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QUESTÃO: O processo de subvocalização permite que alunos envolvidos na interpretação de um texto desenvolvam uma espécie de voz interior que ecoa as palavras interpretadas. No caso de alunos surdos, embora essa estratégia seja utilizada, ela não é muito frequente, nem determina seu nível de sucesso em atividades de leitura e escrita. RESPOSTA: O letramento surdo não depende de práticas de oralização. QUESTÃO: Leia o estudo de caso a seguir, ocorrido em uma escola bilíngue Português/LIBRAS: Inicialmente, o professor surdo entrevistou os alunos em LIBRAS sobre assuntos envolvendo suas vidas e o cotidiano escolar e, posteriormente, foi sugerido às crianças que elas entrevistassem o professor. Ou seja, buscou-se propiciar aos alunos a participação em práticas sociais em LIBRAS, com o objetivo de possibilitar a eles o domínio do gênero. Após a elaboração das perguntas a serem feitas ao profissional (em LIBRAS), sugeriu-se que estas ganhassem alguma forma de registro escrito, que se constituiria em uma espécie de roteiro para a entrevista. Foi dada, ainda, liberdade para que os alunos realizassem a escrita das perguntas da forma como quisessem, desde que conseguissem ler seus registros no momento da entrevista. RESPOSTA: Abordou a LIBRAS como sistema linguístico próprio. QUESTÃO: Nossa leitura de mundo está mediada por gêneros textuais escritos, orais e visuais (FREIRE, 1992). Ao lidarmos com as informações contidas nesses textos, navegamos em um continuum que envolve leitura, escrita, fala e escuta em diferentes níveis, enquanto construímos significados para interagirmos no mundo e realizarmos nossas tarefas cotidianas. Esse processo de letramento ultrapassa as fronteiras da escola e fica ainda mais evidente nas interações on-line, com seus textos velozes e multimodais. Desse contexto, podemos inferir que: RESPOSTA: Oralidade e escrita são dois modos indissociáveis de expressão e interação. QUESTÃO: “Estudar o letramento como fenômeno sócio-histórico implica estudar as transformações que ocorrem em uma sociedade quando suas atividades passam a ser permeadas por um sistema de escrita, cujo uso é irrestrito, comum, generalizado. Implica investigar, ainda, não somente quem é alfabetizado, mas, também, aqueles que não tiveram acesso a esse fenômeno” (ASSOLINI, 2017). RESPOSTA: Letramento crítico é o estudo de interações e aprendizados mediados pela escrita dentro e fora da escola. QUESTÃO: Os termos letramento e alfabetização são, muitas vezes, utilizados como sinônimos. No entanto, enquanto a alfabetização se refere a um processo de aquisição dos elementos linguísticos necessários à decodificação do texto escrito, o termo letramento está relacionado a processos de aprendizagem, de caráter social, pelos quais todos passamos quando em contato com a cultura escrita, sendo, muitas vezes, utilizado no plural. RESPOSTA: Dentro e fora da instituição escolar. QUESTÃO: Leia o estudo de caso a seguir. Na primeira aula do projeto, utilizei apenas um editor de textos (Word), pedindo que os alunos produzissem um texto tendo como ponto de partida suas observações sobre três vídeos, de um minuto de duração cada, com temas variados, exibidos no início da aula. Nas aulas seguintes, utilizei o PowerPoint, que, embora não seja destinado basicamente à edição de textos, pode ser usado com esse fim e ainda dispõe do recurso adicional de uma formatação de figuras mais elaborada e mais fácil. A elaboração de textos foi orientada de modo que os alunos puderam sentir-se à vontade, realizando-se, inicialmente, sem preocupações com erros gramaticais. As dificuldades na utilização dos recursos do aplicativo, naturalmente, interferiram no processo de escrita. No entanto, as possibilidades de criação foram dinamizadas à medida que eles iam familiarizando-se com esses recursos, o que sucedeu rapidamente. Essas descobertas, aliadas à possibilidade de escrever livremente, não tendo os vídeos necessariamente como tema, mas como um auxílio ao processo criativo, aproximam-nos de um relacionamento mais lúdico com a escrita. RESPOSTA: Explorou multiletramentos, incluindo recursos digitais. QUESTÃO: Um professor de português decide trabalhar com entrevistas em sala de aula. Para isso, faz cópias de transcrições de uma entrevista de emprego e observa quais são os pontos gramaticais presentes no excerto escolhido por ele. Decide trabalhar com orações coordenadas e subordinadas, prepara uma breve explicação a ser copiada do quadro sobre esses temas e planeja pedir aos alunos que destaquem orações da entrevista, classificando-as. Considerando o exposto, modifique a proposta do professor de português de forma a considerar a entrevista como gênero textual oral. RESPOSTA: Levando em consideração que uma entrevista é um gênero textual com função geralmente informativa. É vinculada aos meios de comunicação assim como jornais, revistas, televisão, rádio e internet. De livre escolha cada aluno deve produzir uma entrevista com seus pais ou responsáveis com um tema do cotidiano para ser exposta em um mural da escola. Lembrando que a entrevista compõe de uma introdução e de um diálogo com perguntas e respostas, apresenta linguagem formal e informal de acordo com o veículo de comunicação a ser divulgado, assim como o público que se destina. QUESTÃO: O preconceito linguístico precisa ser abordado por professores de línguas em sala de aula não apenas quando situações discriminatórias ocorrerem, mas também como parte integrante de um currículo que contempla o tratamento das variações linguísticas em um processo constante de letramento crítico. Considerando o exposto, crie uma atividade que aborde o tema do preconceito linguístico a partir da variação exposta pelo apagamento das marcas redundantes de plural. RESPOSTA: A marcação de plural não inviabiliza a compreensão da mensagem na comunicação, logo podemos trabalhar em sala de aula as conjunções de alguns verbos de acordo com a gramatica normativa. E também trazer para sala textos transcritos de diálogos com variações linguistas dessa forma os alunos poderão compreender melhor à linguagem na vida real.
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