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Camila Gondo Galace – Vascular (Luiz Gustavo) DOENÇA ATEROSCLERÓTICA CAROTÍDEA EXTRACRANIANA Normalmente é assintomática até a instalação do AVE e AIT. FATORES DE RISCO: dislipidemia, tabagismo, idade, sexo masculino, sedentarismo, DM, HAS. “Instalação de sinais e sintomas neurológicos decorrentes de microembolização de fragmentos de placas ateroscleróticas ou de trombos murais provenientes das artérias carótidas e vertebrais. ” Carótidas: retina e território da artéria cerebral média (frontal, parietal e temporal) Vertebrais: áreas cerebrais posteriores, cerebelo e tronco. ETIOLOGIA Aterosclerose, Arterite de Takayasu, displasia fibromuscular, aneurisma, dissecção. QUADRO CLÍNICO Ataque Isquêmico Transitório (AIT) Quadro com sinais e sintomas de isquemia encefálica, déficit motor, sensitivo, cognitivo e de fala, de instalação aguda, que pode durar até 24h, com possibilidade de reversão completa dos sinais e sintomas. Acidente Vascular Encefálico (AVE) Quadro com sinais e sintomas de isquemia encefálica, déficit motor, sensitivo, cognitivo e de fala, de instalação aguda, que dura > 24h podendo deixar sequelas duradouras/permanentes. CARÓTIDAS Alterações sensitivas e motoras contralaterias, disfasia ou afasia, formigamentos, dormência, parestesias, paralisia, amaurose fugaz ipsilateral. VERTEBRAIS Vertigens, tonturas, alteração de equilíbrio, ataxia, zumbido. DIAGNÓSTICO - Anamnese e Exame físico - EcoDoppler (de artérias carotídeas e vertebrais bilaterais) - TC - Angiotomografia (pacientes sem alergia ao contraste e sem perda de função renal) - RM - Angioressonância - Arteriografia (restrita a casos de dúvida na Angiotomo e para programar tratamento) TRATAMENTO Prevenção primária e secundária de AIT e AVE. CLÍNICO 1. Controlar os fatores de risco 2. Anti agregantes plaquetários AAS: 81-100mg 1x/dia Ticlopidina: 250mg 2x/dia Clopidogrel: 75mg 1x/dia 3. Estatinas Deve-se dosar CPK, AST/ALT antes de receitar a medicação. Sinvastatina, Atorvastatina. CIRÚRGICO NASCET (1991) - Amaurose fugaz ou AIT - Arteriografia Dois grupos: Estenose de 30 a 69% Clínico (AAS 1300mg/dia) e cirúrgico Estenose de 70 a 99% Clínico (AAS 1300mg/dia) e cirúrgico Taxa cumulativa de AVE em 2 anos 70 a 99%: Clínico – 26% Cirúrgico – 9% 30 a 69%: sem diferença significativa ECST (1991) - AVE com recuperação parcial, AIT ou amaurose fugaz - Arteriografia Três grupos: 0 a 20% Clínico (AAS) e Cirúrgico 30 a 69% Clínico (AAS) e Cirúrgico 70 a 99% Clínico (AAS) e Cirúrgico Taxa cumulativa de AVE em 3 anos: 70 a 99%: Clínico – 17% Cirúrgico – 2,8% 30 a 69%: ACAS (1995) - Assintomáticos - Arteriografia Sintomáticos - Estenose ≥ 70% (bifurcação/ACI) - Estenose ≥ 50% (placa mole ou ulcerada) - Presença de tombo móvel flutuante aderido a placa Assintomático - Estenose ≥ 70% - Risco cirúrgico < 3% CIRURGIAS 1. Endarterectomia 2. Angioplastia + STENT - Mais vantajoso, pois o paciente fica menos dias internado - Fazer somente em pacientes com doença coronariana grave INDICAÇÕES Angioplastia + STENT: - Condições clínicas graves - Estenoses altas (acima do ângulo da mandíbula) - Pós radioterapia cervical - Reestenose GRUPO DE RASTREIO – ECODOPPLER - Doença arterial coronariana - Sexo masculino com doença coronariana - Insuficiência arterial periférica crônica (ausência de pulsos periféricos, principalmente MMII) Faz-se teste ergométrico para investigar doença coronariana, se + Cintilografia
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