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Dis�úr�i�� da he���t��i� se���dári� o objetivo é produzir trombina (enzima) que junto com o fibrinogênio (proteína solúvel no plasma) vai formar a fibrina (insolúvel) para fazer o tampão plaquetário Fator I (fibrinogênio) → Fator Ia (fibrina) Fator II (protrombina) → Fator IIa (trombina) Via comum (via intrinseca e extrinseca) é o fator X Tempo de Protrombina (TP) Avalia via extrínseca e comum VR: 11 a 14, 5 segundos INR → (avalia o quanto o paciente está propenso a sangrar). O normal é o valor 1 Anticoagulante Cumarinico Varfarina → inibe a vitamina K ( II, VII, IX e X), esses fatores dependem da vitamina K → não altera à via intrínseca, não altera o TTPA → acima do valor de referência, da meta terapêutica vai ocorrer uma maior chance do paciente sangrar. → Abaixo do valor de referência o paciente não está anticoagulado de forma suficiente. Interferentes da Varfarina Tempo de Tromboplastina parcial ativado (TTPA) ● Avalia a via intrínseca e a comum; ● VR: 25 a 30 segundos ● Relação TTPA - normal até 1,2 ● Monitorização de heparina em bomba Tempo de trombina (TT) ● Avalia a cascata de coagulação pela ativação do fibrinogênio ● VR: 9 a 15s Podemos dosar o próprio fibrinogênio VR: > 100 mg/dL Dosagem de fatores específicos Suspeitas de hemofilias e de outros fatores; HEMOFILIA Quadro clínico: ● Equimose espontânea; ● Sangramentos profundos; ● Hematomas intramusculares; ● Hemartroses (sangramento dentro da cavidade articular, fazendo uma deformação) ● Hemorragia intracerebral espontânea. Na maioria dos casos é hereditário ligado ao cromossomo X; Afetam quase exclusivamente aos homens; As mulheres são portadoras heterozigotas assintomáticas; 50% de chance do filho ser afetado; ● Hemofilia À (clássica) → deficiência de Fator VIII ● Hemofilia B (Doença de Christmas) → deficiência da fator IX Quadro clínico Depende da gravidade da hemofilia; Família tende a ter a mesma gravidade entre os membros; A gravidade depende da quantidade de fator: 1. Grave = fator < 1% 2. Moderada = fator 1 - 5 3. Leve = fator > 5 - 40% O quadro clínico entre a hemofilia A e B é idêntico, não sendo possível a distinção clínica. História de hemorragias desde a infância: Hemorragia pós traumas de baixo impacto ou procedimentos simples; Período neonatal: Hemartroses: sangramento dentro da cavidade articular. Pode acometer qualquer articulação, a próxima crise geralmente é no mesmo lugar que aconteceu a primeira crise. Evolução para artropatia crônica incapacitante Hematomas: é a segunda causa de sangramento em hemofílicos graves ● É espontâneo ou após um trauma ● Esse hematoma pode ser: ● Limitados ● Expansivos → pode dissecar tecidos e pode causar síndrome compartimental pela compressão de estruturas. Urgência: Sangramento de língua ou de partes moles do pescoço ou garganta pode causar obstrução de vias aéreas superiores → exige um tratamento rápido. ➔ Hematúria (qualquer hemofílico tem um pouco de hematúria) ➔ Sangramento gastrointestinal ➔ Sangramento do SNC Diagnóstico História familiar e pessoal de hemorragias; Alargamento do TTPA ● Corrigido no teste da mistura/TTPA 50; → vai misturar com o sangue de um paciente normal e vai ser corrigido porque o hemofílico tem falta do fator de coagulação. Dosagem dos fatores VIII e IX Tratamento Reposição de fator deficiente: ● Sob demanda → instituído na evidência de hemorragia ● Profilático → período prolongado e evita hemartroses e artropatias Outras drogas Utilizar desmopressina (DDAVP): serve para Hemofilia A leve ou moderada (consegue aumentar um pouco de fator VIII) Antifibrinolíticos (contraindicado se tiver hematúria) DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K Pode acontecer no recém-nascido Paciente que faz dieta inadequada; Quem faz uso de antimuscarínicos Quem possui doença do pâncreas, intestino delgado ou icterícia obstrutiva. ● TP e TTPA prolongados (principalmente TP) ● Tratamento: reposição de vitamina K Hepatopatas: o fígado sintetiza quase todos os fatores de coagulação. → tratar apenas se o paciente tiver sangrando Coagulação intravascular disseminada Você só tem essa doença, se você tiver alguma outra doença que a desencadeou. Síndrome Clínico - patológica Ativação desregulada da cascata de coagulação Deposição de fibrina intravascular Ativação desregulada da hemostasia ● Incapacidade das vias anticoagulantes naturais em conter o processo; ● Bloqueio dos mecanismos naturais de fibrinólise. Quadro de hipercoagulabilidade ● Ativação das plaquetas; ● Consumo dos fatores de coagulação Evolução para quadro de sangramento → deficiência dos fatores de coagulação e ocorre plaquetopenia. Condições associadas: ● Sepse ● Trauma ● Incompatibilidade ABO ● Insuficiência hepática grave; ● Pancreatite; ● Síndrome tumoral; ● Neoplasias; ● Embolias de líquido amniótico; ● Deslocamento prematuro de placenta; ● Pré-eclâmpsia; ● Tumores vasculares e aneurisma; ● Embolia gordurosa Quadro clínico Sangramentos de: ● Lesão prévia; ● Trato gastrointestinal; ● Orofaringe; ● Pulmões ● Urogenital ● Petéquias Microtrombos: ● Pele ● Gangrena (membros inferiores, extremidades) ● Cérebro (lesão isquêmica) ● Pulmão (trombose) ● Rins ● Outros Diagnóstico O paciente tem sangramento em mais de uma local e/ou tromboses; Portador de alguma doença de base (que possa levar a CIVID) Laboratório Pedir exames de coagulação: ● Aumento do tempo de protrombina (TP) ● Aumento de tromboplastina parcial ativada (TTPA) ● Aumento do Tempo de trombina (TT) Consumo progressivo de: ● Fibrinogênio; ● Plaquetas → encontro esquizócitos no sangue periférico; Aumento do D-dímero. Tratamento ● Controle da doença de base; Na maioria dos casos tratando a doença, a coagulopatia também é resolvida. ● Terapia de suporte Baseada na clínica → não apenas pelo laboratório; ● Transfusão de hemocomponentes
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