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Portfólio Estágio Supervisionado I

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU TERESINA- REDENÇÃO 
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
P2: 
Antonio Gabriel da Silva Sousa 
Beathriz da Silva Farias 
Bruna Vynícia Costa de Sousa 
Camille Daysiele Alves da Silva 
Ian Victor Cavalcante Coelho 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2023 
PORTFÓLIO: REGISTROS E EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO EM CASO DE 
LESÃO POR MECANISMO TRAUMÁTICO 
Antonio Gabriel da Silva Sousa¹ 
Beathriz da Silva Farias² 
Bruna Vynícia Costa de Sousa³ 
Camille Daysiele Alves da Silva⁴ 
Ian Victor Cavalcante Coelho⁵ 
RESUMO: Este texto debate sobre um estudo de caso apresentado durante o 
Estágio Supervisionado I na construção da sua prática docente. Partimos do 
objetivo de registrar experiências de alunos do Curso de Fisioterapia do Centro 
Universitário Uninassau Teresina, de forma a se debater técnicas e condutas 
realizada diante o quadro da disfunção, caracterizado por lesão por mecanismo 
traumático em MMSS, bem como mencionar evoluções e destacar os benefícios 
propostos mediante tratamento fisioterapêutico. 
PALAVRAS-CHAVE: Portfólio; Estágio; Lesão 
 
INTRODUÇÃO 
Conforme às diversas discussões no âmbito acadêmico educacional 
executadas durante a prática de Estágio Supervisionado no curso de 
Fisioterapia, é notório que as buscas por tratamentos fisioterapêuticos vêm 
crescendo e se aprimorando. Portanto, um dos principais pontos na pauta desse 
registro se dá pela avaliação no que tange as disfunções apresentadas, bem 
como relatar a positividade e agregação da fisioterapia diante desta. 
Neste texto, objetivamos demonstrar as abordagens de tratamento 
executadas durante a prática docente, além da discussão do mecanismo 
traumático, bem como a contextualização das condutas determinantes para o 
avanço no tratamento da patologia. Infere-se também, que o portfólio registra 
como fonte lesões que englobam disfunções anatômicas a nível de MMSS e 
MMII, tendo como objetivo descrever as condutas tomadas durante o decorrer 
dos atendimentos, assim como, realizar comparativos às condições de 
funcionalidade anteriormente presentes no caso. 
DESCRIÇÃO 
Em primeira instância, destaca-se que o caso decorre de paciente R.V.S, 
sexo masculino, 73 anos de idade, trabalhava como lavrador e atualmente 
apresenta-se aposentado. Chegou à avaliação com queixa principal referida de 
lesão em MMSS, caracterizada por rigidez da articulação de mãos e punhos e 
flacidez em antebraço, desencadeada por mecanismo traumático em 
decorrência de acidente com queda em ônibus há 10 anos. Conforme 
mencionado, infere-se também que, o paciente apresentou durante anamnese 
exame complementar que identificaram através de ressonância magnética (RM): 
espondilose cervical, discopatia degenerativa cervical, abaulamento global dos 
discos intervertebrais C3-C4 e C4-C5, uncoartrose e artrose interapofisária 
bilateral. 
Mediante coleta de informação durante anamnese, foi informado pelo 
paciente a presença de demais patologias, sendo elas asma, pneumonia crônica 
e hipertensão arterial sistêmica, identificadas no decorrer da senescência, sem 
especificação de datas de surgimento. 
Ademais, diante das lesões apresentadas foi realizado exame físico, com 
o fito de identificar possíveis limitações e alterações de 
funcionalidade. Primeiramente, foi analisado durante a palpação e inspeção: 
rigidez em região de trapézio, flacidez em antebraço e braço e espasticidade das 
articulações de punho e mão (radioulnar, interfalangeanas, radiocarpal e 
metacarpofalangeanas), promovendo padrão flexor das articulações 
supracitadas. Outrossim, também foi identificado durante realização de teste de 
força muscular utilizando-se da Escala de Força Muscular de Oxford, grau 4 para 
bíceps (flexão de ombro e radio-ulnar). Através da análise postural foi 
reconhecido: escoliose em S, hiperlordose lombar, desalinhamento dos ombros 
(esquerdo mais elevado, em relação ao direito), anteriorização da cervical e 
encurtamento da musculatura do peitoral em lado esquerdo. 
De acordo com os achados foi efetuado o exame cinesiológico funcional, 
sendo reconhecido: espasticidade nos músculos flexores de dedos, redução da 
ADM para articulações metacarpofalangeanas e articulações atlanto-occipitais, 
além de diminuição de equilíbrio corporal, que de forma concomitante gerou 
alterações de marcha. 
METODOLOGIA 
Mediante as disfunções supracitadas, foi iniciado o plano terapêutico, a 
fim de devolver a funcionalidade e promover melhora das atividades de vida 
diária (AVD’s). A priori, conforme a 1ª sessão de terapia foi utilizado de recurso 
eletrotermofototerapêutico, com o infravermelho em região de antebraço. Além 
disso, também foi realizado a técnica de Facilitação Neuromuscular 
Proprioceptiva (FNP) em MMSS com movimentos de flexão, abdução e rotação 
externa de articulação de ombro e flexão e extensão de punho de forma ativo-
assistido. O equilíbrio humano depende da interação do sistema visual, 
somatossensorial, vestibular e cerebelar, os quais influenciam diretamente o 
controle postural em condições estáticas e dinâmicas (Gribblle, Hertel, Plisky, 
2012). Nesse sentido, o método de facilitação neuromuscular proprioceptiva 
(FNP) tem por finalidade melhorar a capacidade de controle dos movimentos, 
facilitando então a recuperação da funcionalidade por meio de técnicas 
específicas (Kim, Park, 2016). 
Outrossim, foi executado terapia manual para liberação miofascial com 
técnica de deslizamento profundo nos músculos extensores do punho. Também 
foi realizado treino de equilíbrio e descarga de peso com o uso do jump e 
realização de treino de marcha na rampa. 
Posteriormente, durante a 4ª sessão de terapia, foi utilizado de 
mobilização articular grau 2 em articulações radioulnar, radiocarpal, 
interfalangeanas e metacarpofalangeanas. Ademais, foi acrescentado a técnica 
tapping de pressão, juntamente com o método Kabat com movimentos de flexão 
de ombro bilateralmente. A estimulação tátil no sentido proximal para distal em 
um membro pode estimular uma variedade de receptores nos estados 
anatômicos, desde os mais externos até os proprioceptores articulares que 
interagem com a inervação recíproca, efeito pós descarga, irradiação, indução 
sucessiva resultando em relaxamento muscular (DA SILVA et al, 2013). 
Conforme as disfunções apresentadas a nível de MMII, também foi executado 
treino de marcha com o uso de escada funcional de forma frontal e lateral. 
Durante a 7ª sessão de terapia, foi utilizado dos recursos hidroterápicos, 
iniciando-se com exercícios de “subir e descer” com auxílio de estepe aquático 
e de barra fixa para apoio de membros superiores, com fito de promover 
fortalecimento. Além disso, foi realizado treino de deambulação com uso de 
bastão aquático de forma frontal e lateral, a fim de gerar ganho de equilíbrio 
corporal em posição ortostática. Por fim, durante a sessão foi trabalhado 
exercícios de abdução e flexão de ombro com uso de halter aquático para 
fortalecimento. 
RESULTADO 
 Por intermédio das condutadas realizadas durante a prática de estágio no 
que tange ao caso, foi possível identificar evolução do quadro funcional e 
regressão das disfunções apresentadas, possibilitando em destaque melhora da 
amplitude de movimentação do ombro, ganho de equilíbrio ortostático, ganho de 
mobilidade para extensão do cotovelo, diminuição da espasticidade das 
articulações de mão e punho, concomitantemente gerando aumento da ADM, 
além da apresentação de diminuição de flacidez em região de antebraço. 
 Portanto, o uso de técnicas como FNP, Kabat e tapping foram capazes de 
gerar uma melhora de padrão de resposta, haja vista que os estímulos são 
capazes de trabalhar a resistência do paciente e utilizá-las no tratamento, sendo 
possível estimular os receptores de articulações, tendões e músculos para 
corrigir a função motora.Albany (1997) e Le Guillet (1998) citam que a cinesioterapia é uma 
modalidade terapêutica muito usada para o controle da espasticidade em todas 
as fases do quadro clínico, sendo a base para a reabilitação, atuando para a 
prevenção de incapacidades secundárias e na reeducação neuromotora. 
Destarte, é fato que, os métodos utilizados foram fundamentais tanto para a 
promoção de resposta funcional, quanto demonstraram positividade nas demais 
técnicas realizadas, como exercícios com foco em fortalecimento, haja vista que 
o ganho de força muscular e a inibição de padrões parafuncionais, corroborou 
para uma melhor aplicação e consequentemente melhora da resposta 
musculoesquelética. 
Mediante a utilização de hidroterapia, uma técnica terapêutica que utiliza 
a imersão do membro a ser tratado em água, foi possível identificar melhora do 
equilíbrio corporal e da deambulação, tendo-se em vista que a propriedades 
físicas dispostas pela água, possibilitaram melhora da base de apoio, 
relaxamento dos músculos, ganho de força muscular e diminuição do impacto 
corporal. Segundo Ruoti et al (2000), a atração molecular no meio líquido, 
quando posta em movimento, gera uma resistência (viscosidade), que é 
responsável pelo suporte oferecido aos idosos durante a hidroterapia. Isso 
sugere uma melhora do equilíbrio dentro da água, o que reflete em uma melhora 
em solo. 
Ademais o uso de hidroterapia, também foi fundamental para a diminuição 
da espasticidade da musculatura de mão e punho, aumento da mobilidade de 
ombro, e diminuição da flacidez do antebraço, tendo em vista que baseado nos 
princípios físicos da água por meio do empuxo, viscosidade, pressão 
hidrostática, flutuação e densidade, a terapia foi capaz de promover ganho de 
força muscular, aumento de mobilidade e diminuição de flacidez do tônus do 
antebraço. 
CONCLUSÃO 
Desta forma, é possível concluir que o uso de terapia conservadora com 
fisioterapia é capaz de retardar as disfunções causadas por mecanismos 
traumáticos e gerar funcionalidade aos indivíduos lesados, possibilitando retorno 
as AVD’s e independência. Destarte, infere-se também o paciente gozou de 
forma contínua das atividades oferecidas, logo, corroborando para a evolução 
do mesmo, haja vista que é necessário manutenção das atividades trabalhadas, 
com fito de gerar estímulo corporal e regredir as disfunções apresentadas. 
 Considerando-se a queixa principal de lesão em antebraço, mão e punho, 
as demais partes lesadas também necessitaram ser trabalhadas, tendo em vista 
que é preciso alcançar a homeostase para que as partes se interliguem, sendo 
assim, foi imprescindível a utilização das técnicas em conjunto. 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALBANY, K. Physical and occupational therapy considerations in adult patients 
receiving botulinum toxin injections for spasticity. Muscle & Nerve, v. 6, p. 221-
231, 1997 
DA SILVA José Cláudio, E SILVA, Maria do Desterro Costa, TEIXEIRA, Geraldo 
Magella, DOS ANJOS, Clarissa Cotrim, FILHO, Euclides Maurício Trindade. 
Tapping de Deslizamento Sobre o Tônus e o Recrutamento Muscular Após 
Acidente Vascular Cerebral. Revista Neurociência, v. 21, n. 4, p. 542-548, 2013. 
DE CARVALHO, Mari 
Gribblle, P.A.; Hertel, J.; Plisky, P. Using the star excursion balance test to assess 
dynamic postural-control deficits and outcomes in lower extremity injury: a 
literature and systematic review. Journal of Athletic Training. Vol.47. Num.3. 
2012. p.339–357. 
Kim, J.; Park, S. Immediate effects of the trunk stabilizing exercise on static 
balance parameters in double-leg and one-leg stances. Journal of Physical 
Therapy Science. Vol.28. Num. 6. 2016. p.1673–75. 
Ruoti R, Morris D, Cole A. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole; 2000

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