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Planejamento Social e Formulação de Projeto de Intervenção W BA 01 39 _v 2. 0 Planejamento social: conceito, finalidades, dimensão ético-política, sócio-histórica e técnico-operativa Bloco 1 Alessandra Medeiros Objetivos desta aula • Compreender que o planejamento tem uma dimensão política, e que esta perspectiva tem uma dimensão estratégica e também ético- política. • Conhecer a sequência das atividades realizadas durante o processo de planejamento. O planejamento como processo político • “Existe a necessidade de estratégias porque existem confrontos e existem maneiras diferentes de enfrentá-los” (RIVERA apud BAPTISTA, 2007, p. 17). • Baptista (2007, p. 17) ainda esclarece que a dimensão política do planejamento decorre do fato de que ele é um processo contínuo de tomada de decisões. Baptista (2007) adverte: • “Para que o planejado se efetive na direção desejada, é fundamental que, além do conteúdo tradicional de leitura da realidade para o planejamento da ação, sejam aliados: apreensão das condições subjetivas do ambiente, como vontade política dos grupos envolvidos, correlação de forças, articulação dos grupos, alianças ou incompatibilidades [...]”. Lozano e Martin (apud BAPTISTA, 2007) chamam nossa atenção para o fato de que: • Não é fácil estabelecer a inter-relação necessária entre o elemento técnico (ou de concepção) e o elemento político (ou de decisão) no processo de planejamento. As atividades podem ser esquematizadas da seguinte forma: Passos: Decisão OperacionalizaçãoAção Equacionamento Planejamento social: conceito, finalidades, dimensão ético-política, sócio-histórica e técnico-operativa Bloco 2 Alessandra Medeiros Baptista (2007) aponta que o equacionamento: • Corresponde ao conjunto de informações significativas para a tomada de decisões, encaminhadas pelos técnicos aos centros decisórios. • A função essencial do planejamento, como instrumento técnico, é aumentar a capacidade e melhorar a qualidade do processo de adoção de decisões, oferecendo dados básicos da situação e necessidades. • Diante de um mesmo problema e de uma mesma demanda, as pessoas têm diferentes formas de encaminhamento de apreensão do real. Isso está relacionado à visão de mundo de cada pessoa e à fonte onde busca seus fundamentos. A autora ainda esclarece que: • Se sua perspectiva da realidade se faz a partir de um ângulo conservador, o planejador vai percebê-la enquanto fato social objetivo, tomando o dado como limite da reflexão, fazendo que a apreensão do real se resuma às questões colocadas no cotidiano, não interessando o processo que está em sua gênese. • Ir além da aparência do real (essência velada). Baptista (2007) afirma que a decisão: • Corresponde às diferentes escolhas necessárias no decorrer do processo. • “As resultantes dessas análises determinam a importância da participação de segmentos da população, como sujeito político no processo decisório” (BAPTISTA, 2007, p. 21). • “É importante enfatizar que, enquanto no planejamento tradicional perdia-se a referência concreta ao sujeito – a população entrava como ‘usuária’, ‘demandante’, ‘clientela’, mas nunca como ser histórico, no planejamento agora proposto a população é personagem central do processo” (BAPTISTA, 2007, p. 21). Operacionalização “Relaciona-se ao detalhamento das atividades necessárias à efetivação das decisões tomadas, cabendo aos técnicos sua consubstanciação em planos, programas e projetos” (BAPTISTA, 2007, p. 23). Ação “[...] providências que transformarão em realidade o que foi planejado. Ao operá-la, cabe ao técnico o acompanhamento da implantação, o controle e a avaliação que realimentarão o ciclo de planejamento, de acordo com as perspectivas da política definida” (BAPTISTA, 2007, p. 24). Referências ARANHA, M. L. de A; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. BAPTISTA, Myriam V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras Editora, 2007. BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis: Vozes, 1997. Referências CARVALHO, Maria do C. B. de. Introdução à temática da gestão social. In: ÁVILA, Célia M. (Org.). Gestão de projetos sociais. 3. ed. rev. São Paulo: Associação de Apoio ao Programa Capacitação Solidária, 2001. DICIONÁRIO do pensamento social do século XX. William Outhwaite, Tom Bottmore (ed.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. FERREIRA, Aurélio B. de H. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 7. ed. Curitiba: Positivo, 2008. Número do slide 1 Número do slide 2 Objetivos desta aula O planejamento como processo político Baptista (2007) adverte: Lozano e Martin (apud BAPTISTA, 2007) chamam nossa atenção para o fato de que: As atividades podem ser esquematizadas da seguinte forma: Número do slide 8 Baptista (2007) aponta que o equacionamento: A autora ainda esclarece que: Baptista (2007) afirma que a decisão: Operacionalização Ação Referências Referências Número do slide 16
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