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CASOS CLÍNICOS

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1. O que é SIRS, defina a diferença entre SIRS e SEPSE.
SIRS é um estimulo inflamatório persistente que leva a um comprometimento sistêmico frente a qualquer agressão infecciosa ou não infecciosa. SEPSE é uma resposta inflamatória sistêmica causada por uma infecção (pode ser considerada um tipo de SIRS, porem sua origem é apenas de foco infeccioso). 
2. Qual a etiologia da SIRS?
Sepse por gram-negativas (possuem LPS na sua camada exterior), endometrite (principal causa infecciosa, e após o parto), peritonite e colite infecciosa, sobrecarga por grãos (uma das causas mais comuns para cólicas).
3. Descreva a fisiopatogenia da SIRS.
Quando um processo inflamatório que antes era localizado torna-se sistêmico, com possíveis causas: bactéria muito agressiva, cepa bacteriana muito elevada, e quando o sistema imune não responde adequadamente. 
4. Qual a etiologia da SEPSE?
Resposta inflamatória sistêmica causada por uma infecção, pode ser considerada um tipo de SIRS, porem sua origem é somente infecciosa. 
5. Descreva a fisiopatogenia SEPSE.
6.	Qual o sinal clínico da SEPSE
7.	Quais são os achados laboratoriais da SEPSE
8.	Como fazer o diagnóstico da SEPSE?
9.	Qual a característica do LP normal?
10.	Quais características de LP alterados e suas prováveis causas?
Laranja: torção do intestino delgado
Sangue: torção do ceco
11.	Quais os sinais clínicos observados em caso de choque?
O choque circulatório possui duas formas de apresentação, hiperdinâmica (forma quente) onde ocorre vasodilatação periférica, debito cardíaco aumentado e hipertermia (febre). Já a forma hipodinâmica (forma fria) ocorre tônus muscular aumentado (vasoconstrição), baixo debito cardíaco, hipotermia (mucosas cianóticas e depressão).
12.	Defina Cólica Equina.
A cólica equina é um termo utilizado para descrever a dor de origem abdominal, na maior parte dos casos ocasionada por distúrbios digestivos, e em menor escala devido a distúrbios em outros órgãos da cavidade abdominal. Trata-se de um dos principais casos na rotina da clínica equina.
13.	Quais os sinais clínicos demonstrados pelo animal que é indicativo de cólica equina?
Inapetência, depressão, agressividade, decúbito esternal, lateral, sudorese, escoicear o abdômen, olhar para o flanco, escavar, exteriorização do pênis, rolar e se jogar.
14.	Quais os 6 passos de protocolo da cólica equina para atendimento:
Anamnese (manejo alimentar, hídrico, trabalho)
Exame físico (grau de dor, distensão abdominal, coloração da mucosa, temperatura retal, frequência cardíaca, respiratória, TPC motilidade)
Hidratação 
Sondagem nasogástrica
Laboratorial (LP e hemograma LACTATO)
Palpação retal (análise fecal e estrutural – descolamento)
15.	Quais fatores devemos observar na anamnese e qual o principal deles, o que devemos estar atentos?
Tempo de evolução do quadro clinico, primeiros sinais apresentados, se o animal esta defecando, qual a intensidade da dor, se o animal esta ingerindo agua normalmente, qual a alimentação, se possui programa de exercícios, mudança de dieta, e principalmente se foi administrado alguém medicamento previamente, ate a chegada do veterinário ao local. 
16.	Como avaliar o grau de dor no exame físico do animal?
Deve ser avaliado através da frequência cardíaca e frequência respiratória do animal. 
17.	Como avaliar o grau de hidratação e de perfusão capilar pela mucosa oral?
A avaliação do grau de hidratação é feita através da prega cutânea e TPC, observando a coloração da mucosa e a sua umidade. 
18.	Sobre a temperatura retal, o que avaliar?
Caso esteja elevada, pode indicar um quadro infeccioso ou viral devido a casos de obstrução ou deslocamento de alça. A temperatura deve ser aferida antes de realizar a palpação retal, pois durante o procedimento, ocorre a entrada de ar podendo diminuir a temperatura da mucosa retal. 
19.	Sobre a motilidade, como avaliar?
Avaliar a frequência, duração, intensidade e localização. Pode apresentar-se diminuída ou ainda, ausente, indicando que ocorreu alguma torção ou deslocamento de alça intestinal. 
20.	O que observar na passagem da sonda nasogástrica?
Observar a taxa do pH, caso esteja alcalino é indicativo de refluxo duodenal. Na maioria das vezes já promove alivio à dor por promover a saída do gás. Após a colocação da sonda, realizar a lavagem gástrica até que o conteúdo saia limpo.
21.	O que observar na palpação retal?
Observar presença de alças intestinais fora do lugar anatômico normal (método decisivo para diagnostico) e analise das fezes.
22.	Sobre as cólicas com origem/acometimento do estomago, cite duas mais prováveis e uma condição que predispõe o surgimento.
Pode ser causada por alta produção de gás devido a alimentos altamente fermentativos, como a ração peletizada, farelada ou grãos, ingestão excessiva de água, ou ainda, ser secundaria a alterações intestinais, como torção ou obstrução.
23.	Quais as prováveis etiologias da dilatação gástrica?
Pode ser causada por alta produção de gás devido a alimentos altamente fermentativos, como a ração peletizada, farelada ou grãos, ingestão excessiva de água, ou ainda, ser secundaria a alterações intestinais, como torção ou obstrução.
24.	Qual sinal clínico observamos na dilatação gástrica?
Dor abdominal, sudorese, desidratação, aumento da FC e FR, refluxo do conteúdo intestinal e choque. 
25.	Como realizar o diagnóstico de dilatação gástrica?
Sondagem nasogástrica atuando como diagnostico presuntivo e palpação retal. 
26.	Qual o tratamento para dilatação gástrica?
Sondagem nasogástrica. 
27.	Qual a etiologia da Impactação gástrica?
Compactação por acúmulo de alimentos no estomago, devido à ingestão de alimentos fibrosos ou pouco hidratados, má dentição, acesso limitado a água, atonia intestinal.
28.	Qual o sinal clínico da Impactação gástrica?
Dor abdominal, anorexia, depressão e cólica intermitente. 
29.	Como realizar o diagnóstico?
O diagnostico é realizado através da observação dos sinais clínicos, presença de fezes secas e duras no reto (durante a palpação retal), sondagem nasogástrica.
30.	Qual o tratamento?
Hidratação da ingesta ressecada, tratamento da causa primária (retirar alimentos fibrosos, cuidado na dentição, limpeza do cocho sujo para estimular o consumo de água), e em ultimo caso laparotomia exploratória. 
31.	Quais as principais pontes que diferem a Impactação gástrica da dilatação gástrica?
Prova Clínica de Equinos
1.	Uma das enfermidades de maior ocorrência e causa frequente da morte de equinos?
A cólica letal envolve algum tipo de isquemia intestinal que, em condições mais graves, poderá resultar em ruptura de vísceras, endotoxemia e morte.
2.	Provavelmente, a palpação transretal cuidadosa é a parte mais importante do exame clínico nos casos de cólica. O volume e as características das fezes são importantes. A ausência de defecação por um prazo de 12 horas após o tratamento é um sinal ruim. A constatação de reto vazio, seco à palpação ou sujo de muco e sangue degenerado, algumas horas após a última defecação sugere:
OBSTRUÇÃO INTESTINAL TOTAL.
3.	Sobre a síndrome cólica equina, é correto afirmar que nas cólicas com torções intestinais, caso a cirurgia não seja realizada em um curto espaço de tempo: 
Haverá translocação bacteriana para a cavidade abdominal, septicemia, choque e morte.
4.	As compactações alimentares são as causas mais frequentes de síndrome cólica em equinos, especialmente a compactação alimentar dos grandes cólons. Em relação a esta doença, analise as afirmações a seguir.
 I. A compactação alimentar dos grandes cólons ocorre em locais de redução no diâmetro luminal, como a flexura pélvica e o cólon dorsal direito.
 II. Os sinais clínicos de compactação alimentar do cólon inclui lento aparecimento de cólicas leves que normalmente é bem controlada com analgésicos, mas se torna cada vez mais refratária se a compactação não for resolvida. 
III. O diagnóstico de compactação alimentar é baseado na palpação de uma massa firme nos grandes cólons pelo reto. 
IV. A cirurgia está indicada se a compactação continua sem resolução, a dor torna-se incontrolável,ou ocorre extensa distensão gasosa do cólon.
RESPOSTA: TODAS ESTÃO CORRETAS
5.	A cólica equina é uma emergência médica, de causa multifatorial, definida como dor abdominal aguda. A respeito dos aspectos clínicos da cólica equina, assinale a alternativa correta.
A) O parasitismo acentuado por Draschia spp. é uma importante causa de cólica tromboembólica. Draschia é parasito estomacal dos equinos relacionada a nódulos na mucosa do estômago, sendo que o parasita relacionado a cólica tromboembólica é o Strongylus vulgaris
B) A cólica gasosa em equinos é pouco relatada, devido à alta capacidade de eructação dessa espécie. Equinos não possuem capacidade de eructação e as cólicas gasosas são muito relatadas.
C) O intestino delgado longo e relativamente livre na cavidade abdominal (preso por um mesentério muito desenvolvido) predispõe a torções e vólvulos. 
D) A flexura pélvica e a transição do cólon dorsal direito ao cólon transverso são locais pouco frequentes para surgimento de cólica por compactação. São locais muito frequentes
E) os equinos apresentam um estômago grande, proporcional a sua capacidade digestiva total, facilitando o surgimento de compactação gástrica. Estômago pequeno em relação a toda a sua capacidade digestiva.
6. O exame de palpação transretal faz parte da avaliação do cavalo com cólica e do processo de decisão quanto ao tratamento médico ou cirúrgico destas condições. O treinamento prévio do examinador e a contenção adequada do animal são aspectos importantes na realização deste exame. Neste contexto, a estrutura anatômica que NÃO é palpável ao exame transretal em um equino normal é o:
 Intestino delgado.
7.	Cite duas situações em que é obrigatório realizar o tratamento de um equino com cólica de forma cirúrgica:
Palpação retal com anormalidade, ausência de sons intestinais e distensão abdominal.
8.	Porque a dor é algo tão importante de ser avaliado em um equino com cólica?
O grau de dor é indicativo de qual procedimento deve ser realizado, sendo ele clinico ou cirúrgico. Sem dor (animal saudável), leve, moderada, severa e depressão (casos de rompimento).
9.	Durante o atendimento de um equino com cólica, seguindo um protocolo para atendimento emergencial, cite 5 atitudes que você como Médico Veterinário deve realizar que vão te ajudar na elaboração do diagnóstico e que já podem ajudar no tratamento do animal.
Anamnese: perguntar tempo de evolução, se o animal está defecando, se utilizou algum medicamento preventivo ou teve contato, tipo de alimentação e se houve algum tipo de mudança, está tendo algum tipo de rotina de exercícios ou se é usado para trabalho.
Hidratação: teste de prega cutânea.
Exame físico: avaliar grau de dor (leve, alto e severo), distensão abdominal, coloração de mucosas, TPC, alteração de motilidade.
Sondagem nasogástrica: analisar quantidade de refluxo
Palpação retal: analise das fezes, tamanho da fibra, odor e consistência.
10.	Ao atender um equino com cólica que apresenta distensão abdominal tem como indicativo ser relacionada a qual porção intestinal: 
Intestino Grosso.
11.	Em um equino que tem como descrição a presença de refluxo com pH em torno de 7 é indicativo de que o local comprometido seja o: 
Intestino delgado.

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