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Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Toma aqui um sumário procê não se perder Resumo...........................................................3 Esclarecimentos..............................................4 Agência Nacional de Vigilância Sanitária.........5 RDC nº 658, de 30 de março de 2022................ 7 Controle de Qualidade....................................9 Farmacovigilância:....................................... 12 RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007..............14 Exercícios de fixação:.................................. 18 Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Resumo As Boas Práticas de Fabricação (BPF) de medicamentos são um pilar fundamental da indústria farmacêutica e desempenham um papel crítico na garantia da qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos que chegam às mãos dos pacientes. Pois, trata-se de um instrumento regulatório e técnico que garante que os medicamentos sejam consistentemente produzidos e controlados de acordo com padrões de qualidade previamente estabelecidos. O qual tem como objetivo o gerenciamento e a minimização dos riscos envolvidos na fabricação de medicamentos, com vista a garantir a qualidade, eficácia e segurança do produto acabado. Elas estabelecem um conjunto rigoroso de diretrizes e padrões legais que abrangem todas as etapas do processo de fabricação, desde a aquisição de matérias-primas até a distribuição do produto final. Garantindo que os medicamentos sejam produzidos de maneira uniforme e consistente, evitando desvios que possam comprometer a qualidade. Isso não apenas protege a saúde e a segurança dos pacientes, mas também fortalece a confiança nas empresas farmacêuticas e em todo o setor. As BPFs também desempenham um papel crucial na rastreabilidade dos medicamentos. Pois, elas exigem que todas as etapas do processo sejam documentadas e registradas minuciosamente, permitindo que cada lote de medicamento seja rastreado desde a matéria-prima até o consumidor final. O que é essencial em situações em que é necessário identificar e recolher produtos defeituosos ou potencialmente perigosos. Além disso, as BPFs impulsionam a busca constante por melhorias. Incentivando as empresas a adotarem uma abordagem de melhoria contínua, identificando áreas onde os processos podem ser otimizados e a qualidade aprimorada. Isso não apenas beneficia as empresas em termos de eficiência, mas também resulta em medicamentos melhores e mais seguros para os pacientes. Em resumo, as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos são essenciais para proteger a saúde pública, garantir a qualidade dos medicamentos e promover a confiança no setor farmacêutico. Elas são um lembrete constante de que, quando se trata de medicamentos, a qualidade e a segurança são compromissos inegociáveis. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Esclarecimentos Qual é o objetivo principal das Boas Práticas de Fabricação de medicamentos? O objetivo principal é estabelecer padrões de qualidade para assegurar a fabricação uniforme e segura de medicamentos, reduzindo riscos, contaminação, e garantindo a qualidade do produto final que chega ao seu consumidor. Como elas contribuem para garantir a consistência e a qualidade dos produtos farmacêuticos? As Boas Práticas de Fabricação de medicamentos garantem a consistência e qualidade dos produtos em todas as etapas do ciclo de vida, definindo processos claros e sistematizados. Elas validam etapas críticas, exigem qualificação do pessoal, documentam, rastreiam atividades e monitoram a estabilidade dos produtos, assegurando que atendam aos padrões de qualidade. Por que a documentação é essencial para operar em conformidade com as Boas Práticas de Fabricação? A documentação é essencial para operar em conformidade com as Boas Práticas de Fabricação, pois estabelece, rastreia, registra e controla todas as atividades que afetam a qualidade dos medicamentos. Ela proporciona transparência, rastreabilidade e base para revisões gerenciais, garantindo processos confiáveis. O que as Boas Práticas de Fabricação buscam minimizar durante a fabricação de medicamentos? As Boas Práticas de Fabricação buscam minimizar erros, trocas, misturas e contaminações durante a fabricação de medicamentos. Elas também visam evitar desvios nos padrões estabelecidos nos processos, garantindo que os produtos mantenham sua qualidade, eficácia e segurança ao chegar aos consumidores. Palavras-chaves associadas a BPFM: 1. ANVISA 2. Medicamentos 3. Padrões de Qualidade 4. Fabricação Uniformizada 5. Rastreabilidade 6. Substância Ativa 7. Estabilidade 8. Indústria Farmacêutica 9. Qualidade 10. Eficácia 11. Segurança 12. Controle de Qualidade 13. Gerenciamento de Risco 14. Qualificação de Pessoal 15. Equipamentos e Instalações 16. Armazenamento e distribuição 17. Documentação 18. Acompanhamento de Estabilidade 19. Autoinspeção 20. Registro Sanitário 21. Instruções e Procedimentos 22. Testes e Análises 23. Validação de Processos 24. Procedimentos operacionais 25. ISO 9000 26. Matérias-primas Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Agência Nacional de Vigilância Sanitária A ANVISA desempenha um papel central na aplicação e fiscalização das Boas Práticas de Fabricação de medicamentos no Brasil, garantindo que os medicamentos produzidos atendam aos padrões de qualidade e segurança antes de serem disponibilizados ao consumidor final. Esse sistema de regulamentação desempenha um papel crítico na proteção da saúde da população e na garantia de que os medicamentos sejam eficazes e seguros para uso. Registro e Aprovação de Medicamentos: Antes de um medicamento ser produzido e disponibilizado no mercado brasileiro, ele deve passar pelo processo de registro junto à ANVISA. Durante esse processo, a agência avalia extensivamente os dados de qualidade, eficácia e segurança do medicamento. Essa avaliação inclui revisão de estudos clínicos, dados de fabricação, perfil toxicológico, entre outros. Somente medicamentos que atendem aos rigorosos critérios da ANVISA são aprovados para comercialização. Boas Práticas de Fabricação (BPF): A ANVISA estabelece e faz cumprir as Boas Práticas de Fabricação, que são diretrizes detalhadas que definem os padrões de qualidade e segurança que as empresas farmacêuticas devem seguir ao fabricar medicamentos. Além disso, as inspeções regulares da ANVISA nas instalações de fabricação garantem que essas BPF sejam seguidas à risca. Durante essas inspeções, os inspetores da ANVISA verificam se os processos de fabricação estão em conformidade com as BPF e se os medicamentos são produzidos com qualidade e segurança. As empresas que não cumprem os padrões são sujeitas a ações corretivas ou até mesmo à suspensão de suas operações. Monitoramento Pós-Comercialização: Após a aprovação e comercialização de um medicamento, a ANVISA continua monito- rando sua segurança e eficácia. Isso inclui a coleta e análise de relatórios de eventos adversos, investigação de problemas de qualidade e ações de recolhimento, se necessário. Essa vigilância contínua garante que os medicamentos permaneçam seguros para uso. Em resumo, a ANVISA utiliza uma combinação de regulamentações rigorosas, inspeções frequentes, monitoramento contínuo e cooperação internacional para garantir que os medicamentos produzidos no Brasil atendem aos mais altos padrões de qualidade e segurança, proporcionando proteção à saúde pública e confiança no sistema de saúde. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara “Portanto, em suma, a especialidade farmacêutica somente pode ser produzida e comercializada após decisão na ANVISA – pautada em critérios técnicos jurídicos e administrativos, apoiadas em informações reunidas em dossiê, que contemplam dados dos estudos relativos ao produto – e concretizada pela emissão de autorização comercial, ou seja, o registro, que, a qualquer momento, pode ser suspenso ou retirado pelo órgão que a concedeu(SAID, 2004).” “Caso o produto e/ou medicamento seja comercializado sem o devido registro/cadastro no órgão regulador, será, prontamente, recolhido e a empresa produtora sofrerá as penalidades cabíveis, de acordo com a Lei 6437/1977. ” https://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/farm acia/cenarium_02_01.pdf Exemplo de atuação da ANVISA: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou em, 24 de Agosto de 2023, nota que proíbe a fabricação, comercialização, distribuição, propaganda e uso do suplemento alimentar Soninho Perfeito da empresa M.R. Oemed Indústria Farmacêutica Ltda., e informou que foi determinado o recolhimento do produto do mercado. A decisão considerou o fato de que o uso da melatonina não é autorizado para crianças e adolescentes no país. Em comunicado, a agência informou que não há segurança comprovada do suplemento para o público infantojuvenil. Após verificar a publicidade do produto na internet, a Anvisa detectou a prática de propaganda irregular, pois eram anunciadas alegações terapêuticas não aprovadas junto à agência, como supostos benefícios para sono, ansiedade, compulsão alimentar, irritabilidade noturna, inflamação, suplementação para transtorno do espectro autista e até câncer. https://veja.abril.com.br/saude/anvisa-proibe-venda-de-suple mento-infantil-para-dormir-irregular https://olhardigital.com.br/2023/08/24/medicina-e-saude/mel atonina-para-criancas-e-adolescentes-e-proibida-e-recolhida- pela-anvisa/ “Os suplementos alimentares não podem ter indicações terapêuticas ou medicamentosas; ou seja, tanto em seus dizeres de rotulagem como em material de propaganda e divulgação, inclusive meios eletrônicos, os suplementos alimentares não devem apresentar alegações de propriedades preventivas, de tratamento e de cura de doenças. As alegações autorizadas para uso em suplementos alimentares restringem-se àquelas previstas na legislação, desde que atendidos os respectivos requisitos de composição e rotulagem. As mesmas regras se aplicam aos materiais de propaganda e quaisquer outros veículos utilizados à sua divulgação, promoção ou comercialização.” https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/sa ude/Suplementos_Alimentares_Manual_Covisa.pdf Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara https://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/farmacia/cenarium_02_01.pdf https://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/farmacia/cenarium_02_01.pdf https://veja.abril.com.br/saude/anvisa-proibe-venda-de-suplemento-infantil-para-dormir-irregular https://veja.abril.com.br/saude/anvisa-proibe-venda-de-suplemento-infantil-para-dormir-irregular https://olhardigital.com.br/2023/08/24/medicina-e-saude/melatonina-para-criancas-e-adolescentes-e-proibida-e-recolhida-pela-anvisa/ https://olhardigital.com.br/2023/08/24/medicina-e-saude/melatonina-para-criancas-e-adolescentes-e-proibida-e-recolhida-pela-anvisa/ https://olhardigital.com.br/2023/08/24/medicina-e-saude/melatonina-para-criancas-e-adolescentes-e-proibida-e-recolhida-pela-anvisa/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Suplementos_Alimentares_Manual_Covisa.pdf https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Suplementos_Alimentares_Manual_Covisa.pdf RDC nº 658, de 30 de março de 2022 Art. 1º Esta Resolução possui o objetivo de adotar as diretrizes gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S), como requisitos mínimos a serem seguidos na fabricação de medicamentos. Resoluções revogadas a partir da publicação da RDC 658/22: I – RDC n° 301, de 2019; II – RDC n° 388, de 2020; III – RDC n° 580, de 2021. Art. 4º O detentor de uma autorização para fabricação deve fabricar medicamentos, de forma a garantir que correspondam à finalidade pretendida, satisfaçam os requisitos do registro ou da autorização para uso em ensaio clínico, conforme apropriado, de forma a não colocar os pacientes em risco devido à segurança, qualidade ou eficácia inadequadas. § 1º O cumprimento deste objetivo de qualidade é responsabilidade da administração superior da empresa e exige a participação e o comprometimento da equipe em todos os níveis da organização, bem como de seus fornecedores e distribuidores. Art. 6º As Boas Práticas de Fabricação se aplicam a todas as etapas do ciclo de vida do produto, desde a fabricação de medicamentos experimentais, transferência de tecnologia, fabricação comercial até a descontinuação do produto. Seção II Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos Art. 12. Boas Práticas de Fabricação (BPF) é a parte do Gerenciamento da Qualidade que assegura que os produtos são produzidos e controlados, de acordo com os padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro sanitário, autorização para uso em ensaio clínico ou especificações do produto. § 1º As Boas Práticas de Fabricação dizem respeito tanto à produção quanto ao controle de qualidade. § 2º Os requisitos básicos das BPF são: Definição e Revisão de Processos: Todos os processos de fabricação devem ser claramente definidos e sistematicamente revisados à luz da experiência. Isso garante que os medicamentos sejam produzidos de acordo com os padrões de qualidade apropriados. Validação de Etapas Críticas: Etapas críticas dos processos de fabricação, assim como quaisquer mudanças signifi- cativas, devem ser validadas. Isso envolve a confirmação de que essas etapas funcionam conforme o esperado e produzem medica- mentos de qualidade. Recursos Adequados: Deve haver fornecimento de todos os recursos necessários, incluindo, instalações apropriadas, pessoal qualificado e treinado, equipamentos adequados, materiais corretos, procedimentos aprovados e armazenagem e transporte apropriados. Documentação Clara e Instrutiva: As instruções e procedimentos devem ser escritos de forma clara e inequívoca, especificamente aplicáveis aos recursos fornecidos. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara → O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento organizacional que traduz o planejamento do trabalho a ser executado, exigido pela vigilância sanitária. Treinamento: Os operadores devem ser devidamente treinados para seguir os procedimentos corretamente. O treinamento é fundamental para garantir a consistência na produção. Registros: Registros precisos devem ser mantidos durante a fabricação, manualmente ou por meio de instrumentos de registro auto- mático. Investigação de Desvios: Quaisquer desvios significativos devem ser registrados e investigados para determinar a causa raiz. Ações corretivas e preventivas apropriadas devem ser implementadas para evitar recorrências. Rastreamento de Lotes: Registros de fabricação, incluindo a distribuição, devem permitir o rastreamento completo de um lote. Isso é crucial para identificar e corrigir problemas, se necessário. Boas Práticas de Distribuição: A distribuição dos produtos deve minimizar qualquer risco à sua qualidade e seguir as boas práticas de distribuição para garantir que os medicamentos permaneçam em boas condições até chegarem aos pacientes. Recall de Produtos: Deve haver um sistema disponível para recolher qualquer lote de produto que já tenha sido comercializado ou distribuído em caso de problemas de qualidade. Revisão Periódica da Qualidade: Revisões periódicas da qualidade de todos os medicamentos autorizados devem ser conduzidas para verificar a consistência do processo, a adequação das especificações, identificar tendências e identificar melhorias em produtos e processos. Validação de Métodos Analíticos: Os métodos analíticos usados para testar a qualidade dos produtos devem ser validados para garantir sua precisão e confiabilidade. Certificação antes da Liberação: Nenhum lote de produto deve ser liberado para comercialização ou distribuição antes que uma Pessoa Delegada pelo Sistema de Gestão da Qualidade Farmacêutica certifique que está em conformidade comos requisitos relevantes. Amostras de Referência: Amostras de referência suficientes de matérias-primas e produtos devem ser mantidas para permitir futuras análises, se necessário. Revisões de Qualidade Agrupadas: Revisões de qualidade podem ser agrupadas por tipo de produto quando cientificamente justificado. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Acordo Técnico Fabricante/Detentor: Se o detentor do registro não for o fabricante, deve haver um acordo técnico que define as responsabilidades de ambas as partes na elaboração da revisão de qualidade do produto. XI - as reclamações sobre os produtos devem ser examinadas, as causas dos desvios de qualidade investigadas e medidas apropriadas adotadas em relação aos produtos com desvio e em relação à prevenção da recorrência. → Engloba os principais aspectos e princípios das atividades em farmacovigilância, e auxí- lio ao consumidor Seção III Controle de Qualidade Art. 13. O Controle de Qualidade é a parte das BPF referente à coleta de amostras, às especificações e à execução de testes, bem como à organização, à documentação e aos procedimentos de liberação que asseguram que os testes relevantes e necessários sejam executados, e que os materiais não sejam liberados para uso, ou que produtos não sejam liberados para comercialização ou distribuição, até que a sua qualidade tenha sido considerada satisfatória. Das responsabilidade das principais funções associadas ao o controle de qualidade: Responsável pela Produção Garantir a Produção e Armazenamento Adequados de acordo com documentação apropriada para obter a qualidade requerida ● Aprovar Instruções de Produção ● Assegurar estrita implementação ● Avaliar e Assinar Registros Designar pessoa para assinar registros ● Qualificação e Manutenção Instalações e equipamentos ● Executar Validações Apropriadas ● Assegurar Treinamento Responsável pelo Controle de Qualidade O Responsável pelo Controle de Qualidade é encarregado de garantir que os produtos farmacêuticos atendam aos padrões de qualidade e segurança. Suas principais responsabilidades incluem: ● Aprovação e Rejeição: Avaliar e tomar decisões sobre a aprovação ou rejeição de matérias-primas, materiais de embalagem, produtos a granel, produtos intermediários, e produtos acabados com base em critérios de qualidade. ● Realização de Testes: Assegurar que todos os testes necessários sejam realizados para verificar a qualidade dos produtos farmacêuticos. Isso envolve a execução de análises laboratoriais e testes específicos. ● Aprovação de Especificações: Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Aprovar as especificações que definem os padrões de qualidade para os produtos, bem como as instruções de amostragem e os métodos de análise. ● Monitoramento de Análises: Supervisionar análises realizadas por laboratórios contratados para garantir a conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos. ● Qualificação e Manutenção: Garantir que o departamento de Controle de Qualidade, suas instalações e equipamentos estejam qualificados e mantidos em boas condições. ● Validação: Realizar ou garantir que validações apropriadas sejam conduzidas para verificar a precisão e consistência dos processos de controle de qualidade. ● Treinamento: Assegurar que a equipe do departamento de Controle de Qualidade receba treinamento inicial e contínuo para desempenhar suas funções efetivamente. O Responsável pelo Controle de Qualidade desempenha um papel crucial na garantia de que os produtos farmacêuticos sejam seguros, eficazes e atendam aos requisitos regulatórios e de qualidade estabelecidos. Trabalhando com autonomia e colaboração com outras equipes dentro da indústria farmacêutica para garantir a conformidade com as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e outras regulamentações aplicáveis. Parágrafo único. As responsabilidades de que trata o caput deste artigo podem incluir: I - a autorização de procedimentos por escrito e outros documentos, incluindo alterações; II - o monitoramento e o controle dos ambientes de fabricação; III - a higiene das instalações; IV - a validação de processo; V - treinamento; VI - a aprovação e o monitoramento de fornecedores de materiais; VII - a aprovação e o monitoramento dos fabricantes contratados e prestadores de outros serviços terceirizados relacionadas às BPF; VIII - o estabelecimento e monitoramento das condições de armazenamento de materiais e produtos; IX - a retenção de registros; X - o monitoramento do cumprimento dos requisitos das BPF; XI - a inspeção, a investigação e amostragem, com o objetivo de monitorar os fatores que possam afetar a qualidade do produto; XII - a participação em revisões gerenciais de desempenho do processo, qualidade do produto e do Sistema da Qualidade Farmacêutica em busca da melhoria contínua; e XIII - garantir que exista um processo de comunicação e escalonamento temporal e efetivo Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara de forma que problemas de qualidade sejam tratados nos níveis apropriados de gestão. Treinamento Art. 39. O fabricante deve fornecer treinamento para todo o pessoal cujas funções sejam exercidas nas áreas de produção e armazenamento ou laboratórios de controle (incluindo o pessoal técnico, de manutenção e limpeza) e para outras pessoas cujas atividades possam afetar a qualidade do produto. Art. 40. Além do treinamento básico sobre a teoria e a prática do Sistema da Qualidade Farmacêutica e das BPF, o pessoal recém-contratado deve receber treinamento adequado às tarefas que lhe são atribuídas. Art. 41. Deve ser fornecido treinamento continuado, e sua efetividade prática deve ser periodicamente avaliada. Art. 42. Os programas de treinamento devem estar disponíveis, aprovados pelo Responsável pela Produção ou pelo Responsável pelo Controle de Qualidade, conforme apropriado. Art. 43. Os registros de treinamento devem ser mantidos. Subseção IV Áreas de controle de qualidade Art. 94. Os laboratórios de Controle de Qualidade devem ser preferencialmente separados das áreas de produção. Parágrafo único. Os laboratórios de controle de produtos biológicos, microbiológicos e radioisótopos também devem estar separados não somente entre si, mas também das áreas de produção. Equipamentos Art. 110. Os equipamentos de medição, pesagem, registro e controle devem ser calibrados e verificados em intervalos definidos e por métodos apropriados. Parágrafo único. Registros adequados da calibração de que trata o caput deste artigo devem ser mantidos. Retenção de documentos Art. 126. Deve ser claramente definido com qual registro cada atividade de fabricação está relacionada e onde este registro está localizado. Parágrafo único. Devem existir controles seguros e, se necessário, validados, de forma a garantir a integridade do registro durante todo o período de retenção. Art. 127. A documentação de lote deve ser mantida por um ano após a expiração do lote a que se refere ou por pelo menos, cinco anos, após a certificação do lote por Pessoa Delegada pelo Sistema de Gestão da Qualidade Farmacêutica, o que for mais longo. Seção IV Programa de estabilidade de acompanhamento Art. 271. Após a comercialização, a estabilidade do medicamento deve ser monitorada de acordo com um programa contínuo e adequado que permita a detecção de qualquer questão de estabilidade associada à formulação. Art. 272. O objetivo do programa de estabilidade de acompanhamento é monitorar o produto durante sua vida útil e determinar se o produto permanece dentro das especificações sob as condições de armazenamento presentes no rótulo. Art. 273. O programa de estabilidade de acompanhamento aplica-se, principalmente, ao medicamento na embalagem em que é vendido, mas também deve ser considerada a inclusão de produtos a granel no programa. Art. 274. O impacto sobre a estabilidade do produto embalado deve ser avaliado e estudado sob as condições de estabilidade de longa duração quando o produto a granelé armazenado por um longo período antes de ser embalado e/ou expedido de um local de fabricação para um local de embalagem. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Testes e Análises: O programa exige a realização de testes físicos, químicos, microbiológicos e bioló- gicos relevantes para cada medicamento. Esses testes visam avaliar a qualidade e a estabilidade do produto. Manutenção de Equipamentos: Todos os equipamentos utilizados no progra- ma, incluindo câmaras de estabilidade, devem ser qualificados e mantidos de acordo com os requisitos das BPF. Frequência de Testes: A frequência dos testes deve ser determinada com base na quantidade de dados necessária para permitir a análise de tendências. Pelo menos um lote por ano de produtos fabricados em todas as concentrações e tipos de embalagens deve ser incluído, a menos que haja justificativa para uma frequência diferente. Comunicação de Resultados: Os resultados dos estudos de estabilidade devem ser documentados e disponibilizados para o pessoal-chave, incluindo o Respon- sável Técnico. Resultados fora de especificação ou tendências negativas significativas devem ser investigados. Farmacovigilância: Farmacovigilância é definida como “a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreen- são e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relaciona- dos ao uso de medicamentos”. Embora o Programa de Estabilidade e de Acompanhamento não esteja diretamente vinculado à farmacovigilância, ele desempenha um papel importante na segurança do paciente. Se durante o monitoramento da estabilidade forem identificadas questões que afetem a qualidade ou segurança do medicamento, essas questões podem ser relevantes para a farmacovigilância. As informações geradas por esse programa podem contribuir para a identificação de problemas de qualidade que são relevantes para a segurança dos pacientes e, portanto, podem e devem ser compartilhadas com as autoridades de farmacovigilância quando necessário. Exemplo: “O laboratório Sanofi identificou a presença de possível contaminante em lotes do medicamento Sabril 500 mg. De acordo com os dados apresentados pela empresa, o contaminante não está em níveis que possam comprometer a qualidade do produto, tampouco a segurança dos pacientes. No entanto, por precaução, a empresa optou por efetuar o recolhimento voluntário dos lotes afetados”, alertou a Anvisa. Em 10 de julho, a Sanofi iniciou o recolhimento voluntário e preventivo dos quatro lotes do medicamento, em razão de um “evento de qualidade no fornecedor da matéria-prima deste produto”, conforme justificou a empresa. Sabril é um antiepiléptico também indicado para o tratamento da síndrome de West, encefalopatia epiléptica que aparece em bebês, caracterizada por espasmos infantis. https://www.estadao.com.br/saude/sabril-sanofi-anuncia-reco lhimento-medicamento-para-epilepsia-veja-quais-lotes-nprm/ Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara https://www.estadao.com.br/saude/sabril-sanofi-anuncia-recolhimento-medicamento-para-epilepsia-veja-quais-lotes-nprm/ https://www.estadao.com.br/saude/sabril-sanofi-anuncia-recolhimento-medicamento-para-epilepsia-veja-quais-lotes-nprm/ Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007 Regulamento Técnico para Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais em Farmácias Este regulamento estabelece os requisitos mínimos para a manipulação de preparações magistrais e oficinais em farmácias. Ele abrange: 1. Instalações e Equipamentos: Requisitos para as instalações. Necessidades de equipamentos. Recursos humanos necessários. 2. Matéria-prima: Aquisição e controle de qualidade. Armazenamento adequado. 3. Avaliação da Prescrição: Processo de avaliação e aprovação farmacêutica da prescrição. 4. Manipulação: Procedimentos de manipulação. Fracionamento de preparações. Conservação dos produtos manipulados. Transporte seguro. 5. Dispensação: Atenção Farmacêutica Foco na atenção ao usuário ou responsável. Garantia de qualidade, segurança e eficácia dos produtos, além da promoção do uso seguro e racional das preparações. . Art. 3º O descumprimento das disposições deste Regulamento Técnico e seus anexos sujeita os responsáveis às penalidades previstas na legislação sanitária vigente, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal cabíveis. Art. 4º Em caso de danos causados aos consumidores, comprovadamente decorrentes de desvios da qualidade na manipulação de preparações magistrais e oficinais, as farmácias estão sujeitas às penalidades previstas na legislação sanitária vigente, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal cabíveis dos responsáveis. Os requisitos abaixo descritos devem ser previamente aprovadas em inspeções sanitárias: a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária competente; b) atender às disposições deste Regulamento Técnico e dos anexos; c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação; d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa expedida pela ANVISA, conforme legislação vigente; e) possuir Autorização Especial, quando manipular substâncias sujeitas a controle especial. 5.3. As farmácias que mantêm filiais devem possuir laboratórios de manipulação funcionando em todas elas, não sendo permitidas filiais ou postos exclusivamente para coleta de receitas, podendo porém, a farmácia centralizar a manipulação de determinados grupos de atividades em sua matriz ou qualquer de suas filiais, desde que atenda às exigências desta Resolução. 5.4. Drogarias, ervanárias e postos de medicamentos não podem captar receitas com prescrições magistrais e oficinais, bem como não é permitida a intermediação entre farmácias de diferentes empresas. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Inspeções As farmácias estão sujeitas a inspeções sanitárias para verificação do cumprimento das Boas Práticas de Manipulação em Farmácias, com base nas exigências deste Regulamento, devendo a fiscalização ser realizada por equipe integrada, no mínimo, por um profissional farmacêutico. Atribuições do Farmacêutico: Responsável pela supervisão da manipulação e aplicação das normas de Boas Práticas. Deve possuir conhecimento científico das atividades envolvidas e seguir a legislação vigente. Atribuições incluem: 1. Compra e controle de matérias-primas e materiais de embalagem. 2. Avaliação da prescrição. 3. Supervisão do processo de aquisição. 4. Garantir condições adequadas. 5. Assegurar que apenas pessoal autorizado entre na área de manipulação. 6. Manter registros adequados. 7. Qualificar equipamentos e validar processos , quando necessário. 8. Participar de estudos de farmacovigilância. 9. Informar autoridades sobre reações adversas e interações não previstas. 10.Manter treinamento continuado. 11.Prestar assistência farmacêutica. 12.Realizar auto-inspeções periódicas. Infra-estrutura mínima: A farmácia deve ser localizada, projetada, construída ou adaptada, com uma infra-estrutura adequada às atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no mínimo: a) área para as atividades administrativas; b) área ou sala de armazenamento; c) área ou sala de controle de qualidade; d) local de pesagem de matérias-primas; e) sala (s) de manipulação; f) área de dispensação; g) vestiário; h) sala de paramentação; i) sanitários; j) local para lavagem de utensílios e materiais de embalagem; k) depósito de material de limpeza. 4.2. Área ou sala de armazenamento: deve ter acesso restrito somente a pessoas autorizadas e ter capacidade suficiente para assegurar a estocagem ordenada das diversas categorias de matérias primas, materiais de embalagem e de produtos manipulados, quando for o caso. 4.2.1. A área ou sala de armazenamento deve ser mantida limpa, seca e em temperatura e umidade compatíveis com os produtos armazenados. Estas condições de temperatura e umidade devem ser definidas, monitoradas e registradas. 4.12. A farmácia deve disporde "Programa de Controle Integrado de Pragas e Vetores", com os respectivos registros, devendo a aplicação dos produtos ser realizada por empresa licenciada para este fim perante os órgãos competentes. 4.13. Os ambientes devem possuir superfícies internas (pisos, paredes e teto) lisas e impermeáveis, sem rachaduras, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. 4.16. A iluminação e ventilação devem ser compatíveis com as operações e com os materiais manuseados. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara 7.3.5. A farmácia deve contar com profissional capacitado e habilitado para as atividades de controle de qualidade e dispor de recursos adequados que assegurem confiabilidade e efetividade de todas as providências relativas à qualidade dos produtos. 7.3.6. As matérias-primas devem ser inspecionadas no recebimento para verificar a integridade física da embalagem e as informações dos rótulos. 7.3.7. Os diferentes lotes de matérias-primas devem vir acompanhados dos respectivos Certificados de Análise encaminhados pelo fornecedor. 7.3.8. Os certificados de análise devem conter informações claras e conclusivas com todas as especificações estabelecidas entre o farmacêutico e o fornecedor/fabricante. Devem ser datados, assinados com a identificação do Responsável Técnico e o respectivo número de inscrição no seu Conselho Profissional. 7.3.9. Os certificados de análise devem ser avaliados para verificar o atendimento às especificações. 7.3.10. As matérias-primas devem ser analisadas, no seu recebimento, efetuando-se no mínimo os testes abaixo, respeitando-se as suas características físicas e mantendo os resultados por escrito: a) caracteres organolépticos; b) solubilidade; c) pH; d) peso; e) volume; f) ponto de fusão; g) densidade; h) avaliação do laudo de análise; 7.3.10.1. Na ausência de monografia farmacopéica deverá ser utilizada, como referência, literatura científica pertinente. 7.3.10.1.1. Somente na inexistência da literatura prevista no item anterior, poderá ser utilizada a especificação fornecida pelo fornecedor. 7.3.11. Podem ser aceitos os demais ensaios farmacopéicos realizados pelos fabricantes desde que estes estejam qualificados pela farmácia. 7.3.13. Devem ser realizados, nas matérias-primas de origem vegetal, os seguintes testes: 1. Determinação dos caracteres organolépticos. 2. Determinação de materiais estranhos. 3. Pesquisas de contaminação microbiológica como contagem total, fungos e leveduras. 4. Umidade. 5. Determinação de cinzas totais. 6. Avaliação dos caracteres macroscópicos para plantas íntegras ou grosseiramente rasuradas. 7. Avaliação dos caracteres microscópicos para materiais fragmentados ou pó. 8. Além disso, para matérias-primas líquidas de origem vegetal, deve ser realizada a determinação da densidade, quando aplicável. 7.3.13.1. Podem ser aceitos os testes de umidade, determinação de cinzas totais, pesquisas de contaminação microbiológica e caracteres microscópicos para materiais fragmentados ou pós realizados pelos fabricantes/fornecedores, desde que estes estejam qualificados pela farmácia. Referências: A importância da Farmacovigilância: Monitorização da segurança dos Medicamentos. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/importancia .pdf RDC nº 658, de 30 de março de 2022. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-658 -de-30-de-marco-de-2022-389846242 RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/r dc0067_08_10_2007.html Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/importancia.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/importancia.pdf https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-658-de-30-de-marco-de-2022-389846242 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-658-de-30-de-marco-de-2022-389846242 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html Exercícios de fixação: 1. O que são Boas Práticas de Fabricação (BPF) de medicamentos e qual é o seu propósito? 2. Como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) contribuem para a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos? 3. Quais são os procedimentos padrão relacionados à manipulação de preparações magistrais e oficinais em farmácias? 4. Qual é a importância da Farmacovigilância na indústria farmacêutica? 5. Quais são os principais requisitos para a infraestrutura de uma farmácia que manipula medicamentos? 6. O que é farmacovigilância e por que é importante para a segurança dos medicamentos? 7. Como as empresas farmacêuticas podem contribuir para a segurança dos medicamentos por meio da farmacovigilância? 8. Qual é o papel das agências reguladoras, como a Anvisa, na monitorização e regulamentação de medicamentos e recolhimentos? 9. Qual é a importância da documentação adequada nas operações de manipulação de medicamentos? 10. Quais são os cuidados necessários no armazenamento de substâncias sujeitas a controle especial? 11. Quais são as responsabilidades e atribuições do farmacêutico em uma farmácia que manipula medicamentos? 12. Quais são os critérios para a estocagem adequada de matérias-primas e produtos manipulados em uma farmácia? 13. O que são ensaios realizados em matérias-primas de origem vegetal e por que eles são importantes? 14. Como as farmácias devem lidar com recolhimentos de medicamentos devido a problemas de qualidade? 15. Qual é a relação entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a farmacovigilância? Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara O que são Boas Práticas de Fabricação (BPF) de medicamentos e qual é o seu propósito? Boas Práticas de Fabricação (BPF) são regulamentações e diretrizes que estabelecem padrões para a produção de medicamentos, garantindo que sejam fabricados com qualidade, eficácia e segurança. Seu propósito é assegurar a consistência na fabricação, minimizar riscos e garantir que os medicamentos atendam aos requisitos de qualidade. Como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) contribuem para a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos? As BPF estabelecem procedimentos rigorosos de produção, controle de qualidade, armazenamento e distribuição de medicamentos. Isso ajuda a prevenir contaminações, erros na fabricação e assegura que os medicamentos sejam confiáveis, eficazes e seguros para uso. Quais são os procedimentos padrão relacionados à manipulação de preparações magistrais e oficinais em farmácias? Os procedimentos padrão incluem a qualificação dos farmacêuticos, o uso de matérias-primas de qualidade, a documentação adequada, a manutenção de instalações apropriadas, o armazenamento adequado e o controle de qualidade das preparações. Qual é a importância da Farmacovigilância na indústria farmacêutica? A Farmacovigilância é crucial para monitorar e relatar eventos adversos relacionados a medicamentos após sua comercialização. Isso ajuda a identificar problemas de segurança, tomar medidas corretivas e garantir que medicamentos sejam seguros para uso contínuo. Quais são os principais requisitos para a infraestrutura de uma farmácia que manipula medicamentos? A infraestrutura deve incluir áreas para administração, armazenamento, controle de qualidade, pesagem de matérias-primas, manipulação, dispensação, vestiários, sanitários, lavagem de utensílios, depósito de material de limpeza, entre outros. O que é farmacovigilância e por que é importante para a segurança dos medicamentos? A Farmacovigilância é o monitoramento contínuo da segurança dos medicamentos após sua comercialização. É importante para identificar e relatar reações adversas, garantir a segurança dos pacientes e tomar ações regulatórias quando necessário. Como as empresas farmacêuticas podem contribuir para a segurança dos medicamentos por meio da farmacovigilância? As empresasfarmacêuticas devem relatar eventos adversos, conduzir estudos de segurança, atualizar informações de rotulagem e colaborar com as autoridades regulatórias para garantir a segurança dos medicamentos. Qual é o papel das agências reguladoras, como a Anvisa, na monitorização e regulamentação de medicamentos e recolhimentos? Agências reguladoras monitoram a segurança e qualidade dos medicamentos, estabelecem Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara regulamentações, conduzem inspeções e coordenam recolhimentos quando medicamentos apresentam problemas de qualidade ou segurança. Qual é a importância da documentação adequada nas operações de manipulação de medicamentos? A documentação adequada é essencial para rastrear e assegurar a qualidade das operações de manipulação, permitindo o controle e a prestação de contas de todas as etapas do processo. Quais são os cuidados necessários no armazenamento de substâncias sujeitas a controle especial? Substâncias sujeitas a controle especial devem ser armazenadas em locais seguros, com acesso restrito, de acordo com regulamentações específicas. Quais são as responsabilidades e atribuições do farmacêutico em uma farmácia que manipula medicamentos? O farmacêutico é responsável por várias tarefas, incluindo a seleção de matérias-primas, supervisão da manipulação, avaliação de prescrições, garantia de qualidade, treinamento e muito mais. Quais são os critérios para a estocagem adequada de matérias-primas e produtos manipulados em uma farmácia? Os critérios incluem manter condições adequadas de temperatura e umidade, estocagem ordenada, segregação de produtos em quarentena e garantia de segurança. O que são ensaios realizados em matérias-primas de origem vegetal e por que eles são importantes? Os ensaios em matérias-primas de origem vegetal são testes realizados para garantir sua qualidade, pureza e identificação, essenciais para a segurança e eficácia de produtos derivados dessas matérias-primas. Como as farmácias devem lidar com recolhimentos de medicamentos devido a problemas de qualidade? As farmácias devem seguir as orientações das autoridades regulatórias, interromper a dispensação dos produtos afetados e comunicar prontamente os pacientes sobre o recolhimento. Qual é a relação entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a farmacovigilância? A OMS desempenha um papel importante na promoção de padrões globais de farmacovigilância e fornece diretrizes para seu desenvolvimento e implementação em nível internacional. Conteúdo organizado e selecionado por @Lts.clara
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