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8 Assistência à Alimentação dos Trabalhadores Parte I

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GESTÃO DE BENEFÍCIOS 
Autor: Ricardo Luz 
 
GESTÃO DE BENEFÍCIOS 
TEMA 8 
Assistência à Alimentação dos Trabalhadores – Parte I 
OBJETIVO DA APRENDIZAGEM DA AULA 
Ao final da aula você será capaz de: 
Conhecer os diferentes tipos de benefícios que atendem à necessidade de alimentação dos trabalhadores, bem como a forma de 
gerenciá-los. 
 
 
 
CONTEÚDO DA AULA 
Neste tema iremos conhecer os benefícios que as grandes empresas oferecem a fim de atender à necessidade de Alimentação 
dos seus empregados. 
Gestão dos benefícios relacionados à Alimentação dos trabalhadores. 
 
1. Tipos de alimentação; 
2. Serviços próprios e contratados: vantagens e desvantagens; 
3. A refeição transportada: vantagens e desvantagens; 
4. As campanhas de hábitos alimentares; 
5. O PAT; 
6. O Vale Refeição; 
7. O Vale Alimentação; 
8. A Cesta Básica; 
9. Cantinas; 
10. Cooperativa de Consumo; 
 
REFEIÇÃO NA EMPRESA 
Objetivo: 
Garantir um padrão adequado de alimentação que preserve a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos 
trabalhadores, contribuindo também para a melhoria da produtividade e da imagem das empresas. 
Para o trabalhador: É o aporte nutricional, indispensável para assegurar a sua saúde e a sua produtividade no 
trabalho. 
Para a empresa: É um fator importante para a afirmação da sua imagem institucional, bem como para a melhoria da 
sua produtividades. 
Tema: Assistência à Alimentação dos Trabalhadores – 
Parte I 
 
Tipos de Refeição: 
 desjejum (café da manhã), 
 almoço, 
 lanche, 
 janta, 
 ceia. 
EXIGÊNCIAS PARA A IMPLANTAÇÃO DESSE SERVIÇO: 
A empresa que deseja implantar esse serviço tem que levar em conta as seguintes exigências: 
a) Espaço físico, conforme regulamentação legal; 
b) Equipamentos industriais e utensílios; 
c) Profissionais Especializados. 
d) cumprimento das Normas Regulamentadoras específicas; exigências da ANVISA e da Fiscalização Sanitária. 
 
EXIGÊNCIAS QUANTO AO SERVIÇO: 
a) Refeições balanceadas e cardápios adequados às atividades dos funcionários; 
b) Padrões de higiene assegurados; 
c) Condições de preparo, sabor e apresentação adequados; 
d) Atendimento diferenciado para funcionários em dieta (sob solicitação médica), refeições especiais, prato light 
etc. 
 
ALTERNATIVAS PARA O FORNECIMENTO DA REFEIÇÃO NA EMPRESA: 
a) Própria empresa: Trata-se do serviço próprio, organizado e administrado pela equipe da empresa. 
b) Contratação de uma empresa especializada, que utiliza as instalações da contratante para o preparo e 
distribuição das refeições: Algumas empresas preferem não se envolver com a gestão desse serviço e opta pela 
contratação de uma empresa especializada. 
Segundo a 12ª Pesquisa de Benefícios Aon - Edição 2018/2019 que contou com a participação de 640 empresas de 
diversos setores econômicos do mercado brasileiro, em 80% das empresas pesquisadas, a administração do refeitório 
é realizada por empresas especializadas. 
 
c) “Refeição Transportada”: Essa é uma outra alternativa, quando a empresa opta por comprar a refeição de uma 
outra empresa operadora de uma cozinha industrial, que fornece refeições transportadas. Essas empresas 
preparam a alimentação e entregam as refeições para outras empresas. 
Vamos agora conhecer as vantagens e desvantagens de cada uma das alternativas anteriormente citadas: 
Vantagens do serviço próprio de alimentação: 
Permite à empresa uma maior flexibilidade na elaboração dos cardápios e algumas vezes um menor custo. 
“Desvantagens” do serviço próprio: 
A empresa tem que administrar um serviço não vinculado ao seu negócio. 
A empresa necessitar fazer um grande investimento inicial para a aquisição de equipamentos e utensílios 
industriais, na contratação de funcionários especializados em alimentação coletiva, na montagem da cozinha 
industrial, despensa e na instalação do refeitório. 
 Vantagens do serviço contratado: 
Maior flexibilidade sobre pessoal: A empresa que opta pelo serviço próprio, às vezes se aborrece com algum 
empregado e tem que demiti-lo. Já quando ela contrata uma outra empresa especializada em alimentação coletiva, 
para oferecer a refeição nas suas instalações, pode exigir a troca de alguns funcionários que não estejam agradando, 
sem que isso implique em custos. 
Maior especialização e qualidade sobre os serviços: a empresa que contrata uma outra que seja especializada em 
alimentação coletiva, passa a contar com profissionais especializados e com a experiência de prestar esse serviço para 
grandes e exigentes empresas. 
Menor investimento: A empresa apenas necessita disponibilizar o espaço físico, cabendo a empresa contratada 
oferecer o pessoal especializado, oferecer os equipamentos, materiais e mobiliário necessários ao funcionamento do 
serviço. 
“Independência” da gestão do serviço: O RH não tem que focar a sua atenção na gestão desse serviço. 
 Desvantagem do serviço contratado: 
Maior custo. 
Vantagens da refeição transportada: 
a) A empresa não precisa dispor de uma área para armazenagem e preparação dos alimentos: Basta que a 
empresa que queira oferecer esse serviço aos seus funcionários, possua uma área disponível para a instalação 
do seu local de refeição. 
b) A empresa não necessita gerenciar o serviço de alimentação (produção). 
c) A empresa fica isenta do investimento necessário para a instalação de uma cozinha e um refeitório industrial. 
d) Menor custo, entre as três alternativas de fornecimento de refeições no local de trabalho. 
 
Desvantagens da refeição transportada: 
a) Eventual risco de contaminação das refeições. 
 
b) A apresentação das refeições pode ficar comprometida, assim como o próprio paladar. 
 
c) A empresa fica dependente do cardápio definido pela contratada, já que ela atende a diferentes clientes ao 
mesmo tempo. 
 
Quanto ao Sistema de Distribuição dos alimentos: 
a) Self Service: costuma ser mais econômico, pois os comensais consomem apenas o necessário. Essa modalidade é 
oferecida em 74% das 640 empresas pesquisadas pela 12ª Pesquisa de Benefícios Aon - Edição 2019. 
 
b) Refeição Servida. Nessa modalidade, ainda segundo a pesquisa da AON, 25% são oferecidas através de Bandejão 
e 1% à La Carte. 
 
IMPORTANTE: 
Ao oferecer a alimentação nas suas próprias instalações, o RH deve atentar para os seguintes cuidados: 
 Campanhas de educação alimentar: modificam hábitos alimentares inadequados. 
 Dietas para diabéticos, hipertensos, obesos, funcionários com alta taxa de colesterol ou com problemas gástricos. 
Segundo a 12ª Pesquisa de Benefícios Aon - Edição 2018/2019 que contou com a participação de 640 empresas de 
diversos setores econômicos do mercado brasileiro, 54% das empresas pesquisadas oferecem Refeitório aos seus 
empregados. 
 
O RH deve ainda avaliar a possibilidade de inscrever a empresa no PAT – Programa de alimentação do Trabalhador, a 
fim da empresa usufruir dos incentivos fiscais proporcionados por esse Programa. 
P.A.T. - PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR 
O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) foi instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, e, 
atualmente, encontra-se regulamentado pelo Decreto n 10.854, de 10 de novembro de 2021, com instruções 
complementares estabelecidas pela Portaria MTP/GM nº 672, de 8 de novembro de 2021. 
O PAT busca atender prioritariamente os trabalhadores de baixa renda e sua gestão é compartilhada entre o 
Ministério do Trabalho e Previdência, a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia e 
o Ministério da Saúde. 
O objetivo do PAT é garantir uma alimentação adequada e de qualidade ao trabalhador, priorizando aqueles que 
recebem até cinco salários mínimos. 
O empregador que deseja aderir ao Programa deve efetuar sua inscrição/registro preenchendo o formulário de 
adesão via Internet, na página http://www.trabalho.gov.br/sistemas/patnet/, conforme as formas de 
operacionalização do PAT descritas abaixo: 
 
Alei 6. 321 dispõe sobre a dedução, do lucro tributável para fins de imposto sobre a renda das pessoas jurídicas, do 
dobro das despesas realizadas em programas de alimentação do trabalhador. Através do PAT as empresas poderão 
deduzir, do lucro tributável para fins do imposto sobre a renda, o dobro das despesas comprovadamente realizadas 
no período base, em programas de alimentação do trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho 
na forma em que dispuser o Regulamento desta Lei. 
VANTAGENS DO PAT: 
 Trabalhador: melhora as condições nutricionais e de qualidade de vida; aumenta a capacidade física, a 
resistência à fadiga; a resistência a doenças; reduz os riscos de acidentes de trabalho. 
http://www.trabalho.gov.br/sistemas/patnet/
 Empresa: aumenta a produtividade e a integração entre trabalhador e empresa; reduz o absenteísmo e a 
rotatividade; isenta de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida; e usufrui de incentivo fiscal 
(dedução no imposto de renda devido). 
 Governo: reduz as despesas na área da saúde; aumenta a atividade econômica; gera bem-estar social. 
A adesão ao PAT não é uma obrigatoriedade por lei. No entanto, a partir do momento em que a empresa decide 
conceder os benefícios de vale -refeição e/ou vale -alimentação com as vantagens fiscais e de encargos oferecidas 
pelo Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, a sua inscrição se torna obrigatória. 
 
CESTA BÁSICA 
Um outro importante benefício concedido pelas empresas, em favor da alimentação de seus empregados é a 
concessão de Cestas Básicas. Muitas empresas concedem esse benefício. 
Segundo a 12ª Pesquisa de Benefícios Aon - Edição 2018/2019 que contou com a participação de 640 empresas de 
diversos setores econômicos do mercado brasileiro, 17% das empresas pesquisadas oferecem Cestas Básica a seus 
empregados. 
Quanto à forma de concessão desse benefício: 
Das empresas que fornecem cestas básicas para seus funcionários, 57% delas concedem para atender às exigências 
de convenções ou acordos coletivos de trabalho e 43% oferecem de forma espontânea. 
Quanto à forma de custeio desse benefício: 
 A pesquisa aponta que 51% das empresas concedem a cesta de forma gratuita para os empregados. Em 84% das 
empresas pesquisadas pela AON, o valor mensal é igual para todos os colaboradores. Das empresas que cobram dos 
empregados, 28% definem um valor fixo; 18% estipulam um certo percentual de cobrança e 3% adotam outros 
critérios. 
Quanto à elegibilidade: 
Para recebimento das cestas básicas, algumas indústrias adotam regras relacionadas à Segurança do Trabalho, como 
por exemplo não ter o empregado sofrido acidente de trabalho ou regras disciplinares, como por exemplo, não ter 
falta ou atraso no mês como condição para o empregado receber a cesta gratuitamente. 
Custo médio em 2019: 
Na pesquisa realizada pela AON, o custo médio das Cestas básicas à época era de R$ 144,79. 
Alguns problemas enfrentados pelas empresas que concedem esse benefício: 
Esse benefício exige que a empresa tenha espaço para armazenagem das cestas até o momento de sua distribuição. 
Uma alternativa para evitar a utilização desses espaços é o RH negociar a entrega nas residências dos empregados, 
embora isso implique em custos adicionais. 
Outro problema comum vindo dos empregados são as reclamações referentes à qualidade dos alimentos, a 
quantidade de produtos nas cestas e as marcas dos alimentos. 
Outra queixa muitas vezes justificável refere-se à dificuldade do Transporte das cestas para a residência, já que 
muitos funcionários precisam carregar as cestas em conduções muito cheias. 
 
VALE-ALIMENTAÇÃO 
Trata-se de um vale-compra, que permite ao trabalhador comprar, livremente, de acordo com os seus hábitos 
alimentares, gêneros alimentícios em supermercados, mercearias, até o valor estabelecido nos vales. 
Diferentemente das cestas básicas onde os alimentos já vêm escolhidos pelas empresas, o vale-alimentação respeita 
a liberdade de escolha e os hábitos alimentares dos trabalhadores. Permite que o empregado escolha os tipos e as 
marcas dos gêneros alimentícios, tendo acesso a perecíveis como legumes, frutas, verduras e carnes. 
A empresa escolhe o valor facial dos vales. Esse valor fica registrado nos chips dos vales e determina o limite de 
compra de cada empregado. 
Possui um formato semelhante ao de um cartão de crédito, com a identificação de seu proprietário. 
O Vale-Alimentação substitui com vantagem a cesta básica, eliminando a necessidade de a empresa estocar as 
cestas básicas, assim como elimina a dificuldade do empregado ter que transportar as cestas básicas para suas 
residências, além de permitir aos empregados, escolherem os alimentos e marcas de sua preferência. Por essa 
razão, o Vale-Alimentação é um bom exemplo de flexibilização de benefícios. 
Segundo a 12ª Pesquisa de Benefícios Aon - Edição 2018/2019 que contou com a participação de 640 empresas de 
diversos setores econômicos do mercado brasileiro, 68% das empresas pesquisadas oferecem o Vale-Alimentação aos 
seus empregados. 
Quanto à forma de concessão desse benefício: 
Das empresas que fornecem cestas básicas para seus funcionários, 66% delas concedem para atender às exigências 
de convenções ou acordos coletivos de trabalho e 34% oferecem de forma espontânea. 
73% das empresas pesquisadas, disponibilizam o benefício durante o período de licença-maternidade e licença-
paternidade e 82% concedem esse benefício durante o período de férias de seus empregados. 
Quanto à forma de custeio desse benefício: 
25% das empresas estabelecem um valor fixo para esse benefício, 28% estipulam um determinado percentual e 47% 
concedem gratuitamente o benefício Vale-Alimentação. 
 
VALE-REFEIÇÃO 
É um cartão concedido aos empregados para que eles possam fazer suas refeições nos estabelecimentos 
conveniados. 
Funciona de forma semelhante a um cartão de crédito pré-pago. A empresa escolhe um valor mensal de crédito 
para seus empregados fazerem diariamente as suas refeições. 
No ato da compra basta o empregado apresentar seu vale-refeição e digitar a sua senha. 
Esses cartões costumam ser distribuídos de uma só vez, evitando o incômodo de separá-los para cada empregado e 
distribuí-los mensalmente. 
Permite ao trabalhador escolher o restaurante e o cardápio, conforme seus hábitos e restrições alimentares. 
Evita que o trabalhador use marmitas, tendo que preparar suas refeições e transportá-las até a empresa. 
Evita também que a empresa tenha que disponibilizar espaço onde seus empregados possam fazer suas refeições 
trazidas de casa. 
Evita que a empresa imobilize recursos com a instalação e administração de refeitório. 
Representa uma excelente alternativa para a empresa atender a necessidade de alimentação daqueles empregados 
que trabalham fora de suas instalações, como por exemplo seus vendedores externos. 
O Vale-Refeição representa uma boa alternativa para a empresa que não dispõe de condições ou interesse em 
fornecer refeições no próprio local de trabalho. 
Segundo a 12ª Pesquisa de Benefícios Aon - Edição 2018/2019 que contou com a participação de 640 empresas de 
diversos setores econômicos do mercado brasileiro, 80% das empresas pesquisadas oferecem o Vale-Refeição aos 
seus empregados. 
59% das empresas pesquisadas permitiam a opção de escolha entre o Vale-refeição e o Vale-Alimentação. 
56% das empresas pagam o benefício proporcional aos dias úteis do mês. 
89% das empresas pesquisadas estão inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). 
32% das empresas pesquisadas oferecem o benefício vale-refeição durante a licença- maternidade e paternidade. 
47% das empresas pesquisadas oferecem vale-refeição durante as férias. 
Na época em que a pesquisa foi realizada (janeiro a abril de 2029), o valor médio do vale era de R$ 29,96. 
A título de referência, apresentarei os resultados dos preços médios das refeições, servidasna cidade do rio de 
Janeiro, segundo a pesquisa realizada em 2022, pela empresa SODEXO: 
Comercial - R$ 36,69 
Self-Service - R$ 39,19 
Executivo - R$ 46,27 
À la carte - R$ 62,54 
 
 
Quanto à forma de concessão desse benefício: 
Das empresas que fornecem cestas básicas para seus funcionários, 54% delas concedem para atender às exigências 
de convenções ou acordos coletivos de trabalho e 46% oferecem de forma espontânea. 
Quanto à forma de custeio desse benefício: 
34% das empresas descontam um percentual do custo do benefício. Em 29% das empresas pesquisadas, não há 
desconto dos funcionários. 21% das empresas pesquisadas descontam um valor fixo de seus colaboradores. 13% 
descontam um percentual de acordo com as faixas salariais dos seus funcionários. 3% adotam outras formas. 
 
 
 
COOPERATIVA DE CONSUMO 
Esse é um importante benefício para os trabalhadores. Consiste na criação de uma empresa, segundo a Lei do 
Cooperativismo e suas resoluções, para fornecer gêneros alimentícios aos seus cooperados, com preços vantajosos. 
É uma empresa constituída pelos próprios empregados com a finalidade de comprar gêneros alimentícios e 
revender, a preços mais favoráveis para os próprios empregados. Segue o princípio do mutualismo. 
Quando compramos alimentos para a nossa família, compramos em pequenas quantidades, o que não nos permite 
adquirir os alimentos diretamente dos produtores ou dos grandes atacadistas. Já a cooperativa compra grandes 
quantidades, já que adquire alimentos para atender a necessidade de todos os cooperados. Essa compra em larga 
escala permite à cooperativa comprar diretamente das fontes produtoras e repassar essa vantagem financeira para 
os preços finais dos alimentos. Com isso, os empregados cooperados conseguem uma enorme economia, muito 
importante, especialmente para aqueles que recebem baixos salários. 
Uma parte significativa do orçamento do trabalhador, especialmente o de baixa renda, é consumida com os gastos 
relativos à sua alimentação e de sua família. 
A Cooperativa de Consumo, é uma empresa constituída pelos empregados com a finalidade de comprar e fornecer 
alimentos aos empregados de uma empresa, a preço de custo, acrescido de uma pequena margem para cobrir 
eventuais perdas. 
A implantação desse benefício, exige para a sua viabilidade, a cessão, gratuita, por parte da empresa, de uma área 
destinada à armazenagem e movimentação dos alimentos comprados pela cooperativa e distribuídos aos cooperados. 
Esses espaços utilizados são semelhantes aos de um pequeno supermercado. 
Requer ainda, pelo menos na fase inicial da cooperativa, que a empresa ceda alguns empregados para trabalharem 
na cooperativa. Com isso, os gastos com a folha de pagamento desses empregados não são repassados para os custos 
dos alimentos. 
A implantação desse benefício exige também que a empresa autorize os descontos das compras dos alimentos em 
sua folha de pagamento. 
A cooperativa de consumo funciona como um supermercado. 
INDICAÇÃO DE LEITURA 
Você quer saber mais sobre os benefícios que atendem à necessidade de Alimentação dos trabalhadores? 
Então leia o livro: LUZ, Ricardo. Gestão De Benefícios: a experiência brasileira, p. 195 - 200. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2011. 
BIBLIOGRAFIA: 
Luz, Ricardo. Gestão de Benefícios: a experiência brasileira. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2011.

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