Otaviano foi uma virada na história romana. Muitas transformações políticas e administrativas marcaram essa fase. Dentre elasé correto mencionar:
	A acumulação de cargos por Augusto e o estabelecimento de um modelo monárquico.
Após a leitura do texto abaixo, assinale a alternativa correta:
A SOCIEDADE ROMANA: Duas grandes divisões mantiveram-se essenciais para os romanos: sempre houve cidadãos e não-cidadãos e livre e não-livres. Os livres eram divididos em dois grupos, aqueles de nascimento livre e os libertos, ou ex-escravos alforriados. Os livres de nascimento podiam ser cidadãos romanos ou não-cidadãos, tendo os cidadãos direitos que não estavam disponíveis para os outros. Não-cidadãos de nascimento livre podiam [...] receber a cidadania romana. Assim [...] um escravo podia deixar de ser escravo e tornar-se livre e um não-cidadão podia tornar-se cidadão. [...] De um modo geral, pode dizer-se que sempre houve possibilidade de mudar de posição na sociedade romana, mas em toda a história de Roma, sempre houve dois grandes grupos sociais: as classes subalternas e as classes altas, ou pessoas de poucas posse e aquelas com muitos recursos. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. p. 94-96
	Havia homens livres que não tinham cidadania romana, pois eram estrangeiros.
A partir do século I a.C, o cônsul e general romano Mario, estabelece uma série de mudanças nas leis atribuindo mais poderes aos generais conquistadores. Dentre estas novas atribuições podemos citar:
administração dos bens conquistados, dos impostos das regiões sob seu controle, assim como dos bens referentes às pilhagens.
Sobre as estratégias de dominação romana, observando principalmente o contexto do Principado e dos primeiros Imperadores romanos, podemos afirmar que:	
A fragilidade do poder republicano é exposta pelas disputas políticas de seus generais. Daí em diante as tentativas passam pela necessidade de atenuar o iminente rompimento e buscando legitimidade em estruturas tradicionais de poder.
Mito e história se confundem nos estudos sobre a fundação de Roma. Tal fenômeno é marcado pelos escritos, já no período da República, preocupados em afirmar a República militarizada do século III a I a C. como algo grandioso. Sobre a estrutura cultural da Roma republicana podemos afirmar que:	
a literatura busca a legitimidade para o modelo político-cultural romana e sua afirmação frente a um quadro constante de disputas militares.
A influência cultural dos gregos sobre os romanos foi muito grande, embora estes últimos também tenham feito contribuições culturais originais. Pode-se identificar como traço comum na estrutura mental da Antigüidade Clássica o seguinte aspecto:	
O racionalismo grego influenciou os romanos devido ao seu pragmatismo e utilitarismo, estimulando o individualismo, legado cultural clássico;
Os romanos destacaram-se na arte das construções arquitetônicas, eles inovaram com seus arcos redondos e arcos monumentais ou comemorativos. Essas transformações dos arcos e arcadas, vãos e abóbodas foram possíveis graças:
	à descoberta do concreto
A produção literária romana durante o período republicano apresentou uma diversificada variedade de gêneros. Um dos nomes que obteve grande destaque neste cenário foi Névio (270-201 a. C.) nascido em Cápua, sul da Península Itálica. Este autor escreveu obras patrióticas, das quais só sobreviveram fragmentos, sobretudo relacionados ao conflito que ele mesmo participou servindo ao exército romano, nos referimos:
	Às Guerras Púnicas
Dentre as opções abaixo, que listam fenômenos históricos ocorridos no período da República romana, identifique aquela na qual os dados apresentados estão posicionados de forma a esboçar um elo de ligação histórica entre os fenômenos:
	Expansionismo - aumento do fluxo de moedas e barras de ouro
Comprando o teatro grego com o romano podemos elencar muitas semelhanças, mas também distinções. Uma destas diferenças entre a construção de teatros nestas duas civilizações foi:
	o teatro grego era construído em declives naturais, já o romano sob pilares e abóbodas
Com a expansão do domínio romano pelo mundo antigo, o Império acabou convivendo com uma diversidade muito grande de especificidades culturais. É bem verdade que a perspectiva romana era o exercício de sua cultura como forma de dominação, a romanidade, mas também foi passível de interagir com diversas influências culturais recebidas. Dentre as opções abaixo, identifique a que apresenta corretamente um país antigo e sua específica cultura, como base de maior influência sobre a perspectiva cultural romana:
	Grécia - Helenismo
Observe as assertivas abaixo. Identifique as corretas e marque abaixo a assertiva que contempla todas as opções escolhidas.
I. Os romanos se destacaram na Antiguidade por seus feitos arquetetônicas magníficos. 
II. As instituições políticas da Cidade-Estado de Atenas, ao contrário de sua rival Esparta, não evoluíram no sentido de uma democracia.
III. Algumas importantes contribuições da civilização romana foram o Direito e as línguas neolatinas.
	se apenas forem verdadeiras as proposições I e III.
Assinale a alternativa que explica a crise estrutural que levou à decadência e à queda do Império Romano.
	A contradição própria do modo de produção escravista residia na inexistência de um mecanismo interno de reposição de mão-de-obra: o limite da expansão militar levou à alta dos preços dos escravos, tornando-os antieconômicos.
Na Grécia e na Roma antiga, cerca de 80% da população era formada por:
	escravos que tinham diferentes origens: do comércio, das guerras e até mesmo da escravidão por dívidas.
No contexto do Alto Império Romano, o conceito de "romanização" refere-se a:
	Adoção de características da cultura romana pelos povos conquistados
Na Pólis grega e no Império Romano, o trabalhador escravo esteve na origem das grandes realizações, podendo-se afirmar que:
	o sistema de produção era baseado na força de trabalho de prisioneiros de guerra ou populações escravizadas.
Constantino é conhecido como o imperador romano que permitiu liberdade aos cristãos. Em seu governo foi criado o Edito de Tolerância que acabava com toda a perseguição ao credo de Jesus. Sobre esse documento podemos afirmar:
garantiu a Constantino o apoio dos seguidores do cristianismo e a influência sobre a estrutura administrativa já estabelecida. 
O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que
	proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja.
Durante séculos, a Igreja Católica difundiu a ideia de que o Cristianismo foi intensamente perseguido pelos imperadores romanos. Sobre esta concepção, contudo, podemos afirmar:
	De fato alguns imperadores foram ferozes perseguidores de cristãos, entretanto, não podemos afirmar que esta foi uma política generalizada pelo Estado romano.
A civilização romana não morreu da bela morte. Ela foi assassinada. (PIGANIOL, A. L'Empire Chrétien. Paris: Presses Universitaires de France, 1972.) As palavras finais da clássica obra de André Piganiol sumarizam uma determinada perspectiva historiográfica para analisar o fim do Império Romano. Tal abordagem se caracteriza por considerar como principal fator explicativo para o problema:
	As invasões dos bárbaros que substituíram a soberania romana nos territórios ocidentais do Império.	
Muito antes de entrar a Grécia em declínio, uma nova civilização, derivada em grande parte da grega, havia começado a desenvolver-se nas margens do Rio Tibre, na Itália. BURNS, E. M. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Globo, 1977 Sobre esta civilização é correto afirmar que:
Caracterizou-se pelas inumeráveis conquistas territoriais que se estenderam por vastas áreas do Mar Mediterrâneo.
O primeiro código de leis escritas dos romanos foi a Lei das XII Tábuas. Esse código de leis surgiu como uma resposta:
	ao cenário de reivindicações dos plebeus sobre os patrícios
Durante o domínio etrusco (VI-VIII a. C) sobre Roma, a forma de organização política era a monarquia. Essa é considerada a primeira fase da história política romana. Neste período, suaorganização administrativa era disposta da seguinte forma:
	a população estava organizada três tribos (TRIBUS) e cada uma destas, dividida em dez cúrias (CURIAE)
A sociedade romana, em seus primeiros séculos, era essencialmente dicotomizada: patrícios x plebeus. Essas duas categorias sociais possuíam diferenças enormes, sobretudo, no que tange a direitos políticos. Sobre esse pormenor é correto afirmar que: 
os plebeus foram, ao longo da República, obtendo direitos políticos, mas esses só beneficiaram, na prática, aos plebeus mais ricos.
As Leis das Doze Tábuas constituem um código de direito privado, com prescrições no setor do direito penal e alguns artigos referentes ao direito religioso. Apresenta como elementos constitutivos e preponderantes:
poucas vantagens reais para os plebeus, mas o sentido de primeira lei escrita dos romanos.
A conquista do Mediterrâneo provocou grandes transformações sociais e econômicas em Roma, levando a crise das instituições políticas republicanas. Entre as conseqüências das guerras de expansão podemos destacar que:
I. prisioneiros de guerra foram reduzidos à condição de escravos e utilizados como mão-de-obra na economia romana.
II. a economia, antes baseada na pequena propriedade e no trabalho livre, foi transformada num sistema escravista de produção, provocando a ruína dos camponeses.
III. com a implantação do sistema escravista de produção, houve um processo de concentração de terra nas mãos da aristocracia e o surgimento de um grande número de desempregados que migraram do campo para a cidade.
(Questão adaptada de concurso público municipal) Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
	I, II e III.
"O quarto e mais significativo tipo de conflitos do último período da República tinha lugar entre os cidadãos romanos, reunidos em grupos com interesses opostos. Inicialmente e sobretudo na época dos Gracos, os motivos sociais eram ainda os predominantes, ou pelo menos relevantes, nestes conflitos. O objetivo primeiro - ou, pelo menos, um dos principais - de uma das facções, a dos políticos reformistas, era resolver os problemas sociais das massas proletárias de Roma; a elas se opunha a resistência da oligarquia, igualmente numerosa". (ALFÖLDY, Géza. A História Social de Roma. Lisboa: Presença, 1989. p.81) O texto de Géza Alföldy menciona a existência de dois grupos senatoriais em disputa ao final do período republicano. A que facções políticas o autor se refere?
		Optimates e populares
Analise o texto e a seguir assinale a alternativa correta:
RESOLUÇÃO DE TRAJANO: Os cristãos não devem ser perseguidos, mas se forem denunciados e perseverarem, devem ser punidos. Contudo, se alguém negar ser cristão e se o provar com atos, ou seja, sacrificando aos nossos deuses, mesmo que seja suspeito quanto ao seu passado, terá perdão pelo arrependimento. Carta do imperador Trajano, século II d.C. Citada em FUNARI, Pedro Paulo. Antiguidade Clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995. p. 93
	O perdão aos cristãos arrependidos era concedido pelo imperador.
Ditaduras, ou figuras centrais no poder romano não foi uma invenção do Império, tinham existência ao longo de toda a República, em especial próximo ao seu fim. Sobre as influências da Monarquia Romana para o período republicano podemos sublinhar:
	a organização política baseado no Senado
03- LEIA O TEXTO E A SEGUIR ASSINALE A ALTERNATIVA QUE INDICA, SEGUNDO O AUTOR, A MAIOR PROVA DA FRAGILIDADE ROMANA. Preocupações de um romano “Falta pouco para que os exércitos tomem o poder [...] Estamos protegidos por exército compostos de homens que são da mesma raça dos nossos escravos. [...] O imperador deve depurar o exército [...] Devemos recrutar romanos em maior número. Estes bárbaros [...] devem voltar para o lugar de onde vieram, anunciando do outro lado do Danúbio que os romanos já não têm a mesma suavidade.” SINÉSIO, 401. In.: RÉMONDON, Roger. La crisis Del Imperio Romano: de Marco Aurelio a Anastasio. Barcelona: Labor, 1967. p. 123 e 125
. 	O exército era formado também de soldados de origem bárbara
expansionismo romano experimentou uma fase bastante significativa durante a República, como consequência deste processo podemos destacar:
	o aumento do afluxo de moedas e barras de ouro e prata para Roma
A crise do século III prenunciava os problemas que levariam o Império Romano à sua desagregação. Vários eventos contribuíram para deflagrar esse problemático momento da história romana. Dentre eles podemos citar:
 I - Escassez de escravos em virtude da queda no movimento expansionista romano.
II - Afluxo dos povos germânicos que viviam às margens do Império, trazendo muitas lutas para o interior do território.
III - Crescimento das lutas entre patrícios e plebeus, o que gerou um intenso caos social.
IV - Aumento das despesas do Estado para manter a política do pão e circo.
		três assertivas estão corretas.
No que se refere às Civilizações da Antiguidade Clássica Ocidental, pondere os aspectos comuns existentes entre elas no âmbito da economia, sociedade, política e cultura, caracterizando as afirmativas abaixo como sendo VERDADEIRAS ou FALSAS.
I - Um traço da cultura democrática destas civilizações assegurava a mulher a participação política desde que subordinada ao marido; e aos estrangeiros que possuíssem participação restrita na eleição de seus representantes.
II - O escravismo sempre foi considerado a base sócio-econômica, tanto na Grécia, quanto na Roma Antiga.
III - A participação popular e coletiva na política foi uma marca na Grécia a partir da criação do sistema democrático, enquanto o aumento da participação política em Roma pode ser evidenciado na formulação das leis e em instituições como os Tribunos da Plebe.
(Questão adaptada de concurso público municipal) Sendo assim, podemos afirmar que:
	Apenas II está correta.

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